Fezes de pombos em frente a um das portas do teatro; em função das chuvas dos últimos dias, o gotejamento em diferentes pontos do salão de entrada do prédio está mais evidente

Adriel Arvolea

Fezes de pombos em frente a um das portas do teatro; em função das chuvas dos últimos dias, o gotejamento em diferentes pontos do salão de entrada do prédio está mais evidente
Em função das chuvas dos últimos dias, o gotejamento em diferentes pontos do salão de entrada do prédio está mais evidente

A munícipe Odete Ribeiro conta que prestigiou uma apresentação de ballet, no último dia 17 de dezembro, no teatro do Centro Cultural Roberto Palmari. No decorrer da apresentação, no palco, entre os apresentadores, notava-se que algo não estava certo. De repente, começaram a cair fagulhas do alto, pois deu curto-circuito numa lâmpada. Foi um desespero, até que a direção do espetáculo aquietou os presentes.

Diante do acontecido, a espectadora sugere a revisão geral da parte elétrica do Centro Cultural. Mas outras coisas chamaram a sua atenção. “Um calor terrível e nenhum ar-condicionado. Banheiro: sujo, malcuidado e fétido, não dava para usá-lo. O teto do prédio, na maior parte, com rachaduras, de onde pingava água. Que o espaço seja melhor cuidado”, comenta Odete.

Construído no final da década de 70, o prédio do Centro Cultural é estruturado em concreto aparente, com amplos planos de vidro. O seu teatro – Professora Felícia Alem Alam – comporta público de 470 pessoas. Apesar dos problemas apontados, mostra-se como um importante palco artístico.

Em contrapartida, a Secretaria Municipal de Cultura esclarece que não houve curto-circuito nas instalações do Centro Cultural durante apresentação teatral no dia 17 de dezembro, e sim problemas no equipamento da empresa que fez a iluminação do espetáculo e que foi contratada pelo grupo teatral que se apresentou naquele dia. “Tratou-se do estouro de uma lâmpada que provocou o derretimento de gelatina de um holofote, sendo que ambos os equipamentos são da empresa contratada pelo grupo teatral”, esclarece.

Com relação aos banheiros, a Secretaria da Cultura explica que a limpeza e manutenção são feitas periodicamente e que em períodos como no final do ano, quando o ritmo das atividades é muito mais intenso que a média dos outros períodos, o serviço de limpeza dos banheiros é mais difícil. “No entanto, os esforços das equipes de limpeza são redobrados”, reforça a pasta.

Pombos

A Secretaria de Cultura informa que toma as medidas necessárias e permitidas pela legislação (que proíbe matar ou maltratar pombos), como o uso de gel específico para espantar essas aves. “Pedimos que a comunidade e frequentadores do Centro Cultural colaborarem não alimentando os pombos”, orienta.

Manutenção

Quanto às goteiras, a prefeitura diz que já fez vários reparos no telhado e está estudando novas intervenções para solução definitiva. “A limpeza e manutenção do Centro Cultural são feitas diariamente. Será contratada, nos próximos meses, empresa para realizar uma limpeza geral na parte interna e externa do prédio”, conclui em nota.

A prefeitura segue fazendo investimentos no espaço. Em 2014, o número de camarins do teatro foi ampliado de três para cinco. Um dos projetos deste ano é a implantação do estúdio público de gravação.

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