Autoridades concentradas na entrada de área de proteção ambiental em Itirapina (Foto: Alex Silva)

Lucas Calore – Atualizado em 06/10 às 09h15

Autoridades concentradas na entrada de área de proteção ambiental em Itirapina (Foto: Alex Silva)
Autoridades concentradas na entrada de área de proteção ambiental em Itirapina (Foto: Alex Silva)

Uma grande ação logo na manhã dessa quarta-feira (5) deu início à reintegração de posse na Estação Experimental de Itirapina, a popular Fazendinha, invadida na noite do dia 2 de setembro por um grupo de cerca de 400 famílias do movimento Frente Nacional de Luta (FNL).

Mais de cinco mil pessoas chegaram a ocupar o local. Nessa quarta havia cerca de 250 pessoas. Em entrevista anterior ao Jornal Cidade, o advogado das famílias, Waldemir Soares Junior, disse que a invasão era uma “vitória dos trabalhadores e trabalhadoras rurais em luta por Reforma Agrária”.

Saída pacífica

Uma assembleia entre os invasores foi realizada no período da manhã, na qual decidiram por sair da área ambiental de forma pacífica. Barracos, móveis e roupas puderam ser colocados em caminhões e ônibus cedidos pela prefeitura de Itirapina.

De acordo com o comando da Polícia Militar de Rio Claro, além dos policiais militares, também participaram da ação policiais rodoviários, bombeiros, ambientais e infantaria, totalizando 170 integrantes. A reintegração mobilizou os oficiais da Cidade Azul, além de Itirapina, Piracicaba, Sumaré e Limeira.

Novo destino

O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) destinou uma área da União, com cerca de 90 hectares, para as famílias se abrigarem após deixarem a Fazendinha, que pertence ao Instituto Florestal do Governo do Estado de São Paulo.

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