Na primeira imagem é possível observar como era o túmulo antes do crime de furto e como ficou o local após a ação

Imagem de Jesus Cristo com mais de um metro de altura, além de outros objetos decorativos, tudo de bronze, foram levados por criminosos. Cemitério tem câmeras

Os jazigos e túmulos do Cemitério Municipal “São João Batista”, no bairro Consolação, estão sendo novamente alvo de furtos em Rio Claro. O mais recente e surpreendente aconteceu nesta semana, quando a família Aily esteve no local e descobriu que quase 10 adornos que estavam instalados no túmulo familiar haviam sumido, incluindo uma imagem de Jesus Cristo com mais de um metro de altura e uma bíblia, além de vasos e demais objetos decorativos. Todos os materiais eram em bronze e estavam no local há pelo menos 50 anos, diz a família.

“Quem descobriu tudo foi meu primo, que foi fazer uma visita, o pai dele foi sepultado lá, onde está toda a família Aily. Quando chegou viu que tinham furtado tudo. Foi até a administração do cemitério e informaram para ele que está acontecendo direto casos de furto e que não sabiam o que tinha acontecido com o túmulo. Pelo tamanho da imagem, não tem como sair com ela segurando no braço assim, provavelmente usaram alguma coisa específica para retirar”, comenta Ana Lúcia.

Na quarta-feira (24), o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) esteve na Rádio Jovem Pan News Rio Claro, do Grupo JC de Comunicação, em que ressaltou informação de que o Cemitério Municipal agora conta com 10 câmeras de segurança, em substituição à vigilância particular terceirizada que estava no local até alguns meses atrás. A vigilância patrimonial pública, da própria Prefeitura de Rio Claro, também tem colaborado com a fiscalização do espaço.

A família, porém, contesta. “Não sei se tem câmeras não, por que senão iriam ver. Muita gente está falando que aconteceu isso [de furto também]. Tudo que é bronze é interessante para eles [criminosos]”, rebateu a moradora de Rio Claro quanto ao furto no túmulo da sua família.

Um boletim de ocorrência está sendo providenciado pelos familiares. “A gente espera providências, que a gente consiga pelo menos respeito aos que enterramos lá. Vamos colocar tudo de novo, mas não no mesmo material. Vamos colocar e furtar de novo? Que pelo menos eles cuidem do que estamos colocando lá”, finaliza.

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