Figura conhecida nos mais diversos segmentos da sociedade rio-clarense, Hélio, além de colunista do Jornal Cidade, atuou diretamente com grupo de teatro amador e grupos de 3ª idade

Fabíola Cunha

Figura conhecida nos mais diversos segmentos da sociedade rio-clarense, Hélio, além de colunista do Jornal Cidade, atuou diretamente com grupo de teatro amador e grupos de 3ª idade
Figura conhecida nos mais diversos segmentos da sociedade rio-clarense, Hélio, além de colunista do Jornal Cidade, atuou diretamente com grupo de teatro amador e grupos de 3ª idade

O colunista do Jornal Cidade Hélio Bergamasco faleceu na madrugada de terça-feira (19), aos 84 anos, deixando um legado de colunismo social e atuação em áreas diversas da cultura rio-clarense.

Atuando não apenas como divulgador, mas como organizador e fomentador de atividades culturais, Bergamasco foi um dos pioneiros do teatro amador da região, a partir dos anos 50. O jornalista e escritor José Roberto Sant’Ana enfatiza: “É impossível falar da vida cultural de Rio Claro sem falar de Hélio Bergamasco”.

Nascido em 6 de novembro de 1929, Hélio participou de grupos de teatro amador entre as décadas de 1950 e 1980, ligados à Sociedade Italiana, Sociedade Dramática Dançante (SDD) Cidade Nova e Ferroviários, entre outros grupos. Por um período foi diretor da Federação Paulista de Teatro Amador (Fetamp) e trouxe para Rio Claro o VIII Congresso Estadual de Teatro Amador, como relata Sant’Ana.

Na Rádio Clube, então sediada na Rua 3, onde hoje está a Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (Acirc), foi locutor e apresentador, promovendo a programação de clubes como Grêmio Recreativo Cia Paulista, Grupo Ginástico, Philarmônica, SDD Cidade Nova, Tamoio, Patrocínio, Sociedade Nipo-Brasileira e Sociedade Beneficente Cultural Dançante Veteranos de Rio Claro: “Ele era ‘o’ colunista social radiofônico da cidade”, pontua Sant’Ana. Tais atividades, desenvolvidas ao longo de cinco décadas, estavam ligadas às características de sua personalidade: “Era uma pessoa carismática, de muita doçura e que transmitia muito carinho”, ressalta a colunista social do J C, Idelazir Bellucci.

O diretor do Grupo JC de Comunicação, Lincoln Magalhães, observa que Bergamasco foi um precursor das atividades de terceira idade no município: “Ele foi um dos primeiros a darem atenção à terceira idade, quando ainda não se usava esse termo, ele já cobria os eventos no jornal, sendo o porta-voz de grande parte de nossos leitores”.

Lincoln Magalhães também ressalta que a atuação de Bergamasco “é um ensinamento de sabedoria e representatividade em todos os espaços”.

Atualmente Bergamasco era também vice-presidente da diretoria do Veteranos de Rio Claro. Ele faleceu por volta da 1h da manhã de terça-feira (19), vítima de parada cardiorrespiratória. Seu corpo foi sepultado no mesmo dia, no cemitério municipal São João Batista.

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