Em posse dos Consegs na Câmara, Marchi falou da cracolândia

Carine Corrêa

A Comunidade Terapêutica Peniel de Rio Claro afirmou, por meio de um de seus responsáveis, que “não recebeu nenhuma pessoa da cracolândia e nem pretende receber, em razão da demanda de dependentes do município”.

A afirmação foi feita após especulações de que a comunidade receberia usuários da capital paulista, que seriam transferidos para cidades do interior, entre elas Rio Claro, depois que o prefeito João Doria (PSDB) realizou uma megaoperação na região que concentrava usuários de entorpecentes.

A operação aconteceu no último domingo (21) e, nessa quinta (25), o tucano afirmou que “a cracolândia, fisicamente, não existe mais […] Outra coisa são os dependentes químicos, cerca de 400”, disse o prefeito de São Paulo.

Rio Claro

As especulações vieram à tona por meio do advogado Adriano Marchi, que está à frente da Comissão de Segurança da OAB. Ainda que não tivesse levantamento exato quanto ao número de pessoas que seriam encaminhadas à Cidade Azul, garantiu que fontes seguras do setor público de saúde repassaram a informação de que usuários da capital seriam transferidos para Rio Claro. “Tenho ofícios que comprovam. As autoridades não estavam sabendo do convênio e estão se ajustando para que isso se minimize na cidade”, comentou.

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