Estado de SP registra segundo maior número de novos casos em 24 h

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O estado de São Paulo registrou o segundo maior número de novos casos de Covid-19 em 24 horas desde o início da pandemia do novo coronavírus nesta quarta-feira (24): 9.347. Chegou, assim, a 238.822 confirmações no total.

O recorde segue sendo o número da última sexta (19), quando foram registrados 19.030. Na ocasião, no entanto, um problema no sistema do governo gerou acúmulo de casos confirmados nos dois dias anteriores, o que causou o pico anormal.

Em todo o estado, foram registrados até agora 13.352 óbitos causados pela Covid-19.

‘Brooklyn Nine-Nine’ tem roteiros reescritos após protestos contra o racismo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ator Terry Crews, 51, do elenco de “Brooklyn Nine-Nine”, revelou que a série cômica sobre uma delegacia de Nova York terá alguns de seus episódios da oitava temporada reescritos, após os diversos protestos anti-racismo que aconteceram nos Estados Unidos e no mundo.

A intenção é que os episódios reescritos abordem o movimento Black Lives Matter, embora os roteiristas ainda não saibam por qual caminho seguir.

“Nós tivemos papos sérios e conversas profundas, e esperamos que isso nos leve a fazer algo realmente inovador. Temos uma oportunidade e queremos usá-la da melhor maneira possível”, disse Crews em entrevista ao Access Daily. A 8ª temporada da série, confirmada no fim de 2019, ainda não tem data de estreia definida.

“Brooklyn Nine-Nine” já abordou os temas de racismo e violência policial em episódios passados, como em um que o sargento Terry (interpretado por Terry Crews) é abordado violentamente por outro policial, por causa de sua cor de pele.

Antes de ser famoso, o ator passou por uma situação semelhante, em que policiais de Los Angeles chegaram a apontar uma arma para a sua cabeça. “Isso é algo que todo negro já passou e é difícil fazer outras pessoas entenderem”, diz.

“O que está acontecendo é um movimento Me Too [movimento feminista] da América negra. Sempre soubemos o que estava acontecendo, mas agora os brancos estão começando a entender. O vídeo de [George] Floyd abriu a cabeça do mundo, porque agora você experimentou aquilo e você passou pelo trauma que a América negra tem passado”, acrescentou.

Taxa de contágio para de cair no Brasil; pandemia acelera há nove semanas

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS)

O contágio de coronavírus no Brasil parou de cair depois de três semanas seguidas de desaceleração, segundo cálculos do Imperial College, uma das principais instituições globais de pesquisa de epidemias. Pela nona semana seguida, o país apresenta taxa acima de 1, o que indica que a transmissão está fora de controle.

O número, também chamado de Rt, indica para quantas pessoas na média cada infectado com o coronavírus transmite o patógeno. A taxa calculada nesta semana é de 1,06, ligeiramente acima do 1,05 da semana anterior. Ela indica que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o coronavírus para outras 106, que por sua vez transmitem para 112,36 e assim por diante, fazendo com que a doença se espalhe com velocidade crescente no país.

O centro de estudos de epidemia do Imperial College usa em seus cálculos o número de mortes. A taxa de contágio se refere ao momento de infecção; por isso, o impacto de eventuais medidas de prevenção aparece em cerca de duas semanas.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) tem observado também que, em países grandes e desiguais como o Brasil, a dinâmica da epidemia varia muito de região para região e é preciso aumentar a vigilância (com testes e rastreamento) para localizar os maiores riscos e suprimir o contágio.

Brasil e Colômbia foram os únicos países sul-americanos que não registraram queda na transmissão, entre os seis países acompanhados por terem transmissão ativa (ao menos dez mortes em cada uma das duas semanas anteriores e mínimo de cem mortes desde o começo da pandemia).

A taxa de contágio na Colômbia passou de 1,1, na semana passada, para 1,36. A Argentina caiu de 1,29 para 1,2, o Chile, de 1,12 para 1,08, a Bolívia, de 1,36 para 1,07 e o Peru, de 1,36 para 1,02.

Com base no número de mortes registradas no Brasil, os cientistas também calculam que o número de casos de coronavírus no país é de cerca do triplo do declarado: o total acumulado de brasileiros contaminados seria de mais de 3 milhões.

Para chegar a essa estimativa, o Imperial College parte do registro de óbitos, onde a subnotificação é menor, e considera a premissa de que as mortes equivalem a 1,38% dos casos relatados 14 dias antes.

Para um total de 52.645 mortes registradas até esta terça (23), a conta indica que haveria mais de 3,8 milhões de pessoas infectadas pelo vírus do começo da pandemia até duas semanas atrás.

Os cientistas também estimam que o número de mortes por coronavírus no Brasil na semana que começou em 21 de junho seja de 7.900, indicando um aumento em relação à semana anterior.

O número de óbitos estimados é o maior entre os 52 países acompanhados pelo Imperial College nesta semana. Em segundo lugar vem o México, com 4.420 -os EUA não entram nesse relatório. Em relação ao contágio, a taxa brasileira é a 32ª maior entre os 52 países.

Shopping Rio Claro também vai fechar a partir desta quinta (25)

Atendendo à recomendação da Prefeitura de Rio Claro, e visando colaborar com as medidas para restringir o agravamento da Covid-19 na cidade, a administração do Shopping Rio Claro comunica que suspenderá as suas atividades presenciais a partir de quinta-feira, dia 25 de junho, por 10 dias, conforme Decreto Municipal publicado em 23 de junho.

A administração do Shopping Rio Claro informa, ainda, que as lojas continuam atendendo aos clientes nos sistemas drive thru e delivery neste novo período de isolamento social determinado pela Prefeitura, e no site do Shopping – www.shoppingrioclaro.com.br – os clientes encontram todos os canais de venda de cada lojista.

As atividades serão retomadas de acordo com as decisões do governo municipal, e a população será comunicada prontamente.

Transferência das oficinas ferroviárias acende discussão sobre reurbanização de Rio Claro

A história do transporte ferroviário no Brasil ocorre paralelamente à industrialização de Rio Claro. Ao longo da sua construção, a cidade serviu como principal ponto de escoamento da produção cafeeira da região no século XIX com a chegada da Companhia Paulista e a construção da Estação Ferroviária. Dezenas de décadas depois, hoje o local conta apenas com a estrutura das oficinas que fazem a manutenção de locomotivas da concessionária Rumo, responsável pela gestão da Malha Ferroviária Paulista.

No mês passado, reportagem do JC revelou que o projeto para transferência dessas oficinas da região central para o Jardim Guanabara, como há muitos anos é esperado, deverá ser concluído até o final de 2025 pela empresa. Diante disso, recordam-se outros projetos que foram elaborados anteriormente para dar ocupação ao trecho onde a ferrovia existia e ainda existe na cidade, bem como o próprio terreno onde estão as oficinas. No Governo Du Altimari (MDB), de 2009 a 2016, tiveram início mudanças de modernização, como a reurbanização do pontilhão da Avenida 7 em novas vias públicas, ao lado da Estação na Rua 1.

O arquiteto Marcos Pisconti Machado, ex-secretário de Governo, lembra que a proposta foi de integrar a mobilidade urbana do município e organizar um plano de ocupação de toda área onde estão as oficinas no Centro. A proposta elaborada na época foi de transformar todo o terreno central em um parque aberto, com condições de desenvolver um local turístico e comercial para Rio Claro. Paralelo ao projeto de ocupação da área onde ficam as oficinas de manutenção ferroviária, outro estudo que fora desenvolvido na época também dá continuidade para que a área onde ainda existem e existiam os trilhos seja transformada na Avenida Paulista, cortando a cidade desde a divisa com Santa Gertrudes até o Distrito de Batovi, na Rodovia Washington Luís (SP-310).

Futuro

O atual secretário de Governo da administração do prefeito João Teixeira Junior (DEM), Ricardo Gobbi, lembra que o direito de propriedade pleno da área ainda não orbita em favor do município. Diante disso, o projeto segue em análise junto a outras propostas. “Estudamos uma operação urbana consorciada, prevista no Plano Diretor, que possibilitaria fazer uma intervenção a depender da aprovação na Câmara Municipal com projeto de lei”, disse.

Segundo Gobbi, há contato com uma agência que faz fomento de projetos arquitetônicos e urbanísticos, que teria contribuições para ofertar propostas. “O projeto do governo anterior não é uma opção descartada, mas também não é isolada. Há a necessidade de audiências públicas, também, com uma conjuntura de esforços para decidir”, finaliza à reportagem.

Transferência

A mudança das oficinas ferroviárias do Centro para o Jardim Guanabara deve ocorrer até 2025, segundo informou a própria concessionária Rumo, que opera a Malha Ferroviária Paulista.

VÍDEO: Na Argentina, morador registra nuvem de gafanhotos que se aproxima do Brasil

KATNA BARAN – CURITIBA, PR (FOLHAPRESS)

Uma nuvem de gafanhotos que já atingiu lavouras no Paraguai e se concentra atualmente na Argentina pode chegar ao território brasileiro, ameaçando plantações e pastagens do Sul do país.

O gafanhoto conhecido como sul-americano tem como hábito a formação de massas migratórias e pode viajar até 100 km por dia.

Monitoramento desta terça-feira (23) aponta que os animais se concentram na região argentina de Santa Fé, a 250 km da fronteira com o Rio Grande do Sul. A proximidade alertou autoridades brasileiras pelo Senasa (Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina).

Um mapa divulgado pelo serviço argentino mostra áreas em que a nuvem pode chegar. A fronteira oeste do Rio Grande do Sul é demarcada como zona de perigo; parte da divisa entre o estado gaúcho e Santa Catarina e áreas do Paraguai que fazem divisa com Paraná são consideradas regiões de precaução.

O grupo destaca, porém, que a direção dos ventos e as condições climáticas favorecem o Brasil e levam a crer que a nuvem está se deslocando para o sul da Argentina e para o Uruguai.

Técnicos do governo argentino detectaram que os insetos, de até 15 cm de envergadura, entraram no país pelo Paraguai, nas províncias de Formosa e Chaco, onde há produção de mandioca, milho e cana-de-açúcar.

Em uma das áreas, a nuvem de gafanhotos chegou a 10 km de extensão. Um quilômetro quadrado da nuvem comporta ao menos 40 milhões de bichos. Eles podem comer pastagens em apenas um dia: o equivalente ao alimento de 2.000 vacas.

Pesquisador da Embrapa em Pelotas (RS), Dori Edson Nava afirma que outras pragas como essa já foram registradas na região, nos anos 1930 e 1940, e que há formas de contenção dos insetos. “Com essa situação do novo coronavírus, qualquer coisa pode parecer o fim do mundo, mas, apesar de ser uma situação nova, não é desesperadora”, afirma.

Ele explica que a seca registrada nos últimos meses na região atingida, com a consequente falta de alimentos para os insetos adultos, condicionou a migração dos gafanhotos. “O melhor seria combater esse tipo de praga enquanto elas são ninfas [mais jovens]”, diz.

Nava afirma que, pelo monitoramento, são poucas as chances de os gafanhotos chegarem ao Brasil.

“Com a direção dos ventos e uma frente fria que está vindo para o estado, levando as temperaturas para abaixo de zero, é provável que os gafanhotos dispersem”, avalia.

A mesma condição climática favorável é descrita pelo meteorologista da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, Flávio Varone. “A tendência de queda nas temperaturas e a previsão de chuva para o Estado nesta quinta-feira (25) tendem a amenizar o risco de dispersão da praga.”

De qualquer maneira, o Ministério da Agricultura e outras instituições brasileiras estão orientando produtores a relatarem eventuais registros dos insetos às autoridades.

A Coordenação-Geral de Proteção de Plantas do ministério afirma estar acompanhando a situação em tempo real para minimizar impactos de eventual surto da praga no Brasil. O monitoramento se dá por meio do Grupo Técnico de Gafanhotos do Comitê de Sanidade Vegetal, que integra Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia.

Nava aponta para outro ponto favorável da região gaúcha mais próxima à nuvem de insetos: as plantações de arroz já foram colhidas. Mesmo assim, os bichos poderiam prejudicar culturas de inverno e, principalmente, pastagens. O pesquisador explica que somente inseticidas podem combater o gafanhoto.

As aplicações exigem cuidados, já que há riscos de contaminação. O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola colocou a frota de 426 aeronaves à disposição dos governos gaúcho e federal para conter o avanço da praga, caso seja necessário.

Aulas em SP retornam em 8 de setembro apenas se todo o estado estiver na 3ª fase da reabertura

ISABELA PALHARES E JOÃO GABRIEL – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

As aulas devem retornar no São Paulo, com rodízio entre os estudantes, no próximo dia 8 de setembro, mas apenas se todo o estado se mantiver por 28 dias (quatro semanas) na fase amarela (a terceira) do plano de reabertura da economia.

A proposta de volta às aulas presenciais prevê ainda que haverá uma combinação de aulas presenciais e a distância. Desde abril, o governo do estado tem feito aulas remotas para os estudantes da rede estadual -parte dessas atividades continuará sendo feita com o uso de tecnologia no segundo semestre.

Segundo o governador João Doria, (PSDB), o plano de volta às aulas engloba de creches a universidades, da rede estadual e municipal, e também serve como recomendação às entidades privadas.

Na primeira etapa da retomada das aulas, as atividades voltam com 35% dos estudantes. Depois 70%, até chegar à 100%. Os protocolos englobam distanciamento entre os alunos, monitoramento das condições de saúde e protocolos de higienização dos ambientes escolares.

Como condição para o início das aulas com 35% dos alunos, o governo do estado estabeleceu que o município deverá estar na fase 3 de flexibilização da quarentena. Para avançar para 75% de alunos presenciais, apenas quando a cidade estiver na fase 4.

Segundo o secretário de Educação do estado, Rossieli Soares, a suspensão das aulas presenciais (que começou em março) por conta da pandemia do novo coronavírus atingiu 13,3 milhões de estudantes e 1 milhão de profissionais da educação.

“Desde que se preserve algo que é uma regra de ouro, o distanciamento de 1,5 metro, poderá voltar na primeira etapa até 35%. É um percentual [com] que conseguimos cumprir os protocolos, conseguimos fazer um atendimento educacional importante e também processos pedagógicos de preparação”, afirmou Soares.

A educação complementar terá regras específicas, segundo ele, de acordo com o Plano São Paulo de afrouxamento da quarentena em São Paulo.

Segundo o governo, será necessária ter todas as diretorias regionais de saúde do estado na fase amarela (a terceira) da reabertura da economia por 28 dias para que a retomada das aulas comecem. Não haverá retorno localizado no caso da educação, uma vez que o setor causa grande deslocamento de pessoas entre as diferentes regiões do estado.

Para a segunda fase do retorno, 60% das regiões precisa estar na etapa verde da flexibilização da quarentena por mais 14 dias e, para a última etapa da retomada das escolas, 80% das regiões precisam se estar nessa situação.

“Se uma região porventura regredir […], nós vamos tratar a exceção naquela região, mantendo o estado aberto”, afirmou Soares.

Velo Clube tem 19 atletas para retorno da Série A-3

O Velo Clube segue com as atividades paralisadas aguardando um posicionamento da Federação Paulista de Futebol sobre o retorno da Série A-3. Assim como na divisão de acesso, segundo o presidente velista Reginaldo Breda, nenhum posicionamento foi passado ao clube sobre um possível retorno.

“Até agora nenhuma reunião foi agendada, mesmo com a liberação dos treinos para o Paulistão. Para o Velo Clube, nada foi comunicado pela Federação Paulista de Futebol”.

A diretoria do Velo Clube conseguiu manter 80% do elenco que vinha disputando o estadual, mas isso não deixou os dirigentes tranquilos.

“Conseguimos que seguissem conosco os goleiros Felipe Garça, Aurélio, Eduardo, os zagueiros Alexandre Carvalho, Gabriel Karan, Felipe Codo, os laterais Janilson, Lucas Pavone, Everton e Vinicius, os volantes Anderson Brito, Niander, Eurico, os atacantes Igor Eto, Thiaguinho, Lucas Duni, Felipinho, Rodney e Luís Gustavo, mas a demora para o retorno da competição preocupa, já que esses atletas podem despertar interesse de outros clubes”.

Segundo Breda, outra preocupação é sobre a situação financeira do clube.

“Estamos na mesma situação que muitos clubes, sem recursos. Paralisamos todas as atividades e diminuímos os custos para tentar deixar o clube viável”.

Mesmo com a situação preocupante, o dirigente rubro-verde está confiante em que a Série A-3 voltará.

“Espero que o campeonato seja decidido com a bola rolando, esse é meu desejo”, finalizou Breda.

Retorno da A-2 não é o ideal, diz presidente do RCFC

Após a confirmação do Governo de São Paulo e da Federação Paulista de Futebol do retorno dos treinamentos dos times do Paulistão para o próximo dia 1º, as equipes da divisão de acesso ligaram o sinal de alerta para um possível retorno aos trabalhos, mas, de acordo com Dayvid Medeiros, presidente do Rio Claro Futebol Clube, nada foi comunicado aos clubes pela Federação.

“O que nos foi passado pela Federação é que o Paulistão vai servir de laboratório para um protocolo mais adequado à realidade dos clubes da A-2. Devemos aguardar o andamento da A-1, para posteriormente tomar algum planejamento para o início dos treinos”.

Segundo Dayvid, a situação financeira do clube é crítica e os contratos com os atletas terminaram em maio.

“Oferecemos um acordo para os atletas com as possibilidades com as quais o clube poderia cumprir, todos aceitaram, já receberam uma parte dos valores e aguardam a volta do campeonato para receber outra parte. Foi satisfatório para todos e estamos aguardando uma posição da Federação para tomar outras decisões. Dos atletas do atual elenco, só continuam com contratos vigentes os atletas da base que estavam no grupo, mas o pensamento é que, quando tivermos uma sinalização para a volta, alguns jogadores do grupo atual possam retornar para concluir o campeonato.

Para o comandante do Galo Azul, o retorno do estadual neste momento é inviável: “Eu acredito que esse momento não seria ideal uma volta, já que a maioria dos clubes está inativa desde a parada, os jogadores na mesma situação, uma volta, com um período curto para treinamento dos jogadores, pode gerar muitas lesões aos atletas, sem falar na questão financeira, já que o planejamento foi feito até maio, com isso o orçamento está comprometido e, assim, os clubes não vão ter o mesmo poder de contratação e o nível do campeonato não será o mesmo, mas como sempre venho falando, financeiramente não é viável, mas desportivamente a volta é importante, mas não acho ideal essa volta, já que vai impactar até no planejamento do ano seguinte, já que poderíamos estar planejando 2021, mas infelizmente ainda estamos pensando em planejar uma possível volta da A-2 de 2020”, finaliza Dayvid.

Sem festividades, Juninho faz balanço do aniversário

O último ano de mandato do prefeito João Teixeira Junior (DEM) é atípico. Diferentemente dos anos anteriores, devido ao enfrentamento ao novo coronavírus, não foi possível a programação de eventos comemorativos para o aniversário de Rio Claro. A cidade vive uma das suas piores crises, a exemplo de muitos outros municípios brasileiros. Ainda assim, ao fazer um balanço da sua gestão, o chefe do Poder Executivo ressalta que há motivos para comemorar o avanço em alguns setores do município.

JC – Qual a avaliação do senhor, considerando o momento atual da pandemia e a crise que atinge o país, quanto à cidade de Rio Claro nestes 193 anos?

Juninho – Como todo rio-clarense, gostaríamos muito de comemorar os 193 anos de Rio Claro como nos anos anteriores, com uma festa popular pensada sempre com muito carinho para as famílias rio-clarenses. Mas, como todos sabem, neste ano, não é possível, pois temos que pensar primeiro na saúde de cada um e, conforme as orientações das autoridades sanitárias, temos que evitar aglomeração, procurando sempre o distanciamento social. Apesar da pandemia, a vida tem que continuar e a cidade não para. Vamos superar este momento. A prefeitura, desde o primeiro momento, tomou todas as medidas possíveis para que o impacto do coronavírus em Rio Claro fosse reduzido ao máximo. Ampliamos o número de leitos, providenciamos mais respiradores, compramos testes rápidos, adequamos nossas unidades de saúde para melhor atender, adotamos a quarentena e promovemos a informação para orientação da população. A colaboração de todos é importante. Juntos vamos conseguir.

JC – Quais motivos o rio-clarense tem para comemorar neste aniversário?

Juninho – Temos de celebrar a vida e relembrar o quanto já foi feito nestes últimos três anos. As dificuldades já superadas prepararam Rio Claro para um futuro melhor. Penso que neste momento o mais importante é termos a compreensão das dificuldades que esta pandemia nos trouxe e sabedoria para sermos solidários às demais pessoas. As famílias precisam se ajudar, pensando sempre que este é momento transitório. Tudo vai ficar bem.

No comando da cidade, temos tido a preocupação não só com o enfrentamento da pandemia, como também de manter a cidade em funcionamento. Novas escolas estão sendo construídas, novos ecopontos, recapeamento de ruas, o novo fórum sendo concluído e vários outros serviços e obras estão sendo providenciados.

Qual legado que sua gestão deixará para RC?

Ao longo dos quase quatro anos de gestão, o prefeito Juninho da Padaria viu sua popularidade cair junto à base na Câmara Municipal, que hoje conta com uma maioria de oposição ao seu governo. Três pedidos de abertura de comissão processante foram arquivados pelos parlamentares, entre outras situações que balançaram a sua administração, como casos de mortes de crianças nas UPAs e várias trocas no comando da Fundação Municipal de Saúde.

“As dificuldades foram muitas, o trabalho, porém, foi muito maior e assim conseguimos muitos avanços em todos os setores. O trabalho constante, sempre priorizando as pessoas que mais precisam, deu resultado. Sabemos que ainda há muito a ser feito. A comunidade, no entanto, reconhece que muito já foi feito. As novas escolas, as novas unidades de saúde, o novo Samu, o Centro de Especialidade Infantil, os espaços família, novas viaturas para segurança e saúde, Centro Dia do Idoso, Código de Proteção e Defesa dos Animais, a entrega do Museu, o fim da taxa de iluminação, água para Assistência e muito mais. Rio Claro certamente vive dias melhores. E vamos continuar trabalhando”, finaliza o prefeito. Entrevista com o prefeito está na seção de vídeos do facebook.com/jcrioclaro.

Jornal Cidade RC
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