Parlamentar Julinho Lopes (PP) afirma que irá contestar a todos que disseminaram informações inverídicas quanto ao seu depoimento

Carine Corrêa

“A situação ainda não foi digerida”, diz o parlamentar Julinho Lopes (PP) quanto a uma matéria publicada pelo jornalista e atual diretor de comunicação da Câmara Municipal de Rio Claro, Marcos Abreu. A notícia publicada em julho de 2015, relatando que a ‘Operação Lava Jato teria chegado a Rio Claro’, foi elaborada de maneira ‘maldosa’, segundo o vereador, e motivou o desentendimento de Julinho com o jornalista na terça-feira (21): “Até quando terminar esse processo, irei contestar todos que disseminaram informações equivocadas e inverídicas. Qualquer um que publicar inverdades sobre minha legislatura ou pessoa terá que responder pelos atos”, frisou.

Marcos Abreu, por sua vez, disse que em nenhum momento discutiu com o parlamentar e que atualmente ocupa o cargo de diretor de comunicação e não mais assume a função que ocupava no portal de notícias em que a matéria foi publicada: “Eu não discuto com ninguém. É preciso avaliar o jornalista de uma forma profissional e um respeito à classe”, defendeu. O progressista também reforçou que a indicação do jornalista ao cargo na Câmara não está associada com o grau de parentesco: “Não é verdade que foi indicado por mim. Ele é meu primo distante, e não foi colocado na Casa de Leis por minha indicação”, enfatizou Julinho Lopes.

Ainda segundo apurado pelo JC, o vereador estaria pleiteando um entre os quatro cargos de assessores que atendem à demanda da Mesa Diretora. Julinho informou que a informação não procede: “Tenho meus assessores do gabinete e não estou pleiteando nenhum cargo na Mesa”, disse.

A notícia

A matéria noticiada no portal e escrita pelo jornalista, com o título “Lava Jato chega a RC e vereador é intimado”, detalha que “o vereador Júlio Lopes (PP) foi intimado pela Justiça Federal do Paraná e prestou depoimento na 2ª Vara Criminal de Rio Claro, no âmbito da Operação Lava Jato, e que o vínculo com a ex-deputada Aline Corrêa levou o vereador a prestar o depoimento”.

Lei complementar 01/2017

Artigo 5º do projeto de lei complementar 01/2017 aprovado na Câmara Municipal e sancionado pelo Executivo detalha no primeiro parágrafo que ‘a presidência é composta pelo chefe de gabinete da Presidência e por Auxiliar da Presidência; Mesa Diretora é composta por Auxiliar da Mesa Diretora; e que os gabinetes parlamentares são compostos por Superior Parlamentar e Auxiliar Parlamentar’.

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