Da Redação

Insônia e mau humor podem ser sintomas do ajuste ao novo horário
Insônia e mau humor podem ser sintomas do ajuste ao novo horário

O Horário Brasileiro de Verão começa no dia 19 deste mês, quando os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, adotada para economizar energia no horário de maior consumo, vai até o dia 22 de fevereiro de 2015.

Se não houver adaptações para a mudança de horário, algumas pessoas podem apresentar cansaço, fadiga e até mesmo chegar à exaustão, de acordo com o fisiologista Hildeamo Bonifácio, entrevistado pelo portal EBC: “Nesse quadro de exaustão, a pessoa mostra sinais parecidos com doenças, como irritabilidade, dor de cabeça, diarreia e mudanças de humor”.

Bonifácio recomenda que, na primeira semana de mudança de horário, as pessoas aumentem a ingestão de líquido e façam refeições leves. Também deve ser mantido o horário das refeições, para o cérebro se adaptar o mais rápido possível com a mudança. “Se a pessoa está acostumada a tomar café às 7h, agora vai ter que tomar no mesmo horário, mesmo que ainda não tenha tanta fome.”

A mesma tática deve ser adotada com o sono. Quem está acostumado a dormir às 22h, por exemplo, deve manter o horário, mesmo que ainda não tenha sono. “Se essas orientações não forem seguidas, é como se a pessoa estivesse em uma semana de carnaval: vai dormir tarde, acorda tarde, aí muda todo o relógio biológico”, diz o fisiologista.

Pelo decreto que instituiu o Horário de Verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do Horário de Verão deve ser no domingo seguinte. Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de fevereiro, o Horário de Verão deverá acabar no dia 22 de fevereiro.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos anos a redução média da demanda de energia tem sido em torno de 5% nas regiões onde foi aplicado. “As análises também demonstram que a redução da demanda de ponta tem evitado novos investimentos, da ordem de R$ 2 bilhões por ano, na construção de usinas geradoras de energia. A economia no consumo de energia, em megawatt-hora, em torno de 0,5%, é considerada como ganho decorrente, mas não pode ser desprezado.”

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