A Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, obteve ótimo desempenho na avaliação dos cursos de graduação das universidades
A Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Rio Claro, obteve ótimo desempenho na avaliação dos cursos de graduação das universidades brasileiras feita pelo Guia do Estudante da Editora Abril. Seis cursos da instituição obtiveram nota máxima dos avaliadores. Ecologia, Educação Física, Engenharia Ambiental, Geografia, Matemática e Pedagogia receberam 5 estrelas (excelente), numa escala que vai de 1 a 5.
Outros quatro cursos receberam 4 estrelas (muito bom): Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Física e Geologia. O resultado oficial da pesquisa será divulgado no dia 10 de outubro quando o Guia do Estudante, edição 2015, começa a circular nas bancas. No total, a Unesp teve 105 cursos “estrelados”, sendo 53 com 5 estrelas, 50 com 4 estrelas e 2 com 3 estrelas.
A pesquisa do Guia do Estudante é feita anualmente com docentes e coordenadores de cursos das universidades brasileiras. A avaliação leva em consideração diversos aspectos do curso como a qualificação do corpo docente, produção científica, infraestrutura, entre outros. Com base nessa análise, os cursos são classificados em ruins (1 estrela), regulares (2), bons (3), muito bons (4) e excelentes (5).
O Programa NFP devolve 30% do ICMS efetivamente recolhido pelo estabelecimento a seus consumidores
Entidades de assistência social, da área da saúde e de defesa e proteção animal podem se beneficiar no Programa da Nota Fiscal Paulista recebendo créditos e bilhetes para concorrer aos sorteios, nos termos da Lei nº 12.685/2007, que dispõe sobre a criação do Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal paulista. Existem duas formas para os consumidores doarem seus créditos: no ato da compra, deixando a nota sem seu CPF – muitas entidades têm caixas onde essas notas podem ser deixadas, para posteriormente serem cadastradas por usuários autorizados; fazendo o cadastro e dando crédito à entidade de preferência no sistema da NFP. Por fim, as entidades podem participar com documentos fiscais relativos às suas aquisições próprias.
É importante salientar que Secretaria da Fazenda orienta o consumidor a não colocar o CNPJ da entidade no momento da compra, pois isso contraria a legislação. Em Rio Claro, 21 entidades estão cadastradas e aprovadas para receberem essas doações, conforme Relatório de Entidades Certificadas da Corregedoria Geral da Administração do governo paulista.
No Cadastro Estadual de Entidades (CEE) é feito o autocadastramento digital prévio de entidades da sociedade civil, sem fins lucrativos, com vistas à celebração de convênios e outras formas de avenças com os órgãos da administração direta e indireta do Estado. Há diversas entidades do município que, ainda, aguardam aprovação ou tiveram o pedido negado.
O que é?
O Programa NFP devolve 30% do ICMS efetivamente recolhido pelo estabelecimento a seus consumidores. Em cada compra, o consumidor informa seu CPF/CNPJ e solicita sua Nota Fiscal/Cupom Fiscal ou Nota Fiscal on-line. O vendedor registra o CPF/CNPJ do comprador.
Após o recolhimento do ICMS pelo estabelecimento, a Secretaria da Fazenda creditará ao consumidor a parcela do imposto a que ele tem direito, proporcional ao valor da compra. Para mais informações sobre o programa e doações, acesse a página da NFP: www.nfp.fazenda.sp.gov.br.
De acordo com o 37º BPM/I, a ação dos criminosos se dá, na maioria das vezes, com duas pessoas ocupando outra moto
Cristiano Domingos é mais uma vítima da violência urbana. A sua moto CG 125 Fan foi furtada em frente de casa. Financiada, continua pagando pelo veículo que nunca mais foi localizado. O caso reforça o número de ocorrências do tipo registradas em Rio Claro. Somente em 2014, já foram contabilizados 265 roubos e furtos de moto, segundo estatísticas do 37º Batalhão da Polícia Militar do Interior (37º BPM/I).
Desde então, Domingos adota medidas simples no dia a dia contra a ação dos criminosos, já que a moto é seu principal meio de locomoção, até como ferramenta de trabalho. “Hoje, só estaciono em locais movimentados e bem iluminados. Também, uso trava de segurança e alarme. Fui furtado uma vez, mas o suficiente para adotar hábitos para evitar situações como esta”, comenta.
De acordo com o 37º BPM/I, a ação dos criminosos se dá, na maioria das vezes, com duas pessoas ocupando outra moto, que esperam a oportunidade para abordar a vítima e anunciam o roubo. Dentre os modelos mais visados pelos assaltantes está a CG 125, com 96 casos neste ano. Domingos, por exemplo, tinha a 125 Fan.
Na tentativa de evitar a abordagem dos criminosos, confira dicas de segurança da Polícia Militar:
– Cuidado com a aproximação de outras motos, principalmente com dois ocupantes;
– Evite andar sozinho de moto;
– Evite passar por locais isolados e mal iluminados. Vias desertas atraem a atenção dos ladrões;
– Quando estacionar a motocicleta, use as trancas, deixe o capacete preso à moto e afaste-se;
– Instale alarmes e dispositivos antifurto (como sensores de corte de ignição e combustível acionado pela simples distância do condutor com a moto). Isso dificulta a ação dos criminosos;
– Opte por sair em grupos;
– Faça revisões periódicas para evitar imprevistos e não ficar na estrada;
– Tenha atenção com o nível de combustível;
– Tome um especial cuidado com cruzamentos e lombadas, principalmente à noite;
– Se você vir alguém mexendo em sua moto não se aproxime. Chame a polícia imediatamente;
– Se for vítima de roubo, não reaja! Faça movimentos lentos e desça da moto.
A Avenida Ulysses Guimarães é arborizada e está com o gramado aparado, mas não apresenta calçada em muitos trechos ao longo da via
A Avenida Ulysses Guimarães liga as Avenidas 26-A e Saúde, no Bela Vista, em trecho arborizado e de vias largas, porém tem sido alvo de reclamações dos frequentadores e moradores das imediações por conta da falta de calçada pavimentada em longos trechos, como entre as avenidas 12-A e 14-A.
Uma moradora que passeava com o cachorro durante a manhã em que a reportagem esteve no local não quis se identificar, mas criticou a falta de calçada para os pedestres: “A grama está aparada e por isso conseguimos andar aqui, mas quando o mato cresce fica difícil”, comenta.
Questionada, a Prefeitura de Rio Claro informa, por meio de sua assessoria de imprensa, que “os serviços de limpeza são realizados periodicamente na Avenida Ulysses Guimarães e em toda a cidade. A Avenida Ulysses Guimarães terá, ainda neste mês de setembro, uma academia ao ar livre, equipamento que a prefeitura instalou, também, em vários outros locais. A administração está anunciando outra melhoria para a referida avenida, com a implantação de faixas de segurança para os ciclistas”.
Mulher sobe em ônibus de transporte coletivo na Antiga Estação,Centro; lei de 2003 garante 10% dos assentos para idosos
Um vídeo feito com celular registrou discussão entre uma idosa e uma mulher dentro de um ônibus em São Vicente, litoral paulista. A idosa, em pé, critica a mulher, mais jovem, que está sentada em um assento preferencial, destinado a idosos, gestantes e deficientes.
O vídeo mostra, ainda, que a mulher que ocupou o assento indevidamente revolta-se e agride a idosa verbalmente, com palavrões e deboche. Ao final, quando vai descer do ônibus ela empurra a idosa e faz outras ameaças.
O Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aponta que os moradores com 60 anos ou mais em Rio Claro corresponde a 13,4% da população. Na Antiga Estação, onde funciona o Terminal de Ônibus Urbano, é possível encontrar idosos aguardando os ônibus.
Maria Aparecida de Jesus, 68 anos, afirma que usa o ônibus de vez em quando, e que nunca enfrentou hostilidade para usar o assento preferencial. “Comigo nunca aconteceu, mas não sei se é porque peguei um ônibus que não estava lotado”, diz. Aposentada e viúva, ela não se surpreende com a atitude da mulher flagrada no vídeo agredindo uma idosa. “Acho muito ruim os bancos, porque não importa qual a fila, é muita demora e desrespeito”, opina.
A secretária de Ação Social do município, Luci Helena Wendel Ferreira, informou, por meio de assessoria de imprensa, que “o Conselho Municipal do Idoso não recebeu formalmente reclamações sobre o mau uso de assentos preferenciais no transporte público” e que o desrespeito às normas acabam sendo gerais, citando as filas preferenciais, como a entrevistada acima. “Esses problemas estão relacionados à falta de respeito, e merecem ser tratados como questões de Educação e Cultura, favorecendo o exercício de cidadania”, complementa a secretária em nota.
De acordo com o Estatuto do Idoso, “nos veículos de transporte coletivo serão reservados 10% dos assentos para os passageiros idosos, devidamente identificados com a placa de reservado preferencialmente para idosos”.
São muitos casos e mesmo aqueles que se comovem não conseguem dar conta de amparar todas as vítimas de maus-tratos
Uma breve olhada pelas redes sociais e encontramos relatos, testemunhos e muitos boatos sobre violência contra animais. São casos de abandono, espancamento, atropelamento sem socorro, de falta de ração e água etc. São muitos casos e mesmo aqueles que se comovem não conseguem dar conta de amparar todas as vítimas de maus-tratos.
Denunciar esses casos à autoridade policial, no entanto, é possível e imprescindível, como explica o advogado e presidente da Comissão de Direito Animal da OAB Rio Claro, Mauro Cerri Neto. “O crime de maus-tratos contra animais é de ação penal pública incondicionada, ou seja, uma vez feita a denúncia à autoridade policial, a apuração e punição é automática, não necessita de representação (ter que ‘voltar’ à polícia e informar que quer que o autor do crime seja responsabilizado)”, explica.
Segundo ele, o decreto 24.645/34 oferece uma lista de exemplos que configuram maus-tratos. “Muitos deles podem ser constatados mesmo sem auxílio de veterinário e/ou biólogo”, complementa Cerri. Ele diz que a comissão nunca recebeu denúncia sobre falta de apuração ou descaso da autoridade policial quanto à denúncias do tipo, mas afirma ser comum que as pessoas não denunciem por medo de represálias.
Para denunciar, pode-se usar o 190, da Polícia Militar, o Disque Denúncia de forma anônima, pelo 181, e, também, contatar a Polícia Ambiental, no 3524-2339.
As punições para quem maltrata animais estão definidas pela Lei Federal 9.605/98, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais, que no artigo 32 prevê detenção de três meses a um ano, além de multa. “Essa pena é aumentada de 1/6 a 1/3 se ocorre a morte do animal” , explica Cerri. O advogado explica que é possível haver punições no âmbito municipal, mas que dependem de lei municipal, o que até agora não existe em Rio Claro.
“A Comissão de Direitos Animais da OAB de Rio Claro elaborou uma minuta de projeto de lei para a criação de uma Política Municipal de Proteção aos Animais (inclusive com previsão de sanções para os casos de maus-tratos). Essa minuta foi por mais de um ano debatida com os grupos de proteção animal de Rio Claro. Ao final deste trabalho, foi entregue ao Executivo e ao Legislativo em outubro de 2012, mas até o presente momento o prefeito não encaminhou à Câmara este projeto de lei”, aponta.
Já a Prefeitura de Rio Claro informou por meio de sua assessoria de imprensa que “prioriza o atendimento de animais em estado de sofrimento, com situação de risco ou submetidos a maus-tratos, conforme solicitação do Ministério Público. A prefeitura ressalta que a responsabilidade pelo animal é de seu dono e que quando a Polícia Ambiental constata crime de maus tratos e aciona a prefeitura para auxiliar na recolha do animal, a prefeitura toma as providências que lhes são pertinentes”.
Está em construção o novo canil municipal, que hoje funciona na região central da cidade, no Distrito Industrial, em frente ao atual prédio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), onde, também, funciona o Centro Cirúrgico, responsável por castrações gratuitas em cães e gatos do município. Desde 2011, o local já realizou mais de sete mil castrações pode ser contatado pelo 3535-4441 e 3527-0309.
O Canil provisório fica na Avenida 8 com Rua 1-B, Centro, e atende de segunda a sexta-feira, das 13h às 16h, as pessoas interessadas em adotar os cães ali abrigados.
Falta de luminárias, árvores sem poda, acúmulo de lixo e limpeza feitos pelos próprios moradores. Essas são algumas das reclamações enviadas à Redação do Jornal Cidade sobre a praça localizada na Rua M-8 com Avenida M-27.
As fotos enviadas pelo leitor Adriano Cassiano na última semana mostram acúmulo de lixo e entulho próximo a árvores, além de lixo espalhado pelo local. Tudo isso bem próximo a algumas residências, cujas saídas dão bem de frente com a praça.
Questionada sobre o problema, a Secretaria Municipal de Manutenção e Paisagismo informou, por meio de assessoria, que “a mais recente ação de limpeza e manutenção de praças e logradouros públicos na região do Jardim Hipódromo aconteceu há 15 dias. A Secretaria de Manutenção e Paisagismo percorre todo o município fazendo limpeza e capinação de praças, terrenos, canteiros centrais e vias públicas. O tempo de retorno a uma região depende de vários fatores, entre eles a colaboração da comunidade em relação aos serviços de limpeza feitos pela prefeitura, o nível de limpeza dos terrenos baldios particulares (se estiverem sujos e com mato, a prefeitura faz o serviço e manda a conta), entre outros”.
Quanto às luminárias que estariam com lâmpadas queimadas ou sem funcionamento, a Secretaria Municipal de Obras informou que, ainda, vai ao local verificar as condições dos equipamentos para corrigir o problema brevemente.
Conforme o informado pela assessoria de imprensa da prefeitura, a praça tem o nome oficial de Praça das Flores e estaria na verdade localizada no Parque das Indústrias, e não no Jardim Hipódromo, como relatado pelo reclamante. A praça fica na região norte de Rio Claro.
A entrevista com o médico Sidney Portilho do Nascimento foi feita pelos jornalistas do Grupo JC Fabíola Cunha e Lucas Calore
Funcionando desde 1985, o Instituto do Rim de Rio Claro trata atualmente 130 pacientes, além de dar suporte aos pacientes renais da Santa Casa de Misericórdia, onde está instalado. Sidney Portilho do Nascimento, nefrologista e diretor do local, falou ao JC sobre aspectos da área.
Jornal Cidade – Quais tratamentos são realizados no Instituto?
Sidney Portilho do Nascimento – Basicamente, hemodiálise. Nós damos suporte para a Santa Casa atender doentes com nefrite, infecção de urina, insuficiência renal sem necessidade de hemodiálise. Hoje em dia, estamos com 130 pacientes fazendo hemodiálise, e mais os internados.
JC – Quais os principais problemas de saúde que levam à hemodiálise?
Sidney Portilho do Nascimento – Hipertensão arterial, depois diabetes e depois nefrite crônica (inflamação renal). A hipertensão é o mais importante: não é proibido ter essa doença, proibido é não cuidar, porque o fluxo do sangue muito forte vai sobrecarregar os ‘filtrinhos’ do rim. Há 1,5 milhão desses pequenos filtros em cada rim, mas morre um hoje, outro amanhã, e vai desgastando o órgão. Diabetes é a mesma coisa: o açúcar em excesso passando nesses filtros inflama e destrói um por um.
JC – E quais os sintomas de uma insuficiência renal?
Sidney Portilho do Nascimento – Pelo menos metade das pessoas não sabe que tem doença no rim, porque não tem sangue na urina, dor no rim, não altera frequência que precisa urinar. Mais pra frente os sintomas são de intoxicação: náusea, vômito, anemia leve, porque o rim não está filtrando o sangue. Aí a pessoa procura o médico.
JC – É comum check-ups anuais em ginecologistas, cardiologistas etc.?
Sidney Portilho do Nascimento – Os cardiologistas comumente pedem exame de rim, fígado, tireoide, exames preventivos. Os de rim são simples: Urina 1 e Creatinina. Ele encaminha se vir algo alterado. Os cardiologistas cuidam dos hipertensos; geralmente, os endocrinologistas cuidam dos diabéticos, então sabem ver quando o rim já está comprometido. Eu não tenho pacientes que passaram em frente ao consultório e falaram: ‘Deixa eu dar uma olhadinha no nefrologista’. Eles foram encaminhados.
JC – Quais as medidas para prevenir doenças renais?
Sidney Portilho do Nascimento – Ingerir bastante líquido, cuidar da hipertensão e diabetes. Pessoas com 60 anos ou mais não devem tomar anti-inflamatórios. Também, não se deve exagerar o consumo de proteína animal. E quem já tem problema renal não pode consumir carambola, é a única fruta proibida para quem já tem comprometimento.
JC – Qual a frequência da hemodiálise?
Sidney Portilho do Nascimento – Três vezes por semana. Ela é indicada quando os rins estão com capacidade de 15% ou menos para diabéticos e 10% ou menos para os outros. Se a doença é crônica, eles vão ser dependentes da diálise. Existe um estigma muito grande porque há 15 anos quem fazia não tinha qualidade de vida, mas hoje não é assim, ela melhora as pessoas, elas trabalham, podem viajar. A hemodiálise é bem regulamentada no Brasil, temos um paciente que viaja com frequência para Brasília, porque com antecedência conseguimos uma vaga para ele fazer o tratamento lá e ele pode visitar o filho quando quiser.
JC – Há pacientes em tratamento no Instituto que estão na fila para o transplante de rim?
Sidney Portilho do Nascimento – A maioria está inscrita, sim. Muitos não querem e têm muitos que não podem, por outras doenças. Não tem idade limite, depende de como está a saúde da pessoa, mas acontece de muitas pessoas com 80 anos nem entrarem na fila, preferem não fazê-lo.
JC – Qual a expectativa de espera na fila para esse órgão?
Sidney Portilho do Nascimento – Para receber um rim de doador vivo, geralmente da família, seis meses desde a comprovação da compatibilidade. Se for de pessoa falecida, não há tempo médio, depende da decisão das famílias para doar. A fila desse tipo é por idade e por compatibilidade, então se surge um rim aqui em Rio Claro para transplante e tem uma pessoa apenas há seis meses em diálise em outra cidade que é totalmente compatível, esse rim vai pra ela. E quem está há mais tempo em diálise, mas não é tão compatível continua esperando.
Diretor do Instituto do Rim de Rio Claro, Sidney Portilho do Nascimento, médico especializado em Nefrologia pela Faculdade de Medicina de Catanduva, nasceu em Indiaporã (425 km de Rio Claro, norte do Estado de São Paulo). Atua como clínico e diretor técnico do Instituto, que atende pacientes pelo SUS e convênios.
O Sesi Rio Claro recebe neste domingo (14), às 20h, o grupo Nó nas Cadeiras, que apresenta o espetáculo “A Época de Ouro da Gafieira”. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início da apresentação.
Com cenário próprio, uso de recursos audiovisuais, contação de histórias e curiosidades sobre os compositores, cantores e fatos da época, organizados com base em pesquisa histórica, o projeto propõe reviver e revisitar esse período tão rico da música popular brasileira, porém pouco lembrado nos dias atuais.
Criado em 2013, o grupo Nó das Cadeiras surgiu com o intuito de valorizar e promover um estilo de samba pouco lembrado nos dias atuais: o samba de gafieira. Composto por nove integrantes de quatro cidades diferentes, formados nas principais instituições de música popular do estado de São Paulo, como Unicamp, Conservatório de Tatuí, Emesp, o grupo tem uma formação característica de um típico Regional, que somado aos metais dão todo o swing necessário para um legítimo samba de gafieira. Com muito samba na veia e inspirados pelos dizeres de Geraldo Pereira em sua canção “Falsa Baiana”, o grupo promove apresentações animadas para que o público possa dançar bastante.
Grupo conta com Carla Casarin (voz), Diogo Careca (pandeiro), Pedro Pita (percussão), Samuel Silva (violão 7 cordas), Renato Sarmento (violão 6 cordas), Deni Domenico (cavaco), Marcio Modesto (flauta) e Conrado (trombone).
Prefeitura, Odebrecht e Daae se comprometeram a enviar à Cetesb e ao MP relatórios semestrais sobre as obras feitas
O Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), a Odebrecht Ambiental de Rio Claro e a Prefeitura concordaram, em reunião realizada no último dia 20, em adiar para 25 de fevereiro de 2016 o fim de qualquer emissão de esgoto doméstico ‘in natura’ e efluentes industriais para os corpos de água, solo e subsolo do município. O prazo anterior terminaria em dezembro deste ano.
Também, foi prorrogado o prazo dado para que cesse o lançamento de lodo não tratado da Estação de Tratamento de Água (ETA I, no bairro Cidade Nova) em águas superficiais, no solo e subsolo do município de Rio Claro, para 31 de julho de 2016.
Segundo consta no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) atualizado e enviado ao Jornal Cidade na semana anterior, “a empresa Odebrecht (nova denominação da Foz de Rio Claro S.A), havia comprometido-se em contrato de Parceria Público-Privada (PPP), firmado em 15 de fevereiro de 2007, a implantar, ampliar, administrar e explorar, com exclusividade, os serviços de coleta e destino final de 100% dos esgotos sanitários provenientes da área urbana do município de Rio Claro, até o mês de dezembro de 2014”.
O compromisso não seria cumprido no prazo e durante a reunião o superintendente do Daae, Geraldo Pereira, alegou que após a elaboração do projeto para construção da Estação de Tratamento do Lodo da ETA I, “esta se mostrou de alto valor de investimento, comprometendo o orçamento do Daae se executado no prazo originalmente previsto”, conforme Ata da reunião.
Durante reunião, a gerente da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), Ednéa Parada, informou que o processo relacionado à Estação de Tratamento de Água (ETA I) é para licenciamento de “adequação” ou “regularização” por se tratar de uma estação antiga, ou seja, são exigidos itens diversos das novas estações. Segundo a ata, “o prazo exigido pela Cetesb atualmente para a cessação (término) do lançamento do lodo de ETA é cinco anos, contados da expedição da licença de operação. Neste caso, licenciada a ETA I junto à Cetesb, o prazo concedido seria até 2019”, ou seja, o prazo proposto pelo Daae e pela Odebrecht para implantar o tratamento até 2016 estaria dentro do previsto.
Ainda segundo a Ata, Gustavo Ramos Perissinotto, secretário municipal de Negócios Jurídicos, e Pereira apontaram, então, que o novo prazo pedido pelo Daae – 2016 – estaria três anos adiantado na comparação com o que a Cetesb costuma conceder aos municípios.
Tanto o município quanto a Odebrecht Ambiental e o Daae se comprometeram a enviar à Cetesb e ao Ministério Público relatórios semestrais sobre o andamento das obras “até sua total implementação”.
Outro trecho do TAC diz que já que até o fim das obras e término do lançamento de esgoto e lodo o meio ambiente do município continuará sendo agredido, “os compromissários concordam em compensá-los (os danos) de forma proporcional (…) a título de indenização pelos danos morais e materiais coletivos, em montante total aproximado de R$ 10 milhões em ações e serviços ambientais a serem revertidos em prol desta comunidade afetada”.
Além de Pereira, Perissinoto e de Alexandra Facciolli Martins, do Gaema, estiveram presentes à reunião Gilberto Porto Camargo, promotor de Justiça de Rio Claro; Paula Violante, diretora de Operação da Odebrecht Ambiental; e Marcos Pisconti Machado, secretário de governo de Rio Claro.
O coordenador regional da Macrorregião 5, Assed Bittar Filho
Devido ao recente aumento na tarifa de energia elétrica anunciado pela empresa Elektro e aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Macrorregião 5, composta das Diretorias Regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Americana, Limeira, Piracicaba, Rio Claro e Santa Bárbara D’oeste, manifesta sua indignação junto à comunidade afetada.
Considerando que o país atravessa uma crise na classe produtiva, que consequentemente afeta toda a sociedade, é preciso unir forças neste momento para enfrentá-la. “Todos devem estar unidos na busca por soluções que contemplem um futuro mais próspero e produtivo, com a manutenção do crescimento econômico e dos atuais postos de trabalho”, observa o coordenador regional da Macrorregião 5, Assed Bittar Filho.
Conforme avalia, o aumento na tarifa de energia elétrica da Elektro, anunciada em 19 de agosto e em vigor desde 27 do mesmo mês, ultrapassa em mais de seis vezes a inflação anual anunciada. “Além disso, o aumento proposto pela Elektro e aprovado pela Aneel supera em mais de 100% os reajustes propostos pelas empresas concorrentes”, pontua Bittar.
Ele observa, ainda, que a carga tributária imposta à sociedade brasileira está entre as maiores e mais caras do mundo. O referido aumento, além de onerar diretamente a classe trabalhadora, provoca uma desigualdade na concorrência entre as empresas atendidas pela Elektro e as empresas atendidas por outras concessionárias de energia elétrica. Diante do quadro, Bittar reforça que esse desequilíbrio irá afetar a economia de mais de 150 municípios do Estado.
“Propomos que, em nome das Diretorias Regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Americana, Limeira, Piracicaba, Rio Claro e Santa Bárbara D’Oeste, seja revisto em caráter de urgência os índices anunciados e aprovados pela Aneel referentes aos reajustes das tarifas de energia elétrica da empresa Elektro, que ultrapassam os 35,97% para as residências (baixa tensão) e 40,79% para a indústria (alta tensão)”, reforça.
Manifesta, também, em nome da Diretoria, o repúdio pelos aumentos anunciados que, além de prejudicarem o desenvolvimento econômico e social dos municípios atendidos pela Elektro, provocam uma concorrência desigual e desleal com outros municípios.
A artista plástica rio-clarense Josiane Lazarini exibe suas criações no Casarão da Cultura de Rio Claro na exposição de cerâmica artística Estações, que conta com instalações, objetos artísticos e utilitários. A exposição será aberta neste sábado (13), quando poderá ser vista das 16 às 22 horas, e ficará até 23 de setembro.
A artista idealizou as peças a partir de reflexão sobre a palavra “estações” em seus mais amplos e diversos significados.
Uma sala contempla a primavera, relacionada às estações do ano. Outras peças remetem às estações de trem e os outros espaços apresentam o resultado da criação da artista retratando os outros tantos significados que a palavra “estações” pode assumir.
As peças de Josiane Lazarini são exclusivas. Unem com muita sensibilidade a criatividade das formas e a técnica utilizada em cada trabalho. A artista faz a formulação e preparação de seus próprios esmaltes, garantindo colorido especial das peças, que por isso são únicas.
A artista é professora de cerâmica e segue se aprimorando. Concluiu um curso de arte-terapia para auxiliar pacientes por meio da arte da cerâmica. Também desenvolve trabalho com idosos e participou de diversas exposições coletivas e individuais em São Paulo, Santos, Piracicaba, Rio Claro e outras cidades da região.