Entre janeiro e junho deste ano, o Estado de São Paulo registrou o menor número de fatalidades no trânsito desde o início da série histórica, em 2015, do Infosiga SP, sistema de dados do Governo de São Paulo sobre acidentes fatais.

No período, foram registradas 2.593 ocorrências, redução de 2% na comparação com 2018 (2.645). A redução chega a 20,6% na comparação com o primeiro semestre de 2015. Em junho, foram 498 mortes em ruas e estradas, redução de 2,9% na comparação com 2018 (513 mortes).

“Os resultados deste ano são fruto de uma intensa mobilização promovida pelo Governo do Estado e pela sociedade como um todo. E o engajamento do poder público é fundamental para a criação de políticas públicas eficazes”, explica a coordenadora do programa Respeito à Vida, Silvia Lisboa. Em junho, o programa e o Detran.SP firmaram parceria com todos os 304 municípios integrados ao Sistema Nacional de Trânsito, destinando quase R$ 200 milhões para intervenções em ruas e avenidas.

Os dados para o semestre mostram que a maioria dos acidentes fatais (51,1%) ocorre em ruas e avenidas administradas pelas prefeituras. Já as ocorrências em rodovias correspondem a 44,1% do total, enquanto em 4,6% dos casos não foi possível identificar com precisão o local do acidente.

Com 850 ocorrências fatais no primeiro semestre, o que corresponde a quase um terço do total do Estado (32,8%), a zona metropolitana da capital é a região com maior concentração de acidentes, segundo levantamento do Respeito à Vida – programa do Governo de São Paulo responsável pelo Infosiga SP e que articula ações para reduzir fatalidades no trânsito. Na sequência aparecem as regiões de Campinas (432 mortes, 16,7% do total), Sorocaba (217 óbitos, 8,4% do total), São José dos Campos (182 óbitos, 7% do total) e Santos (138 óbitos, 5,3% do total).

As fatalidades caíram em 10 das 16 regiões administrativas. Os índices reduziram nas regiões de Araçatuba (5%), Bauru (9%), Campinas (12%), Franca (7%), Itapeva (6%), Presidente Prudente (5%), Registro (30%), Ribeirão Preto (3%), Santos (4%) e Sorocaba (4%). Os aumentos foram registrados nas regiões de Barretos (13%), Central (4%), Marília (19%), Metropolitana de São Paulo (1%), São José dos Campos (8%) e São José do Rio Preto (14%).

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