Córrego da Servidão corta o bairro Mirassol, que conta também com uma base da GM e diversos estabelecimentos comerciais
Localizado às margens da Rodovia Washington Luís, o bairro Jardim Mirassol fica logo na entrada da cidade. Por sua localização privilegiada, o local começou a ser urbanizado nos anos 60, cerca de dez anos antes do vizinho Jardim Claret, mas dez anos depois do próximo, Jardim São Paulo.
O destaque do bairro fica por conta de sua bela paisagem natural, cortada pelo Córrego da Servidão. O comércio na região se expandiu bastante nos últimos anos e conta com diversas opções, como escolas, padarias, diversas oficinas mecânicas e pequenas indústrias.
O comerciante Rodnei Pinto da Silva, que está há 21 anos no bairro, comenta o crescimento do Mirassol. “A vizinhança é muito boa, temos academia de ginástica, colégio, estamos bem servidos no bairro. O que peca é a segurança, queria que tivesse uma fiscalização maior da Polícia Militar e Guarda Municipal e que o postinho [da guarda] da Avenida 8 voltasse a funcionar com o efetivo para fazer ronda no bairro.”
A proprietária de uma lanchonete diz que o Mirassol é “seu bairro dos sonhos”, mas também lamenta a violência no bairro, relatando que já foi assaltada duas vezes, o que dificulta bastante os negócios.
A moradora Maria Elza Andriolli de Carvalho diz gostar do bairro, mas relata algumas dificuldades como a falta de calçadas na Rua 22-JSP. “Não tem por onde ir até a Rodoviária por falta de calçada”, comenta a moradora, que ainda ressalta a falta de ônibus: “são poucos ônibus que passam por aqui, para ir ao Centro é uma dificuldade”.
Acervo da Pinacoteca Municipal Pimental Jr. recebeu recursos estaduais para recuperação
A Pinacoteca Municipal Pimentel Jr. foi contemplada pelo Programa de Ação Cultural (Proac), por meio do edital “Concurso de apoio a projetos de preservação de acervos museológicos no Estado de São Paulo”. O programa traz investimento de R$ 110 mil do Governo do Estado para catalogação, informatização, preservação e higienização do acervo.
Ilidia Maria Faneco, analista cultural da Secretaria Municipal de Cultura, é quem atua na promoção e organização do acervo da Pinacoteca desde 2006. Ela explica que a execução do projeto acontece ao longo deste ano, sendo que algumas ações já tiveram início.
“A aprovação do projeto no Edital Proac é de extrema importância, visto tratar-se de um acervo crescente, cuja ampliação se dá continuamente e que necessita de constantes cuidados. Uma vez implantado o projeto, certamente as possibilidades de articulações da instituição serão ampliadas de forma expressiva, protegendo o patrimônio, assegurando abrangências e ganhos sociais mais efetivos e capazes de alcançar maior visibilidade”, comenta a analista.
Além dos processos de catalogação, informatização, preservação e higienização do acervo, ainda dentro das atividades está prevista uma exposição com um conjunto de obras já tratadas e selecionadas pela equipe do projeto. A exposição será inaugurada no Casarão da Cultura, no dia 29 de setembro, às 20 horas, e apresentará uma sala sensorial para público de baixa visão e deficientes. Maquetes táteis representando três obras do acervo, textos e etiquetas em braile.
O projeto foi elaborado por uma equipe técnica formada por Ilidia, a conservadora e restauradora Daisy Estrá e Diná Terezinha Camarinha Queiroz Jobst, na função de museóloga responsável.
A Pinacoteca Municipal Pimentel Jr. possui um acervo eclético constituído por pinturas, desenhos, gravuras, fotografias, esculturas e demais objetos de arte que percorrem os mais diversos gêneros e movimentos artísticos, desde a arte acadêmica até as novas tendências contemporâneas, e expressam a utilização de diferentes técnicas.
Top internacional, a rio-clarense Hannah Cecchetto conversou com o JC
Há quatro anos a estudante de administração Hannah Cecchetto conquistava o título de Miss Rio Claro. A jovem que, na época, já trabalhava como modelo há dois anos e viu seu trabalho crescer ainda mais e, hoje, não é difícil encontrar a modelo rio-clarense em grandes campanhas nacionais e internacionais, como a recente propaganda do canal Sony, ou de marcas como Centauro, Carrefour e Honda.
Contratada da agência Closer Models e da Mega em São Paulo ela acaba de retornar de Miami. Mas conseguiu um tempinho para conversar com o JC e contar um pouco sobre os bastidores do mundo da moda. Com a novela Verdades Secretas, da Rede Globo, muita gente começou a questionar as histórias sobre modelos contadas no folhetim. Entre os assuntos mais polêmicos está o tal “Book Rosa”, termo utilizado para se referir a modelos que estenderiam suas noites de trabalho a algo mais particular e intimista. Mas, afinal, o ‘Book Rosa’ existe? Veja as respostas da top internacional Hannah Ceccheto:
JC: Existe o tal “Book Rosa”, o catálogo de modelos com quem os ricaços podem passar a noite, mesmo que pagando verdadeiras fortunas?
HANNAH CECCHETTO: Trabalho no meio da moda há seis anos e na defesa da minha classe posso afirmar que a estatística de que as modelos começam suas carreiras fazendo “Book Rosa” é completamente ficcional. Este assunto está em pauta no momento e sendo muito discutido por conta da novela global Verdades Secretas, que aborda histórias de modelos que fazem “Book Rosa” pra se dar bem na carreira. Isso nos remete a um certo bullying, o qual eu sinceramente já esperava, pois a Globo é uma emissora formadora de opinião e muitos que não entendem ou não trabalham no meio da moda vão julgar como verdade absoluta, uma coisa que é apenas ficção.
No meio da moda, Book é o nome que se dá ao portfólio profissional de uma modelo, com seus trabalhos e fotos, o qual ela tem de apresentar cada vez que participa de um casting pra ser aprovada pra um desfile, campanha ou catálogo.
Ao longo desses anos de trabalho já ouvi falar tanto do “Book Rosa”, que acho que ele deva sim existir, mas não conheço ninguém que tenha feito, só a famosa frase: “dizem que tal pessoa faz”. Acredito que há prostituição nesse meio, assim como, em tantas outras profissões. E no caso do “Book Rosa”, se a menina participa disso ela tem duas profissões distintas: modelo e garota de programa.
JC: O mundo da moda é tão glamouroso quanto parece?
HC: Não. O glamour está somente no momento do resultado final; nas fotos prontas, na passarela, no comercial exibido na TV. Por traz das câmeras é tudo muito diferente, temos que fazer inúmeros castings diariamente, (castings são como entrevistas de trabalho, onde vamos até os clientes e mostramos nosso material, o book), os castings podem demorar tardes inteiras (muitas vezes não dá tempo nem de sentar com calma pra almoçar), não temos rotina alguma (às vezes você é aprovada pra um trabalho e só te avisam no dia anterior à noite ou até mesmo no próprio dia e você tem que mudar todo o planejamento do dia de última hora), não temos horário definido (cada trabalho começa em um horário e muitas vezes excede o horário da diária), não temos endereço definido, (meu melhor amigo é o GPS, pois cada dia o trabalho é em um endereço diferente), muitas vezes somos tratadas de forma indiferente pelos clientes, entre tantas outras coisas. Mas isso fica pequeno quando vemos o resultado final do trabalho e tudo vale a pena quando amamos o que fazemos.
“O glamour da moda está somente no resultado final”
JC: Acontecem casamentos e namoros de fachada?
HC: Acredito que sim, mas não conheço muito pra poder falar a fundo sobre isso.
JC: É verdade que chamam aquelas meninas super magras de gordas?
HC: É verdade. No meio da moda existem dois diferentes perfis de modelos:
– as modelos comerciais: que são as que fazem catálogos, fotos, campanhas e publicidades em geral. Estas não precisam ser extremamente magras, precisam malhar e manter uma boa alimentação pra ganhar curvas com moderação.
– as modelos fashion: que são aquelas que participam de desfiles como Fashion Week, podendo também realizar campanhas de marcas mais conceituais e Fashion. Dessas modelos é exigido muita magreza e um parâmetro de quadril de no máximo 90 cm. Esse tipo de modelo é o que mais sofre com relação à exigência de peso e às quais mais apresentam problemas com relação a transtornos alimentares.
JC: Os modelos masculinos são todos gays?
HC: Claro que não! Isso é mais um dos mitos do meio da moda.
JC: Existe mesmo gente querendo puxar o tapete alheio e sendo maldosa com os outros?
HC: Existe sim! Pessoas de má índole existem em qualquer lugar; o sucesso e o crescimento alheio às vezes incomodam, mas ainda acredito que esses indivíduos sejam a minoria.
Segundo registrado no Plantão Policial, o acidente aconteceu em colisão transversal. Um veículo Paraty teria atravessado a SP-191 no entroncamento com a Rodovia Washington Luis colidindo com um veiculo Hilux. Na Paraty estavam cinco pessoas, sendo que uma mulher veio a óbito e os outros quatro, segundo informações da Policia Rodoviária, estão em estado grave.
Mais informações na edição impressa do JC de quarta-feira (9).
Na operação “7 de Setembro” serão empregados 997 viaturas
A Polícia Militar desencadeou às 14 horas dessa sexta-feira (4) uma operação especial para reforçar a segurança no feriado nos mais de 22 mil quilômetros de rodovias estaduais. Na operação “7 de Setembro” serão empregados 997 viaturas, sendo 70 motocicletas, 14 helicópteros Águia e uma média de 2.519 PMs.
A ação, que seguirá até o final da noite de segunda-feira (7), tem como objetivo evitar acidentes e garantir a fluidez do trânsito. Os PMs empregados são dos cinco batalhões da Polícia Rodoviária, do Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GPRAe), Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), além de unidades territoriais.
A operação contará também com a participação da Secretaria de Logística e Transportes, da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e das concessionárias de rodovias.
Equipamentos
A Polícia Militar contará com 351 bafômetros para a realização de testes de embriaguez da Operação Direção Segura. A fiscalização da velocidade dos carros será feita por meio de 351 equipamentos, entre radares portáteis para dar mais mobilidade à fiscalização, radares fixos e binóculos.
Os radares portáteis são chamados de OCR Embarcados e leem automaticamente as placas dos veículos. Depois, as informações são repassadas aos policiais quase instantaneamente. Com isso, é possível selecionar, de forma mais eficiente, quais carros serão abordados.
O radar facilita o encontro de veículos roubados e, consequentemente, a prisão de criminosos. Além disso, o monitoramento das vias também será feito a partir de câmeras dos Centros de Controle Operacional das Rodovias (CCO).
Álcool e trânsito
A PM alerta que o motorista que for flagrado dirigindo embriagado será multado em R$ 1.915,40 e poderá ter o veículo apreendido e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) retida por 12 meses. O condutor poderá ainda responder criminalmente com uma pena de seis meses a três anos de prisão.
A sugestão foi apresentada durante a posse dos novos diretor e vice-diretora do Instituto de Biociências da Unesp para o quadriênio 2015 a 2019
O prefeito de Rio Claro, engenheiro Du Altimari, convidou a direção da Unesp Rio Claro, nesta sexta-feira, 4, a refletir sobre a possibilidade de instalar um curso, laboratório ou mesmo salas de aula da instituição na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena).
Altimari reforçou o pedido lembrando as evidentes afinidades entre o foco de grande parte dos estudos, pesquisas e ensino da universidade e aquela reserva florestal, que é “um patrimônio ambiental dos rio-clarenses e paulistas”.
Ao encaminhar a sugestão, o prefeito observou a existência de uma ligação muito estreita entre a universidade e a Feena, levando-se em conta “a importância que a questão ambiental tem para a universidade e, por outro lado, reconhecendo o significado da floresta como exemplo de preservação legado pelo engenheiro agrônomo Edmundo Navarro de Andrade”.
A sugestão foi apresentada durante a posse dos novos diretor e vice-diretora do Instituto de Biociências da Unesp para o quadriênio 2015 a 2019, os professores doutores Claudio José Von Zuben e Maria Antonia Ramos de Azevedo. A solenidade foi presidida pela vice-reitora da instituição, professora doutora Marilza Vieira Cunha Rudge, que representou o reitor da instituição, professor doutor Julio Cezar Durigan. A vice-reitora recebeu com simpatia as sugestões do prefeito Du Altimari, disse que o pleito corresponde às expectativas futuras da instituição e antecipou que apoiará a sugestão no âmbito da universidade. O presidente da Câmara de Vereadores, João Zaine, que também participou do evento, apoio a iniciativa de Altimari.
Em sua argumentação, o prefeito destacou ainda que a presença física da Unesp na Feena provavelmente fortalecerá todas as ações destinadas a dar mais visibilidade àquela reserva florestal, gerando benefícios relevantes também à comunidade acadêmica. “Não temos dúvida de que isso vai acontecer e não vemos outra instituição mais credenciada e habilitada que a Unesp e seu corpo de pesquisadores, altamente qualificado, para somar forças com o governo municipal e estadual nesta empreitada”, afirmou.
Criado em 1909, o então Horto Florestal de Rio Claro surgiu com a finalidade de suprir a demanda de madeira para dormentes e carvão exigida à época pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Logo depois, em 1914, o agrônomo Edmundo Navarro de Andrade importou 144 espécies de eucaliptos, vindas principalmente da Austrália, iniciativa que resultou, em 1916, na criação do Museu Eucalipto.
A reserva tem 2.230 hectares e, pela variedade de espécies que abriga, tornou-se conhecida como “berço do eucalipto”, título que advém de ser referência no cultivo e pesquisa da planta. Originalmente propriedade da Companhia Paulista, a floresta foi transferida para a Fepasa na década de 1970. Em 1998 passou a ser administrada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, e posteriormente pela Fundação Florestal.
Moradores do Lar dos Velhinhos e funcionários da empresa Latina participam de café da tarde após entrega de cadeiras de rodas
Após uma matéria feita pelo Jornal Cidade divulgando a campanha “Lacre Solidário”, realizada pela Câmara dos Vereadores de Santa Gertrudes em prol do Lar dos Velhinhos da cidade, a empresa Latina, que cuida dos serviços de limpeza e manutenção, também em Santa Gertrudes, entrou em contato com a administração do asilo e questionou o número de cadeiras de rodas de que os idosos estariam precisando.
“Para nós foi uma surpresa, pois estávamos reforçando a campanha, pois nossos moradores têm cadeiras, mas caso alguma precise de manutenção ou precise de fato ser trocada, não temos nenhuma reserva, então a situação se complica”, explicou Fernanda Maria Aleixo Montezelli, auxiliar administrativa do Lar dos Velhinhos.
A empresa Latina entrou em contato e a auxiliar administrativa disse que a necessidade era de oito cadeiras, pois um dos moradores já havia recebido uma. “A empresa então marcou a entrega e também disse que faria um café da tarde para celebrar o momento. Eles reforçaram a política da empresa em colaborar com as instituições das cidades onde atuam e a importância de uma qualidade de vida melhor para os nossos idosos”, falou Montezelli.
A entrega foi feita por funcionários da Latina, que trabalham assiduamente em contato com a população. Noel de Andrade Serafim, motorista da Latina, falou da alegria por fazer parte desse momento. “É uma alegria muito grande estar participando e representando a empresa em que trabalhamos, saber desse apoio faz com que trabalhemos ainda melhor numa empresa que se preocupa com o próximo”, finalizou. O café da tarde também foi servido pelo funcionários aos moradores do Lar.
José Adilson Bernardino, um dos melhores cavaleiros de Hipismo Rural em atividade, estará presente no campeonato com provas com início às 8h30 da manhã
Neste sábado e domingo, Rio Claro sedia as provas da Associação Brasileira de Hipismo Rural (Abhir) nas modalidades Salto, Escola Especial, Hipismo Rural e Copa Rédeas.
As etapas, pertencentes aos campeonatos ABHIR, serão realizadas no Clube de Cavaleiros Prof. Victorino Machado, localizado na Floresta Estadual Navarro de Andrade, e são abertas ao público, com entrada gratuita.
Na equipe rio-clarense, grandes nomes têm se destacado, ocupando classificações no campeonato do primeiro ao terceiro lugar, dentre eles José Adilson Bernardino e Maria Fernanda Cário, que são professores do clube, Renata Cortinhas, Murilo Stabelini, Stella Bertanha Fior, Giovanna Guilherme, Carolina Schmidt, Isabella Borrasca, Guilherme Rosalem, Giulia Guadiz, Beatriz Siqueira, Guilherme Kock, Luiz Paulo Galdino e as pequenas Beatriz Grubizza e Juliana Cortinhas Yoshimura, de apenas seis anos de idade, mantendo a tradição de revelar bons cavaleiros e amazonas, de expressão internacional, como Henrique Pinheiro, Rafael Josano e Jesper Martendal.
As provas têm início logo pela manhã, a partir das 8h30, e estendem-se ao longo do dia e, para este evento, são aguardados cerca de 350 conjuntos de todas as idades.
Outro destaque da rodada de competições ABHIR é o expressivo número de concorrentes na categoria Escola Especial, que neste sábado será composta por 21 atletas. Esta série, que vem ganhando cada vez mais adeptos, é voltada para portadores de necessidades especiais e visa a contemplar a todos, sem distinção, gerando o desenvolvimento social e familiar em um ambiente esportivo.
Para interessados em praticar o espore, o Clube de Cavaleiros também oferece aulas, mesmo para quem não possui cavalo, sendo possível agendar uma aula experimental pelo telefone 3524-7056.
Além disso, o clube também mantém o projeto social de Equoterapia, atendendo pacientes gratuitamente para promover o seu desenvolvimento físico, psíquico e social.
O RC Basquete soma seis vitórias consecutivas, a última contra Limeira, por 68 a 35
Neste sábado (5), às 18h, o Rio Claro Basquete joga contra o Paschoalotto/Bauru, fora de casa, pela oitava rodada do Paulista. Líder isolado do Grupo A, o time rio-clarense vem de seis vitórias consecutivas, a última contra Limeira, no Felipão, por 68 a 53. O time bauruense também está embalado, com três vitórias seguidas. A última derrota foi justamente para RC, por 95 a 85.
O técnico Marcelo Tamião terá todo o elenco à disposição, diferentemente de Guerrinha, que terá seis ausências: Léo Meindl e Ricardo Fischer, na seleção brasileira, Rafael Hettsheimeir, em testes na NBA, Jefferson William e Alex Garcia lesionados. Murilo Becker sofreu um trauma no olho esquerdo contra Franca e por determinação médica ficará em repouso e também desfalcará a equipe bauruense.
Apesar dos problemas de Bauru, o treinador do time rio-clarense espera por um jogo difícil e pede, mais uma vez, atenção na defesa. “A gente sabe do potencial da equipe de Bauru. Independente de quem jogue, é sempre muito forte, mas vamos fazer o nosso trabalho, tentar fazer uma defesa forte. Planejamos o jogo, treinamos na sexta-feira em função dessa partida e vamos procurar a vitória, mesmo sabendo das dificuldades”, diz.
Na última rodada, o time rio-clarense jogou na quarta-feira (2), com rodízio constante dos jogadores, e venceu sem esforço. Já Bauru, enfrentou Franca fora de casa na quinta-feira (3) e venceu somente na prorrogação, por 76 a 79, em jogo extremamente desgastante.
Para Tamião, a questão física pode ser um diferencial, mas não é uma garantia de levar vantagem no confronto. “A gente está trabalhando em sistema de rodízio até em função dos treinamentos. Para o jogo de Franca, treinamos somente em um período, porque os meninos estavam na disputa da Liga de Desenvolvimento e estávamos com o elenco reduzido. Estamos conseguindo fazer um revesamento nos jogos também. Quando há treino único no dia, ele é intenso, os jogadores dão o máximo para tirarmos proveito, sem sobrecarregar os atletas. A gente sabe que quando o time necessita da vitória é um pouco mais pesado buscar o resultado e o desgaste é um pouco maior, mas Bauru tem um grupo com muitos jogadores e será um jogo muito difícil”, comenta.
Sobre a possibilidade do ala Gui Deodato jogar o Mundial por Bauru, contra o Real Madrid, nos dias 25 e 27 de setembro, Tamião reiterou que a diretoria não recebeu nenhum documento requisitando a participação do jogador e aguarda um parecer oficial do time de Bauru para tratar do assunto.
A prefeitura removeu na quinta-feira (3) os restos da centenária Figueira de São Benedito, localizada na praça na Rua 9 com a Avenida 13. Parte da árvore caiu depois de um vendaval em fevereiro do ano passado e uma boa parte foi cortada, restando apenas o tronco sustentado pela raiz. A remoção da árvore surpreendeu a comunidade negra, que lamenta a perda da figueira que faz parte da história dos negros em Rio Claro.
Espaço vazio onde ficava a figueira centenária na Praça de São Benedito
A presidente do Conselho da Comunidade Negra de Rio Claro (Conerc), Divanilde de Paula, lamenta a remoção da figueira. Ela conta que a comunidade somente ficou sabendo da remoção após o fato consumado. Foi o mesmo que aconteceu com a figueira da Praça da Boa Morte. Porém, no caso de São Benedito, ela esperava algo diferente, porque a comunidade negra vinha acompanhando todo o processo, inclusive tomando medidas para o reaproveitamento da madeira.
Dona Diva comenta que a figueira era sagrada e representava um elo com a história da comunidade. Por isso, a remoção foi vista como uma atitude de descaso para com a população negra. “Não se importaram com a importância da figueira para a nossa história”, lamenta. Para ela, faltou sensibilidade. O conselho tentou apurar os motivos da retirada da árvore e a resposta obtida foi que havia risco de queda.
Muito triste, dona Diva informou que o objetivo do Conerc era desenvolver algum tipo de projeto no espaço onde ficava a figueira, local considerado sagrado pelos negros e que abrigou várias manifestações culturais, encontros, festejos e comemorações de irmandades, e tem papel importante na história da comunidade negra na cidade.
Ivan Bonifácio coordena o trabalho para o tratamento e o uso da madeira da figueira. Segundo ele, várias reuniões foram realizadas para discutir a destinação do material. Bonifácio, que trabalha com a produção de tambores e grandes peças de madeira, discutia com a comunidade um projeto para reaproveitar a madeira. Ele, inclusive, iniciou a construção de um banco com pedaços do tronco da figueira.
Para ele, a remoção dos restos da figueira demonstra que falta muito para que se conheçam os reais anseios da comunidade. A retirada foi feita por pessoas que estavam acompanhando o processo em curso e por isso fica difícil entender a decisão. Bonifácio lembra que a figueira era morada do Orixá Iroko, sendo uma das árvores sagradas para as religiões de matriz africana.
Questionada sobre a destinação da madeira da figueira, a prefeitura informou que partes dos troncos ficaram sob a guarda da Secretaria de Cultura e alguns pedaços foram entregues a entidades culturais e de cultos de origem africana. De acordo com a administração municipal, restam ainda algumas partes disponíveis que poderão ser doadas a outras entidades, mediante pedido feito na própria secretaria e cujo deferimento ficará por conta do Conselho Municipal da Comunidade Negra.
A área que há muitos anos abrigou a quadra de esportes da Escola Estadual Joaquim Ribeiro entrou em cogitação para receber uma nova instalação do Instituto Médico-Legal (IML). O terreno fica localizado na quadra das ruas 5 e 6, entre as avenidas 23 e 25.
O problema é que, além da indefinição sobre a implantação do instituto naquele espaço, ele vem sendo alvo de reclamações dos moradores das proximidades. O motivo é o lixo acumulado nas esquinas, especificamente na esquina da Rua 5 com a Avenida 25, e o vazamento de água há vários dias na esquina da Rua 6 com a Avenida 25.
Moradores do Cidade Jardim criticam descuido de terreno localizado na quadra das ruas 5 e 6, entre as avenidas 23 e 25
A prefeitura voltou a afirmar nessa sexta-feira (4) que a área em questão pertence ao Estado. “Conforme informado pela prefeitura em janeiro deste ano, o imóvel em questão pertence ao Governo do Estado”, frisou em nota. Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não se posicionou sobre o assunto até o fechamento desta edição.
Vale lembrar que a instalação do IML no Cidade Jardim gerou repulsa por parte dos moradores do bairro. Em matéria assinada pelo jornalista Antonio Archangelo em janeiro deste ano, foi evidenciada a rejeição dos moradores em se cogitar a área para o Instituto Médico-Legal. Os moradores até articulam um abaixo-assinado e medidas judiciais para evitar a construção do prédio no terreno. A alegação dos moradores é que a presença do IML no bairro nobre causará prejuízo e desvalorização imobiliária. “O metro quadrado aqui custa de R$ 1,5 mil a R$ 2 mil, como vão instalar um IML aqui? Por que não constroem no terreno em frente ao atual IML, perto do cemitério, onde atualmente funciona uma horta?”, indagou um morador na ocasião.
Em março deste ano, o deputado Aldo Demarchi disse em entrevista ao Café JC que “precisa-se saber onde é que vai ser construído o novo prédio”. Ele ainda reforçou a necessidade de transferir o instituto: “Rio Claro não pode ter IML onde está. O Estado já separou R$ 3 milhões e espera a prefeitura definir o lugar”.
Agosto de 2014 – A Secretaria de Segurança Pública confirmou no início de agosto de 2014 a construção do novo prédio do IML. O decreto destinando o terreno à pasta foi assinado pelo governador Geraldo Alckmin e publicado no Diário Oficial na edição do dia 2 de agosto. O imóvel estava cedido à prefeitura, mas foi retomado pelo Estado. Em 2013, o IML, que funciona em prédio ao lado do Velório Municipal, foi alvo de críticas por causa das precárias condições. Fora a falta de estrutura, também havia déficit de pessoal. Em março do mesmo ano, a prefeitura entregou as novas instalações do setor do IML, que realiza exames de corpo de delito na Rua 6, número 557, Centro.
Em meio ao caos econômico, político e moral que atravessa a Pátria, muitas soluções são apontadas por especialistas e estudiosos da vida pública, porém o governo segue mouco a tudo e a todos, atribuindo a sua ineficiência a uma suposta e nada provável tentativa de golpe. Face ao cenário nada esperançoso para o brasileiro comum, durante a semana, o governo aventou a possibilidade da volta da CPMF [Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira].
A contribuição “Provisória” sobre Movimentação Financeira é um tributo que existiu e vigorou no Brasil de 1997 a 2007
A presidente Dilma Rousseff, entretanto, disse na última quarta-feira (2) que não gosta do tributo, porém não descartou a criação de novas fontes de receita que devem onerar o bolso do trabalhador. Na sexta-feira (4) a petista voltou a falar sobre a invenção de novos impostos como forma de reequilibrar o Orçamento/2016 que, somente para constar, foi entregue ao Congresso Nacional com déficit de R$ 30,5 bilhões.
Segundo Dilma, para que o Orçamento fique em um patamar equilibrado, é preciso que alguém pague a conta. “Se a gente quer preservar as políticas, vamos ter de tomar algumas medidas de gestão e discutir novas fontes de receita”, ameaçou. Para debater sobre o novo imposto, o Jornal Cidade ouviu os vereadores da Cidade Azul Dalberto Christofoletti (PDT) e Paulo Guedes (PSDB), que expuseram os seus pontos de vista sobre a questão que muito preocupa também o cidadão rio-clarense.
Dalberto enfatizou que é contra a criação de qualquer imposto sem antes haver uma ampla discussão da reforma tributária. O vereador acredita ser fundamental aperfeiçoar a gestão pública para que os gastos não se tornem um “saco sem fundo”. “O governo sofre em duas frentes: na externa, a desaceleração de países como a China compromete a retomada do Brasil. Na interna, o descontrole dos gastos e a queda da arrecadação geraram a necessidade de redesenho do orçamento”, pontuou.
O pedetista é otimista, portanto, com relação à crise, e acredita que o brasileiro pode superar. “Não é a primeira e possivelmente não será a última. Temos de atravessar com serenidade e responsabilidade, porém uma coisa é certa: os que mais ganharam nos “bons tempos” têm a obrigação de oferecer um esforço maior neste momento. É hora de taxar as grades fortunas e combater a sonegação, que é um mal do mesmo tamanho da corrupção em nosso País.”
Da mesma forma, para o tucano Paulo Guedes, qualquer tipo de aumento no atual momento vivido na economia brasileira é ruim para o cidadão, que já sofre com a situação. “Com todas as dificuldades acumuladas que estamos enfrentando no País, ninguém aguenta mais impostos.” O motivo de toda a celeuma governamental, apontou o vereador, é pura e simplesmente devido ao inchaço da máquina pública.
“Fugiu do controle da presidente e, com isso, o Brasil segue sem investimentos nas áreas essenciais como Educação, Saúde e Segurança Pública. É tudo devido à má gestão política e administrativa”, esclareceu. A solução para o peessedebista virá apenas quando o governo enxugar a máquina, ou seja, eliminar os muitos cargos existentes. “É inadmissível que Dilma Rousseff tenha 47 mil funcionários à disposição, enquanto Barack Obama, na Casa Branca, nos EUA, tem apenas 453”, finalizou.