Sob a condição de não ter a identidade divulgada, a reportagem do JC conversou com a primeira vítima do criminoso de 22 anos, que após duas tentativas de roubo frustradas acabou baleando e tirando a vida do cabo PM Tom Barros na última quarta-feira (24) na Rua 30, jardim Paulista 1.

A mulher, que estava com uma caminhonete e que seria o alvo do bandido, relatou os momentos de terror que viveu: “Foi tudo muito rápido e ao mesmo tempo pareciam uma eternidade os momentos de medo. Quando eu vi, o bandido já estava pulando na minha frente com uma arma apontada e foi quando eu me assustei, corri e caí. Analisando agora, naquele momento eu poderia também ter sido baleada e morta. Ele me pediu a chave do carro e, quando eu entreguei, ainda pedi a ele que me deixasse pelo menos retirar alguns pertences pessoais da caminhonete e a chave da minha casa. Ele disse que sim e no momento em que eu pegava as coisas já percebi que ele não conseguia ou não sabia dar partida no veículo. Peguei o que eu podia, bati a porta e saí correndo. Consegui me abrigar em uma casa ali próximo e não vi mais nada. Só depois fui ter a real noção do desfecho triste com a morte do policial”, lamentou a vítima.

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