Número de acidentes graves cai 20% nas estradas federais durante feriado

Estadão Conteúdo 

O número de acidentes com vítimas teve redução de 20,7% nas rodovias federais do país, durante o feriado prolongado de Corpus Christi, conforme balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Entre os dias 14 e 18 de junho deste ano, foram registrados 230 acidentes graves, contra 290 no feriado prolongado de 2016. O número de mortes caiu 37%, segundo a PRF – foram 74 este ano, contra 118 do ano passado. No mesmo período, foram contabilizados 1.150 feridos, redução de 6,7% em relação a 2016, quando 1.232 pessoas se feriram nas rodovias.

Os agentes federais contabilizaram aumento de 32% no número de autuações de motoristas embriagados. Este ano, foram emitidos 941 autos de infração por embriaguez, enquanto no ano passado foram 714. Ao todo, 120 condutores foram presos por dirigir sob o efeito de álcool.

Nos cinco dias de operação, a PRF fiscalizou 123,3 mil veículos e aplicou 85,3 mil multas, das quais 76 mil por excesso de velocidade, com uso de radares. Outros 5,2 mil motoristas foram multados por ultrapassagem irregular e 3,1 mil por falta de uso do cinto de segurança. A PRF deteve 529 pessoas por transporte de drogas ou armas.

São Paulo

Na malha viária concedida do Estado de São Paulo, o número de acidentes aumentou, mas o número de mortes diminuiu, segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp). Foram registrados 510 acidentes de quarta a domingo, 100 a mais que no Corpus Christi do ano passado.

Considerando que o fluxo de veículos cresceu 9% este ano, segundo a Artesp, o aumento de acidentes, proporcional ao número de veículos em circulação, foi de 13%. Já as mortes caíram de 15 no ano passado para 14 neste, segundo a agência.

Feito à mão

Um novo conceito de decoração surgiu por meio das mãos e da brilhante mente criativa do jovem designer gráfico Jonathan Felipe Bordignon.

O fundador do Gizaria Estúdio oferece trabalhos de ilustrações e chalklettering, que nada mais é que o desenho de letras em giz, e conta como tudo despretensiosamente começou:

“Desde que este estilo de ilustração ganhou fama, fui sendo chamado por conhecidos pois sempre gostei e tive facilidade em desenhar. Fui postando no meu instagram pessoal os trabalhos que fazia, até que um dia, em uma conversa com a minha namorada, percebemos que poderia expandir um pouco mais o público. Então, em setembro de 2016, criamos o nome Gizaria Estúdio junto com as redes sociais… e assim foi crescendo, muito mais rápido do que imaginávamos”.

O artista explica ainda que, além do giz, também utiliza uma caneta de pigmentos à base de tinta que tem efeito permanente, caso o cliente deseje que a arte dure muito tempo na parede ou na lousa.

Na parede, na lousa ou em qualquer lugar…

O cliente pode escolher se quer o trabalho em algum espaço específico que já seja seu ou então optar por locar alguns equipamentos que o estúdio oferece: “Fornecemos os materiais em giz para alugar (lousas de vários tamanhos, painel de 2,4x2m, cavaletes e até um bolo cenográfico de lousa), ou então podemos vender os quadros com a arte em tinta definitiva, assim as pessoas podem presentear quem elas quiserem, ou até mesmo comprar um quadro para decorar sua casa, ou quarto do bebê”, explica. E Jonathan completa: “Podemos fazer a arte na própria parede da casa/comércio, tanto com giz ou no mesmo esquema da caneta definitiva”.

As ideias surgem de todos os lugares, segundo o designer, e também podem ir para todas as partes do país: “Atendemos toda a região com os aluguéis e paredes fixas, mas os quadros para presentes enviamos para o Brasil todo pelos Correios”. Os orçamentos e contatos devem ser feitos por meio das redes sociais do Gizaria Estúdio e nessas plataformas é possível conhecer ainda mais o trabalho cheio de alegria desenvolvido pelo profissional. “Única forma de contato é pelas redes sociais (Instagram: @gizaria e facebook.com/gizaria.estudio), onde todos podem ver os trabalhos que já fiz e também enviar mensagens sobre orçamentos e materiais”, finaliza.

Papel em tudo

Muitas pessoas acreditam que para dar um toque especial ou mudar a aparência de algum ambiente é preciso de uma grande mão de obra, mas Vitor Nemmer Peruzzi, da loja especializada em decoração Rose Detalhes, explica que uma mudança pode fazer toda a diferença: “O papel de parede faz parte da decoração, mas muitas vezes também pode ser a peça principal do espaço”.

Todos os cômodos e ambientes podem receber a aplicação do papel de parede: “Hoje em dia, o papel de parede se tornou sinônimo de decoração e é aplicado em halls, salas, quartos, lavabos, cozinhas, banheiros, escritórios, áreas comerciais, enfim, pode-se usar papel de parede em quase todos os ambientes”, aponta o profissional.

Com aplicação fácil e rápida e sem produzir muitos resíduos, o papel de parede tornou-se também o queridinho entre os profissionais da área de decoração: “Como sua instalação é muito rápida, ele tem o poder de mudar instantaneamente a cara de um cômodo, deixando-o mais colorido ou elegante, com a vantagem de não deixar aquele cheiro de tinta que incomoda após a reforma de uma parede ou cômodo. Pode ser utilizado em todos os cômodos da residência ou área comercial, se atentando ao tipo de papel ideal para os cômodos mais úmidos como banheiros e cozinhas”, orienta Peruzzi.

Novidades no meio

Além de ficar bom em quase todos os ambientes, o papel de parede específico para espaços determinados também existe. “O papel de parede vinílico tem longa durabilidade e é apropriado em locais de grande circulação, como halls e corredores. Além disso, pode também ser usado em banheiros, cozinhas, lavanderias e áreas de serviço. Papéis de parede tradicionais possuem compostos de celulose e são bem recomendados para ambientes secos, como salas e quartos. Os de TNT imitam tecidos e são recomendados para ambientes mais secos. Já os com superfície acetinada não acumulam poeira, logo são muito mais utilizados em quartos, já os texturizados pedem um pouco mais de manutenção e são ótimos para salas”, finaliza.

Tubos, tijolos e muito estilo

Espaços amplos, tijolos e tubulações aparentes, madeira, metal e muito concreto. Essas são algumas características do chamado “estilo industrial”, bastante presente em projetos atuais. A arquiteta, urbanista e designer de interiores Mariane Firmiano explica como teve início a inserção desse novo olhar: “Surgiu nos Estados Unidos entre as décadas de 60 e 70 e desde a época é conhecido por sua singularidade, chegou à decoração graças à transformação de galpões e estúdios em lares”. A profissional segue: “Esses espaços amplos, repletos de tijolos e tubulações aparentes, madeira, metal e muito concreto, servem de referência para este estilo”.

Para quem quer investir pesado no estilo, a arquiteta aponta algumas mudanças mais significativas no ambiente: “Vigas e colunas aparentes, o piso, trilhos com spots, a iluminação é um ponto forte, simulando a elétrica exposta do industrial. As cores que representam o estilo são preto, branco e cinza, por serem mais urbanas e remetem à infraestrutura das fábricas. Mas não deixe de usar as cores quentes, nesta decoração elas podem ficar nos detalhes e objetos”. E também tem como dar esse toque urbano por meio da decoração: “Invista em adesivos ou papéis de parede que imitem o efeito de cimento queimado, pedra, ferro ou tijolos expostos. Molduras e quadros auxiliam também na transformação”.

E as dicas não param por aí! A designer fala sobre um ponto-chave: “É possível deixar a casa em estilo industrial permitindo a ideia de fábrica invadir, com exposição de estruturas, vigas, tijolos, colunas, tubulações elétricas e hidráulicas, junto a isso utilizar tons de cinza, materiais rústicos, como madeiras de demolição e metais”. Sobre os pontos positivos e negativos do estilo, Mariane pondera: “Costumo dizer que não existem pontos fracos no estilo industrial, mas tem que ter gosto e estilo. Acredito que algo que possa contar contra seja custo mais alto com tubulações, mas ganha-se praticidade e funcionalidade”.

PSDB pode sair do governo a qualquer momento, diz Alckmin

Estadão Conteúdo 

Na véspera da apreciação, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do pedido de prisão do senador Aécio Neves (PSDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou na manhã desta segunda-feira, 19, que o partido tem que aguardar a decisão da Justiça com “confiança e serenidade” e que pode sair da base do governo de Michel Temer a qualquer momento.

Segundo Alckmin, o PSDB está acompanhando a crise dia a dia. “Podemos sair da base a qualquer momento. Sair é deixar de ter ministério, o que, aliás, eu acho completamente secundário. Quando houve o impeachment, fui contra que o PSDB ocupasse ministérios, sempre fui. Não deveria ter entrado, indicando ministros, mas a maioria decidiu”, ressaltou.

O tucano paulista voltou a dizer que agora o importante é terminar as reformas. “É o que temos defendido. A reforma trabalhista, que vai estimular emprego e diminuir a informalidade, deve estar aprovada até o final do mês. Vamos aguardar a sanção pelo presidente da República. A reforma previdenciária, logo logo vamos saber o seu destino. É mais difícil porque é uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição). E a reforma política é até setembro. Se não for feita até lá não valerá para a próxima eleição.”

De acordo com Alckmin, há três correntes diferentes dentro do partido. “Tem aqueles que querem sair imediatamente; aqueles que, assim como um casamento, é até que a morte dos separe; e a nossa posição, que é aguardar para completar as reformas, questão de 60, 90 dias. Nosso compromisso não é com o governo, mas com a retoma do emprego, o crescimento da economia e da renda da população. Se não saíssemos imediatamente, iríamos piorar a situação”, afirmou. Logo em seguida, porém, negou que estivesse dando prazo para uma eventual saída da base. “Não tem data, estamos acompanhando os fatos dia a dia, podemos sair a qualquer momento”, repetiu.

Aécio

Sobre a situação de Aécio Neves, o governador disse que a sigla deve aguardar com serenidade a decisão da Justiça, com confiança e toda a oportunidade para que ele possa se defender. Questionado se Aécio teria condições de permanecer à frente do partido caso seja preso, Alckmin ressaltou que o senador já está afastado da presidência da legenda, atualmente sob o comando interino do também senador Tasso Jereissati.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo semana passada, o governador defendeu que o PSDB antecipe a convocação de uma convenção para escolha de um novo presidente e renovação da executiva nacional.

Segundo Alckmin, essa medida pode ser tomada porque o estatuto tucano não prevê que um presidente possa ter o mandato prorrogado, situação atual de Aécio. “Tem que investigar, punir quem é culpado, inocentar quem é inocente. Mas o Brasil precisa continuar funcionando. Estamos com 14 milhões de desempregados e outros 6 milhões no chamado desalento, que são aqueles que deixaram de procurar emprego. Precisamos redobrar o esforço. Aqui, em São Paulo, temos um bom modelo, investindo em infraestrutura. Só a Secretaria de Transporte Metropolitano tem hoje 13,4 mil pessoas trabalhando em obras.”

Tudo planejado

A busca por móveis que se adaptem bem aos ambientes pode ser longa e difícil. Mas para quem pensa em praticidade, organização e projetos que se moldem às necessidades, os móveis planejados estão com tudo! “Os móveis planejados deixam o cômodo mais organizado, já que são desenvolvidos especialmente para atender a todas as necessidades dos moradores da casa”, explica Ederson, da empresa Varussa Móveis Planejados.

A continuidade dos projetos também é algo que conta muito na hora de optar pelos móveis planejados e o profissional explica o motivo: “Você pode prever todas as etapas posteriores ao projeto original, inclusive para criar móveis diferentes para os mesmos cômodos, seguindo uma mesma linha e atender às necessidades que surgirem, como em uma reforma da casa”, fala. O acabamento perfeito dos planejados e a harmonização com o restante da decoração tornam os ambientes não apenas charmosos e organizados, mas também sofisticados e extremamente úteis.

Em qualquer lugar

Os móveis planejados estão presentes em todos os ambientes, seja nas casas ou em salas de trabalho. “Hoje em dia os móveis planejados podem ser usados em qualquer ambiente e nós disponibilizamos materiais específicos para cada espaço, pois isso conta muito na qualidade e durabilidade dos projetos”, explica Ederson.

Para ambientes mais úmidos, a indicação do material é o MDF ultrarresistente, já para áreas que recebem muito calor o MDF à prova de fogo é o que melhor se adapta. A madeira é bastante utilizada e indicada para ambientes abertos e decks de piscinas. Para saber o que fica melhor em casa ambiente, a recomendação é sempre procurar um profissional com credibilidade e confiança. “Confiar em quem está cuidando da sua casa para você faz toda diferença no projeto final e ao longo do trabalho”, finaliza.

Obra profissional

O primeiro pensamento que muitas pessoas têm ao pensar em uma construção ou reforma é o custo que isso tudo irá gerar. Mas, além do orçamento, é fundamental a contratação de profissionais da área que atuarão por completo, desde o projeto até a entrega final. A Aspeg Engenharia Civil e Geotécnica, formada pelos engenheiros Lucas Fernando Pantoja, Hernan Roni da Silva Filho e pelo doutor Miguel Angel Alfaro Soto, é um exemplo claro de exatidão e responsabilidade nos trabalhos assumidos. E eles falam sobre a importância de um responsável que sabe o que faz: “Uma das maiores importâncias é a responsabilidade técnica legal, pois caso uma obra não tenha um profissional responsável pela sua execução, todas as sanções penais recairão sobre o proprietário. Este poderá, inclusive, responder criminalmente pelo exercício ilegal da profissão. Além também de ocorrerem situações de ordem técnica durante uma obra, que exigem decisões imediatas e, com um profissional qualificado, esses imprevistos serão facilmente resolvidos”, explica Pantoja.

E saber quando contratar um profissional também é imprescindível: “Há vários motivos para contratar os serviços de um profissional: para identificar a melhor opção de compra de um terreno ou imóvel; para desenvolver projetos em geral; para administrar a obra; para regularizações de imóveis; laudos e pareceres técnicos, entre outros serviços”, fala Hernan Filho.

O engenheiro civil atua independentemente do tipo da obra, desde a etapa dos serviços preliminares até a fase de acabamento, planejando, orientando e supervisionando a execução, visando a um resultado final em conformidade com o projeto: “Haverá acompanhamento pós-obra ou monitoramento como o caso de obras de contenção, ou garantia de construção em caso de obras residenciais. O contato do engenheiro com o cliente visa esclarecer todo andamento da obra, que pode ser por meio de relatórios, medições ou diário de obra”, pondera o doutor Miguel Soto.

Tratado

E o que foi tratado deve ser executado: “Garantir ao cliente que a execução será fiel ao projeto por meio de um estudo de viabilidade de obra; projetos objetivos e detalhados de fácil compreensão e visualização do cliente; memorial descritivo minucioso, pois trabalhamos com seriedade e nosso objetivo são obras de procedência, seguras, e clientes satisfeitos”, finalizam os profissionais.

Trabalhadores têm até 30 de junho para sacar o abono salarial de 2015

Agência Brasil 

Os trabalhadores com direito ao abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e o do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) referente a 2015 têm até o dia 30 de junho para ir a uma agência bancária sacar o benefício. O valor varia de R$ 78 a R$ 937, dependendo do tempo em que a pessoa trabalhou formalmente em 2015.

O Ministério do Trabalho (MTb) orienta os trabalhadores a não deixar para a última hora para não correrem o risco de perder o benefício. Depois de encerrado o período de saques, o dinheiro que não foi resgatado voltará para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e será usado para o pagamento de benefícios como o seguro-desemprego e o abono salarial do próximo ano.

Até o dia 31 de maio, 1,83 milhão de trabalhadores ainda não tinham sacado o abono , o que corresponde a 7,56% do total de pessoas com direito ao benefício. O valor disponível para saque é  de R$ 1,28 bilhão.

Quem tem direito

Tem direito ao abono salarial ano-base 2015 quem está inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos; trabalhou formalmente por, pelo menos, 30 dias em 2015 com remuneração mensal média de até dois salários mínimo; e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

O valor do abono é proporcional ao tempo que a pessoa trabalhou com carteira assinada em 2015. Se ela trabalhou, por exemplo, durante os 12 meses, vai receber o valor integral do benefício, que é de um salário mínimo (R$ 937). Se trabalhou por apenas um mês, vai receber o equivalente a 1/12 do salário (R$ 78) e assim sucessivamente.

Para saber quem tem direito ao benefício, os trabalhadores podem acessar a página verificasd.mtb.gov.br/abono , com o número do CPF ou do PIS/Pasep e a data de nascimento. A central de atendimento Alô Trabalho do Ministério do Trabalho, que atende pelo número 158, também tem informações sobre o PIS/Pasep.

Como sacar

Os trabalhadores da iniciativa privada retiram o dinheiro na Caixa Econômica Federal (Caixa) e os servidores públicos, no Banco do Brasil (BB).

O trabalhador que tem o Cartão Cidadão e a senha cadastrada, pode sacar o abono do PIS nos terminais de autoatendimento da Caixa ou casas lotéricas. Caso não tenha o cartão, ele pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação. Informações sobre o PIS também podem ser obtidas pelo telefone 0800 726 0207 da Caixa.

Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, devem procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800 729 0001, do Banco do Brasil.

Com aval do MP, madrasta de Isabella Nardoni pede progressão para semiaberto

Estadão Conteúdo 

A defesa de Anna Carolina Jatobá, condenada pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni, de 5 anos, morta em 2008, solicitou à Justiça progressão de cumprimento de pena do regime fechado para o semiaberto. O pedido conta com parecer favorável do Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE-SP).

Levada a júri popular em 2010, Anna Carolina foi condenada a 26 anos e 8 meses por homicídio triplamente qualificado, mas ela já estava presa na Penitenciária Feminina de Tremembé, no Vale do Paraíba, no interior. O marido dela, Alexandre Nardoni, o pai de Isabella, recebeu pena de 31 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão.

Ré primária e com bom comportamento na cadeia, Anna Carolina está presa desde o dia 3 de abril de 2008 e pode migrar para o semiaberto após cumprir dois quintos da pena recebida, ou 10 anos e 8 meses de reclusão.

Segundo cálculos da defesa, no entanto, ela também tem direito à remissão por ter trabalhado como costureira no presídio, o que permite pedir progressão quase dois anos mais cedo. O pedido foi feito em abril.

Laudos divulgados pelo Fantástico, da TV Globo, mostram que a direção do presídio de Tremembé recomenda a progressão. “Não me sinto culpada, nem arrependida porque sou inocente”, declarou Anna Carolina na avaliação, que compõem o relatório mais recente sobre seu comportamento na cadeia. O documento será analisado pela Justiça, que deve decidir sobre o pedido em dez dias.

Segundo a reportagem, a psicóloga responsável por avaliá-la afirma que, hoje, não haveria possibilidade de Anna Carolina reincidir. “Não podemos prever o futuro, entretanto diante do amadurecimento adquirido com o tempo, sua capacidade de refletir e construção de projetos de futuro nos faz pensar que, neste momento, sua possibilidade de reincidência é nula.”

Os laudos foram enviados ao Ministério Público de São Paulo, que recomendou a progressão de pena de Anna Carolina. O parecer favorável é do promotor Luiz Marcelo Negrini, 3º Promotor de Justiça de Taubaté.

 

Biólogo da Unesp Rio Claro descreve nova espécie de rã

Lucas Calore

Descobrir novas espécies de animais em pleno século 21 parece uma tarefa das mais árduas para a comunidade científica. Ainda mais em se tratando do cenário brasileiro, onde as matas estão cada vez mais sendo dizimadas pela ação do homem.

Entretanto, biólogos doutorandos da Unesp Rio Claro provaram há alguns dias que é possível sim realizar tal feito. Um artigo do cientista Leo Malagoli, de 42 anos, em colaboração com outros pesquisadores, foi publicado na revista científica Herpetologica, em que se descreve a descoberta da Hylodes caete, ou Rã de Corredeira.

A espécie é ‘prima’ da Hylodes phyllodes, a qual era confundida com a Caete durante mais de 20 anos. Ao colocar uma ao lado da outra, há diferença perceptível no tamanho dos machos e também funciona para as fêmeas. “Chama totalmente a atenção. Em média, a Phyllodes tem 27 mm e a Caete 32 mm. Mesmo quando vemos a variação entre os machos, do mínimo ao máximo, não há sobreposição entre as duas espécies”, detalha o biólogo, que faz doutorado em Zoologia na unidade da Cidade Azul.

A suspeita

Na década de 1990, o também biólogo Célio Haddad – hoje orientador de Malagoli -, se deparou com a espécie Caete em Paranapiacaba, um distrito de Santo André, na região metropolitana da capital paulista, que abrange trecho de serra.

Entretanto, cerca de 15 anos depois, quando o aluno foi a campo em 2005 para coletar dados para seu mestrado na época, começou a registrar a presença desse animal em outro lugar, no Parque Estadual da Serra do Mar, no Núcleo Curucutu, em Itanhaém, longe da área praiana e a cerca de 100 km do local onde Haddad a viu anteriormente. “Estamos falando da mesma porção do território, na mesma serra, sendo que Haddad a viu ao norte e eu um pouco mais ao sul. O animal que eu vi cantava de uma maneira diferente. O Phyllodes canta de uma maneira ‘engasgada’ e o Caete mais continuamente. Dá para perceber bem a diferença”, afirma Malagoli.

O biólogo declara que havia um problema na descrição de 1986 do Phyllodes em relação ao tamanho, que indicava ser muito maior do que parecia. O biólogo começou a medir uma infinidade de indivíduos e constatou que, na verdade, não era maior. “Na série usada para a descrição havia unidades que não eram Phyllodes e acabaram criando um ‘ruído’ no estudo. Observando uma medida que fazia mais sentido, pude afirmar que o tamanho diferenciava uma espécie de outra”, explica.

Longo caminho

Em 2014, quando Malagoli já estava no doutorado, retornou àquela região e se deparou novamente com a espécie diferente. Exemplares do animal foram observados em coleções e museus e, com o auxílio dos outros biólogos, incluindo o orientador Célio Haddad, o pesquisador deu uma atenção especial à suspeita.

Fábio de Sá colaborou no estudo com a análise genética do animal. “É interessante complementar essas informações fenotípicas – de canto, padrão de coloração, entre outros – também com informações genéticas. Quando comparamos o DNA do Caete com de espécies mais próximas, ele agrupa como uma entidade distinta e que ainda não tinha nome”, ressalva.

Com o resultado das análises, então, foi possível descrever a nova espécie de rã. “São espécies de hábitos diurnos. O Caete ocorre em riachos mais largos, entre dois e dez metros de largura. Gostam de ficar cantando expostos sobre as pedras ou empoleirados em até dois metros de altura, em encostas e regiões de cachoeiras. Ao contrário do seu primo Phyllodes, que ocupa riachos de meio metro de largura até riachos acima de dez metros de largura”, completa Malagoli.

Conservação

A importância de tal registro promove reflexão nos biólogos. “É muito representativo e apelativo. É uma espécie de carne e osso, um vertebrado, sendo descrito na maior cidade das Américas. Num primeiro momento as pessoas ficam felizes. Mostra o quanto a gente desconhece e o quanto ainda tem a ser feito. As pessoas não conseguem associar que a presença desses animais pode refletir na melhora da qualidade de vida delas. Seria importante que elas conhecessem mais os bichos que habitam seus quintais. Eu coletei esses animais numa área de preservação ambiental. O problema ambiental é um problema social”, diz Malagoli.

“Percebemos que ainda não temos o conhecimento total da biodiversidade brasileira. E, se não conhecemos, não há como protegermos e fazermos bom uso dela, em todos os aspectos”, finaliza De Sá.

Invasões seguem no prédio do antigo Colégio Vocacional

Laura Tesseti

O prédio do antigo Colégio Vocacional, localizado entre as ruas 2 e 3, no bairro Vila Operária, em Rio Claro, onde em parte do espaço funciona a Escola Estadual “Chanceler Raul Fernandes”, segue sendo alvo de constantes reclamações de moradores e comerciantes da região.

Ricardo Holland mora próximo ao local há mais de 30 anos e conta que quase todos os dias fecha um dos portões com arame para tentar evitar a entrada de pessoas no local, mas que a ação infelizmente não tem contido os invasores. “O pessoal arromba os portões e entra, sabemos que muitas pessoas consomem drogas no prédio, além de danificar o espaço, que já está abandonado já há muitos e muitos anos”, fala.

O morador conta ainda que a polícia costuma passar pelo local, faz uma varredura e os invasores costumam sair, mas, conforme a noite chega, lá estão eles novamente. Antes a entrada fazia-se pelo portão localizado na Rua 3, mas nos últimos dias dois portões, um maior e outro menor, localizados na Rua 2, próximo ao Lago Azul, foram arrombados e estão completamente abertos, facilitando ainda novas invasões.

Por ser um prédio pertencente ao governo estadual, decidiu-se há anos que o espaço abrigaria uma nova estrutura para a ETEC “Armando Bayeux da Silva. Questionado, o Centro Paula Souza, responsável pela instituição, informou por meio de sua assessoria de imprensa que “foi realizada uma vistoria na área que pertencia à E.E. Chanceler Raul Fernandes para levantar as intervenções necessárias. Os dados estão sendo analisados para que sejam tomadas as providências cabíveis”, diz a nota.

VÍDEO: gás natural é tema de fórum em Santa Gertrudes

Da Redação

Diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Aspacer, Luís Fernando Quilici fala sobre a preocupação em relação ao fornecimento de gás natural às cerâmicas da região, um dos temas do fórum que acontece nesta terça-feira (20) em Santa Gertrudes.

Jornal Cidade RC
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