Boletim Policial deste Sábado (28)
Confira as informações direto do Plantão Policial com o repórter Gilson Santullo.
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Confira como fica o tempo em Rio Claro neste final de semana.
Em reunião realizada via videoconferência na última quinta-feira (26), clubes, atletas e treinadores decidiram pela continuação da temporada 2019/2020 do Novo Basquete Brasil. Ainda sem uma definição para o retorno da competição devido a pandemia do Covid-19 que está sendo monitorada diariamente pela Liga, ficou determinado, de forma unânime, que a temporada irá seguir partindo automaticamente para a fase de playoffs.
A tabela de classificação foi contabilizada e encerrada pela ordem dos times através do aproveitamento de vitórias até o último jogo realizado na temporada regular (dia 15/03), conforme lista abaixo: 1º Flamengo, 2º Franca, 3º São Paulo, 4º Minas, 5º Mogi das Cruzes, 6º Pinheiros, 7º Corinthians, 8º Botafogo, 9º Rio Claro, 10º Unifacisa, 11º Paulistano e 12º Bauru.
Os quatro primeiros colocados (Flamengo, Franca, São Paulo e Minas) já estão automaticamente classificados para as quartas de final e esperam os vencedores dos seguintes confrontos das oitavas: Mogi x Bauru; Pinheiros x Paulistano; Corinthians x Unifacisa; e Botafogo x Rio Claro.
RC Basquete
O Leão fará o primeiro jogo no Felipão, o segundo no Rio de Janeiro e se necessário à terceira também será na capital carioca. Nos dois confrontos na primeira fase contra o Botafogo o Leão acabou derrotado. Marcelo Tamião diretor do Rio Claro Basquete participou da reunião e informa que o Leão segue com os treinos paralisados até uma nova avaliação da Liga que deve acontecer em uma nova reunião no próximo dia 2.
A videoconferência contou com a participação de todos os 16 clubes do NBB e também do presidente da Associação dos Atletas Profissionais de Basquete (AAPB), Guilherme Teichmann, e o vice Bruno Fiorotto, além do experiente armador do Universo/Brasília, Nezinho. Léo Figueiró, do Botafogo, e Bruno Savignani, do Corinthians, também participaram representando os treinadores.
Durante a reunião, o diretor do departamento técnico operacional da Liga, Paulo Bassul, chegou a apresentar aos clubes diversas possibilidades para a continuidade do NBB. No entanto, os clubes optaram por aguardar mais alguns dias para começar a debater o novo calendário, em função do quadro atual que se encontra o País.
“O mais importante desta reunião foi ver que o desejo de todos é de ir até o fim da competição e cumprir com os compromissos estabelecidos com os parceiros e patrocinadores. Todos os clubes, atletas e técnicos estão cientes do momento que o mundo está passando e estão dispostos a fazer o que for necessário para que consigamos chegar ao fim desta temporada do NBB da melhor maneira”, afirmou o presidente interino da LNB, Nilo Guimarães.
Famoso principalmente na década de 1980, o desenhista Daniel Azulay morreu nesta sexta (28) aos 72 anos. A informação foi confirmada ao UOL pela esposa, Beth Azulay.
O educador e artista plástico tratava de um câncer e contraiu a covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.
“Com extremo pesar comunicamos que nosso querido Daniel Azulay faleceu hoje a tarde no Rio de Janeiro. Ele estava tratando uma leucemia e contraiu coronavírus. Sua alegria continuará em todos nossos corações para sempre. Faremos rezas virtuais para ele nos próximos dias em virtude do isolamento. Daniel, Te amamos”, escreveu a sua página oficial no Facebook.
A médica mineira Júlia Rocha, 36, completou na manhã desta sexta (27) o seu quinto plantão de 12 horas em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Belo Horizonte (MG). Ela diz que toda a equipe está no limite. “Num plantão normal, a gente já não almoça. Mas agora está num ritmo absurdo tão grande que a gente está deixando de tomar água para não precisar parar e ir ao banheiro.”
Sua maior angústia é pensar na possibilidade de muita gente jovem e idosa morrer de Covid-19 por causa da sobrecarga e da falta de recursos dos serviços de saúde. “Não vai ter respirador, não vai ter oxigênio, não vai ter medicação. E não vai ter corpo clínico ou de enfermagem para atender todo mundo. O número de médicos, de enfermeiros, está longe de ser o ideal para o que nos avizinha.”
Ao mesmo tempo, tem se assustado com o número de jovens que têm chegado com quadros de insuficiência respiratória.
“São pacientes jovens que tiveram que manter a rotina de trabalho mesmo com sintomas clássicos da Covid-19. Há também pessoas com comorbidades [outras doenças associadas] que chegam instáveis dos seus processos de doença antigos”, diz a médica de família.
Em São Paulo, a médica Jéssica Leão, 29, que atende em uma UBS e em um hospital municipal, conta que tanto os profissionais de saúde quanto pacientes estão à flor da pele.
“O clima está o mais tenso possível, de pânico mesmo. As pessoas estão discutindo, estão brigando. Quase todo dia tem guarda municipal ou polícia na UBS. Nesta semana, atendi seis pessoas com transtorno de ansiedade muito importante. Estamos vivendo também uma pandemia de saúde mental.”
Segundo ela, muitos profissionais de saúde estão com medo de se contaminar e levar coronavírus para casa. Leão também se queixa da falta equipamentos de proteção individual (EPIs).
“Todos os meus colegas daqui e de outras regiões do país estão sofrendo com falta de máscaras, óculos, luvas, capotes descartáveis. A gente se expõe muito por conta disso. Eu mesmo estou usando máscaras que o meu marido arrumou para mim de outro hospital em que ele trabalha.”
O médico Luis Vilela, 35, trabalha numa UBS em Apucarana e numa UPA de Londrina, ambas no Paraná. Nos dois serviços ele tem atendido pessoas com síndrome respiratória e vivido situações de muito estresse.
“Os funcionários estão com muito medo. Teve um dia que uma técnica de enfermagem me disse: ‘Tem que pegar a veia mesmo? Não dá para dar dipirona via oral?’. Eu disse que não, o paciente estava muito desidratado’. Ela me olhou torto. As pessoas estão com receio do toque, do cuidar.”
A preocupação de contágio não é só com a falta dos equipamentos. Júlia Rocha conta que após atender um paciente suspeito é preciso desinfetar todo o consultório.
“Estetoscópio, aparelho de pressão, termômetro, a maca em que o paciente sentou, o teclado e o mouse que a gente pegou, a impressora, enfim, tudo. Teoricamente, teria que ficar um tempo sem atender naquele local, mas não há consultório suficiente.”
Os locais previstos para isolamento dos pacientes suspeitos também já não são mais suficientes. “O meu medo é que a gente não dê mais conta. Isso não está longe de acontecer, especialmente agora com essa mensagem para as pessoas voltarem às suas rotinas. A gente vai ter que negar atendimento para poder atender os casos mais graves.”
O atendimento seria negado nos casos que não são considerados urgente mas que causam grande sofrimento ao paciente, como uma cólica renal.
“Se não tem critério de gravidade, mesmo que o paciente esteja urrando de dor na nossa frente, vamos ter que negar atendimento porque estaremos com outro paciente grave precisando de um respirador. Isso me angustia muito. Do começo da semana para cá, eu sou uma outra pessoa, mas estou encarando tudo isso como uma missão de vida.”
Júlia Rocha diz que, se fosse pensar só nela e em seus familiares, já teria desistido. “Minha vontade é de esperar 14 dias e reencontrar a minha família. Mas eu sei que eu não posso fazer isso. Faz uma semana que eu não vejo a minha filha e o meu marido, que estão na casa da minha mãe. Não quero fazer drama. Esse é um processo que precisa ser vivido.”
Luis Vilela também se sente triste com a mudança da rotina. “Minha mulher, meu dois filhos pequenos, o cachorro, o gato, todos vinham me receber na porta quando eu chegava do trabalho. Agora eu tenho que afastá-los. Tiro a roupa logo que chego, vou direto para o banheiro. Só depois me permito dar um beijinho na cabeça das crianças e afagar os meus bichinhos. E vou vivendo a vida”, diz ele, com a voz embargada.
INICIATIVAS DÃO SUPORTE EMOCIONAL
Há várias iniciativas em curso para dar suporte emocional a distância aos profissionais de funcionários da saúde durante a pandemia de coronavírus. Crises de ansiedade, ataques de pânico, luto e síndrome de burnout são os diagnósticos mais frequentes, segundo a psicóloga Christiane Valle, coordenadora de telepsicologia na empresa Conexa.
Valle diz que a maior aflição de todos é saber que, ao atender os pacientes, estão colocando suas vidas e as de seus familiares em risco.
“A maior parte das empresas colocou seus funcionários em home office, mas para os profissionais de saúde essa possibilidade não existe. Eles estão à frente da batalha, atendendo os pacientes nos hospitais, coletando exames domiciliares, cuidando de casos graves e correndo riscos.”
A psicóloga afirma que, ao ver um paciente grave, muitos desses profissionais temem que o mesmo aconteça com algum familiar no futuro. “Isso assusta muito. Além disso, alguns profissionais de saúde, por medo de contágio, pediram afastamento por meio de atestado. A carga de trabalho aumentou ainda mais.”
Técnicas de meditação mindfulness e relaxamento para conseguir aliviar sintomas podem ajudar nessas horas. “A proposta é conseguir chegar no que está por trás de tudo isso que é o medo da morte”, diz ela.
Médicos de família e comunidade lançaram uma série chamada Atrás da Máscara dentro do blog Causos Clínicos com relatos de profissionais que estão na linha de frente da pandemia de Covid-19.
Uma outra iniciativa é o SOS Apoio Emocional São Paulo, uma linha aberta e gratuita de ajuda psicológica não só para os profissionais de saúde, mas para qualquer pessoa que se se sentir em risco e precisa de suporte emocional neste momento. O telefone é o (11) 98863-0550. O horário é das 9h à meia noite.
A Sociedade Brasileira de Balint também está oferecendo grupos de suporte emocional gratuitos a profissionais de saúde durante a pandemia. “A ideia é tentar amenizar a situação e enxergar outras formas de lidar com isso tudo”, diz Jéssica leão, secretária da entidade.
Michael Balint foi um psicanalista húngaro, que criou grupos terapêuticos voltados a profissionais de saúde discussões sobre a relação médico-paciente e experiências na prática clínica.
O prefeito João Teixeira Junior (DEM) informou durante pronunciamento na noite desta sexta-feira (27), na página oficial da Prefeitura de Rio Claro no Facebook, que dos 39 pacientes notificados com suspeita de coronavírus até o momento no município cinco deles são crianças.
As crianças deram entrada ainda hoje na rede municipal de saúde. Todas elas estão internadas e em isolamento, sendo uma na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida 29 e quatro na Santa Casa de Misericórdia.
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde as crianças têm as seguintes idades: um menino de 1 ano, um menino de 9 anos, uma menina de 2 meses, uma menina de 6 meses e outra menina de 7 meses.
Dez adultos também estão internados: cinco mulheres com idades de 59, 55, 74, 67 e 59 anos. Cinco homens com a suspeita têm as idades de 49, 50, 40, 27 e 60 anos. Confira reportagem completa sobre o assunto na edição impressa do JC neste sábado (28).
VÍDEO
Confira as informações oficiais através do vídeo abaixo.
O número de óbitos relacionados ao novo coronavírus no Estado de São Paulo cresceu 209 % em apenas cinco dias, conforme balanço da Secretaria de Estado da Saúde.
No último domingo (22), o Estado registrava 22 mortes, contra 68 nesta sexta-feira (27). Municípios da Grande São Paulo e do Interior também registram óbitos.
Em apenas 24 horas foram registrados mais 10 mortes, o que significa que a doença mata, em média, uma pessoa a cada duas horas e vinte minutos.
No domingo, apenas a capital paulista registrava óbitos relacionados à doença. Já nessa quinta-feira (26), os municípios de Vargem Grande Paulista, Guarulhos, Taboão da Serra e Ribeirão Preto, também, contabilizam pelo menos um óbito.
Dos 10 novos óbitos contabilizados hoje, 4 são homens (66, 67, 91 e 93) e 6 mulheres (63, 63, 65, 77, 85 e 89). Nove são da Capital e um do município de Guarulhos. O Estado também registra 1.223 casos confirmados da doença.
A Secretaria de Saúde de Cordeirópolis está investigando um caso suspeito de coronavírus na cidade. A notificação foi anunciada pela Vigilância Epidemiológica na tarde desta sexta-feira (27) e esse é o primeiro caso suspeito no município.
Segundo a Secretaria Municipal, trata-se de uma mulher, na faixa etária dos 30 anos, sem histórico de viagens nas últimas semanas e que não teve contato com pessoas com sintomas da doença. O caso está sendo acompanhado pela equipe da Secretaria de Saúde e a paciente está com quadro de saúde estável e em isolamento domiciliar.
O exame foi coletado nesta sexta-feira e encaminhado para a regional de Piracicaba, que fará o direcionamento para o Instituto de Pesquisa Adolfo Lutz, em São Paulo. O prazo mínimo para a conclusão do resultado é de 10 dias.
A Prefeitura de Piracicaba confirmou, na tarde desta sexta-feira (27), mais dois casos positivos de Covid-19, totalizando agora cinco registros da doença ocasionada pelo coronavírus no município vizinho.
Um dos novos pacientes é um homem, de 43 anos, sem histórico de viagem recente. Ele fez o exame em 25/03 e está hospitalizado. Seu quadro é estável. O outro infectado pelo Covid-19 também é um homem, de 56 anos de idade , sem histórico de viagem recente. Ele fez o exame em 25/03, está isolado em sua residência com quadro estável.
Conforme o JC noticiou anteriormente há outros três casos confirmados pela Prefeitura de Piracicaba. O primeiro foi um paciente de Piracicaba, de 77 anos, diabético, hipertenso e ex-tabagista. Ele está internado no isolamento da UTI de hospital privado desde o dia 20.O paciente chegou de uma viagem aérea a Camboriú (SC), com sinais de Síndrome Respiratória Aguda Grave.
O segundo trata-se de um jovem, de 22 anos, que estuda em São Paulo, contraiu a doença na capital, diagnosticada no Hospital Albert Einstein. Ele está em isolamento domiciliar na capital, onde mora. Sua saúde é estável. Este caso só entrou para a estatística local de coronavírus positivo pelo fato dos pais do paciente residirem em Piracicaba, onde seria sua residência oficial para o Ministério da Saúde.
O terceiro trata-se de homem, 56 anos, que viajou para os Estados Unidos. Ele fez o exame em hospital particular e está isolado em sua residência. Seu quadro é estável.
Em nova atualização do Ministério da Saúde, o número de mortes chegou a 92, contra 77 registradas ontem (26). O resultado significa um aumento de 18% em relação a ontem. Em comparação com o início da semana, quando eram 25 óbitos, o número multiplicou por 3,68 vezes. A taxa de letalidade chegou ao máximo da semana, ficando em 2,7%.
O total de casos confirmados saiu de 2.915 para 3.417 hoje (27). O resultado de hoje marcou um aumento de 80% nos casos em relação ao início da semana, quando foram contabilizadas 1.891 pessoas infectadas.
O número de casos novos foi de 502, atingindo o número mais alto da série histórica. Ontem, o acréscimo foi de 482. Nos dias anteriores, o aumento havia sido menor, ficando na casa entre 232 e 345 casos.
São Paulo acumula 1.233 casos. O estado, epicentro da epidemia no país, é seguido por Rio de Janeiro (493), Ceará (282), Distrito Federal (230), Rio Grande do Sul (195) e Minas Gerais (189).
Também registram casos Santa Catarina (149), Paraná (119), Bahia (115), Amazonas (89), Pernambuco (56), Goiás (49), Espírito Santo (47), Rio Grande do Norte (28), Mato Grosso do Sul (28), Acre (25), Sergipe (16), Maranhão (13), Pará (13), Alagoas (11), Mato Grosso (11), Roraima (10), Paraíba (nove), Piauí (nove), Tocantins (oito), Rondônia (seis) e Amapá (dois).
Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News de Rio Claro, o prefeito de Santa Gertrudes, Rogério Pascon, fala sobre a espera pelos resultados dos exames de dois moradores da cidade com suspeita de coronavírus. Pascon também informa como está a situação das cerâmicas diante da quarentena contra o coronavírus.
A Itália registrou nesta sexta (27) 919 novas mortes provocadas pelo novo coronavírus, o maior número diário desde que a pandemia atingiu o país, no começo deste ano.
O país conta agora 9.134 mortos. Dentre os que morreram nas últimas 24 horas, mais de 500 viviam na Lombardia, região mais rica do país, ao norte.
O instituto italiano de saúde havia afirmado pela manhã que a transmissão do coronavírus não chegou ainda ao pico na Itália, e que as medidas de restrição devem ser prorrogadas.
O total de casos às 14h (horário do Brasil) era de 86.498, das quais 66.414 ainda estão doentes. Recuperaram-se 10.950, segundo o governo italiano. Há 3.732 em terapia intensiva e 36.653 pacientes em isolamento domiciliar.
A Itália é o país mais atingido da Europa e tem o maior número de mortes no mundo, mas foi ultrapassada pelos Estados Unidos em número de casos confirmados. Os EUA têm nesta sexta 93.329 pessoas infectadas pelo coronavírus.
Na cidade de Rimini, um homem de 101 anos, identificado apenas como “sr. P”, recebeu alta depois de uma semana hospitalizado com Covid-19.
A informação foi dada pela vice-prefeita de Rimini, Gloria Lisi, segundo jornais italianos.
P., que nasceu em 1919, durante a epidemia de Gripe Espanhola, deixou o hospital na noite desta quinta (26).
Desde o começo desta pandemia, Rimini, no nordeste da Itália, tinha confirmados 1.189 casos de coronavírus.