Plataformas do Grupo JC trarão orientações à comunidade no combate à doença

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As mais de 40 mil equipes do programa Saúde da Família em todo o país passarão agora a ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do zika. Em São Paulo, 29.638 agentes comunitários de saúde e 4.926 equipes entrarão em ação em 606 municípios para reduzir a incidência do transmissor dentro dos lares.

Esses profissionais vão ajudar no trabalho de busca de criadouros, já realizado nas comunidades pelos agentes de combate a endemias, e darão orientações sobre as medidas de prevenção contra as doenças. “O envolvimento dos agentes comunitários e dos agentes de combate a endemias é um esforço para o enfrentamento ao mosquito e aos criadouros. Essa integração é fundamental para interromper o desenvolvimento do vetor e, portanto, impedir a infecção pela doença”, destacou o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.

São medidas para mobilizar o trabalho de educação dentro das comunidades, além de engajar as famílias para o controle de vetores. As equipes de Saúde da Família, incluindo os 18.240 médicos do programa Mais Médicos, vão orientar a população sobre sintomas, riscos e medidas de combate e prevenção contra o mosquito. Os agentes comunitários também vão poder encaminhar os casos identificados como de risco epidemiológico para as equipes de endemias, quando não for possível ação sobre o controle de vetores.

BUSCA ATIVA

As mulheres em idade fértil e casais que desejam engravidar serão orientados sobre os cuidados necessários para evitar infecção pelo vírus zika durante a gravidez. Os profissionais vão intensificar a busca ativa de gestantes para início oportuno do pré-natal e acompanhar o desenvolvimento dos nascidos com microcefalia.

A realização do acompanhamento gestacional, prioritariamente com início no primeiro trimestre da gravidez, é fundamental para a identificação de fatores de risco, entre eles a infecção pelo vírus zika.

Os agentes comunitários de saúde deverão visitar gestantes a cada 30 dias, orientando para o cumprimento do calendário vacinal e o comparecimento às consultadas agendadas do pré-natal e, também, para medidas de prevenção e controle à infecção pelo vírus zika.

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