Além do tamanho da carroceria, o excesso de carga é um dos principais agravantes de acidentes observados junto às redes na zona urbana de Rio Claro

Adriel Arvolea

Além do tamanho da carroceria, o excesso de carga é um dos principais agravantes de acidentes observados junto às redes na zona urbana de Rio Claro
Além do tamanho da carroceria, o excesso de carga é um dos principais agravantes de acidentes observados junto às redes na zona urbana de Rio Claro

A Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário instalou placas de regulamentação do trânsito nas principais entradas do município, informando aos motoristas que a altura máxima permitida dos veículos é de 4,10 metros para caminhões trafegarem em todo sistema viário municipal. Caminhões acima de três eixos e carregados de argila são proibidos de trafegar no perímetro urbano.

Já, na região central, existe legislação específica restringindo a circulação de veículos pesados, com peso bruto total (PBT) acima de três toneladas. “Também, há horário para carga e descarga no Centro. Por meio das secretarias de Educação, Segurança e Mobilidade Urbana, e com o apoio da iniciativa privada, são realizados, ainda, projetos de educação permanente no trânsito do município”, comenta a pasta.

No entanto, o desrespeito aos critérios e à lei tem sido frequentes em Rio Claro. Tornou-se frequente a ocorrência de acidentes envolvendo a rede elétrica/telefonia. Se não bastassem as colisões de veículos contra os postes, veículos de grande porte, como caminhões, têm atingido a fiação e provocado danos. Além do tamanho da carroceria (imagem), o excesso de carga é um dos principais agravantes de acidentes nessas circunstâncias.

Prejuízos

Segundo a Telefônica Vivo, o padrão de instalação dos fios é estabelecido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a empresa segue os critérios estabelecidos pela entidade, de forma a garantir a segurança do trânsito. Esclarece, também, que paga todos os custos de manutenção e reparos de incidentes.

Interrupção do fornecimento de energia e rompimento de cabos (ramais de clientes, secundários e primários) são os principais prejuízos apontados pela Elektro. “Mesmo quando o veículo colide apenas com os cabos, a tração exercida pode provocar a quebra do poste, principalmente do ‘postinho’ do cliente”, explica a concessionária.

A Elektro reforça, ainda, que realiza todos os reparos emergenciais, exceto no postinho-padrão do cliente, e os custos são repassados ao causador do incidente. No caso do postinho-padrão, caso o acidente o afete, a responsabilidade pelo reparo é do cliente, que poderá, também, cobrar o causador do incidente.

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