Vista da portaria do residencial Vila Verde II, que está ficando sem porteiro no horário diurno desde a última quinta-feira (30)

Ednéia Silva

Vista da portaria do residencial Vila Verde II, que está ficando sem porteiro no horário diurno desde a última quinta-feira (30)
Vista da portaria do residencial Vila Verde II, que está ficando sem porteiro no horário diurno desde a última quinta-feira (30)

A portaria do residencial Vila Verde II está sem porteiro durante o dia desde a última quinta-feira (30). Sentindo-se prejudicados, alguns moradores acionaram o Procon e também o Ministério Público depois de não conseguirem resolver o problema com a administração do condomínio. Eles cobram providências da Caixa Econômica Federal, “proprietária” do conjunto habitacional.

Um moradora, que não quis se identificar, conta que o contrato com a empresa que presta serviços de faxina e portaria venceu e não foi renovado pela administradora. Com isso, o residencial tem porteiro somente à noite. Durante o dia não fica ninguém na guarita. O fato vem causando prejuízos, por falta de entrega de correspondências e mercadorias, porque não há ninguém para recebê-las. A realização desses serviços somente é possível quando há agendamento de entrega e os moradores ficam esperando na portaria.

A moradora comenta que a justificativa dada pela administradora para o corte é que alguns condôminos estão inadimplentes com a taxa de condomínio e que o corte do serviço teria sido determinado pela Caixa. Porém, segundo ela, dados e números não foram informados. Os moradores têm dificuldade até mesmo de conseguir cópias dos contratos para verificar o teor do documento com relação ao assunto. Como a administradora é de fora de Rio Claro, há dificuldade de contato para qualquer tipo de cobrança ou solicitação por parte dos condôminos.

Além disso, observa a moradora, por causa de alguns, não se pode prejudicar a maioria que efetua o pagamento do condomínio em dia. Outra queixa é que, mesmo sem porteiro, não houve desconto no valor do condomínio. Para ela, o banco, no caso a Caixa Federal, deveria cobrar uma solução para o problema da administradora do condomínio, já que foi responsável por sua contratação.

Procurada pela reportagem, a Caixa Federal informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a própria assembleia do condomínio deliberou pela redução dos serviços de portaria e optou pelo acesso através de controle remoto. A medida visa a contenção de custos e saneamento financeiro do condomínio”.

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