Maria Teresa Arruda Campos esteve à frente do Arquivo na gestão Altimari. Novo superintendente da autarquia deve ser definido hoje

Carine Corrêa

Maria Teresa Arruda Campos esteve à frente do Arquivo na gestão Altimari. Novo superintendente da autarquia deve ser definido hoje
Maria Teresa Arruda Campos esteve à frente do Arquivo na gestão Altimari. Novo superintendente da autarquia deve ser definido hoje

Juninho da Padaria confirmou nessa segunda-feira (16) que o Arquivo Público e Histórico de Rio Claro não será ‘rebaixado’ a diretoria e permanecerá como autarquia. “Nesta terça devemos apresentar um nome que estará à frente do Arquivo”, completou. Outra questão que ainda não estava definida no governo democrata é quanto à extinção ou não da Fundação Ulysses Guimarães. Embora não tenha um parecer definitivo, Juninho garantiu que reduziu os cargos na Fundação. “Ainda nesta semana teremos uma definição. O que se ponderou durante a transição entre governos é que com a Fundação seria possível levantar recursos junto ao governo federal. Mas ainda estamos analisando”, acrescenta.

Maria Teresa de Arruda Campos é quem estava à frente do Arquivo Público na gestão do peemedebista Du Altimari. À reportagem do JC, reforçou a importância da autarquia para o município. “O Arquivo não pode ser entendido como despesa. Cuidar da documentação pública é segurança a todo o Executivo e Legislativo, pois garante que as provas judiciais que possam ser necessárias em algum momento estejam ali protegidas. Torço muito para que esta administração consiga elevar ainda mais a projeção da cidade. Peguei uma instituição completamente desmontada e, com a equipe de servidores e o conselho, conseguimos sanear os problemas e deixar tudo organizado. Agora é tocar pra frente e aprofundar as possibilidades de acervo e pesquisa”, comentou Teresa.

“No arquivo intermediário temos a vida da administração pública, importantíssima. No arquivo permanente, histórico, temos a história da cidade e o maior acervo do movimento integralista brasileiro, que recebe muitos pesquisadores do Brasil e do exterior. O Arquivo não pode ser partidário, tem que se apoiar na história e na memória da cidade, e disso todos fazem parte, todos os partidos, todas as pessoas. Caminhamos muito, mas ainda há muito a ser feito”, finalizou Teresa.

Criação em 1979

Lei de criação do Arquivo Público e Histórico de Rio Claro é do ex-prefeito Dermeval da Fonseca Nevoeiro Júnior, de 1979. “O prefeito Juninho vai definir quem ocupará a superintendência do Arquivo Público Municipal a partir de lista tríplice encaminhada pelo Conselho do Arquivo Público Municipal”, informou a assessoria da atual administração municipal. Definição deve ser nesta terça (17).

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