Moradores sobre apito dos trens entre domingo e segunda: “foi excessivo”

O trabalho da empresa Rumo, responsável pelo transporte ferroviário em Rio Claro, foi alvo de questionamentos e inúmeras reclamações ao longo do dia de ontem.

Os relatos, todos muito parecidos, giravam em torno do acionamento a cada 10 ou 15 minutos da buzina (apito) do trem: “Esse já é uma problema que enfrentamos faz tempo, mas entre as 19 horas de domingo e ao longo de toda a madrugada de segunda, nunca tínhamos visto, ou melhor ouvido algo semelhante ao que aconteceu. Um total desrespeito”, disse José Carlos de Oliveira, 73 anos, que mora em um prédio na área central.

Assim como ele, Marisa Campo Verde, que é moradora da Avenida 9, relata que ninguém na residência conseguiu dormir: “Parecia uma represália, uma brincadeira de mau gosto. A cada 10 minutos buzinar? Qual a necessidade disso? Foi excessivo, sequencial e abusivo com quem reside nas imediações, com os moradores do asilo e pacientes do hospital nas proximidades. Uma madrugada de horror”, pontua.

O que diz a empresa

Procurada, a Rumo informou que suas operações seguem todas as normas de segurança vigentes e procuram causar o menor impacto possível à população. A concessionária esclarece que na madrugada há uso da buzina apenas como medida de segurança, com intuito de evitar abalroamento ou atropelamento de pessoas que circulam próximo a via. Os  maquinistas são periodicamente treinados e auditados para seguir corretamente o procedimento de uso desse dispositivo. É importante ressaltar que, caso haja circulação de pessoas em área operacional da ferrovia, o maquinista pode utilizar o dispositivo sequencialmente para alertar e evitar atropelamentos.

Relator da CPI, La Torre informa que vereadores farão exames para comprovar que não tomaram vacina

Em entrevista à rádio Jovem Pan News, o vereador Adriano La Torre (Progressistas), que será o relator da CPI da Vacina instaurada ontem na Câmara Municipal, informa que os parlamentares passarão por exame que detecta se a pessoa foi ou não vacinada contra a Covid-19. A comissão investigativa foi montada para apurar denúncia de Luciano do Bonsucesso (PL) sobre suposto “fura fila” de vereadores que já teriam tomado a vacina.

Grupo faz apelo para população adotar 53 cães de ex-protetora que faleceu

Protetoras da causa animal lutam para encontrar um lar para dezenas de cães que não têm mais para onde ir após a morte da ex-tutora em Rio Claro. São quase 53 animais que eram cuidados pela protetora dona Rita Souza e seu marido, que moravam no Jardim Independência, ao lado da Escola Estadual “Zita Camargo Correa”. Ambos, no entanto, faleceram de Covid-19 no final do mês de março e agora os animais estão em risco.

Um grupo de protetoras está fazendo uma campanha para que a população possa adotar um ou mais cachorros. Todos eles estão passando por exames e estão sendo vacinados. A casa onde estão abrigados precisa ser devolvida para o proprietário, pois o casal que faleceu alugava o imóvel. “Precisamos tirar esses cães de lá o mais rápido possível, porque o dono quer a casa. Já ganhamos muita ração e produto de limpeza. Mas do que precisamos mesmo realmente são as adoções. Eles não têm para onde ir, precisamos de um lar para cada um”, comenta Giselle Pfeifer, que está colaborando na ação.

São dezenas de animais de várias raças, cores e tamanhos. A adoção responsável vai colaborar com a campanha organizada pelas protetoras de Rio Claro. Interessados podem em contato no WhatsApp: (19) 981616373.

Mães recorrem à Justiça para suspender visitas de pais que desrespeitam isolamento

ISABELA PALHARES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

Desde o início da pandemia, Maria segue rigorosamente o isolamento com a filha de 4 anos. Mas, em janeiro, descobriu que o pai da menina a levou para a praia e teve contato com uma tia que frequenta bares e festas clandestinas.
Luiza também mantém o isolamento com o filho de 8 anos, que é asmático. Mas, quando o menino vai para a casa do pai, é levado para churrascos e festas e precisa pedir para usar máscara ao sair na rua.
Por medo de que os filhos sejam contaminados quando estão com os pais, que se negam a seguir as regras de distanciamento social e de higiene, mães têm recorrido à Justiça para pedir a suspensão temporária do regime de convivência, ou seja, das visitas estabelecidas na guarda compartilhada das crianças.
Magistrados e advogados da área de direito da família relatam que, desde o início do ano, com o agravamento da pandemia em todo o país, os tribunais passaram a receber muitos pedidos de suspensão temporária das visitas. Como os processos tramitam em segredo de Justiça, não há ainda levantamento do número de ações desse tipo.
Os nomes usados para contar essas histórias de conflito familiar são fictícios, já que os processos ainda estão em tramitação.
Maria só soube que a filha tinha viajado quando voltou para casa. Elas moram com os avós e a bisavó da menina. “Tentei conversar e explicar que essas atitudes colocam nossa filha e a minha família em risco. Ele respondeu que, quando está com ela, quem toma as decisões é ele.”
Por orientação de uma advogada, Maria reuniu fotos publicadas em redes sociais e as conversas que teve com o pai da menina. Elas foram usadas como prova de que ele coloca a saúde da família em risco.
O juiz aceitou o pedido e suspendeu temporariamente as visitas. Apesar de a decisão determinar que pai e filha conversem por telefone ou chamada de vídeo em dias alternados, o homem alega que a medida configura alienação parental. Por isso, uma audiência de conciliação foi marcada para o fim de abril.
Daniela Morsello, juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo, diz que os pedidos têm sido aceitos em situações “excepcionalíssimas e muito bem comprovadas”, já que há o risco de violar o direito da criança de convivência com o pai.
“O direito à saúde e o direito à convivência familiar são dois princípios de igual importância à criança. Nesses casos, o juiz precisa valorar qual deles corresponde ao melhor interesse da criança. É um grande dilema para o poder judiciário nesse momento.”
Luiza não conseguiu suspender judicialmente as visitas do filho ao pai, mas o convenceu no último mês a apenas ver o menino sob sua supervisão na área externa do prédio onde moram. “É a única forma de eu garantir que ele vai usar máscara quando está com o meu filho. Ele diz que só usa a máscara se for obrigado.”
Segundo ela, o menino contou que o pai o levou a festas e se recusa a usar máscara. Luiza registrou boletim de ocorrência de maus-tratos e ameaça, anexando as conversas como prova de que o homem não segue as medidas de segurança contra a Covid-19.
“Registrei todas as nossas conversas, porque elas são provas de que ele não se preocupa com a saúde do filho. Nas conversas, ele diz que não irá se vacinar, que eu sou burra por acreditar na doença, que foi e vai continuar indo a festas.”
O pai do menino também ameaçou parar de pagar a pensão alimentícia se ela continuasse “insistindo em dificultar as visitas”.
Claudia Stein, advogada especialista em direito da família, diz ter percebido que, com o agravamento da pandemia, os juízes têm sido mais favoráveis a aceitar os pedidos de suspensão das visitas presenciais. “Há um receio do próprio magistrado, ainda mais em um momento como esse, com 4.000 mortes por dia, de não suspender e a criança ou a mãe adoecer. Há ainda o risco de não conseguirem nem leito.”
Stein está com 9 processos do tipo em andamento atualmente. Segundo ela, os pedidos também têm sido concedidos porque os próprios pais acabam criando provas contra eles mesmos.
“As redes sociais são hoje a maior fonte de prova no direito de família. As pessoas postam fotos em churrasco com mais de 10 pessoas, todas sem máscara, ou publica foto da criança em praia lotada.”
Ela diz que os juízes também têm decidido aplicar multas em casos de descumprimento das medidas de segurança, como não usar máscara ao estar com a criança ou frequentar locais com aglomeração.
Morsello afirma que os pedidos de suspensão também têm sido mais frequentemente aceitos nos casos em que a criança ou a mãe são do grupo de risco para a Covid-19. “É assustador, mas muitas pessoas ainda não entenderam que, na pandemia, suas atitudes trazem risco para os outros, até mesmo para os seus filhos.”

Laudo diz que Henry morreu ao menos 1 hora antes de ser tirado de apartamento

JÚLIA BARBON
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) –

O laudo da reprodução da morte do menino Henry Borel, 4, aponta que o menino já estava morto havia ao menos uma hora quando foi retirado pela mãe e o padrasto do apartamento onde morava. A conclusão dos peritos veio a partir das imagens do elevador, que marcam 4h09min do dia 8 de março.
A reportagem teve acesso a uma foto do vídeo, que mostra a criança de pijamas, envolvida em uma manta no colo da mãe, com os olhos revirados e pálida. Ao lado da professora Monique Medeiros, 32, está seu namorado, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho​ (afastado do Solidariedade), com uma bolsa nas mãos.
Tecnicamente, foi a chamada “evolução da cronotanatognose” que indicou o tempo transcorrido desde a morte, observando indícios como cor da pele, cor dos lábios e rigidez do corpo.
O documento afirma que Henry sofreu 23 lesões no total, produzidas mediante ação violenta entre as 23h30 e as 3h30 daquela noite. Entre elas estão escoriações e hematomas em várias partes do corpo, infiltrações hemorrágicas em três regiões da cabeça, laceração no fígado e contusões no rim e no pulmão à direita.
O laudo diz que as marcas constatadas no corpo de Henry sugerem várias “ações contundentes e diversos graus de energia, sendo que as lesões intra-abdominais foram de alta energia”. As hemorragias nas três regiões da cabeça do menino, por exemplo, teriam ocorrido em momentos distintos.
Os peritos, portanto, descartam a possibilidade de queda alegada pela mãe e pelo vereador em seus depoimentos à polícia. “Uma queda de altura não produziria tais lesões [sangramentos na cabeça]. A quantidade de lesões externas não pode ser proveniente de uma queda livre”, escrevem.
Por outro lado, o exame de necropsia que analisou o corpo do menino fisicamente no dia da morte não aponta o horário das agressões e da morte com tal precisão. O texto afirma que os hematomas poderiam ter sido causados de 12 a 48 horas antes do exame, realizado entre 17h40 e 18h20 de 8 de março.
“As lesões observadas eram algumas mais avermelhadas e outras mais arroxeadas, o que nos impede de afirmar se as lesões foram provocadas no hospital ou pré-hospitalar”, escreveu o perito Leonardo Tauil em resposta ao delegado Henrique Damasceno em 9 de março.
Esse primeiro laudo também diz não ser possível determinar a dinâmica do evento através da perícia necroscópica (que investiga a causa da morte) e que não havia “sinais de maus tratos, crônicos ou não”.
O relatório indica que a causa do óbito foi hemorragia interna e laceração hepática (lesões no fígado) causadas por “ação contundente”. Henry chegou ao hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio de Janeiro) já morto, conforme confirmaram as médicas que o atenderam.
O casal está preso temporariamente, por 30 dias, desde a última quinta (8), sob suspeita de homicídio duplamente qualificado -por emprego de tortura e impossibilidade de defesa da vítima. Ambos foram isolados dos outros detentos diante do risco de serem agredidos e por causa da quarentena de 14 dias, pela Covid-19.
Monique foi internada na madrugada desta segunda (12) após ser diagnosticada com suspeita de infecção urinária. Ela queixou-se de febre e apresentou ainda sinais de ansiedade e quadro de hipertensão arterial. Jairinho também já recebeu atendimento médico pelo menos duas vezes após sentir-se mal na prisão.
As investigações ainda não terminaram, mas a Polícia Civil do RJ alega que os dois tentaram interferir nas investigações. Em depoimento dado na delegacia, a babá Thayná Ferreira, 25, disse que nunca notou nada de anormal na rotina da família, o que vai de encontro a “prints” de mensagens do dia 12 de fevereiro encontradas no celular da mãe.
Nelas, Thayná avisa que Jairinho se trancou no quarto com o menino, que depois lhe contou que o padrasto o pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou. Ele também estava mancando e relatou dores na cabeça. A babá afirma que se encontrou com o advogado do casal dias antes do depoimento, a pedido da irmã de Jairinho.
Novas mensagens divulgadas nesta segunda pelo jornal O Globo também mostram que, dias depois desse episódio, Monique disse a uma prima pediatra que Henry chegava a vomitar e tremer quando via Jairinho. Procurada, a polícia ainda não confirmou o conteúdo.
“Henry está com medo excessivo de tudo, tem um medo intenso de perder os avós, está tendo um sofrimento significativo e prejuízos importantes nas relações sociais, influenciando no rendimento escolar e na dinâmica familiar. Disse até que queria que eu fosse pro céu pra morar com meus pais, em Bangu”, escreveu ela no dia 18 de fevereiro.
“Quando vê o Jairinho ele chega a vomitar e tremer. Diz que está com sono, que quer dormir e não olha para ele. Nunca dormiu sozinho, mas antes ficava no quarto esperando irmos ao banheiro ou levar um lanche, agora se recusa a ficar sozinho, não tem apetite, está sempre prostrado, olhando pra baixo, noites inquietas com muitos pesadelos e acordando o tempo inteiro. Chora o dia todo”, continua.
Ela então afirma que “iniciou com a psicóloga” e pergunta se a prima acha necessário procurar “um neuro, um psiquiatra, fazer mais sessões por semana?”. Diz que “tem sido muito sofrido para todos nós”.
A mulher responde: “Acho que agora no início poderia ser 2 vezes na semana. Neuro e psiquiatra não”. Depois, diz que “infelizmente isso é comum”. Não fica claro se Monique relatou à prima a suposta agressão ou se se referiu, por exemplo, a problemas pela separação do pai de Henry.

Consórcio da OMS vai entregar ao Brasil 800 mil doses da Pfizer em junho, diz governo

RICARDO DELLA COLETTA E NATÁLIA CANCIAN
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) –

O consórcio Covax Facility, iniciativa vinculada à OMS (Organização Mundial de Saúde), informou ao governo brasileiro que entregará em junho um lote de 842.400 doses da vacina contra a Covid-19 fabricada pela Pfizer.
A informação foi confirmada em nota conjunta do Itamaraty e do Ministério da Saúde.
Os imunizantes devem ser contabilizados na previsão total de 42,5 milhões de doses que o Brasil tem contratado com a Covax Facility.
Até o momento, o país recebeu 1 milhão de doses da empresa AstraZeneca por meio do consórcio internacional. Existe uma previsão de que 8 milhões de vacinas do mesmo laboratório cheguem em maio, mas o cronograma pode atrasar por problemas técnicos com a fábrica fornecedora, localizada na Coreia do Sul.
O consórcio da OMS distribui as vacinas a partir de lotes ofertados pelas fabricantes.
O governo brasileiro tem contrato direto com a farmacêutica americana para o recebimento de 100 milhões de doses até o final do ano, para além do lote fornecido pela Covax Facility.
O contrato foi assinado após meses de negociações, o que motivou críticas contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Conforme o jornal Folha de S.Paulo publicou, o governo brasileiro rejeitou em 2020 ao menos três propostas da Pfizer que previam entrega de 70 milhões de doses de vacinas até dezembro deste ano. Desse total, 3 milhões estavam previstos até fevereiro, o equivalente a cerca de 20% das doses já distribuídas no país na ocasião.
Antes de anunciar o acordo, o governo vinha fazendo críticas à empresa, alegando que cláusulas “leoninas” impediam o contrato.
A principal crítica era em relação a uma cláusula que previa isenção de responsabilidade da empresa em caso de eventos adversos da vacina –exigência já usada em outros países.
De acordo com especialistas, o fato de o Brasil finalmente ter fechado o contrato facilita o recebimento de doses adicionais pela Covax Facility, uma vez que a farmacêutica americana demanda compromissos semelhantes no mecanismo.
Além da OMS, participam da aliança da Covax a Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias, a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização e o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).

Operação da Polícia Civil e GCM de RC localiza grande quantidade de drogas no Santa Eliza

Após informações de que traficantes estavam usando um matagal próximo aos prédios do CDHU no bairro Santa Eliza para esconder drogas, policiais civis da Seccional de Rio Claro, através da unidade D.I.S.E. – Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes, juntamente com o apoio do Canil da Guarda Civil Municipal, montaram uma operação em conjunto nesta segunda-feira (11) para averiguar a denúncia.

No “pente fino” que contou com o apoio de cão de faro Argos, um local foi sinalizado pelo cachorro e diante da suspeita, os policiais cavaram o ponto e encontraram um tambor plástico azul e dentro dele havia tijolos de maconha ainda não fracionados, bem como cerca de 1.000 (mil) porções prontas para a venda. O montante encontrado no tambor foi de mais de 4,5 kg de drogas.

Cão de faro Argos da Guarda Civil Municipal indicou o local onde a droga estava enterrada

O prejuízo estimado dos traficantes que venderiam essas drogas é de aproximadamente R$10 mil. O material todo foi encaminhado para a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes onde foi apreendida e tomadas as demais medidas de Polícia Judiciária.

Ocorrência foi apresentada na DISE em Rio Claro. Prejuízo para o tráfico foi em torno de R$ 10 mil.

Prefeitura faz nivelamento de valeta na região central

Como parte dos trabalhos de melhorias das vias públicas da cidade, a Prefeitura de Rio Claro tem feito nivelamento e fechamento de valetas profundas. Por volta das 7h30 da manhã desta terça-feira (13), caso não chova, a Secretaria Municipal de Obras vai executar este serviço na Rua 6, com a Avenida 4, na região central do município.

Será necessário interditar o trânsito no local e, por isso, a orientação é para que o munícipe redobre a atenção e os cuidados, e evite transitar nas proximidades, procurando rotas alternativas para diminuir riscos de acidentes.

“Estamos implementando uma nova metodologia para executar esse serviço, com inclinação necessária para que o escoamento da água continue da mesma forma, porém, com a valeta fechada e nivelada, melhorando consideravelmente as vias”, explica o secretário municipal de Obras, Ivan De Domenico.

Na semana passada, a Secretaria Municipal de Obras executou este serviço na Rua 7, com a Avenida 23, próximo ao Cemitério Evangélico, no bairro Jardim Donângela.

CPI da Vacina investigará se vereadores de Rio Claro foram vacinados irregularmente

A Câmara Municipal instaurou nesta segunda-feira (12) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar se os próprios vereadores receberam a vacina contra a Covid-19 fora do Plano Nacional de Imunização, que prescreve o imunizante por faixa etária. Todos vereadores apoiaram a iniciativa, inclusive, o vereador Luciano Bonsucesso (PL). Partiu dele a denúncia, na sessão da semana passada, de que já teriam parlamentares vacinados em Rio Claro.

Diante da acusação, o pedido para instaurar a CPI chegou através do vice-presidente do Poder Legislativo, Hernani Leonhardt (MDB), junto aos vereadores Rafael Andreeta (PTB), Alessandro Almeida (Podemos), Diego Gonzales (PSD), Sivaldo Faísca (DEM), Geraldo Voluntário (MDB) e Adriano La Torre (PP). Com duração de 45 dias, a CPI terá como presidente da investigação o próprio vereador Leonhardt e relator La Torre. A reportagem completa você confere na edição impressa do Jornal Cidade nesta terça-feira (13). Para assistir à sessão na Câmara Municipal na íntegra clique aqui.

Idosos com 67 anos ou mais são vacinados contra a Covid em drive-thru

A vacinação contra a Covid-19 em Rio Claro continua nesta terça-feira (13) para os idosos com 67 anos ou mais. A aplicação da segunda dose também continua sendo feita, agora em quem foi vacinado até 24 de março. O atendimento é realizado prioritariamente nos três locais que funcionam no sistema de drive-thru, a partir de parceria da Secretaria Municipal de Saúde com hospitais, que vacinam pessoas conveniadas ou não.

A equipe do Santa Filomena realiza drive-thru na entrada principal do Shopping Rio Claro, na Avenida Conde Francisco Matarazzo Junior das 8h30 até as 12h30. O atendimento no São Rafael é pela entrada do pronto atendimento na Rua 1 entre as avenidas 15 e 19 e vai das 8h30 até o meio-dia. A equipe da Unimed atende das 8 ao meio-dia na Rua 12 entre as avenidas 14 e 12 (prédio da antiga empresa Alexandre Junior). As senhas para vacinação são entregues até que seja atingida a quantidade de doses disponíveis.

Também nos três pontos de drive-thru serão vacinadas com segunda dose as pessoas que receberam a primeira dose da Coronavac/Butantan até dia 24 de março. Pessoas a pé não devem procurar esses locais. Nestes casos, o atendimento é feito na Faculdade Anhanguera e no Centro Cultural, onde também estão sendo vacinados os profissionais de educação.

Na segunda-feira (12) a procura pela vacina foi grande e foram atendidos com primeira dose 931 pessoas, sendo 223 profissionais de educação. Já a segunda dose foi aplicada em 932 pessoas, totalizando 1.863 doses de vacina aplicadas num único dia. Levantamento divulgado pela Vigilância Epidemiológica aponta 28.486 pessoas vacinadas com primeira dose em Rio Claro, sendo que 13.087 receberam também a segunda dose.

Para ser vacinada a pessoa deve apresentar cartão SUS, CPF e RG e, em caso de segunda dose, o cartão de vacinação. Os profissionais de educação devem apresentar também o comprovante com QRCode validado pelo site Vacina Já Educação. A comunidade deve ficar atenta às divulgações oficiais sobre a vacinação, realizadas nas redes sociais e nos sites da prefeitura de Rio Claro e da Secretaria de Saúde.

Jornal Cidade RC
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