A Secretaria de Estado da Saúde de SP está monitorando sete casos suspeitos de coronavírus, sendo quatro na capital e três no interior (dois em Paulínia e um em Americana). Há dois dias não há novos registros e, nessa segunda-feira (3), após diagnóstico de rinovírus/adenovírus, foi descartado o caso suspeito de Santana do Parnaíba comunicado no último sábado (1º).

Os casos que seguem em monitoramento são seis adultos, sendo quatro na capital e dois em Paulínia, e uma criança em Americana. Destes, apenas um caso de Paulínia não tem histórico de viagem à China, sendo considerado suspeito por apresentar sintomas clínicos e ter tido contato com paciente considerado suspeito. Até o momento, não há caso confirmado de coronavírus em São Paulo ou no Brasil.

Os dados oficiais estão sendo registrados pelos municípios em um sistema de notificação do Ministério da Saúde. Eventuais novos casos suspeitos ou confirmados são divulgados diariamente pela Secretaria. Os sete pacientes suspeitos estão bem, estáveis e recebendo cuidados em casa em isolamento domiciliar, ou seja, com restrição de contato com pessoas e ambientes externos.

Os familiares dos pacientes considerados suspeitos estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal, bem como sobre os cuidados requeridos para os pacientes, que incluem hidratação e a permanência em casa, sem circulação por outros locais e evitando contato com familiares e amigos, por exemplo. “O monitoramento está em curso, com organismos internacionais e nacionais de saúde, e nossas equipes seguem acompanhando o tema ininterruptamente para que possamos dar respostas rápidas e efetivas quando necessário”, diz a diretora da Vigilância Epidemiológica, Helena Sato.

É fundamental procurar o serviço de saúde mais próximo se a pessoa apresentar sintomas como febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza, associados aos seguintes aspectos epidemiológicos: histórico de viagem em área com circulação do vírus, contato próximo com caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para coronavírus. As amostras biológicas dos pacientes são colhidas pelo hospital onde foram atendidos e enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz.

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