Os meses de junho e julho representam, além do inverno, um período de descanso para muitos trabalhadores e estudantes.
Por conta do clima frio do Hemisfério Sul, muitas famílias procuram aproveitar as características típicas da estação e viajar para lugares que ofereçam roteiros especiais, como o sul do Brasil ou ainda para países vizinhos, onde a neve se faz presente.
Paisagens surpreendentes fizeram parte da rotina do rio-clarense durante quase um mês em viagem pela América do Sul
Há também quem não goste de ter que sentir frio, então aproveita para fugir para o Nordeste brasileiro ou países do Hemisfério Norte, como Estados Unidos e também para outros países da Europa, que estão curtindo o verão.
O projeto Férias JC está de volta para que os leitores enviem registros deste período. Basta tirar uma foto do local para onde foi viajar e enviar por WhatsApp (9-9942-4100) com nome completo, idade, bairro e explicar em poucas linhas sobre a viagem, dando dicas do que se pode fazer naquele destino.
AMÉRICA DO SUL
Recentemente, o rio-clarense Bruno Matunaga (23) resolveu se aventurar por países da América do Sul. Sozinho, fez um mochilão de 25 dias pela Bolívia, Chile e Peru. “Dias vividos intensamente tirando o máximo proveito de todas as cidades por que passei”, diz.
Matunaga conta que durante um ano fez pesquisas de quais roteiros gostaria de seguir e deixou-se influenciar por um sonho de quando era criança: conhecer Machu Picchu, a famosa “cidade perdida dos Incas”, a 2.400 metros de altitude, no Peru.
O quase um mês viajando foi vivido com muita aventura. “Uma viagem para toda a vida, que se iniciou com uma mochila cargueira de 70 litros carregada de equipamentos, mas que retornou carregada de experiência cultural, aprendizado, paisagens deslumbrantes, sede de mais viagens e conhecimento”, orgulha-se.
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Para registrar a viagem, o jovem resolveu tirar fotos inusitadas, pulando em meio a cenários paradisíacos. A ideia veio em conjunto com os amigos que fez durante os percursos.
“Você acaba ficando cansado de aparecer na mesma posição e com fundos diferentes. É a partir daí que começamos a pular, correr e deixar as ideias aparecerem. Eu fiz o básico, mas tem gente que mostra que a criatividade sempre pode ir além”, explica.
Matunaga conta o que mais lhe marcou durante o roteiro da viagem. “É encantador o Salar de Uyuni (BOL), o Deserto do Atacama (CHI), se aventurar no Downhill (mountain bike) na estrada da morte (BOL), mas a trilha Salkantay (PER) de quatro dias (aproximadamente 60km) para chegar até a cidade sagrada de Machu Picchu foi uma experiência inacreditável. Momentos em que tive que superar os limites físicos e psicológicos, passando por chuva, temperaturas abaixo de zero, altitudes elevadas e rajadas de vento”, conclui.
Comerciantes procuraram diversos vereadores de Rio Claro pedindo para que, ao menos, anexassem uma emenda ao projeto
O imbróglio acerca do Projeto de Lei 106/2011, que regulamenta o exercício de comércio ambulante nas vias e logradouros públicos da Cidade Azul, continua com um sem-fim de anseios e opiniões. O caso tem três lados: o da Sepladema – pasta sob os auspícios do PT – que junto da administração peemedebista de Du Altimari querem aprovar o projeto sem incluir de alguma forma os “ambulantes” do Centro; o dos vereadores, que apresentam seguidos pedidos de vistas na hora da votação em uma espécie de mea culpa com os excluídos; e, por fim, o dos comerciantes – alguns que há mais de duas décadas atendem o cidadão rio-clarense – que ocupam espaço no Jardim Público.
É o caso de Mércia Aparecida Bonatti. Há vinte e cinco anos no local, a comerciante revela que a promessa de os ambulantes permanecerem no Jardim Público partiu de Du Altimari e Olga Salomão ainda na campanha eleitoral de 2008. De acordo com Mércia, o prefeito e a vice prometeram que regularizariam a situação dos vendedores, porém, segundo a entrevistada, não foi o que aconteceu e, até hoje, o caso segue sem solução para os “ambulantes” do Centro, que permanecem com receio do futuro incerto.
A comerciante revelou que, junto com os colegas de trabalho com os quais divide o espaço na área central, procurou diversos vereadores pedindo para que, ao menos, anexassem uma emenda ao projeto para que a categoria fosse incluída na lei, contudo nenhum dos representantes legislativos quis ser o emissário daquela classe trabalhadora. “Merecemos um pouco de respeito e o que queremos é apenas uma lei que atenda a nossa categoria. Estamos muito chateados com a atual administração”, desabafou.
Ainda de acordo com Mércia, o prefeito Du Altimari assumiu compromisso verbal para a permanência dos trabalhadores no local até o final de 2016, quando termina o seu mandato, porém não há garantias de prorrogação do acordo depois que a cidade eleger outro prefeito, que pode – e terá de – seguir o que está na lei, ou seja, a exclusão do comércio ambulante entre as Praças XV de Novembro e Tenente Otoniel Marques Teixeira.
O Jornal Cidade tentou contato com Du Altimari através da assessoria de imprensa para saber a sua posição sobre os constantes pedidos de vistas da Câmara, também para opinar sobre o texto do projeto e expor se ainda há a possibilidade de haver uma emenda contemplando os “ambulantes” do Centro. Em nota informou: “O gabinete do prefeito ressalta que o projeto foi preparado pelo Poder Executivo e enviado aos vereadores, aos quais, neste momento, cabe, conforme prerrogativas inerentes ao Poder Legislativo, fazer a análise do texto e emendas que julgarem necessárias”.
Rapaz de 22 anos morre em acidente na rodovia que liga Rio Claro a Piracicaba
Na noite desta sexta-feira (10), Anderson Cano Rodrigues, de 22 anos, morreu em um acidente na Rodovia Fausto Santomauro, que liga Rio Claro ao município de Piracicaba.
A reportagem do Jornal Cidade fez contato com a Polícia Militar Rodoviária, que afirmou que o motorista do outro veículo envolvido estava alcoolizado.
Por esse motivo, ele foi preso em flagrante. O delegado Paulo Nabuco, da Polícia Civil de Rio Claro, confirmou a prisão do motorista.
O acidente
O acidente ocorreu na altura do quilômetro 2,5, entre o Clube de Campo e um motel situado na pista, por volta das 21h30. Segundo a Polícia Rodoviária, Anderson conduzia uma motocicleta que foi atingida na traseira por um automóvel Cobalt, com placas de Itapecerica da Serra. O motorista que conduzia o carro e estava alcoolizado seria um homem de 47 anos.
Nesta temporada, Teichmann ajudou Limeira a chegar a sua primeira semifinal do NBB
O Rio Claro Basquete segue se reforçando e, na noite da última quarta-feira (8), anunciou mais uma contratação.
Trata-se do ala/pivô Guilherme Teichmann, que atuou por Limeira nas duas últimas temporadas. Agora, o time soma 11 jogadores, sendo sete contratados e quatro remanescentes.
Os novos jogadores são o armador Fernando Penna (ex-Paulistano), os alas Dedé Stefanelli (ex-São José) e Nicolas (ex-Limeira) e os pivôs Atílio (ex-Macaé), Daniel Alemão (ex-Mogi das Cruzes) e Tom (ex-Franca Basquete). E os remanescentes são o armador Eric Tatu, os alas Vinícius Pastor e Caio Ranches e o ala/pivô Vinícius Sossai.
Natural de Concórdia (SC), Teichmann tem 31 anos, já teve passagens pela Seleção Brasileira e iniciou a carreira no Vasco da Gama. Depois, passou pelo basquete norte-americano, em Tulsa e, em seu retorno, no Monte Líbano, antes de jogar em Limeira, quando foi campeão estadual em 2008 e disputou a primeira edição do NBB.
Depois foi para o Flamengo por três temporadas e conquistou o vice do NBB 2009/2010 e o título da Liga Sul-Americana de 2009. O ala/pivô de 2,04 m de altura ainda foi para Franca para o NBB 2012/2013, depois retornou para Limeira e, no último nacional, acumulou média de 4,6 pontos e 3,1 rebotes, com pouco mais de 4 minutos em quadra por jogo.
Segundo o técnico Marcelo Tamião, o time visa a fechar o elenco com 12 jogadores. Fontes ligadas à diretoria informaram que este último jogador deve ser o ala Gui Deodato, de Bauru. O jogador tem mais um ano de contrato com o time do técnico Guerrinha, mas busca mais tempo de quadra e, diante disso, as conversações estão adiantadas com o RC Basquete e o anúncio deve ser feito em breve.
Equipes masculina e feminina de taekwondô sagraram-se campeãs, conquistando sete medalhas de ouro para a cidade
Restando ainda um dia de competições, que será neste sábado (11), Rio Claro já é campeã da 59ª edição dos Jogos Regionais, em São José do Rio Pardo, conquistando seu tricampeonato.
Na quarta-feira (8), oitavo dia de competições, a bocha venceu Hortolândia por 2 a 1. Na terceira rodada do xadrez, no feminino, vitória sobre Hortolândia por 3,5 a 0,5 e do masculino sobre Indaiatuba por 4 a 0.
No vôlei, o time masculino venceu Araras por 3 sets a 2 (19/25, 14/25, 25/23, 25/18 e 15/13), ficando em terceiro lugar, com a medalha de bronze. Já o feminino perdeu na final para Itatiba por 3 sets a 0 (25/22, 25/21 e 25/21) e ficou com a medalha de prata. No vôlei de praia, RC venceu Araras por WO, no futebol de campo, o time masculino perdeu para Araras por 1 a 0.
No tênis de mesa, a equipe masculina venceu Bragança Paulista por 3 a 0 e consagrou-se como campeã. Na malha, Rio Claro venceu Campinas por 154 a 152, conquistando o bicampeonato. O time de basquete masculino venceu Mococa por 79 a 57, no caratê, Rio Claro conquistou a medalha de ouro, consagrando-se como tricampeã no masculino e no feminino e, no segundo dia de provas do atletismo, Rio Claro ficou em 2º lugar no masculino e em 3º no feminino.
Na quinta-feira (9), o time de bocha venceu Campinas por 2 a 0 e Limeira por 2 a 1, sagrando-se campeão. O taekwondo masculino obteve três medalhas de ouro e foi campeão geral, e o feminino conquistou quatro medalhas de ouro, também ficando em primeiro. O atletismo ficou em segundo lugar na classificação geral no masculino e no feminino, garantindo a medalha de prata.
O vôlei de praia feminino venceu Bragança Paulista por 2 a 0 (7/21 e 5/21) e Itatiba por 2 a 1 (15/21, 21/16 e 15/13). Na semifinal do futebol feminino, após empate por 1 a 1, Rio Claro perdeu nos pênaltis para Campinas por 3 a 2 e na quarta rodada do xadrez, no feminino, Rio Claro venceu Iracemápolis por 3 a 1 e, no masculino, venceu Cordeirópolis por 3,5 a 0,5.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, na pontuação geral, somando os resultados da última sexta-feira (10), Rio Claro seguia na liderança com 302 pontos, aumentando a vantagem sobre Campinas, segunda colocada. No quadro de medalhas, Rio Claro agora também apareceu em primeiro, com 156 medalhas (87 de ouro, 37 de prata e 32 de bronze).
Informado do tricampeonato rio-clarense, o prefeito Du Altimari enviou congratulações a todos os atletas e dirigentes da delegação. “Merecem o nosso abraço e agradecimento, todo o nosso apoio e tenho certeza de que este é o pensamento dos rio-clarenses diante deste resultado que mantém a cidade na elite do esporte paulista, superando tradicionais adversários”, destacou.
“Ressurgida” na década de 80, a Febre Maculosa Brasileira (FMB) avança pelo interior de São Paulo. De acordo com dados do Boletim Epidemiológico Paulista (Bepa) até 2008, apenas os municípios de Piracicaba, Araras, São Pedro e Ipeúna haviam registrado casos da doença. Porém de lá, para cá, outros municípios já registram casos da enfermidade, incluída na lista de agravos de notificação compulsória pelo Ministério da Saúde em 2001. Em Rio Claro, por exemplo, de 2011 pra cá foram três registros de óbitos, dois em área rural e um de paciente residente em outra cidade. Em Cordeirópolis, de acordo informações repassadas a imprensa, foram dois casos registrados este ano, com uma morte. Em 2014, também houve registro de uma morte.
Febre Maculosa no Estado de São Paulo até 2008 (Fonte: Bepa)
Transmissor
Em outro estudo, também contido no boletim paulista, de 2011, o qual o JORNAL REGIONAL teve acesso, 14 cidades do Aglomerado Urbano de Piracicaba já possuem registro da presença do vetor da doença o carrapato estrela (Amblyomma cajennense): Águas de São Pedro, Araras, Capivari, Charqueada, Conchal, Elias Fausto, Ipeúna, Iracemápolis, Limeira, Piracicaba, Rio Claro, Rio das Pedras, Santa Gertrudes e São Pedro.
Amblyomma cajennense, o carrapato conhecido popularmente como carrapato estrela, carrapato de cavalo, carrapato redoleiro ou micuim, é a espécie transmissora mais importante no Brasil. A bactéria fica circulando na natureza pelo carrapato, que passa a infecção para outro carrapato. Os animais (cão, cavalo, boi, ratos, animal silvestre), assim como o homem, quando picados fornecem condições para que o carrapato se desenvolva e transmita a bactéria que fica na sua saliva.
Local Provável de Infecção
O boletim destaca que para que determinada área seja considerada local provável de infecção (LPI), deve-se respeitar três condições: – o local deve ter sido visitado pelo paciente infectado nos 15 dias que precederam o início dos sintomas; existência de uma população vetora estabelecida e/ou presença de condições naturais favoráveis para estabelecimento da população do vetor e a presença do agente etiológico estabelecido.
Números de caso de Febre maculosa Brasileira (Fonte: Bepa)
1987
A febre maculosa foi reconhecida no Estado de São Paulo, pela primeira vez, em 1929. Após um período de silêncio, constatou-se sua reemergência com a confirmação dos primeiros casos em Pedreira, em 1987, seguindo-se registros em Campinas e São João da Boa Vista, Piracicaba, Salto, Mogi das Cruzes, Santo André, São Bernardo, Diadema, Ribeirão Pires, Mauá e a Capital.
Avanço da Febre Maculosa Brasileira no interior de São Paulo (Fonte: Bepa)
Casos precisam de estudo, diz especialista
Em entrevista exclusiva ao JORNAL REGIONAL, o professor Emérito de Doenças Infecciosas e Parasitárias, Vicente Amato Neto comenta que os casos registrados no interior merecem ser estudados. “Se não existia nesta região, temos que deduzir que a doença apareceu na região”, cita ao lembrar que a Febre Maculosa Brasileira (FMB) é semelhante a Febre Maculosa das Montanhas Rochosas, originária dos Estados Unidos. “A doença é uma infecção pela bactéria Rickettsia e é grave. Os órgãos de Saúde devem ser avisados, o tratamento precoce e correto tem resultados bons”, comentou.
Amato tratou casos da doença na Grande SP, quando era médico residente do Hospital das Clínicas. “Lembro da história do Dr. Lemos Monteiro que estudava as Rickettsias no Butantã. Ele foi contaminado e morreu, já que na década de 50 não tinha cura”.
Piracicabano e graduado em Física pela primeira turma da Unesp de Rio Claro, o reitor da Universidade Anhembi, professor Oscar Hipólito, disse que ainda aguardará o resultado final da seleção para o curso de Medicina, que deve ser divulgado no dia 28 de agosto, depois de transcorrida a fase de recursos, porém diz conhecer a região e que será uma honra oferecer o curso na região.
“Não temos conhecimento das outras propostas, mas iremos oferecer parcerias com a esfera pública, como a prefeitura, e a esfera privada”, citou ao mencionar que, em São Paulo, duas turmas já foram formadas no curso de medicina.
“É uma honra implantar uma unidade, oferecer educação de alta qualidade. Em São Paulo tivemos conceito 5, de altíssima qualidade. Este processo [de escolha da universidade] ainda não terminou, é a última fase, mas ainda cabe recurso”, comentou ao Jornal Cidade.
“Acredito que vários motivos levaram nosso projeto a ser escolhido: projeto pedagógico é forte, com laboratórios robotizados, realidade aumentada; nosso projeto integrado e a sustentabilidade financeira do grupo, que é uma instituição internacional. Nosso aluno é global”, opinou.
Sobre o prazo de instalação, Hipólito cita que a ideia é diluir o prazo. Vamos aguardar para começarmos a implantação do curso na região”, completou o reitor da universidade.
Cachaçarias Fuzuê e Macaúva, além de produzirem a aguardente, também oferecem espaço para culinária e entretenimento
Tipicamente brasileira, a cachaça é apreciada em todos os quatro cantos do país. Denominada também de outras formas – pinga, aguardente, cana ou caninha -, cultiva fãs em todo o mundo. Diversos são os drinques preparados à base de cachaça, dentre eles a universalmente cultuada “caipirinha”. Anualmente, estima-se que o Brasil consuma 1,2 bilhão de litros, o que equivale a 6,29 litros por brasileiro.
O Estado de São Paulo é o que mais produz, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco, enquanto que a Alemanha é o país que mais importa, totalizando 30% da produção tupiniquim destinada para esse fim. No total, 60 países usufruem desta bebida genuinamente verde e amarela.
A cachaça, por anos, foi vista como sendo muito popular e de qualidade duvidosa. Os produtores especializados, contudo, se encarregaram de, pouco a pouco, mudar o cenário. O devido respeito, tanto por aqui como no exterior, foi consequência. A popularidade mais do que aumentou. A qualidade, idem.
É justamente o caso da Cachaçaria Macaúva, com sede em Analândia. Milton Lima, proprietário, afirma que pesquisa cachaça há mais de 20 anos. Pirassununguense, observava a movimentação da cidade natal em torno da bebida e, curiosamente, quando do advento da tequila no Brasil – e com o status de “bebida chique” -, despertou interesse em entender o porquê da valorização de produtos vindos de fora e decorrente não valorização de nossa cultura. “Fiz o trabalho de conclusão de curso na faculdade com o tema ‘Cachaça do Brasil: da Senzala pra Casa Grande’. Esse trabalho resultou no site www.cachacas.com, somado a uma coleção de cachaças e algumas antiguidades. Assim sendo, foi inevitável a criação da Cachaçaria Macaúva”, conta.
Lima, que além de estar à frente da cachaçaria há 3 anos e meio mantém, também, uma pousada, diz que a “Macaúva” é isenta de modismos. “Levamos a sério a arte da cachaça, e não vendemos nenhum outro destilado. Temos vinhos e cervejas, mas destilado apenas cachaça”, assegura. Lima relata que a casa conta com uma carta de 24 opções selecionadas por ele. “São cachaças de todas as regiões do Brasil: Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Paraná.
São envelhecidas em madeiras diferentes, como Bálsamo, Ipê, Jequitibá, Amendoim, e o tradicional Carvalho. O processo começa no plantio, o corte da cana, a moagem, fermentação, destilação, envelhecimento e envase”, detalha.
O empreendedor relata que possui um pequeno alambique na cachaçaria e que, eventualmente, produz com o objetivo, sobretudo, de colocar o hóspede ou o visitante para participar do processo. “Quero que os convidados cortem a cana, que moam, fermentem e possam destilar a sua própria cachaça”, se anima.
Com relação à força da região em se tratando da produção de cachaça, Lima avalia que o interior de São Paulo é, em volume, o maior produtor. “É uma região muito tradicional neste sentido já há anos. Temos grandes indústrias instaladas”, destaca. Aos que desejam apreciar uma boa aguardente com tranquilidade, podem se hospedar em um dos seis chalés disponíveis em sua pousada. Lima diz que a casa proporciona, ainda, música ao vivo, às sextas e sábados, das 19 horas à meia-noite. Aos domingos, há almoço orgânico.
Proprietário da Cachaça Fuzuê, situada no histórico bairro rural da Mata Negra, no Distrito de Ajapi, em Rio Claro, Ivan Elpídio de Oliveira Zurita conta que tudo teve início em 2007.
“Foi quando começamos a realizar um sonho de fabricarmos uma cachaça de qualidade em nossa região”, recorda. Zurita explica que o alambique funciona artesanalmente, de modo tradicional, aliando técnicas modernas de fermentação e destilação. Segundo ele, a matéria-prima (cana-de-açúcar) é cultivada de maneira natural e de modo a apresentar os melhores níveis de açúcar.
A colheita, por sua vez, é feita manualmente, o que permite escolher apenas as melhores canas maduras, evitando a queima do canavial. A fermentação, conforme Zurita, utiliza somente fermento natural, com leveduras vivas e sem qualquer agente químico.
Já a destilação é feita em alambique tradicional. “Durante a destilação, descartam-se as partes de sabor inferior e impróprias para consumo. O produto final passa por um processo de inspeção de qualidade antes de ser embalado cuidadosamente”, descreve. O produtor assevera que a região de Rio Claro possui bastante tradição na produção de cachaças artesanais ou industriais.
“Entre elas, temos conseguido nos destacar pela qualidade”, se orgulha. O empresário conta que agora possui também em suas instalações um restaurante que abre aos sábados, domingos e feriados, das 11 às 16 horas, com almoço a la carte de cortes nobres, e outros pratos especiais.
Desde 2014, a prefeitura de Rio Claro, por intermédio das secretarias municipais de Agricultura e de Cultura, realiza a Festa da Cachaça. Com excelente público nas duas edições – a última ocorreu nos dias 30 e 31 de maio -, o evento reúne produtores locais, de Piracicaba, Taquaritinga, Araraquara, Serra Negra, Santa Rita do Passa Quatro, Charqueada e Limeira.
Com toda renda revertida aos expositores, a festa, que acontece na Central de Agronegócio, na Rua 3-A, Vila Martins, oferece aos visitantes grande diversidade de cachaças e tem como principal objetivo estimular o setor, além do resgate, em Rio Claro e região, da história do destilado.
O administrador Milton Lima, acerca desta iniciativa por parte da prefeitura rio-clarense, pondera que toda ação, que tem como objetivo quebrar o preconceito existente em relação à cachaça, é vista por ele com bons olhos. “É só tomar cuidado pra não fazer disso meramente um negócio, visando apenas o lucro. Tem que ter credibilidade, caso contrário o negócio não é sustentável”, argumenta.
Ivan Elpídio de Oliveira Zurita, por sua vez, diz que integra o grupo de produtores que promovem o festejo. “Recentemente fizemos a 2ª edição e foi um sucesso”, lembra. Finalizando, explana que a festa consegue agregar valor ao produto e movimentar o mercado.
Reboco solto de estrutura situada na parte superior do Mercado Municipal de Rio Claro
Como medida preventiva, a Defesa Civil de Rio Claro interditou parcialmente a entrada do Mercado Municipal nessa sexta-feira (10).
Segundo Danilo de Almeida Kuroishi, uma vegetação que começou a crescer em uma estrutura da parte superior do imóvel estava comprometendo o concreto. “O reboco estava se soltando e, para que não caísse sobre nenhum pedestre, fizemos o isolamento da área”, detalha Kuroishi.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico – responsável pelo Mercado Municipal de Rio Claro – acionou o órgão para que avaliasse o risco de desabamento da estrutura. A Secretaria de Obras foi acionada pela Defesa Civil para avaliar a situação.
“Fomos acionados por volta das 10h30. No período da tarde, retornamos ao Mercado com um caminhão especializado para serviços em uma altura mais elevada. A Secretaria de Paisagismo nos deu apoio e pudemos fazer os trabalhos”, finaliza Danilo. A prefeitura reforçou, via assessoria de imprensa, que, “por precaução, a área continua isolada e a Secretaria de Obras está avaliando a situação do prédio para tomar as devidas providências”.
Claudineia Gomes, que trabalha no local, observa: “É preciso fazer o reparo para que não ocorra nenhum acidente”.
Frio aumenta a incidência de doenças respiratórias
A estação mais fria do ano exige cuidado redobrado com a saúde. O clima seco e frio, a poluição e o contato com pessoas doentes aumentam a proliferação dos vírus e, consequentemente, elevam a incidência das doenças respiratórias. De acordo com o Ministério da Saúde, as infecções das vias respiratórias crescem 30% no inverno e afetam principalmente crianças e idosos.
No frio, as pessoas costumam fechar portas e janelas para manter o ambiente quente. Essa atitude ajuda na proliferação das doenças. Especialistas recomendam que os ambientes sejam arejados regularmente para promover a circulação de ar, evitar o acúmulo de mofo e transmissão dos vírus. Outra dica é evitar aglomerações de pessoas nesta época do ano e lavar as roupas de inverno antes de usar, porque elas podem conter poeira e ácaros.
Instalada a doença, a saída é procurar atendimento médico. Diante disso, a demanda aumenta nas unidades de pronto-atendimento do município. De acordo com a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro, com o tempo mais frio e seco, os atendimentos nas unidades de urgência e emergência crescem cerca de 20%. Entre os casos mais atendidos estão: pneumonia, faringite, bronquite, amidalites, infecções de vias aéreas, asma e sinusite.
Medidas simples podem combater essas doenças. Toalhas molhadas ou recipientes com água podem ser usados para umedecer o ambiente. Outra dica é melhorar a alimentação, ingerindo sucos, frutas, legumes e verduras. A ingestão de água também é necessária, bem como hidratar a pele. As pessoas também podem lavar as narinas com soro para evitar vírus e bactérias e, se possível, evitar ambientes fechados.
Outras dicas são: manter roupas de cama sempre limpas, retirar o pó da mobília, lavar as mãos com frequência, evitar ter em casa tapetes e bichos de pelúcia, praticar atividades físicas regularmente etc.
Policiais de Rio Claro atendem, na noite de sexta-feira (10), ocorrência de acidente de trânsito seguido de morte na SP-127 (Rodovia que liga Rio Claro a Piracicaba), em trecho próximo ao Clube de Campo.
De acordo com o apurado, o acidente aconteceu por volta das 21h30 e teria vitimado um motociclista, depois de colisão entre um automóvel e a motocicleta da vítima. Ambos trafegavam, na via, sentido Rio Claro.
A Universidade Anhembi Morumbi, mantida pela Sociedade Educacional S.A, foi escolhida pelo Ministério da Educação para implantar o curso de Medicina nos municípios de Rio Claro e Piracicaba. A informação divulgada nesta sexta-feira, 10 de julho, foi confirmada pelo Ministério. Os cursos começam a funcionar num prazo de três a 18 meses e oferecerão 55 vagas em Rio Claro e 75 em Piracicaba.
De acordo com o governo federal, “os novos cursos de medicina criados dentro da estratégia do Programa Mais Médicos vão ofertar 2.290 vagas de graduação em 36 municípios do país. As cidades contempladas não têm faculdade na área e não são capitais de estado, o que contribui para a interiorização do ensino médico”.
Confira reportagem completa na edição impressa do Jornal Cidade de sábado, 11.