Daae explica cálculo em faturas feito conforme determinação da Ares-PCJ

Com o objetivo de resguardar a saúde tanto dos leituristas como a dos consumidores como forma de evitar o contágio pelo novo coronavírus, de abril a outubro desse ano o Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro, seguindo determinação da resolução nº 345 da Agência Reguladora Ares-PCJ, deixou de fazer a leitura dos hidrômetros em imóveis não padronizados, ou seja, naqueles que, para serem realizadas as leituras, é necessário entrar nos imóveis.

Desse modo, também seguindo a resolução da Ares-PCJ datada do dia 23 de março de 2020, o Daae cobrou, nesses meses, apenas a média do consumo, o que em alguns casos, foi menor do que o consumo real, dando a falsa impressão de que o consumidor estava economizando tanto no consumo, quanto na fatura. Com o retorno das leituras, em alguns casos, o consumo está maior do que a média que estava sendo cobrada.

O Daae ressalta que nos casos em que foram faturados o consumo menor, os usuários terão a diferença de consumo debitada em conta, onde o número mínimo de parcelas deverá ser igual ao número de meses em que o faturamento foi efetuado pela média.

Nos casos em que foram faturados o consumo maior, terão a diferença de consumo creditada em conta, onde o número mínimo de parcelas deverá ser igual ao número de meses em que o faturamento foi efetuado pela média. E nos casos em que houve grande acúmulo de consumo, o Daae está comunicando o usuário e realizando agendamento para atendimento.

Nesses casos, o Daae orienta que o único meio para resolver qualquer problema relacionado com as faturas e/ou negociar o número de parcelas a debitar, é procurando a autarquia, através da sua Central de Atendimento, pelo número 0800-505-5200, que atende chamadas de telefones fixos e celulares 24 horas, todos os dias da semana.

“Esses procedimentos adotados pelo Daae também estão seguindo determinações da Ares-PCJ”, ressalta o superintendente da autarquia, Paulo Roberto Bortolotti.

Todos os atendimentos estão sendo feitos somente por agendamento. Esse padrão remoto de contato é realizado de segunda à sexta, das 9 às 15 horas e foi adotado para reduzir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus.

As leituras voltaram a ser feitas quando Rio Claro passou, em outubro, para a fase verde da flexibilização da quarentena relativa à pandemia.

O Daae ressalta que o serviço está sendo feito obedecendo todas as medidas de prevenção e os protocolos sanitários, que continuam extremamente importantes e devem ser seguidos e respeitados por toda a população, como o uso de máscara, higienizar frequentemente as mãos com sabonete ou álcool em gel, manter o distanciamento social e sempre que possível, ficar em casa.

Jornalista Fernando Vanucci morre aos 69 anos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Morreu nesta terça-feira (24) o jornalista Fernando Vanucci, aos 69 anos. Por décadas, ele foi um dos principais apresentadores e comentaristas esportivos do país, criador do bordão “Alô, você!”.

A causa da morte não foi divulgada. No ano passado, ele havia sofrido um infarto. Segundo informações da Globo, ele passou mal nesta manhã.

Chegou a ser socorrido a levado a um hospital em Barueri, na Grande São Paulo, mas não resistiu.

Nascido em Uberaba (MG), onde iniciou a carreira no rádio, o profissional teve longa trajetória na Globo, primeiro em Minas Gerais e depois no Rio de Janeiro.

Pela emissora, cobriu seis Copas do Mundo (1978, 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998). Também acumulou passagens por Bandeirantes, Record e RedeTV!.

Ainda não foram divulgadas informações sobre velório e enterro do jornalista, que deixa quatro filhos.

Decreto de Juninho regulariza ambulantes no Jardim Público

Decreto assinado na manhã desta terça-feira (24) pelo prefeito João Teixeira Junior concede permissão de uso de área pública para 24 ambulantes em Rio Claro. “Agora podemos trabalhar com tranquilidade, de cabeça erguida”, afirma Mércia Aparecida Bonatti, que há 30 anos trabalha como ambulante no Jardim Público.

Além dela, outras 23 pessoas passam a ter a situação de trabalho regularizada na instalação de suas barracas no Jardim Público, localizado na região central e principal praça pública da cidade.

“Sempre apoiamos as atividades comerciais, pois sabemos que geram empregos e renda, e dão sustento para muitas famílias”, afirmou o prefeito Juninho ao assinar o decreto, acompanhado do secretário municipal de Governo, Ricardo Gobbi e Silva e de Flávio Luciano Bíscaro, do setor de fiscalização.

Márcio Tadeu Bonatti, que há mais de 20 anos trabalha como ambulante, agradeceu ao prefeito pela atenção e destacou que criou o filho com o trabalho que desenvolve no Jardim Público.

O prefeito Juninho lembrou que já assinou decreto estabelecendo horário ampliado para o funcionamento do comércio no período natalino e lembrou que a pandemia exigiu sacrifícios de todos.

O decreto que estabeleceu a ampliação no horário de funcionamento do comércio de Rio Claro no período de 04 a 24 de dezembro foi publicado no dia 13. Os horários serão diferenciados de acordo com o dia da semana: de segunda a sexta-feira, das 9 às 22 horas; aos sábados, das 9 às 18 horas; e aos domingos, das 10 às 16 horas. O decreto também estabelece que o shopping center e o boulevard estarão autorizados a funcionar das 9 às 23 horas.

Nora de Bolsonaro chama movimento antivacina de ‘coisa de retardado’

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER – RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

O movimento antivacina tem uma opositora ferrenha na família Bolsonaro.
Esposa do deputado Eduardo Bolsonaro e mãe de sua primeira filha, a psicóloga Heloisa Bolsonaro chamou de “coisa de retardado” grupos que se opõem à imunização.

O passa-fora foi dado após ela ser provocada em seu Instagram, por uma seguidora, sobre sua filha tomar ou não vacina e o que ela acha desse movimento que em 2019 foi incluído pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma das ameaças globais à saúde.

Pergunta: “Oi Geórgia toma/tomou vacinas? O que vc acha do movimento antivacina?”.

Resposta: “Geórgia toma e tomará todas vacinas para cada fase. Não sabia que existia um movimento antivacina, mas agora sabendo, só pode ser coisa de retardado. Depois quando o filho tiver uma doença, quero ver ele agradecer aos pais por terem poupado ele da dor do ‘pic’. Pqp né?! Por essas e outras a gente vê a volta de doenças antes erradicadas”.

A história dos antivaxxers, como são chamados os que repelem a vacinação, se insere nas guerras culturais que polarizam direita e esquerda mundo afora. Um importante aliado do presidente Jair Bolsonaro, o sogro de Heloisa, já sinalizou simpatia ao movimento.

O escritor Olavo de Carvalho reproduziu em 2016 uma fala que atribuiu ao médico homeopata Carlos Armando de Moura Ribeiro. Ele, segundo Olavo, “dizia explicitamente: ‘Vacinas matam ou endoidam. Nunca dê uma a um filho seu. Se houver algum problema, venha aqui que eu resolvo’. Pois não é que o Percival teve nada menos que MENINGITE, e o Dr. Ribeiro o curou em 24 horas?”.

Não consta que o clã Bolsonaro seja contrário à ideia dos imunizantes em si. Mas a postura presidencial na guerra política em torno das vacinas que poderão deter a pandemia anima essa franja da sociedade.

Empolgou antivaxxers, por exemplo, o dia em que Bolsonaro disse a uma mulher que se aproximou para pedir que o governo proíba uma eventual campanha contra a Covid-19: “Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”. Dias depois, publicou que vacina obrigatória “só aqui no Faísca”. A legenda acompanhava uma foto ao lado do seu cachorro no Palácio do Alvorada.

Vereadores aprovam relatório que pede devolução dos EPIs dos R$ 4 milhões

Os vereadores da Câmara Municipal aprovaram na noite dessa segunda-feira (23) o projeto de resolução do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada meses atrás para apurar especificamente a qualidade dos equipamentos de proteção individuais (EPIs) adquiridos por R$ 4 milhões pela Prefeitura de Rio Claro, além de investigar a sua entrega e instruções de uso aos profissionais de saúde da rede pública e os protocolos adotados nos atendimentos aos pacientes.

O relator da CPI, vereador Yves Carbinatti (PSD), declarou em plenário que o trabalho foi realizado de forma séria e que “a população de Rio Claro clama por justiça, quer transparência”, disse. O presidente da Comissão, Anderson Christofoletti (MDB), acrescentou que o resultado dos trabalhos identificou que “a empresa que vendeu o material não poderia ter vendido, não tinha sequer alvará de funcionamento. Segundo as normas, o transporte e entrega deveriam ter sido feitos por empresa credenciada, o que não foi comprovado. Todos EPIs devem vir com selo do Inmetro e rastreabilidade, o que também não têm. Esse produto é inadequado”, afirmou.

Durante seu prazo de trabalho, a Comissão coletou depoimentos do presidente do Sindicato dos Servidores Municipais Tu Reginato, do presidente da Fundação de Saúde Maurício Monteiro, do chefe de gabinete do prefeito Silvio Martins, do chefe de seção do almoxarifado André Filipe, do médico Dr. Ezequiel dos Santos e do ex-diretor da Central de Compras Neto Naidhig.

Diante da fundamentação da investigação, o relatório recomenda a devolução imediata dos EPIs, com seu ressarcimento financeiro, ou sua troca por produtos compatíveis com as normas técnicas e legislação. Também, a CPI requer abertura de processo administrativo interno na Prefeitura, fato que já está em andamento há alguns meses. Ao Ministério Público, o qual receberá o documento agora aprovado, a CPI sugere apuração sobre eventual improbidade.

Justiça eleitoral confirma realização de 2° turno das eleições em Piracicaba

O atual prefeito de Piracicaba e candidato à reeleição, Barjas Negri (PSDB), teve seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

O fato fez com a que a população piracicabana tivesse dúvidas com relação à realização ou não do 2º turno das eleições, que será disputado entre Barjas Negri e Luciano Almeida (DEM). O atual prefeito foi o mais votado no 1° turno.

A decisão do TRE que declara Barjas Negri inelegível ainda é passível de recursos por parte da defesa do prefeito de Piracicaba, portanto a realização do 2° turno está mantida.

Em nota oficial, a justiça eleitoral de Piracicaba confirmou o pleito para o próximo Domingo (29) e reafirmou que a eleição no munícipio seguirá ocorrendo normalmente. Confira a nota na íntegra:

“Em razão de boatos e dúvidas surgidos nos últimos dias, os Juízes Eleitorais de Piracicaba vêm informar que o segundo turno das eleições municipais ocorrerá normalmente no próximo domingo, dia 29 de novembro de 2020, entre 7:00 e 17:00 horas, com a participação dos dois candidatos mais bem votados no primeiro turno.

Esclarecemos que não há decisão judicial definitiva no procedimento de impugnação do registro da candidatura de um dos candidatos concorrentes.
Não é verdadeira, assim, a desinformação que tem sido veiculada em redes sociais, no sentido de que não haveria o segundo turno no próximo domingo.

Esclarecemos, ainda, que, no segundo turno, continuarão a ser seguidos todos os protocolos sanitários adotados no primeiro turno de votação, ou seja: 1) o uso obrigatório de máscaras durante todo o período de permanência na escola da respectiva seção eleitoral; 2) a manutenção do distanciamento social de um metro entre cada eleitor mediante marcação nas las; 3) o uso de álcool gel ao entrar e ao sair de cada seção eleitoral; 4) a recomendação para que o eleitor se possível leve sua própria caneta etc.

Esses protocolos foram seguidos no primeiro turno de votação, o que possibilitou eleição bastante segura em termos de proteção à saúde de todos os participantes, eleitoras e eleitores, mesários e todas as demais pessoas que prestaram inestimáveis serviços à Justiça Eleitoral.

Com base nesses protocolos sanitários, recomendados por renomados especialistas e que se revelaram muito efetivos no primeiro turno, em nome da Justiça Eleitoral fazemos apelo às eleitoras e aos eleitores para que compareçam ao segundo turno, exercendo o direito ao voto, um dos atos culminantes do exercício da cidadania, fundamental na denição dos destinos da nossa cidade.

Que Piracicaba seja um exemplo na redução do percentual de abstenção, com comparecimento expressivo de eleitoras e eleitores.

Excelente eleição a todos!

Piracicaba, 24 de novembro de 2020.

WANDER PEREIRA ROSSETE JÚNIOR
Juiz Eleitoral da 93ª Zona Eleitoral

RODRIGO PARES ANDREUCCI
Juiz Eleitoral da 244ª Zona Eleitoral

MAURO ANTONINI
Juiz Eleitoral da 270ª Zona Eleitoral”

Líder religioso Babalawo Àwise visita RC e participa da Semana da Consciência Negra

O líder do culto religioso tradicional Yoruba e o culto à Ifá na Nigéria, Babalawo Àwise Okedipe Diekola, visitou a cidade de Rio Claro, onde participou da programação da Semana da Consciência Negra, recebendo homenagem em ato cívico na última sexta-feira (20) e com participação em “live”  sobre a prática religiosa durante a pandemia juntamente com babalorixás de Rio Claro no último sábado (21).

A vinda para Rio Claro partiu do convite do Babalorixá Raul Marcelo, da casa Ilé Àwise Orisa Àbolá. “Como ele já estava no Brasil desde outubro para fortalecer a nossa religião por vários estados, decidimos convidá-lo para a inauguração da casa que coordeno e aproximar outras culturas”, comenta Raul.

Em visita à sede do Jornal Cidade na manhã desta terça-feira (24), Babalawo Àwise disse ter gostado muito da cidade e que pretende voltar outras vezes. “É uma cidade bastante acolhedora, mas o que estranhei é não poder ter o contato com as pessoas devido à pandemia, mas quando tudo isso passar vamos nos abraçar e mostrar o carinho que temos um pelo outro”, destaca.

O príncipe da cidade de Ijagba, estado do Ondo na Nigéria, Femi Longe, que integra a comitiva religiosa como tradutor do Babalawo, disse que intenção da vinda para o Brasil é unir outras crenças. “O objetivo é unir a umbanda e o candomblé e seguirmos um caminho de integração, resgatando as raízes da religião”.

O Babalawo, após a visita no Estado de São Paulo, seguiu para o Rio de Janeiro para dar seguimento ao trabalho de fortalecimento da religião naquele estado.

Na cidade de Rio Claro existem duas casas com culto religioso tradicional Yoruba e culta à Ifá. A Casa Vovó Serafim Ogum Três Espadas e a casa Ilé Àwise Orisa Àbolá.

Lâmpadas de led melhoram iluminação pública em bairros de Rio Claro

Quem transita à noite pelo Jardim Paulista 1, em Rio Claro, percebe a diferença. As ruas e avenidas estão mais iluminadas e seguras devido à substituição das lâmpadas de vapor de sódio pelas de led. O trabalho da prefeitura no bairro foi concluído e outros seis estão recebendo a melhoria. “Já levamos a iluminação pública com led a grandes espaços públicos como o Jardim do Centro e o Lago Azul, agora estamos intensificando essa iniciativa em bairros e locais movimentados”, comenta o prefeito João Teixeira Junior. “Mais iluminação significa mais segurança, inclusive para motoristas que dirigem à noite”, acrescenta.

Na fase inicial do trabalho as substituições foram feitas nas vias principais do Jardim Inocoop, Chácara Lusa, Jardim Paulista 1, Vila Anhanguera, Nova Veneza, Benjamin de Castro e Residencial dos Bosques. Agora o serviço está sendo realizado nas demais vias públicas desses bairros.

A substituição envolve 600 lâmpadas e é feita em parceria com a construtora ForCasa. Estão sendo retiradas lâmpadas de sódio de 70 watts e 250 watts e colocadas lâmpadas equivalentes a 60 watts e 120 watts de led, que têm maior fluxo luminoso e, por isso, iluminam mais. De acordo com estimativas da prefeitura, a economia é de 40% no consumo de energia, outra importante vantagem das lâmpadas de led.

“Desde o início de nossa administração trabalhamos pela eficiência energética e pela economia dos recursos públicos, sempre buscando alternativas mais econômicas, e o uso das lâmpadas de led são um avanço importante nessas duas frentes”, acrescenta o prefeito Juninho.

Pesquisa revela melhora na sinalização de rodovias no Brasil

AGÊNCIA BRASIL

Um estudo da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgado hoje (24), mostra que houve uma melhoria significativa na avaliação da sinalização das rodovias brasileiras entre 2013 e 2019. Segundo a entidade, houve em média uma melhora de 17,8 pontos percentuais nos trechos rodoviários federais sob jurisdição do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

pesquisa avaliou o Programa Nacional de Segurança e Sinalização Rodoviária (BR-Legal), criado em 2013 visando padronizar a sinalização rodoviária na malha federal.

Dividido em quatro etapas, o projeto previa a realização de melhorias na sinalização em 55 mil quilômetros (km) de rodovias em todo o país. Essa extensão representava, em 2012, 87% da malha total das rodovias federais pavimentadas sob gestão pública. Cada etapa levava em consideração a logística de execução das obras e o nível de relevância de cada trecho.

“Em sete anos de vigência do BR-Legal, houve nítidos avanços na avaliação geral da sinalização nas rodovias federais públicas. Considerado o período entre o início do programa e o ano de 2019, houve em média uma melhora de 17,8 pontos percentuais nos trechos rodoviários onde houve intervenções do BR-Legal, passando de 39,7% para 57,5% de avaliação positiva”, revela o estudo.

Acrescenta que o programa inovou na forma de licitação, na atribuição de responsabilidades às contratadas e na metodologia das soluções empregadas. Pela metodologia, a empresa encarregada pelo projeto de sinalização é também a executora dos serviços e responsável pela manutenção da rodovia durante cinco anos.

“Dessa forma, evita-se que problemas na implementação da sinalização e dos dispositivos de segurança sejam justificados por erros de projeto, dado que a empresa – ou consórcio – responsável pelas duas etapas é a mesma”, indica a CNT.

Avaliações

As avaliações da pesquisa se debruçaram tanto sobre a sinalização horizontal, a exemplo das faixas, como a vertical, placas de advertência e regulamentação, em aspectos como visibilidade, padronização e legibilidade das sinalizações.

O levantamento também levantou o percentual de execução das intervenções realizadas dentro do programa BR-Legal, com destaque para a sinalização vertical que alcançou o maior percentual (70,0%). Na sequência, estão as intervenções de sinalização horizontal (58,1% de execução) e de dispositivos de segurança (45,0%).

Segundo a CNT, atrasos na execução do programa empurraram o encerramento da maioria dos contratos para 2021 (a previsão inicial era 2018). De acordo com a CNT, dos R$ 4,47 bilhões de orçamento previstos, foram investidos, entre 2014 e 2019, apenas R$ 2,82 bilhões em valores nominais, o equivalente a R$ 3,12 bilhões em valores corrigidos, o que representa 63% do previsto.

Além disso, a pesquisa também traz observações de auditorias ao programa BR-Legal realizadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que apontaram problemas de fiscalização, superposição do programa com outras ações, execução insuficiente e/ou inadequada, atrasos, priorização de trechos críticos e inconformidade de projetos.

“Os relatórios desses órgãos indicam que, em alguns casos, não foram contratadas empresas para realizar serviços de supervisão e gerenciamento do programa e que houve carência de pessoal e de equipamentos para realizar os serviços de fiscalização”, revela o trabalho.

Em alguns trechos rodoviários do BR-Legal em superposição com outras ações e programas de melhoria, houve casos de duplicidade na contratação de serviços e ainda de ausência ou insuficiência de execução da sinalização horizontal por causa da má condição do pavimento (sob responsabilidade de outro programa).

O estudo também comparou o BR legal com programas anteriores de sinalização, como o Programa de Sinalização nas Rodovias Federais (Prosinal) e o Programa de Defensas Metálicas nas Rodovias Federais (Prodefensas), este último lançado em 2009 e voltado para diminuir a severidade dos acidentes nas rodovias federais pavimentadas.

Sinalização horizontal

Criado em 2006 e previsto para durar dois anos, o Prosinal previa a execução dos serviços de engenharia de tráfego, de sinalização horizontal, vertical e suspensa e de dispositivos de segurança em cerca de 48 mil km de rodovias. Entretanto, diversas prorrogações o estenderam por mais quatro anos, e sua conclusão deu-se apenas em outubro de 2012.

No total, o programa abrangeu 46 mil km de rodovias sinalizadas. Já o Prodefensas, que funcionou até 2012,  realizou intervenções em 734,2 km de defensas ao custo de R$ 76,9 milhões em valores da época.

Segundo a CNT, ainda que os dois programas tenham promovido melhorias na sinalização, eles não foram capazes de alterar, de maneira significativa, as condições da sinalização das rodovias federais. A entidade diz que eles contribuíram para que se adquirisse experiência para a formulação do BR-Legal, que os substituiu.

“As inovações trazidas por este programa [BR-Legal] na forma de licitação, na atribuição de responsabilidades à contratada e na metodologia das soluções a serem empregadas puseram as intervenções na sinalização viária, no país, em um novo patamar, superior aos anteriores. Houve, durante o período de vigência do BR-Legal, uma nítida melhoria da avaliação geral da sinalização nas rodovias federais públicas, assim como na de suas variáveis, individualmente”, finaliza a CNT.

Santa Casa de RC lamenta morte de técnica de enfermagem

A Santa Casa de Rio Claro divulgou na manhã desta terça-feira (24) uma nota de pesar pela morte de Jéssica Cristina Beteguella, 26 anos. Ela atuava na instituição desde novembro de 2018 e atualmente fazia parte do quadro de colaboradores do Centro Cirúrgico.

“A Santa Casa de Rio Claro manifesta profundo pesar e solidariedade aos familiares e amigos da colaboradora, Jéssica Cristina Beteguella, que faleceu na tarde de segunda-feira (23/11). Neste momento de dor, nosso hospital presta as mais sinceras condolências pela inestimável perda de uma alegria contagiante e um sorriso maravilhoso”, diz a nota publicada nas redes sociais do hospital.

Jéssica foi encontrada já sem vida no quintal da residência onde morava na Vila Aparecida. Ao lado do corpo foram encontrados produtos hospitalares que foram recolhidos por peritos da Polícia Civil. O caso é tratado como morte suspeita.

Quadrilha assalta agências bancárias em Araraquara e cerca sede da PM

Uma quadrilha com cerca de 20 homens armados com fuzis trocou tiros com a PM em Araraquara na madrugada desta terça-feira (24), em uma tentativa de assalto a uma agência da Caixa Econômica Federal e outra do Banco do Brasil. Veículos foram incendiados próximo a sede da Polícia Militar para impedir que os policiais saíssem do local.

Governo Doria oferece R$ 2.000 para professor comprar computador novo, mas não garante reembolso

EMERSON VOLTARE – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Oito meses depois das aulas na rede estadual de ensino paulista entrarem em quarentena por conta da pandemia do novo coronavírus, o governo de João Doria (PSDB) oferece algum tipo de incentivo para que seus professores aprimorem a conexão com o mundo virtual.

Trata-se do programa “professor conectado” ou “computador do professor”, criado por decreto publicado no último dia 7 de outubro. Nele, a secretaria de Educação oferece subsídio para compra de um desktop, notebook ou tablet novo em no máximo R$ 2.000, a ser reembolsado pelo governo em até 24 parcelas mensais.

Segundo especialistas na área de produtos de informática ouvidos pela Folha, dificilmente se encontra um bom equipamento de entrada por esse valor. Entre os básicos mais procurados no mercado, o notebook Samsung Flash F30, por exemplo, custa em média R$ 2.300.

Se quiser um processador um pouco mais decente, mas longe do de última geração, outra opção é o modelo de entrada Lenovo IdeaPad S145, ainda com Intel Core i3 – os mais avançados já estão na geração 9. Os mais baratos estão na faixa de R$ 3.000.

“Dá para comprar um Chromebook [basicamente um notebook mais barato e mais simples] ou um tablet”, diz Vitor Knobl Moneo, 27, coordenador do projeto. Segundo ele, foram reservados R$ 300 milhões para o programa.

Mas o que também tem deixado desconfiado parte dos docentes paulista são as contrapartidas draconianas que terão de cumprir para garantir a devolução do investimento feito.

“Perderá o direito ao recebimento da parcela mensal do subsídio o docente que, no mês de referência: cometer falta injustificada; deixar de lançar notas e frequência no diário digital; não cumprir a carga horária mínima de 2 horas mensais complementares às horas de Aula de Trabalho Pedagógico Coletivo (ATPC).”

O artigo 9º do Decreto nº 65.231, de 7 de outubro de 2020 reforça ainda que, em caso de exoneração, demissão, dispensa, aposentadoria, afastamento ou falecimento, o pagamento também será cessado.

Um drama para a grande massa de professores temporários da rede, quase em 60 mil dos 160 mil hoje em sala de aula. Como são precarizados e dependem de abertura ou fechamento de novas salas de aula, não têm garantia de trabalho a partir da atribuição do próximo ano.

Mas nem só os professores mais jovens e não efetivados desconfiam desse pacote de bondade tardio do governo paulista. A professora de filosofia Monica Fonseca Wexell Severo, 47, há 12 anos na rede, disse que precisa renovar seus equipamentos, que já estão lentos, sem espaço e que mal conseguem acompanhar a demanda exigida pela secretaria.

“Mas não sei se assumirei essa ‘dívida’ com o Estado. Preciso de um novo smartphone, já que o meu atual não tem espaço para baixar novos aplicativos. Além do valor limitado, a secretaria não se compromete completamente com o reembolso.”

A desconfiança de Severo vem do parágrafo 2 do artigo 6º do decreto: “a concessão do benefício tem natureza de liberalidade, não importando obrigação futura para a secretaria da Educação, que poderá cessar os pagamentos a qualquer momento”.

Questionada pela jornal Folha de S. Paulo, a secretaria disse que alterou este trecho, que agora diz: “Parágrafo único
– Resolução da Secretaria da Educação disporá sobre os critérios de elegibilidade para o subsídio que será concedido na medida dos recursos disponíveis”.

A ausência da possibilidade de compra de telefone no programa também desapontou a professora de língua portuguesa Vanessa Gimenez da Silva, 46, que dá aulas em Quatá (490 km a oeste da capital paulista). “Acho válida toda tentativa de incentivo, mas precisamos de bons smartphones para acompanhar reuniões, cursos e aulas online. Hoje é uma ferramenta indispensável para o nosso trabalho”, diz a profissional, que está há 26 anos na rede paulista.

Segundo o governo, o aparelho celular não entrou no programa por conta da vedação expressa na Lei nº 173 de 27 de maio de 2020, que estabelece o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, uma lei complementar e emergencial para conter gastos públicos durante o período de enfrentamento à Covid-19.

Se não há previsão para incentivo à compra de telefones, existe um projeto, de R$ 70 milhões, para compra de pacotes de internet para celular. “A ideia é distribuir 750 mil chips aos alunos e 250 mil aos servidores da rede”, conta Moneo. Também ressalta que, dentro do ambiente do centro de mídias da educação paulista, o usuário não precisa gastar com internet, por conta de uma política de patrocínio de dados de aplicativo.

Para a deputada estadual Maria Izabel Azevedo Noronha (PT), a Professora Bebel, 60, presidente da Apeoesp (sindicato dos professores do ensino oficial do estado de São Paulo), qualquer ajuda de custo é bem-vinda, ainda mais se for pela inclusão digital do magistério. Mas ela ressalta que São Paulo deveria estar na liderança dos programas tecnológicos.

“Um professor com menos de 40 aulas semanais não ganha R$ 2.000. Você obrigá-lo a comprar sua própria ferramenta de trabalho é desamparo, mesmo que haja a possibilidade de reembolso futuro. Alguns profissionais mal conseguem ter em casa um plano de internet decente.”

De acordo com a pasta do secretário Rossieli Soares, o programa tinha recebido até esta semana pouco mais 55 mil adesões, o que não significa que os que aceitaram as condições vão comprar ou renovar seus equipamentos.

O professor tem até março do ano que vem para aderir ao programa e, caso resolva comprar o equipamento, apresentar à secretaria, até o final de abril, a nota fiscal em seu nome.

Nos próximos dias, segundo o governo paulista, deve ser anunciada parceria com alguma grande rede varejista.

Jornal Cidade RC
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