Voto petista resiste no interior do País

O PT, partido que nasceu nos grandes centros urbanos do País e cresceu junto à classe operária, hoje vê seu desempenho desidratar mais nas cidades médias e grandes. Nos municípios com mais de 100 mil eleitores, o partido perdeu em 2018 metade do eleitorado conquistado na média histórica de 2002 a 2014. Nas localidades com menos de 20 mil votantes, o recuo foi bem menor, cerca de 15%.

Quanto maior o porte do município, maior foi a perda de participação no total de votos válidos. Na faixa de cidades com 20 mil a 50 mil eleitores, o presidenciável petista Fernando Haddad teve recuo de 23%. Nas localidades com eleitorado de 50 mil a 100 mil, a queda foi de 41%. Acima disso, a perda média foi de 52%.

Na comparação com o desempenho médio de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Haddad teve menor proporção de votos em 4.201 municípios, ou seja, três em cada quatro das cidades brasileiras. Ele conseguiu superar ou igualar os antecessores em 1.369 municípios (25% do total).

Em 183 localidades, por outro lado, Haddad bateu o recorde histórico entre presidenciáveis petistas – isso equivale a 3% dos municípios brasileiros. São cidades pequenas, cujo eleitorado não ultrapassa 10 mil – 153 delas estão localizadas no Nordeste (veja quadro). Neste nicho, o petista obteve 70% dos votos, patamar não alcançado nem nas eleições de Lula e Dilma.

A migração do voto petista de cidades menores e mais pobres, na avaliação do cientista político Carlos Melo, do Insper, é reflexo da recessão econômica na vida dos brasileiros, especialmente os de origem mais humilde. “O eleitor sempre vota de acordo com a sua realidade. Vota no candidato que acredita ser capaz de lhe trazer vantagens, sejam elas econômicas ou não. Ele é racional em relação a seus interesses e valores”, disse.

Desde 2006 existe uma relação inversa entre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios e o voto de seus eleitores em candidatos petistas. O PT tem melhor desempenho nas localidades mais pobres. Isso ocorre no Brasil inteiro, mas a intensidade do fenômeno é marcada pela geografia. No Nordeste, região em que Haddad teve melhor desempenho, Jair Bolsonaro (PSL) teve melhor votação nas capitais, onde o IDH é maior, que no interior.

Já o apoio do Sudeste hoje deixa de ser realidade, na avaliação do professor da USP Lincoln Secco. “O PT, no passado, conseguiu os votos da direita que apoia governos populistas. É o espectro que consegue disputar com a esquerda nas camadas populares. Hoje, essa figura está concentrada no Bolsonaro.”

O professor Aldo Fornazieri, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, atribui a tendência aos trabalhadores do setor de serviços, predominantes em grandes cidades e mais afetados pela crise. “Essas famílias procuram uma perspectiva de mudança.”

São Paulo

Mesmo dentro dos Estados, a relação inversa entre IDH e votos petistas se mantém. Na capital paulista, Haddad teve um desempenho melhor em algumas das zonas eleitorais com menor IDH – caso de Parelheiros, no extremo sul, que tem o segundo menor índice de desenvolvimento humano da cidade. Lá, quem depende dos serviços públicos tende a apoiar candidatos petistas.

A ambulante Maria Marques da Silva, de 50 anos, que vende cachorro-quente em frente ao inacabado Hospital Municipal de Parelheiros – obra iniciada na gestão Haddad – foi eleitora de Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, e afirmou que votaria de novo no petista. “O PT ajuda mais quem é da periferia. Eu sempre votei no Lula e votaria de novo se pudesse.” /

Teodoro Sampaio

No município de Teodoro Sampaio (BA), a 96 km de Salvador, achar algum eleitor que não seja admirador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do PT é tarefa difícil. Do bêbado do bar da praça central ao agricultor montado em uma égua, a ampla maioria faz questão de manifestar o voto “no candidato do Lula” ao primeiro sinal de que a política é o tema do bate-papo.

“O nordestino é PT. O povo é Lula doente, porque gosta de ter moto, carro, pobre também gosta de estudar”, disse a comerciante Ana Clara dos Santos, de 48 anos. Ela diz que até conhece “um ou outro” teodorense que votou em Bolsonaro “porque o PT se estacionou muito e não cuidou do desemprego e da segurança”, mas esse eleitor é artigo raro na cidade.

Na cidade de 7.895 habitantes, conforme o IBGE, e uma economia baseada exclusivamente na agricultura – 345.º PIB entre os 417 municípios da Bahia, e com IDH baixo (0,594) – o candidato do PT, Fernando Haddad, teve 81,98% dos votos válidos, contra 7,33% de Jair Bolsonaro (PSL) e 5,47% de Ciro Gomes (PDT).

A vantagem do petista é explicada em poucos minutos e econômicas palavras por gente como o aposentado Nelson Pereira Costa, de 58 anos: “Lula deu muitas condições para a gente que é fraco, ele deu as coisas a nós”. “Eu voto no PT porque ele dá condições ao pobre. Não voto no Haddad, eu voto é no PT, no Lula, no 13”, completa o aposentado Wilson Vaz da Silva, cadeirante, de 47 anos.

Pelo menos em Teodoro Sampaio a tensão entre petistas e bolsonaristas não chegou. Mas manifestações como a de apoiadores de Bolsonaro oferecendo capim a nordestinos repercutem até mesmo nos grotões. “A gente não é cavalo, não é boi, como eles pensam”, lamenta o vaqueiro José Costa, de 28 anos.

A reportagem conversou com mais de 20 pessoas da cidade durante a sexta-feira, em pleno feriado de 12 de outubro, entre entrevistas e pedidos de informação, até encontrar um eleitor que não fosse do PT. Era José Ives Cerqueira, de 49, conhecido como Ives da Câmara por causa do trabalho que exerce na Câmara Municipal, que votou no Bolsonaro.

Filho de um ex-vereador do MDB da década de 1970 e eleitor do PSDB, ele recorreu ao problema da segurança para justificar o voto no presidenciável do PSL. E criticou o PT por supostamente tentar “implantar nas escolas infantis” o que os bolsonaristas chamam de “kit gay”, um livro sobre orientação de gênero que a bancada evangélica criticou quando Haddad era ministro da Educação de Dilma Rousseff (PT).

Ives viu a informação no WhatsApp e no Google, que ele afirma usar, assim como a TV, para ficar por dentro das notícias. É por esses meios que chegam até ele, também, os discursos do candidato sobre gays, negros e mulheres. Ives, no entanto, diz que não acredita “que ele vá matar ‘viado’, como estão dizendo por aí”. Para ele, o que importa “é que Bolsonaro tem projeto para resolver o que estamos vivendo na segurança”. “Ele tem a palavra dura que as pessoas não gostam de ouvir”, acredita o homem.

Ives foi um dos 335 teodorenses que depositaram o voto candidato do PSL – no município, Haddad teve 3.749 sufrágios e Ciro Gomes 250. Na média da Bahia, Haddad teve 60,28% dos votos, contra 23,41% de Bolsonaro nas eleições 2018. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Propostas de presidenciáveis contra violência são questionadas

Os programas de Segurança Pública dos presidenciáveis incluem medidas rejeitadas por especialistas e cuja eficácia é altamente questionada. Eles também indagam sobre a capacidade de o petista Fernando Haddad colocá-las em prática, enquanto apontam excesso de ideologia no documento que Jair Bolsonaro (PSL) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Parece tudo feito para agradar ao anseio do eleitor por segurança, mas com poucos detalhes. O que significa a frase ‘investir em inteligência’? Sem explicar ‘como’, tudo vira uma fórmula mágica”, afirmou o coronel José Vicente da Silva Filho, que assessorou o candidato Geraldo Alckmin (PSDB).

O programa de Segurança Pública de Bolsonaro reúne propostas como endurecimento de penas, aumento do encarceramento e presença das Forças Armadas no combate à criminalidade. Também facilita o acesso às armas de fogo e enquadra nesse capítulo a política de direitos humanos. Pretende ainda criminalizar ações de movimentos sociais, tornando crime de terrorismo invasões de terra praticadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. E defende a redução da maioridade penal, que hoje é de 18 anos.

No começo do ano, o pesquisador Tulio Kahn ouviu uma centena de especialistas em Segurança Pública – policiais, cientistas sociais, criminalistas etc – e nenhuma dessas propostas obteve consenso. “É a pauta da bancada da bala. Muita ideologia e pouca política com eficiência comprovada. Esse grupo tem uma pauta com muita demanda corporativa, de interesse mais das polícias do que da população em geral”, disse.

A redução da maioridade penal foi rejeitada por 65,7% dos entrevistados e apoiada por 33,85%; a flexibilização do Estatuto do Desarmamento, rejeitada por 70% deles; e o uso do Exército como polícia teve a rejeição de 71%. “Há projetos como o que prevê punir de forma mais grave os adolescentes que cometem crimes hediondos, o que é correto. Rebaixar pura e simplesmente a idade penal é insano”, diz José Vicente.

O Fórum Brasileiro de Segurança, o Instituto Sou da Paz e o Instituto Igarapé também apresentaram uma pauta conjunta para a área que previa exatamente o contrário: regular e controlar a venda e o uso de armas de fogo, a adoção de penas alternativas para romper com o encarceramento em massa e fortalecer o Ministério da Segurança Pública, em vez de ampliar o uso das Forças Armadas no combate ao crime.

Há duas notáveis exceções no programa de Bolsonaro: investir em inteligência policial e integrar as polícias, medidas defendidas pela quase unanimidade dos especialistas da área. Elas são tão consensuais que, na pesquisa de Kahn, receberam o apoio de 97,3% (integração) e de 69% (criação de um banco de dados unificado para a inteligência). O investimento em inteligência também consta no plano de governo de Haddad.

Desmilitarização. No caso do programa petista, a proposta mais polêmica é discutir a desmilitarização da polícia. Os especialistas não chegaram a um consenso sobre a medida e preferem defender a integração. A criação de um ciclo completo – permitir que a polícia trabalhe desde a prevenção até a investigação do crime – tem apoio entre os especialistas (92%) e entre as Polícias Militares, mas enfrenta a resistência de delegados de polícia, que defendem a manutenção do inquérito policial como atividade exclusiva da chamada polícia judiciária

Haddad também pretende mudar o artigo da Constituição que regula a Segurança Pública, para rediscutir as atribuições das polícias, da União, dos Estados e Municípios. O uso do instrumento (proposta de emenda constitucional) não é consenso entre os analistas, que sabem da dificuldade da aprovação de PECs no Congresso.

Já outras medidas propostas por Haddad têm o apoio de especialistas, como o controle de armas de fogo e concentrar o uso das polícias no ataque a crimes violentos, além do combate à lavagem de dinheiro do crime organizado. “Mas o PT esteve 13 anos no poder e não as pôs em prática”, diz Kahn. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Peças para crianças e adultos têm destaque em Rio Claro

A semana está repleta de opções para quem gosta de teatro em Rio Claro. De Nelson Rodrigues a Pinocchio, espetáculos com entrada gratuita estão disponíveis.

Semana LGBT
Nesta terça-feira e quinta-feira (16 e 18), o grupo Tempero D’Alma se apresenta dentro da programação da 1ª Semana e Parada LGBT de Rio Claro. A encenação de O Delicado, do autor Nelson Rodrigues, e da peça de dança-teatro Diferente, mas normal, começa às 20h e tem entrada gratuita, na Avenida Saburo Akamine, 376, Jardim São Paulo.

Infantil
Na quarta-feira (17) a peça infantil O que Será? será apresentada em duas sessões gratuitas, às 9h e às 14h, no teatro do Centro Cultural Roberto Palmari, na Rua 2, 2880, Vila Operária.

Sesi
No Sesi Rio Claro será exibida gratuitamente a peça Pinocchio – Olhos de Madeira, na próxima sexta-feira (19), às 14h. Com marionetes, sombras e transparências, o narrador conta a história do brinquedo que queria ser gente. O Sesi Rio Claro fica na Avenida M-29, 441, Jardim Floridiana.

Quem recebe Benefício de Prestação Continuada deve se recadastrar em 2018

Os idosos e pessoas com deficiência que recebem o Benefício de Prestação Continuada devem fazer atualização de informações no Cadastro Único. A exigência é do governo federal e o benefício poderá ser suspenso caso não haja a inscrição ou atualização de cadastro.

O prazo vai até 31 de dezembro. Em Rio Claro, o setor de Cadastro Único atende temporariamente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e no Atende Fácil, que fica na Avenida 2, entre ruas 2 e 3, Centro.

Para a inclusão ou atualização do cadastro é necessário apresentar RG, CPF, título de eleitor, certidão de nascimento/casamento ou averbação, carteira de trabalho, comprovante de renda (holerite), declaração de matrícula escolar, comprovante de endereço (conta de luz, preferencialmente) e atestado de óbito, se houve falecimento na família.

Serviços do Cadastro Único a partir de amanhã serão realizados nos Cras

Rio Claro inicia na segunda-feira (15) reforma no local em que funciona o Cadastro Único, no paço municipal. Para a realização das melhorias, os atendimentos serão temporariamente transferidos para os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Atende Fácil, em atendimento realizado de segunda a sexta-feira.

“Pedimos a compreensão de todos, mas para que os trabalhos possam ser realizados será necessária essa mudança temporária”, observa Erica Belomi, secretária do Desenvolvimento Social, acrescentando que o Cadastro Único será modernizado, com novos equipamentos e readequação da estrutura.

No Cadastro Único são atendidas todas as famílias beneficiadas por programas sociais do governo federal, entre eles Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada concedido a idosos e pessoas com deficiência.  Por meio do Cadastro Único é feita identificação e caracterização das famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica desta população. Em caso de dúvida a orientação é para que a comunidade procure o Cras mais próximo de sua residência.

Prefeitura e Cejusc fazem parceria para atendimento judiciário a idosos

O Núcleo de Orientação a Idoso, novo serviço criado pela prefeitura de Rio Claro, e o Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc) estão firmando parceria para ampliar o atendimento à população da terceira idade. Idosos atendidos pelo núcleo que precisem de atendimento judiciário serão encaminhados ao Cejusc que atua para a solução de conflitos na esfera judiciária e em orientação sobre cidadania.

“Nosso objetivo com a inauguração do Núcleo de Orientação ao Idoso é facilitar o atendimento a esse público e toda parceria que possa nos auxiliar nesse sentido será muito bem-vinda”, comenta Paula Silveira Costa, presidente do Fundo Social de Solidariedade, que coordena o trabalho no serviço com a Secretaria da Cultura, através da Assessoria de Políticas Públicas para os Idosos.

O Núcleo de Orientação ao Idoso está preparado para fornecer todas as informações sobre os serviços e políticas públicas disponíveis para as pessoas com mais de 60 anos de idade. “É importante termos esse apoio do Cejusc para que possamos ajudar os idosos que precisem do Judiciário para solucionar algum problema”, observa Néia Magalhães, assessora municipal de Políticas Públicas para os Idosos.

O atendimento no Núcleo do Idoso e no Cejusc é gratuito. “Temos disponíveis atendimentos em várias áreas do direito e podemos marcar audiências de conciliação para ajudar na solução de conflitos”, explica o chefe judiciário do Cejusc, Carlos Rogério Guolo. Segundo ele, o acordo obtido na conciliação tem força de sentença judicial porque é homologado por um juiz. O Cejusc de Rio Claro é coordenado pelo juiz Wagner Carvalho Lima.

O Núcleo de Orientação ao Idoso funciona de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11 horas e das 13h30 às 16 horas, no paço municipal próximo à entrada da Avenida 3. O telefone é 3526-7144.

Candidatos se atacam na TV no 2º turno

Na estreia no segundo turno do horário eleitoral em rádio e na TV, ontem, os candidatos à Presidência Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) praticamente ignoraram a apresentação de propostas e se concentraram em ataques mútuos.

O petista relacionou casos de agressões e violência a apoiadores de Bolsonaro. O programa do candidato do PSL reforçou as críticas ao PT, citou os regimes de Cuba e Venezuela e, em determinado trecho, fez um paralelo entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Lava Jato, com “chefes do tráfico”.

No segundo turno, os dois candidatos terão direito a metade dos 20 minutos diários – divididos em dois blocos de 10 minutos – de propaganda eleitoral no rádio e na TV.

Para Bolsonaro e Haddad, os cinco minutos em cada bloco representam um tempo maior do que o disponível no primeiro turno Enquanto o petista tinha direito a cerca de dois minutos e meio, a etapa final da disputa presidencial representa praticamente a estreia do capitão reformado no horário eleitoral Durante o primeiro turno, o candidato do PSL tinha apenas 8 segundos de cada bloco de 12 minutos.

Até a votação em segundo turno, no dia 28, serão 13 dias do chamado palanque eletrônico.

O programa do PSL investiu fortemente no discurso antipetista. Na narração, frases como “vermelho jamais foi a cor da esperança, é sinal de alerta para o que não queremos no País” e “PT nunca mais”. O programa comparou ainda o Brasil com Venezuela e Cuba, e citou a criação do Foro de São Paulo como “a semente de um projeto de doutrinação”.

O vídeo exibiu depoimentos de apoiadores em que são feitas duras críticas a Haddad e a Lula, que é chamado de “presidiário” e chega a ser comparado com “chefe de tráfico”.

“A maioria dos chefes do tráfico comanda o morro através da prisão. Haddad vai ser só um bonequinho e o Lula vai ser o cabeça de tudo”, diz um apoiador. “Acho um absurdo um presidiário, que se está preso, é tão bandido quanto qualquer outro”, afirma uma apoiadora.

O programa aproveita para apresentar Bolsonaro e repete o vídeo em que o candidato do PSL, criticado por já ter dito que sua única filha – ele tem outros quatro filhos homens – era resultado de “uma fraquejada”. No trecho em que fala da menina, Bolsonaro se emociona.

‘Onda’. O programa de Haddad começa com uma narradora anunciando que uma “onda de violência tomou conta do Brasil” e conta os casos que surgiram durante a semana, como o assassinato de um mestre de capoeira na Bahia, eleitor petista.

“Este é o Brasil de Bolsonaro. Se a violência já chegou neste nível, imagina se ele fosse presidente”, diz a narradora. Em seguida, o candidato petista dizendo que quer “um País de paz” e que “a nossa luta (de sua campanha) é por democracia, que é e sempre será o melhor caminho”.

A peça exibiu a imagem de Bolsonaro empunhando um tripé de uma câmera de TV, em que simula uma metralhadora. A cena ocorreu no Acre, no início de setembro. Na ocasião, após o gesto, o candidato do PSL disse que “fuzilaria a petralhada”.

Haddad também tenta se descolar do sentimento antipetista quando diz que “essa campanha não é de um partido, é de todos que querem mudar pra melhor nosso País”.

O programa já incorporou as cores verde e amarelo e não se diz mais que “Haddad é Lula”. A figura do ex-presidente só aparece em discurso elogioso ao ex-prefeito, quando diz que “em 500 anos de Brasil, nunca tivemos alguém com a capacidade do Haddad para fazer o que foi feito pra educação neste País”.

30 segundos. Nos cinco minutos exibidos nos dois blocos da propaganda eleitoral do PT, as propostas aparecem em apenas 30 segundos, quando são citadas a proposta de criação de um ensino médio federal e promessas genéricas: “emprego de novo”, salário mínimo forte” e outras. Na peça de Bolsonaro, nenhuma proposta foi exibida.

O programa de rádio e de TV dos dois candidatos manteve o mesmo tom. A única diferença foi a ausência do ex-presidente Lula nas transmissões de rádio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rio Claro sai na frente mas cede a virada para o Votuporanguense

Depois de três empates nesta segunda fase da Copa Paulista, o Rio Claro entrou em campo e recebeu o Votuporanguense pela 4ª rodada da competição. Logo no início da partida, o Galo Azul teve um pênalti a seu favor e não desperdiçou a oportunidade de abrir o placar aos 5 minutos. Leandro Love bateu e balançou a rede do goleiro Paulo Roberto fazendo um a zero.

A resposta veio na sequência com Bruno Baio que por muito pouco não empata. O atacante, com muito volume de jogo, não pensava duas vezes, se a bola sobrasse, batia em direção ao gol. O Galo Azul também não se acomodou e foi em busca de ficar mais confortável no placar. Aos 26 minutos, Leandro Love foi novamente para a rede mas o juiz anulou o gol marcando impedimento.

Quem não teve o gol anulado foi Sávio do Votuporanguense. Em uma falha do goleiro Dheimisson, que perdeu o tempo da bola, o jogador do time adversário deixou tudo igual  aos 31 minutos no Schmidtão. E o primeiro tempo terminou assim: 1 a 1.

Etapa complementar

No intervalo o técnico do Rio Claro mexeu no meio campo e colocou Alaor e Chico nos lugares de Rafael Tavares e Felipe Hereda. Já o Votuporanguense voltou com a mesma formação. Demorou um pouco, mas os donos da casa acharam o caminho do gol. Aos 20 minutos, em uma jogada trabalhada, o cruzamento aconteceu e Tocantins apareceu para cabecear e fazer 2 a 1 para o Azulão. A comemoração não durou muito tempo, apenas seis minutos depois, Dudu depois de um chapéu fez um golaço e empatou novamente a partida.

Depois disso os times se revezaram no ataque e o castigo do Rio Claro veio no finalzinho, aos 42 minutos, com Léo Aquino que marcou o seu e deu a vitória de virada para o Votuporanguense. Placar final: Rio Claro 2 x 3 Votuporanguense.

O Rio Claro volta a campo na quarta-feira (17) às 15h contra o Atibaia, líder do Grupo 7.

 

 

 

Missa Campal acontece na Feena neste domingo

Neste domingo (14), às 9h, vai ser realizada mais uma atividade que integra o programa municipal denominado “A Família na Floresta”.

A missa campal com bênção aos animais será celebrada nas dependências da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena) pelo padre Wanderley Calça, da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Saúde, em comemoração ao dia de São Francisco de Assis.

O evento tem como realizadoras a Fundação Florestal de São Paulo, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Câmara Municipal, Prefeitura de Rio Claro e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Saúde.

Bate-papo Literário coloca escrita negra em foco

No Bate-papo Literário que será realizado neste sábado (13), o público poderá conhecer um pouco mais da obra do escritor Cruz e Sousa e, em seguida, será apresentada palestra “Notas de escurecimento”, com Plínio Camillo, linguista e autor literário. Evento tem entrada gratuita e acontece às 15h deste sábado.

“São duas atividades que abordam a literatura e o contexto em que as obras foram escritas”, observa Daniela Ferraz, secretária da Cultura. “O bate-papo é um convite à comunidade para o enriquecimento literário e cultural”, acrescenta.

Cruz e Sousa (1861-1898), poeta brasileiro, fez parte do Simbolismo, movimento literário que teve sua origem na França em 1870.

Já “Notas de Escurecimento” aborda a escrita negra. A atividade tem como objetivo discutir o papel da escrita negra, tendo como fio condutor as obras de Camillo, principalmente “Outras vozes”, “De rua” e a coleção “Bombons sortidos”. O gabinete fica na Avenida 4, 427, Centro.

Jornal Cidade RC
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