Juninho discute com governador e prefeitos novas ações na pandemia

O prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, participou na manhã desta terça-feira (28) de reunião virtual com o governador João Dória, secretários estaduais e prefeitos de 35 municípios paulistas (com mais de 200 mil habitantes) para discutir novas ações e a situação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “É importante que os municípios estejam articulados para maior eficácia das medidas preventivas ao coronavírus”, salientou Juninho, acrescentando que “a solidariedade entre os municípios é muito importante neste momento de tantas dúvidas e dificuldades”.

A reunião foi realizada por videoconferência coordenada pelo governador e teve participação do secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi; da secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen; do secretário da Saúde, José Henrique Germann; da secretária de Desenvolvimento Social, Célia Parnes; e do coordenador do Comitê de Saúde, David Uip.

Dória observou que a pandemia impôs aos gestores três grandes desafios: saúde, economia e social. O governador recomendou aos municípios de uma mesma região que sejam solidários no isolamento para evitar prejuízos mútuos. Segundo ele, o governo paulista está pensando numa volta gradual da quarentena, sempre baseado em dados epidemiológicos. De acordo com o governo estadual, “não haverá flexibilização aleatória”.

Patrícia Ellen destacou a necessidade de acompanhar a curva de desenvolvimento da pandemia e salientou que sem o isolamento social o número de óbitos seria muito maior. A secretária Célia Parnes falou sobre o Programa Alimento Solidário, realizado em parceria com a iniciativa privada, que pretende entregar um milhão de cestas de alimentos com reforço proteico a pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social.

Ao final da reunião, o governador Dória anunciou que o índice de isolamento no estado de São Paulo na segunda-feira (27) foi de 48%, abaixo dos 58% registrados anteriormente. Dória divulgou também os municípios paulistas com melhores índices de isolamento social e Rio Claro, que há 15 dias apareceu com 61%, desta vez não conseguiu pontuação entre os primeiros no respeito à quarentena. A flexibilização prevista para maio pelo governo estadual prevê critérios como o índice de adesão ao isolamento social, o que poderá ser um complicador para o município de Rio Claro se os índices continuarem baixos.

Acompanharam o prefeito Juninho na videoconferência o secretário municipal de Saúde, Maurício Monteiro; o vice-prefeito e secretário de Segurança, Marco Antonio Bellagamba; o secretário de Governo, Ricardo Gobbi e Silva; e o presidente da Câmara Municipal, vereador André Godoy.

Cemitérios de Rio Claro não irão abrir no Dia das Mães

Os três cemitérios de Rio Claro, São João Batista, Evangélico e Parque das Palmeiras, não serão  abertos para o público no Dia das Mães, comemorado no segundo domingo de maio. A decisão foi tomada em comum acordo pela direção dos três cemitérios e tem como objetivo evitar aglomeração de pessoas como medida de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19).

O Cemitério Municipal São João Batista está fechado ao público desde  o dia 26 de março. “Achamos por bem manter o cemitério fechado em virtude do grande público que costuma visitar o local nesse dia. Dessa forma evitamos aglomerações de pessoas”, explica o diretor municipal de Administração, Sérgio Christofoletti, que solicita a compreensão e colaboração da comunidade. “É uma medida de segurança para a proteção de todos”, frisa.

O Dia das Mães é a segunda data com maior número de visitantes no cemitério municipal, perdendo apenas para o Dia de Finados. No momento o cemitério municipal funciona apenas para enterros. Medidas de restrição também foram adotadas no velório municipal. Informativo com as regras foi afixado na porta de entrada do velório. Uma delas restringe a dez o número de pessoas por sala, sendo que a permanência no espaço é de no máximo cinco minutos.

Leandrinho pensou que fosse morrer ao ter sintomas da Covid-19

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Em entrevista publicada pelo site do jornal The New York Times nesta segunda-feira (27), o jogador brasileiro de basquete Leandro Barbosa, 37, conhecido também como Leandrinho, disse que os sintomas da Covid-19 fizeram ele pensar que iria morrer.

O ex-atleta da NBA, que joga atualmente pelo Minas Tênis Clube, no Brasil, contou que a doença o atingiu de maneira mais forte em 17 de março, três dias após a partida de sua equipe contra o Corinthians -e um depois da paralisação do campeonato nacional de basquete. “Aquela foi a pior noite de minha vida”, afirmou.

O teste positivo para Covid-19 saiu no dia 21 do mês passado. Segundo Leandrinho, a febre e as dores no corpo foram diferentes de tudo o que ele já havia sentido. “Realmente eu senti que iria morrer”.

Além dos fortes sintomas, o coronavírus teve implicação no nascimento de sua filha, Isabela, no dia 22 de março.

Talita Rocca, sua esposa, estava grávida de 38 semanas e deveria dar à luz em 26 de março. No entanto, havia a suspeita que ela também estivesse contaminada, o que foi confirmado posteriormente.

Os médicos então decidiram induzir o parto imediatamente. Doente, Leandro teve que que acompanhar o nascimento da filha pelo aplicativo FaceTime.

“Eu não sabia o que fazer”, disse o jogador. “Tudo o que fiz foi falar para ela ao telefone: ‘Escute, você terá que fazer isso sozinha. Pense no bebê, não em mim.'”

De acordo com o jogador, ele e a esposa estão curados, e a filha nasceu saudável, sem o vírus.

Leandrinho lamentou a paralisação do torneio nacional de basquete em razão do desempenho de sua equipe, mas reconheceu que a atitude de parar a competição foi correta. “Eu adoraria voltar. A razão é porque acho que temos potencial para vencer o campeonato. Mas eu peguei o vírus. Eu sei como é isso. É impossível que a liga continue. No momento, não é sobre o negócio. É sobre a nossa saúde.”

Araras tem 2º óbito em decorrência da Covid-19; casos positivos sobem para 15

Ramon Rossi

Araras confirmou o 2º óbito em decorrência da Covid-19. O paciente estava internado há alguns dias e foi diagnosticado no último domingo (26), quando chegou o resultado positivo do exame. Ele, que tem 59 anos, apresentou piora no estado clínico e precisou ser transferido para a UTI, onde faleceu.

De acordo com a Vigilância, além desse caso, uma outra suspeita foi positivada no domingo, envolvendo um paciente que também está internado, mas vem apresentando quadro de saúde estável e permanecia em isolamento hospitalar.

Ao todo, com essas duas confirmações do último domingo, o número de casos positivos de Covid-19 registrados na cidade até o momento subiu para 15. A cidade registrava 90 notificações da doença – esses dados envolvem casos suspeitos em investigação, confirmados e também descartados.

Além dos 15 pacientes que testaram positivo, há outros 65 já negativados após análises laboratoriais e 10 casos aguardando resultado de exames para diagnóstico do caso – entre eles, um óbito registrado neste final de semana que segue em investigação. As suspeitas notificadas envolvem pacientes de Araras, internados em hospitais da cidade e também profissionais que trabalham na área da saúde.

Quarentena é tema de debate no retorno de sessão na Câmara de Rio Claro

A Câmara Municipal voltou a realizar nessa segunda-feira (27) sessão ordinária para discussão de requerimentos e projetos de lei após cerca de um mês de pausa. De portas fechadas para o público e com novas medidas de cuidados contra o coronavírus, o tema da pandemia predominou. A preocupação quanto aos efeitos da Covid-19 na economia de Rio Claro é grande e os parlamentares apresentaram variadas proposituras para se efetivarem ações neste sentido, como na avaliação de medidas para flexibilização da reabertura do comércio local, fato que foi explorado no plenário.

Requerimento do vereador Rogério Guedes (PSL), que pede atenção a essa questão, gerou debate no plenário. “Que a gente busque mecanismos, distanciamento, pessoas do grupo de risco em casa, e que se coloque decreto para o comércio. Precisamos socorrer os comerciantes”, disse, apesar de reconhecer que a saúde é a prioridade. O presidente André Godoy (DEM) declarou que conversas estão sendo realizadas para discutir o assunto. “Foram 74 cidades que entraram com decreto para reabrir o comércio. Em todas estão fechados. O Ministério Público tem enviado semanalmente orientação para que o prefeito não faça o decreto, para que nem se atreva a fazer. Estamos dentro de um decreto estadual”, disse.

Yves Carbinatti (PSD) lembrou que “o momento é de unir esforços, chamar para discussão, sem politicagem ou sensacionalismo”. Anderson Christofoletti (MDB) afirmou que “precisamos de uma cartilha para direção ao que pode ou não pode, são 45 dias de quarentena e a desinformação tem atrapalhado muitos comércios. As secretarias municipais deveriam estar se posicionando. Algo tem que ser feito”. O vereador Rafael Andreeta (PTB) disse que “não dá mais para esperar. Estender a quarentena e não ter flexibilização do comércio vai ficar difícil”. Geraldo Voluntário (MDB) reforçou que cidades tentaram reabrir lojas não essenciais, mas não conseguiram. Júlio Lopes (PP) declarou que a segunda melhor data para o comércio de Rio Claro, o Dia das Mães, está comprometida.

O vereador Paulo Guedes (PSDB) foi outro que se posicionou contra a flexibilização do comércio neste momento, destacando a necessidade de se salvarem vidas e diminuir a contaminação pela nova doença.

Cobrança

A parlamentar Carol Gomes (Cidadania) ressaltou, também, que a fiscalização da Vigilância Sanitária estaria fraca no que tange ao cumprimento do decreto estadual, e a colega Maria do Carmo Guilherme (MDB) cobrou o envio do plano municipal de contingência ao coronavírus pela Prefeitura, fato que ainda não ocorreu.

Ministério Público (MP) se manifesta contra flexibilização de quarentena no município

O prefeito de Rio Claro João Teixeira Junior recebeu na sexta-feira (24) posicionamento do Ministério Público em recomendação administrativa referente à flexibilização da quarentena no município. De acordo com o MP, o município deve seguir decreto do governo estadual sem que a decisão de flexibilização parta do município.

“Entendemos que o momento é de dificuldades financeiras para todos, no entanto, qualquer medida deve se basear em critérios técnicos e é isso que temos feito”, destaca o prefeito Juninho, reafirmando que a saúde das pessoas deve estar em primeiro lugar. “Procuramos o Ministério Público para ouvir o que o órgão tinha a dizer e dividir responsabilidade, buscando tomar as decisões mais acertadas”, acrescenta o prefeito, que lembra que, mesmo numa flexibilização de quarentena, medidas preventivas têm que ser adotadas. “É necessário o apoio do comércio, indústria e população para que quando a flexibilização acontecer não represente aumento na transmissão do novo coronavírus e mais número de casos”, ressalta o prefeito.

O posicionamento do Ministério Público foi transmitido na sexta-feira pelo prefeito a lideranças do Ciesp/Fiesp Rio Claro, do Sindicato do Comércio Varejista, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Acirc (Associação Comercial e Industrial de Rio Claro), e representantes das igrejas e de trabalhadores.

“A recomendação administrativa já demonstra a linha de entendimento do MP com relação à eventual flexibilização no nosso município sem autorização do governo estadual, ou seja, decretos isolados serão alvo de ação civil pública”, enfatiza Rodrigo Ragghiante, secretário municipal de Negócios Jurídicos.

De acordo com o Ministério Público, o município deve adotar providências necessárias para fazer cumprir as medidas determinadas pelo governo estadual sem abrandamentos que possam colocar em risco a população.

“Quanto mais gente fora do isolamento, maiores as chances de pessoas serem infectadas com o novo coronavírus e é isso que queremos evitar”, observa Maurício Monteiro, secretário de Saúde, lembrando que o distanciamento social promove um ritmo mais lento de contágio e, consequentemente, dá aos serviços públicos de saúde mais condições de atendimento a todos que virem a precisar. A reunião teve a participação dos vereadores André Godoy, Julinho Lopes, Seron, Irander Augusto, José Pereira e Hernani Leonhardt.

SP tem alta de 12% no número de mortes por Covid-19 em 24 h; total de óbitos é de 2.049

PATRÍCIA PASQUINI – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O estado de São Paulo registrou nesta terça-feira (28) um salto de 12% no número de mortes e 11% no de casos de Covid-19 nas últimas 24 horas.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foram confirmados 224 óbitos e 2.300 casos nesse período. O total é de 2.049 mortes e 24.041 casos da doença.

O secretário José Henrique Germann explicou que, como não há fila reprimida de testagem, os números referem-se a novos pacientes.

“Esse número de óbitos é muito importante e o mais relevante no estado de São Paulo desde o início da pandemia”, afirmou David Uip, coordenador do Centro de Contingência de Coronavírus.

Uip reiterou que um isolamento social de mais de 50% causa impacto na curva de infectados, doentes e óbitos. Nesta segunda (27), a taxa de distanciamento social ficou em 48%.

O aumento no número de casos colabora para a pressão dos hospitais do SUS. Atualmente, o estado tem 61,6% das UTIs ocupadas, com 1.437 confirmados com Covid-19 -nesta segunda-feira, o índice era de 59,8%, com 3.106 pessoas em leitos de terapia intensiva. Em leitos de enfermaria, estão 1.800 pessoas.

Em leitos de enfermaria, a taxa de ocupação no estado é de 44,5%. Na Grande SP, a situação é pior. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 81% e de enfermaria 70%.

Armador rio-clarense, Caio Pacheco é inscrito no Draft da NBA

O armador rio-clarense Caio Pacheco, 21 anos, que atua no Bahía Basket, da Argentina, foi inscrito no Draft da NBA. Todo ano as 30 equipes da NBA têm o direito de selecionar dois jogadores vindos da universidade ou jogadores internacionais. Durante a temporada, essas escolhas podem ser envolvidas em trocas.

Jogador rio-clarense, Pacheco é um dos destaques da Liga Argentina e explica que a decisão ao Draft foi conjunta.

“Eu, minha família e agentes tomamos a decisão de dar esse passo e colocar meu nome à disposição ou elegível, como eles chamam, para os times da NBA. A expectativa é muito grande para ter essa oportunidade e coroar todo trabalho feito no dia a dia”.

O bicampeão sul-americano Sub-19 com o Brasil em 2018 e 2019, que tem contrato com o Bahía Basket até 2021, segue treinando em Rio Claro, já que a Liga Argentina está suspensa devido ao coronavírus e a quarentena no País foi estendida até 10 de maio.

“Continuo treinando aqui na cidade dando o máximo possível para manter o preparo físico, que é muito importante. Ainda não existe uma data para o retorno, porque depende de abrirem os aeroportos para todos retornarem, então seguimos aguardando tudo isso passar para voltar à Argentina”.

Bolsonaro confirma Mendonça na Justiça e Ramagem, amigo de seus filhos, na Polícia Federal

GUSTAVO URIBE – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou nesta terça-feira (28) o advogado André de Almeida Mendonça para o comando do Ministério da Justiça, na vaga deixada pelo ex-juiz federal Sergio Moro, que deixou o cargo na semana passada ao acusar o presidente de interferências na Polícia Federal.

A nomeação de Mendonça foi publicada no “Diário Oficial da União”, assim como a nomeação do delegado Alexandre Ramagem, amigo dos filhos do presidente, para o comando da Polícia Federal.

Na segunda-feira (27), a Folha de S.Paulo antecipou que Mendonça, que estava à frente da AGU (Advocacia Geral da União), havia sido convidado pelo presidente para substituir o ex-juiz federal Sergio Moro.

Para o lugar de Mendonça na AGU, Bolsonaro oficializou o atual procurador-geral da Fazenda, José Levi do Amaral, nome apoiado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O novo ministro da Justiça, que também é pastor da Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, integrava a AGU desde 2000, quando encerrou sua atividade como advogado concursado da Petrobras (1997-2000).

Horas depois de sua nomeação ter sido publicada, Mendonça fez uma publicação nas redes sociais em aceno ao presidente.

“Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro por confiar a mim a missão de conduzir as políticas públicas de Justiça e Segurança do nosso país”, escreveu.

O novo ministro da Justiça afirmou que seu compromisso “é continuar desenvolvendo o trabalho técnico que tem pautado minha vida”. Evangélico, disse contar com o apoio do povo brasileiro e encerrou pedindo “que Deus nos abençoe”.

Mendonça foi corregedor da AGU na gestão de Fabio Medina Osório, no governo Michel Temer, e chegou ao governo Bolsonaro por indicação do ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Wagner Rosário, com o apoio da bancada evangélica.

A sua transferência para a Justiça teve o apoio da cúpula militar e a articulação do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), José Dias Toffoli. A expectativa agora é a de que ele melhore a relação de Bolsonaro com o Poder Judiciário.

A transferência de Mendonça fortalece a indicação de seu nome para uma das duas vagas a que Bolsonaro terá direito de preencher no STF. O presidente já disse que considera o ministro, a quem se referiu como “terrivelmente evangélico”, a um dos postos.

A indicação atenderia a um apelo da bancada evangélica, que pediu ao presidente que um representante deles ocupe um cargo no Supremo, na tentativa de tornar o perfil da corte mais conservador.

Pelo critério de aposentadoria compulsória aos 75 anos dos ministros do Supremo, as próximas vagas serão as de Celso de Mello, em novembro deste ano, e Marco Aurélio Mello, em julho de 2021. O presidente indica o nome, que deve ser aprovado em seguida pelo Senado.

Mendonça conheceu Bolsonaro em 21 de novembro de 2018, no mesmo dia em que foi escolhido para comandar a AGU. A conversa, no gabinete da transição no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) de Brasília, durou cerca de 40 minutos.

O então presidente eleito nada perguntou. Os questionamentos ficaram a cargo do general Augusto Heleno, que assumiria o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), e de Jorge Oliveira, hoje ministro da Secretaria-Geral da Presidência -responsável por analisar o currículo de Mendonça e apresentá-lo ao chefe.

Mendonça costuma dizer que “mais do que falar, você precisa ouvir para entender a realidade”. Naquele dia, no entanto, ele fez um “bom jockey”, disse Bolsonaro, para em seguida explicar: “Na área militar, quando um cara está indo bem, a gente diz que está em um bom jockey. Pode continuar!”.

Conhecido pelo perfil técnico, Mendonça fez à ocasião uma aprofundada análise política da eleição de Bolsonaro e seu significado para os rumos do país.

O futuro AGU disse ao presidente eleito que, como ele havia se proposto a governar na contramão do presidencialismo de coalizão, construindo uma nova forma de diálogo e relacionamento com o Congresso, enfrentaria um período de maior resistência da chamada política tradicional.

Com a nomeação de Mendonça, a tendência é a de que Bolsonaro faça uma cisão no Ministério da Justiça e recrie a pasta da Segurança Pública.

Neste caso, a expectativa de assessores do presidente é que ele nomeie o secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Oliveira, para a função. Anderson conta com o apoio do ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), amigo de Bolsonaro.

POLÍCIA FEDERAL

Já o novo diretor-geral da Polícia Federal era diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e é homem de confiança do presidente e de seus filhos.

Delegado de carreira da Polícia Federal, Ramagem se aproximou da família Bolsonaro durante a campanha de 2018, quando comandou a segurança do então candidato a presidente.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) é um dos seus principais fiadores e esteve diretamente à frente da decisão que o levou ao comando da agência de inteligência em junho passado.

O aval do “filho 02” foi conquistado durante a crise política que levou à saída do então ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Santos Cruz. Ramagem atuava como assessor especial da pasta e se manteve fiel à família. Santos Cruz caiu após ataques do chamado “gabinete do ódio” comandado por Carlos.

Carlos é investigado pela PF, conforme revelou a Folha de S.Paulo no sábado (25), como um dos articuladores de um esquema criminoso para espalhar fake news. Bolsonaro quer Ramagem à frente da corporação que apura a conduta do próprio filho.

Neste domingo (26), o presidente respondeu a uma seguidora nas redes sociais que questionou a relação de amizade de Ramagem com os filhos. “E daí? Antes de conhecer meus filhos eu conheci o Ramagem. Por isso, deve ser vetado? Devo escolher alguém amigo de quem?”, escreveu Bolsonaro.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) irá ingressar com ação na Justiça Federal do Distrito Federal para anular a nomeação de Ramagem do cargo de diretor-geral da PF. “O objetivo de Bolsonaro ao nomear Ramagem, um amigo íntimo da família, para o comando da Polícia Federal é controlar e transformar a instituição numa polícia política a seu serviço”, afirmou.

Já o MBL ingressou com uma ação popular que pede a suspensão da nomeação de Ramagem. O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos coordenadores do grupo, critica a intenção de Bolsonaro de usar o cargo para fins pessoais. “A ação se baseia na violação do princípio da moralidade”, disse ele.

Delegado da Polícia Federal desde 2005, Ramagem comandou, de 2013 a 2014, a Divisão de Administração de Recursos Humanos e a de Estudos, Legislações e Pareceres, de 2016 a 2017.

Atuou ainda na coordenação de grandes eventos realizados no país nos últimos anos, como a Conferência das Nações Unidas Rio+20 (2012), a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014) e a Olimpíada do Rio (2016).

Em 2017, Ramagem integrou a equipe responsável pela investigação e inteligência de polícia judiciária na Operação Lava Jato. Em uma das ações que comandou, a Operação Cadeia Velha, ocorreu a prisão de integrantes da cúpula da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Em 2018, antes de atuar na segurança de Bolsonaro, assumiu a Coordenação de Recursos Humanos da Polícia Federal, na condição de substituto. Após a eleição, em janeiro de 2019, foi para Secretaria de Governo e, de lá, para a Abin.

Comerciante e alfaiate Nelcindo Altarurgio, o Nenê, morre aos 76 anos

Familiares e amigos prestam as últimas homenagens ao comerciante Nelcindo Altarurgio, o Nenê, que faleceu nesta segunda-feira (27) em Rio Claro aos 76 anos. Durante 39 anos, Nenê e a esposa, Ondina Fratucello Altarugio (na foto), comandaram a Nenê Confecções, extinta loja que funcionava na rua 3, na área central. Altarurgio começou a trabalhar ainda na juventude, como alfaiate, profissão em que se tornou conhecido pelo talento. Mais tarde, passaria a ser comerciante, um dos mais tradicionais da cidade. Além de dona Ondina, deixa também os filhos Fábio, Márcio e Patricia e os netos Felipe,Gabriela, Isabela, Ricardo e Rafaela. Seu corpo foi velado e sepultado na manhã desta terça-feira (28) no Cemitério Parque das Palmeiras.

‘Mulher preta, médica e vitoriosa’, diz Babu após Thelma vencer o BBB 20

Após a final da Big Brother Brasil 20, Babu e Thelma conversaram durante o programa Bate-Papo BBB, do GShow. O ator disse que, apesar de ter ficado em quarto lugar, ele acertou na sua decisão em nunca votar na amiga ao longo do jogo.
“Você é a pessoa que tinha que ganhar, uma mulher preta, médica, vitoriosa”, disse ele. Thelma afirmou que não se arrependeu em nenhum momento de ter ficado ao lado de Babu, e que ele a ensinou muito ao dizer que a médica era um exemplo para a filha dele.
No programa, Thelma também ficou emocionada ao ouvir Preta Gil falar sobre a importância da sua conquista. “A sua vitória é sua, mas junto carrega uma imensidão de mulheres pretas, homens também, uma luta que você viveu e que é a realidade de muitas mulheres pretas, tão desacreditadas, e você provou que é na raça, com dignidade, com caráter e com a cabeça erguida, você orgulhou uma nação”, afirmou a cantora.
Preta também contou que Thelma é agora agenciada da empresa da cantora, parceria que foi feita há um mês com o marido da médica. “Basicamente, eu sou sua empresária. Somos mais que amigas, somos friends”.
A médica também conversou com a mãe. “Você sabe que sua mãe sempre acreditou em você, sempre esteve ao seu lado”, disse. Thelma respondeu que tudo o que ela fez foi para a mãe e pela sua família.
Ela falou também com o marido, o fotógrafo Denis Santos, e deixou como mensagem final que cada pessoa nunca desista dos seus sonhos. “Eu estou vivendo um sonho.”
Com 44.10% dos votos, Thelma foi a grande vencedora do BBB 20, derrotando as amigas Rafa Kaliman e Manu Gavassi.

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) 

Eleitor sem biometria pode votar, mas segue com título cancelado

Decisão da Justiça Eleitoral estabelece que os eleitores que não providenciaram a biometria poderão votar nas eleições municipais, mas na sequência terão que comparecer aos cartórios para regularizar sua situação, pois o título seguirá cancelado. Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o chefe do cartório eleitoral da zona 110, Guilherme Taufic, explica que em Rio Claro existem cerca de 15 mil eleitores nessa situação.

Jornal Cidade RC
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