Incêndio registrado pela Defesa Civil na tarde desta quarta-feira (10)

Sidney Navas

Incêndio registrado pela Defesa Civil na tarde desta quarta-feira (10)
Incêndio registrado pela Defesa Civil na tarde desta quarta-feira (10)

Um incêndio no começo da tarde de quarta-feira (10), devastou aproximadamente cinco hectares da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) a cerca de um quilômetro do bairro Vila Industrial. Além dos homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, caminhões-pipa de uma usina e da própria Feena ajudaram no trabalho de combate às chamas.

O incêndio começou por volta das 13h, mas só foi controlado às 17h e o rescaldo (que é conjunto de operações necessárias para completar a extinção do fogo, impedir seu reinício e colocar o local em condições de segurança) avançou noite adentro. O diretor da Defesa Civil, Danilo de Almeida, que também participou das operações, contou à reportagem do JC que as condições climáticas ajudaram na propagação do fogo. Conforme a previsão do tempo, a tendência é de que não chova nos próximos dias, com temperaturas altas e queda na porcentagem da umidade relativa do ar.

Na tarde de quarta-feira a umidade relativa do ar chegou à casa dos 24%. Alguns eucaliptos não suportaram e acabaram caindo, dificultando ainda mais o trabalho dos bombeiros e da Defesa Civil.

As autoridades, por enquanto, preferem não tecer comentários precipitados, mas, por outro lado, não descartam a possibilidade de que o fogo tenha origem criminosa. “Agora compete à Polícia Civil apurar o caso e investigar possíveis responsabilidades”, completa Danilo de Almeida.

Em plena época de estiagem, infelizmente ainda são comuns ocorrências do tipo não só no interior da Floresta Estadual, como também em terrenos baldios no perímetro urbano. A Defesa Civil lamenta pela falta de consciência de parte da população, que insiste em atear fogo a lixo em terrenos baldios. “Vale lembrar que tal atitude, além de ser criminosa, também afeta toda a coletividade. A fumaça prejudica ainda mais a qualidade do ar que, por conta da estiagem, já se encontra bastante comprometida”, finaliza Danilo de Almeida, da Defesa Civil.

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