FGTS: Caixa libera novo lote do saque-aniversário

Folhapress

A Caixa libera, nesta quarta-feira (2), a parcela anual do saque-aniversário do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para nascidos em março. As agências bancárias abrem ao meio-dia nesta Quarta-Feira de Cinzas, segundo a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), em razão do feriado de Carnaval.

O saque pode ser feito até 31 de maio pelos nascidos no mês de março, que também podem aderir a modalidade até o dia 31 de março e receber a primeira parcela ainda neste ano.

O saque-aniversário é uma opção para quem deseja retirar todo ano uma porção do FGTS, mas o trabalhador que opta pela modalidade perde o direito de receber todo o valor do Fundo caso seja demitido sem justa causa (a multa de 40% é mantida).

O trabalhador pode desistir do saque-aniversário a qualquer momento, segundo o governo, mas será preciso esperar dois anos (24 meses) para que possa receber o valor integral do fundo, mesmo em caso de demissão. O recebimento da multa rescisória de 40%, nesse caso, é mantido.

A quantia a ser sacada no mês de aniversário varia conforme o saldo total nas contas de FGTS. Quem possui até R$ 500 de FGTS pode sacar metade do valor, por exemplo. Aqueles que possuem mais de R$ 20 mil só podem retirar 5% do total. Quanto maior o valor total do FGTS, menor o percentual autorizado para o saque anual.

Além disso, trabalhadores que possuem mais de R$ 500 de saldo recebem uma parcela fixa adicional anual.

Rio Claro continua com 22 pessoas internadas por Covid

No boletim divulgado nesta terça-feira (1) pela Fundação Municipal de Saúde o município de Rio Claro não registrou novos casos de Covid. O número de pacientes internados se manteve em 22, sendo 11 em UTI. O município tem 27.031 casos positivos e 26.352 pessoas recuperadas da doença. Trinta e quatro pessoas estão em isolamento domiciliar, por não apresentarem sintomas ou estarem com sintomas leves.
A Fundação Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Rússia bombardeia centro de Kharkiv, e comboio ameaça capital da Ucrânia

(FOLHAPRESS) –

O sexto dia da invasão russa da Ucrânia começou sob relativa calma na capital Kiev, mas o centro de Kharkiv, segunda maior cidade do país, foi bombardeado por Moscou na manhã desta terça-feira (1º).
O governante da região, Oleg Sinegubov, relatou que mísseis Grad e de cruzeiro atingiram áreas residenciais e o prédio oficial do governo, mas afirmou que a cidade segue resistindo. “Tais ataques são um genocídio do povo ucraniano, um crime de guerra contra a população civil”, disse Sinegubov.
Na mesma toada, o presidente do país, Volodimir Zelenski, classificou os ataques de “terrorismo de Estado” cometido pela Rússia. O Ministério das Relações Exteriores da Índia afirmou que um estudante do país foi morto no ataque. Não há informações e detalhes sobre mais vítimas.
Já a capital teve uma noite pacífica, apesar da ameaça de um comboio russo de 64 km que já está a cerca de 25 km a noroeste da capital, segundo imagens de satélite. Em mensagem no Telegram, a Prefeitura de Kiev relatou uma noite foi tranquila, apesar de conflitos entre o que chamou de “terroristas e sabotadores”.
O governo municipal também afirmou que estão sendo montadas estruturas de proteção nas entradas da cidade e reforçou o pedido para que moradores não deixem suas casas nem se desloquem desnecessariamente. A partir desta terça, a venda de bebidas alcoólicas está proibida.
Há, na mídia local, porém, relatos de explosões nos arredores. O diretor da maternidade Adonis, em Buzova, a leste da capital, publicou no Facebook que uma granada atingiu o local, que foi esvaziado. Apesar do estrago, Vitalii Girin, chefe do hospital, diz não ter havido vítimas e que o edifício segue em pé.
Em Borodianka, a noroeste de Kiev, o centro de reabilitação do Ministério dos Assuntos dos Veteranos da Ucrânia foi bombardeado, segundo relatou a ministra da pasta, Iulia Laputina, em vídeo. “É um ato de violação do direito internacional humanitário, um ato de violência que será punido”, afirmou. A cidade tem sido ocupada por tanques russos, que começaram a destruir infraestruturas e moradias na cidade, segundo o jornal Pravda.
O Exército ucraniano alertou no Facebook que, nas últimas 24 horas, as forças russas acumularam blindados e artilharia para “rodear e tomar o controle de Kiev e outras grandes cidades”. Mariupol, por exemplo, está sob constante bombardeio, segundo o prefeito, e há tropas nos arredores de Kherson, próximo à península da Crimeia, no sul da Ucrânia.
O prefeito da cidade, Igor Kolikhaiev, publicou na madrugada desta terça que é difícil prever como a situação irá evoluir, mas que “Kherson é e continuará sendo ucraniana”. Nas redes sociais, incluindo alguns perfis da mídia local, vídeos mostravam as forças russas entrando na cidade de 290 mil habitantes.
A inteligência britânica, por outro lado, diz que o avanço na capital progrediu pouco nessas últimas 24 horas devido a dificuldades logísticas. Ao mesmo tempo, o boletim do Ministério da Defesa relata o aumento do uso de artilharia no norte de Kiev e na região de Kharkiv e Chernihiv.
O conselheiro do presidente Volodimir Zelenski afirmou, nesta terça, que a Rússia está bombardeando ativamente os centros das cidades, lançando mísseis e ataques de artilharia diretamente em áreas residenciais e locais do governo. “O objetivo é claro: pânico em massa, vítimas civis e danos na infraestrutura”, disse Mikhailo Podoliak. Outro conselheiro, Oleksii Arestovich, disse que as forças russas tentam formar um cerco em Kiev e Kharkiv.
Para o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, o bombardeio de regiões pacíficas “é a prova de que eles são incapazes de lutar mais com ucranianos armados”, afirmou em publicação no Facebook.
Com um tom de vitorioso, começa dizendo que no quinto dia de intervenção, esta segunda (28), os russos “revelaram-se incapazes de esconder que sua agonia começa”. Também ressalta que na parte econômica, Moscou também já sofreu “uma destruição devastadora”. Sancionado pelos britânicos, o Banco Central do país disse que a situação é dramática e tenta evitar asfixia e quebras financeiras.
Pelo lado ucraniano, mais de 70 militares foram mortos nesta segunda em um bombardeio em Okhtirka, no nordeste do país, segundo o governante da região, Dmitro Zhivitskii. Entre civis, o governo afirma que 350 já foram mortos, entre eles 14 crianças. A ONU confirmou 102 óbitos e 304 feridos, além de mais de meio milhão de refugiados, apesar de reconhecer que os números podem ser maiores.
Reznikov afirma ainda que o fornecimento de armas dos europeus está aumentando. Segundo a Força Aérea do país, 70 caças da União Europeia devem chegar nesta terça, provenientes de Bulgária, Polônia e Eslováquia. A Austrália também prometeu mísseis antiblindados.
O clima de tensão segue enquanto há a expectativa para uma segunda rodada de negociações, após a primeira nesta segunda acabar sem avanços claros. Os representantes dos dois países concordaram em voltar às suas capitais para discutir pontos da conversa e devem marcar uma segunda rodada de reuniões, informou a agência estatal russa RIA, citando um funcionário do governo ucraniano.

Guerra vira munição contra Bolsonaro e Lula e mobiliza presidenciáveis

 (FOLHAPRESS) –

A guerra na Ucrânia já é considerada um assunto incontornável na corrida presidencial no Brasil, mesmo que as consequências e a duração do conflito ainda sejam desconhecidas. O combate na Europa opôs os principais presidenciáveis, evidenciou contradições e influenciará planos de governo.
Protagonistas do pleito até aqui, o líder das pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), encabeçam também o antagonismo em torno da questão. Ambos viraram alvo do segmento que tenta romper a polarização e viu surgir uma nova trincheira para ataques.
Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), que miram os favoritos, apontam fragilidades da política externa sob o atual governo, considerada um desastre especialmente neste episódio, e acompanham os impactos na economia para eventuais ajustes de discurso.
Postulantes de centro-direita que compõem a chamada terceira via (Ciro refuta o rótulo para si) abriram novo front na ofensiva contra Lula, equiparando a diplomacia da era petista à bolsonarista, com o argumento de que ambas se guiam mais por interesses ideológicos do que pragmáticos.
Lula e Bolsonaro, por sua vez, também se enfrentam ao redor do tema.
O petista ironizou o rival após o início da guerra, dizendo que ele deveria ir à Ucrânia “para ver se consegue resolver o problema lá”, depois de ter insinuado no dia 16, durante sua controversa visita ao mandatário russo, Vladimir Putin, relação entre sua viagem e o recuo de tropas na fronteira.
“Se você tem um presidente [Bolsonaro] que briga com todo mundo, ele serve para quê? Até em coisas sérias ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”, disse Lula.
Em resposta, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), que tem se dedicado a defender o governo e reavivar o antipetismo, deu a entender que Lula usa a questão ucraniana como palanque.
“A politização no Brasil do tema é oportunista”, disparou o líder do centrão e articulador do governo Bolsonaro.
A tentativa de se descolar da contenda e evitar interferência no contexto doméstico foi reforçada neste domingo (27) pelo próprio presidente brasileiro, que disse não acreditar em influência na eleição. Depois de emitir sinais trocados, ele pregou neutralidade do Brasil no conflito.
A postura contrasta com a sinalização de dias atrás. Em solo russo, Bolsonaro declarou solidariedade ao país, gerando a percepção de alinhamento com Putin e uma reação incisiva dos Estados Unidos, que colocou o Brasil “do outro lado em que a maioria da comunidade global está”.
A estratégia de desvinculação da guerra embute, na visão de campanhas adversárias, o temor de perda ainda maior de popularidade, tendo em vista que o governante do turno é normalmente o primeiro prejudicado por hecatombes do tipo.
Sua simpatia por Putin também será um flanco explorado por opositores, inclusive do PT, sob a ótica dos perigos representados por um líder autoritário e avesso aos pilares da democracia e da civilização ocidental.
A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP), que se reaproximou de bases bolsonaristas, mas se define como independente, foi às redes afirmar que “os pré-candidatos que politizarem esse momento grave pelo qual o mundo está passando vão afundar”.
À Folha de S.Paulo a deputada conservadora diz que “os opositores do presidente estão desmerecendo a linha ponderada adotada para colher dividendos políticos, sem perceber que a moderação, neste momento, é o comportamento mais adequado”.
“O que procurei dizer foi que a crise é muito grave para que fiquem fazendo graça. Não estou preocupada com as eleições, estou pensando bem além disso. Peço responsabilidade para nosso país não ser envolvido em uma guerra”, afirma a pré-candidata a senadora.
Diante do consenso de que Bolsonaro é potencialmente o mais afetado pelos efeitos imediatos da guerra, o Planalto procura minimizar os reflexos locais, embora admita preocupação com os preços nos mercados de combustíveis, fertilizantes e alimentos, só para ficar nos mais citados.
“A reação negativa das bolsas de valores e alta no preço do petróleo vão gerar recessão, mais inflação e mais fome no Brasil”, comentou em uma rede social a senadora Simone Tebet (MS), presidenciável do MDB.
No entorno dela, a análise é de que por ora só o eleitor com perfil classificado como formador de opinião dará maior atenção ao assunto, mas a pauta pode se tornar mais palpável se o conflito se estender e ganhar proporção.
Ainda cautelosos nas projeções, estrategistas da terceira via compartilham nos bastidores o diagnóstico de que a inflação, obstáculo relevante para a reeleição do presidente, pode disparar e tirar pontos dele nas pesquisas, em roteiro favorável para a ascensão de postulantes alternativos.
“O exemplo do populista Putin fermenta uma oportunidade para o nosso campo”, diz o pré-candidato do Novo ao Planalto, Luiz Felipe d’Avila, que também é cientista político e trabalha para unir os candidatos que margeiam o centro.
“O que estamos tentando mostrar é que o Brasil precisa de alguém que seja capaz de pacificar o país, e não de gerar mais tensões, como é típico dos populistas de direita e de esquerda”, segue ele, reiterando o discurso do segmento para desqualificar tanto Bolsonaro quanto Lula.
“As pessoas estão cansadas da polarização. Não faz sentido ver dois candidatos que são justamente exemplo disso. Será necessário resgatar a altivez da diplomacia brasileira, devolvendo a ela seu papel de Estado, e não de arma ideológica ou partidária, como ocorreu nesses dois governos.”
Na mesma toada, o ex-juiz Moro afirmou em rede social: “Venezuela, Nicarágua e Cuba apoiam a agressão russa à Ucrânia. Alinhados com estas ditaduras estão também Bolsonaro e o PT. Nós estamos do outro lado. Não apoiamos a guerra, a violência, as ditaduras e o autoritarismo”.
D’Avila endossa a ideia de que, embora motivada por razões indesejadas, a situação no continente europeu insere no debate eleitoral brasileiro o tópico da política externa, geralmente deixado em segundo plano no discurso dos candidatos.
Há a avaliação de que a guerra é uma oportunidade prática de demonstrar a integração da economia global, traduzindo para o eleitor o peso da diplomacia e do posicionamento estratégico no mundo.
“No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas”, opinou o ex-ministro Ciro Gomes. “Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido.”
O coordenador da campanha de Doria e presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, também endossou a relação do conflito com o cenário local, ao apelar para a “necessidade de uma candidatura unida que nos resguarde dos extremos instalados na política brasileira”.
Araújo usou o argumento ao criticar publicamente aquele que foi o episódio mais negativo para o partido de Lula desde o início do confronto no leste europeu: a publicação, pela bancada do PT no Senado, de uma nota que criticava a “política de longo prazo dos EUA de agressão à Rússia”.
A divulgação foi depois descrita como fruto de um erro. Em um segundo comunicado, a bancada disse que se tratava de “uma sugestão de nota”, sem refletir “a opinião do conjunto dos senadores”, e declarou endossar a posição oficial do diretório nacional do PT, de tom mais ameno.
O texto oficial, assinado pela presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, e pelo secretário de relações internacionais, Romênio Pereira, afirmou que a resolução de conflitos “deve ser buscada sempre por meio do diálogo e não da força, seja militar, econômica ou de qualquer outra forma”.
O ruído expôs a visão ideológica de setores da esquerda que, ecoando a época da Guerra Fria, veem o conflito sob o prisma do imperialismo. A leitura é a de que os EUA perseguem a hegemonia global e, via Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), buscam fustigar a Rússia.
Em entrevista ao site Brasil 247 na quinta-feira (24), o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim, principal auxiliar de Lula sobre política externa, disse que “a grande parcela da culpa, da responsabilidade, é dos EUA e da expansão da Otan”.
“A questão da política externa é relevante, porém não creio que tenha que ser esse aspecto específico [guerra na Ucrânia] um tema de campanha, mas o conjunto da política externa ou da ausência dela, sim”, afirma Amorim à Folha.
O ex-chanceler diz que “o Brasil simplesmente se apagou, sem nenhuma influência” no debate sobre o conflito, resultado “da enorme confusão que reina, com total falta de visão” do Itamaraty na gestão Bolsonaro.
“A diplomacia é obviamente importante para o Brasil, que sempre teve atitudes firmes e ao mesmo tempo buscando diálogo. A visita [a Putin] foi feita com objetivos puramente internos, eleitorais, em que nem sequer os temas importantes foram tratados”, completa o conselheiro petista.

Vacinação contra Covid volta nesta 4ª-feira das 13 às 19h

O município de Rio Claro voltará a vacinar contra Covid nesta quarta-feira (2) das 13 às 19 horas. Em virtude do fim de semana e do feriado de carnaval, houve uma paralisação temporária na vacinação, que retorna agora em ritmo normal.

A vacinação contra Covid é realizada no salão da Igreja Boa Morte, na Rua 10 entre as avenidas 7 e 9.

A primeira dose está disponível para crianças de 5 a 11 anos, adolescentes seguem recebendo primeiras e segundas doses, e adultos recebem primeiras, segundas ou doses de reforço.

A campanha de vacinação contra Covid está disponibilizando primeiras, segundas e doses de reforço de todos os laboratórios. As equipes estão vacinando pessoas de todas as idades.

As crianças devem estar acompanhadas de um responsável com mais de 18 anos, portando CPF e cartão SUS da criança. No caso de primeira dose, o cadastro antecipado no site vacinaja.sp.gov.br

Prefeitura fecha buracos em vários bairros de Rio Claro

Equipes de manutenção trabalham nesta segunda-feira (28) na recuperação do pavimento asfáltico em vários bairros de Rio Claro. Os serviços estão sendo realizados no Jardim Cervezão, Jardim São Caetano, Jardim Kennedy e Avenida dos Estudantes, no bairro Mãe Preta.

A Secretaria Municipal de Obras ressalta que o grande volume de chuvas dos meses de dezembro e janeiro prejudicou o ritmo dos serviços de tapa-buracos. A secretaria informa também que, com a redução das chuvas, os serviços estão sendo realizados com grande intensidade.

Rússia ameaça europeus que fornecerem armas e combustíveis para a Ucrânia

(UOL-FOLHAPRESS) –

Em uma declaração publicada nesta segunda-feira (28), o Ministério das Relações Exteriores da Rússia ameaçou retaliar países europeus que enviarem armas, equipamentos militares e combustíveis para as Forças Armadas da Ucrânia, como forma de auxiliar na resistência à invasão ordenada por Vladimir Putin.
Segundo a rede de TV americana CNN, a chancelaria russa afirma que cidadãos e organizações da União Europeia “não podem deixar de compreender o nível de perigo” de fornecer esse tipo de auxílio aos ucranianos.
“Cidadãos e organizações da União Europeia envolvidas em fornecer armas letais, combustíveis e lubrificantes para as Forças Armadas da Ucrânia serão responsáveis por todas as consequências de suas ações no contexto da operação militar especial em curso. Eles não podem deixar de compreender o nível de perigo das consequências”, alertou o documento.
Países europeus anunciaram o envio de armamento e outros recursos para a Ucrânia em resposta à invasão russa. Ontem, o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, anunciou o envio de caças para a Força Aérea ucraniana.
Maior economia do continente, a Alemanha anunciou o envio de mil armas antitanque, 500 mísseis e 400 RPGs -granadas impulsionadas por foguete- para ajudar as forças ucranianas. Já a República Tcheca enviará metralhadoras, rifles de precisão e pistolas para os militares ucranianos. A Noruega, por sua vez, ofereceu 2 mil armas antitanque, além de equipamentos como capacetes e coletes à prova de balas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a liberação de US$ 350 milhões em armamento para a Ucrânia.
ATAQUES À UNIÃO EUROPEIA
De acordo com a rede CNN, a Rússia ainda afirma no comunicado que a União Europeia “não esconde mais o objetivo” de afetar diretamente a população russa com suas sanções.
“Eles pretendem causar o maior dano possível à Rússia, atingir nossos pontos fracos, e destruir gravemente nossa economia, além de suprimir nosso crescimento econômico”.
Apesar disso, afirma o comunicado do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o objetivo não será alcançado. A pasta garante que o país “continuará garantindo a realização de seus interesses nacionais vitais sem se importar com sanções ou ameaças”.
“Nós queremos garantir a vocês que isso não irá ocorrer. As ações da União Europeia não ficarão sem resposta. A Rússia irá continuar garantindo a realização de seus interesses nacionais vitais sem se importar com sanções ou ameaças. É o momento dos países ocidentais entenderem que seu domínio indiviso na economia global é coisa do passado”, conclui o comunicado.

Guerra deve acelerar inflação da comida e preocupa Guedes

(FOLHAPRESS) –

A guerra na Ucrânia deve fazer com que a inflação da comida volte a acelerar no mundo e, claro, no Brasil. Os preços de trigo, milho e soja deram saltos nesta segunda-feira (28) em vários mercados dessas commodities, em Chicago e em Londres. Milho e soja mais caros também salgam o preço de rações, logo de carnes, e também de óleos.
Os preços do milho subiram mais de 5,5%; da soja, em torno de 3,5%; do trigo, quase 10%. A Rússia e a Ucrânia exportam cerca de 30% do trigo comprado no mercado mundial e pouco mais de 20% do milho.
As exportações desses dois países podem ser prejudicadas pelas ruínas causadas pela guerra, pelas dificuldades de financiamento provocadas pelas sanções ao sistema financeiro russo e pelo bloqueio dos portos da Ucrânia pela Marinha de guerra russa.
O ministro Paulo Guedes (Economia) disse nesta segunda estar preocupado com a pressão inflacionária mundial devida à guerra.
“No caso da Ucrânia, a questão são os grãos; da Rússia, são os fertilizantes, no que diz respeito ao Brasil. Estamos preocupados com a inflação mundial. É muito mais o impacto na economia global, porque estamos começando a nos recuperar da pandemia. Então, não é nada bom para o mundo”, afirmou em entrevista à TV Bloomberg, especializada em informações econômicas e financeiras.
A Rússia é o maior exportador mundial de fertilizantes. As sanções americanas contra bancos russos por ora excluem negócios com produtos agrícolas, assim como permitem transações relativas à produção e ao comércio de energia, entre outros. No entanto, também é possível que dificuldades de pagamentos e financiamentos do comércio desses produtos causem escassez, atrasos e altas de preços.
“O mundo está em desaceleração sincronizada. A inflação está crescendo em todo o mundo, e isso poderia agravar o futuro da economia global”, continuou o ministro.
Segundo Guedes, a inflação brasileira é fruto, sobretudo, da inflação global, e usou os Estados Unidos como comparativo. “Não há pressão inflacionária. A inflação no Brasil passou de 3% para 10%. A inflação nos Estados Unidos foi de 0% a 7%. Então, basicamente é inflação global”, disse.
A prévia da inflação oficial no Brasil teve variação de 0,58% em janeiro e segue em dois dígitos no acumulado de 12 meses, com 10,20%, apontam dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15). Nos Estados Unidos, a inflação chegou a 7,5%, a maior alta em 40 anos.
Já a inflação de alimentos no país chegou a 19,1% ao ano em fevereiro de 2021 (de “alimentos no domicílio”, segundo o IPCA-15). Em janeiro, ainda crescia em ritmo veloz, mas desacelerara para 8,5% ao ano. Em fevereiro, voltou a acelerar, para 9,5%.
Em um ano, os preços do milho no mercado mundial aumentaram mais de 25%; o da soja, 17%; do trigo, 42%. No entanto, apenas em dois meses deste 2022, a cotação do milho subiu quase 18%. A da soja mais de 22%; a do trigo mais de 18%. A guerra teve influência maior nessa disparada.
O barril de petróleo (tipo Brent) foi cotado ontem a US$ 101,1, em alta de 3% no dia. Neste ano, a alta acumulada é de quase 30%.
A equipe de Guedes teme que o avanço nos preços internacionais do petróleo intensifique a busca do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do Congresso por iniciativas populistas e, na prática, ineficazes para tentar segurar os preços dos combustíveis.
Hoje, as medidas estão concentradas na desoneração dos tributos federais sobre o diesel e na mudança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A possibilidade de um pico de inflação no auge da campanha eleitoral havia impulsionado a decisão de Bolsonaro de patrocinar a PEC do corte de tributos sobre os combustíveis.
Os preços dessas commodities no Brasil refletem as condições do mercado mundial -​sejam grãos ou o petróleo vendido pela Petrobras e cotado por política declarada da estatal a valores de “paridade internacional”. Uma valorização do real em relação ao dólar poderia conter a disparada da carestia de grãos básicos, carnes e combustíveis. Mas o modesto avanço da moeda brasileira neste ano fica muito atrás da inflação de commodities.
Paulo Guedes também negou que haja pressão fiscal, afirmou que o déficit primário brasileiro recuou de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020 para 0,4% do PIB em 2021 e disse ainda que o gasto social está dentro do teto.
A expectativa da equipe econômica é de queda na inflação, segundo o ministro, que diz acreditar que o Brasil pode novamente “surpreender para o positivo”. “Estou mais preocupado com vocês”, comentou.
“O Fed [Federal Reserve] está bem atrás da curva, o BCE [Banco Central Europeu] também. Estou muito preocupado sobre vocês aqui, o Fed está dormindo no volante e a inflação global está chegando”, disse. Na opinião de Guedes, ambos estão atrasados no combate à inflação.
O titular da Economia comentou o aumento do preço dos grãos em viagem a Nova York, nos Estados Unidos. Aproveitou o feriado de Carnaval para realizar contatos com bancos de investimento e investidores institucionais, em Nova York, nos Estados Unidos.
Ao ser questionado sobre a posição “neutra” do presidente Jair Bolsonaro sobre a guerra, o ministro ressaltou o posicionamento oficial do país.
“O Brasil, no Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas], votou duas vezes -e votaremos de novo-​ condenando a invasão da Ucrânia. Ao dizer isso, nós desejamos que, de forma pacífica, a situação seja resolvida o mais rápido possível”, declarou.
No domingo (27), o presidente Bolsonaro defendeu que o Brasil permaneça neutro no conflito. “Nós não podemos interferir. Nós queremos a paz, mas não podemos trazer consequências para cá”, afirmou o presidente brasileiro durante entrevista coletiva em um hotel em Guarujá (SP).
Em discurso na Assembleia-Geral da ONU, nesta segunda (28), o Brasil condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia. O embaixador Ronaldo Costa Filho pediu que os órgãos das Nações Unidas trabalhem conjuntamente em busca de soluções. “Estamos sob uma rápida escalada de tensões que pode colocar toda a humanidade em risco. Mas ainda temos tempo para parar isso.”
No período da tarde, o Brasil voltou a criticar o risco de escalada de tensões em reunião do Conselho de Segurança.​ “As severas sanções podem trazer efeitos na economia global com consequências sentidas muito além da Rússia. Possivelmente, as populações nos países em desenvolvimento serão as que vão sofrer mais”, disse João Genésio de Almeida Filho, representante permanente alterno do país na ONU.

Dois idosos morrem de Covid em Rio Claro

Com a morte de dois idosos, subiu para 629 o total de óbitos nesta pandemia em Rio Claro. O boletim divulgado nesta segunda-feira (28) pela Fundação Municipal de Saúde também registra a redução no número de pacientes internados. Até domingo eram 31, agora são 22, sendo 11 em UTI. O município tem 27.031 casos positivos e 26.299 pessoas recuperadas da doença. A Fundação Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Mãe busca por jovem que desapareceu ao sair da casa em que mora no Consolação

Foi registrado um boletim de ocorrência de desaparecimento na delegacia de Rio Claro envolvendo a jovem Marina Bortolin, 20 anos. De acordo com a mãe, Marina que mora no bairro Consolação, a filha disse por volta de 12h40 de domingo (27) que “já voltava” e saiu com o veículo Toyota Etiós (cor cinza) placas EWQ-0392 e não retornou mais.

A mãe cita que fato semelhante nunca ocorreu e que Marina não levou nenhuma mala, nem roupas. O celular não atende e Marina não responde as mensagens. Informações podem ser repassadas nos telefones (19) 98606-7162 ou no 190 da PM.

Policial é preso suspeito de matar homem dentro de igreja em SP

Folhapress

Um policial civil foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (28) por suspeita de matar um homem a tiros dentro da igreja do Calvário, no bairro de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.

Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana, uma equipe da Guarda Civil Metropolitana (GCM) estava realizando patrulhamento na região quando foi acionada para atender a uma ocorrência de homicídio.

O homem atingido pelos disparos estava em uma sessão dos Narcóticos Anônimos que acontecia em um salão dentro da paróquia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

“O infrator empreendeu em fuga, mas foi detido em flagrante pelos guardas civis, que constataram tratar-se de um policial civil”, afirma a SMSU em nota.

Após a prisão, o homem foi conduzido pela GCM ao 14ª Distrito Policial, que também fica no bairro de Pinheiros, junto com a arma do crime. Posteriormente, ele foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil.

Ainda segundo a SSP, o flagrante foi registrado, e o policial deve ser encaminhado ao Presídio Especial da Polícia Civil.

O local onde o crime ocorreu foi preservado pela GCM até as por volta das 9h30 da manhã desta segunda (28).

A identidade do policial e do rapaz morto não foram divulgadas, mas os Narcóticos Anônimos confirmaram que ambos eram frequentadores das reuniões do grupo.

A sessão, que acontecia na madrugada desta segunda-feira (28), faz parte de uma maratona de 24h do NA para atendimento aos frequentadores durante o Carnaval.

A Secretaria de Segurança Pública afirma que todas as circunstâncias do crime estão sendo apuradas.

Crise climática eleva migração forçada, desnutrição e doenças, diz ONU

Folhapress

A mudança do clima já causa prejuízos à saúde, alimentação, economia e infraestrutura das cidades. Os impactos são observados em todas as regiões do planeta, que está em média 1,1ºC mais quente que a era pré-industrial.

Os efeitos em cascata estão reunidos no novo relatório do IPCC (sigla em inglês para Painel Intergovernamental de Mudança do Clima da ONU), lançado nesta segunda-feira (28).

Elaborado por 270 cientistas, o estudo revisou 34 mil artigos científicos e aponta que as mudanças profundas causadas pelo aumento da temperatura global já estão em curso.

A partir de modelos climáticos, o relatório também faz projeções de cenários sobre o aumento dos riscos conforme a temperatura e as ações de adaptação ao clima.

“É inequívoco que a mudança climática é uma ameaça ao bem-estar humano e à saúde planetária”, diz o relatório. Desde a última avaliação do painel, em 2014, os avanços na ciência climática permitiram aumentar o grau de certeza sobre a atribuição dos eventos extremos e seus danos ao aquecimento global.

“O volume de informação que a gente tem hoje aumentou muito, assim como o grau de certeza sobre a atribuição dos riscos e dos danos aos sistemas naturais e sociais à mudança climática”, afirma Jean Ometto, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e um dos autores do relatório do IPCC.

“Os impactos estão acontecendo antes do que se esperava. Certo impactos que eram previstos para 2050 no relatório anterior, neste consta como impactos que já são observados, já estão começando a acontecer”, destaca Ometto. “Isso também deriva do aumento da informação; ainda assim, é surpreendente.”

“Este relatório reconhece a interdependência do clima, da biodiversidade e das pessoas e integra as ciências naturais, sociais e econômicas mais fortemente do que as avaliações anteriores do IPCC”, disse Hoesung Lee, presidente do painel do clima.

Entre os impactos socioeconômicos já observados atualmente, está a queda na produtividade agrícola. Embora ela tenha aumentado globalmente, esse crescimento foi desacelerado pela mudança do clima, segundo o relatório. Os impactos negativos aconteceram principalmente em regiões de latitudes médias e baixas. Porém, há impactos positivos em altas latitudes.

“Quem vai se beneficiar das mudanças climáticas? Os países nórdicos. Rússia, Suécia, Islândia, Canadá. Podem se tornar potências agrícolas daqui a 30 anos. Porque o solo tem muito material orgânico, vai aumentar a precipitação nesses locais, vai aumentar o período de verão para a colheita. Isso já está começando a acontecer”, diz o físico da USP Paulo Artaxo, membro do IPCC.

Um impacto negativo em uma região pode ser positivo para outra, explica Artaxo. “A diminuição das chuvas no Nordeste brasileiro é algo negativo, mas em uma região onde a agricultura não é viável, isso pode ser benéfico, por diminuir a lixiviação de nutrientes do solo”, exemplifica.

O relatório também afirma que cerca de metade da população mundial já enfrenta escassez hídrica durante uma parte do ano em decorrência de fatores climáticos e não climáticos. O cenário atual expõe milhões de pessoas à insegurança alimentar e à escassez hídrica, com impactos maiores em comunidades da África, Ásia, Américas do Sul e Central, pequenas ilhas e do Ártico.

As perdas repentinas de produção de alimentos também provocam desnutrição, principalmente entre indígenas, pequenos agricultores e pessoas de baixa renda. Os impactos são maiores em crianças, idosos e mulheres grávidas.

A insegurança alimentar aguda e a desnutrição relacionadas com inundações e secas têm aumentado na África e nas Américas do Sul e Central. “As mudanças climáticas estão contribuindo para crises humanitárias onde os riscos climáticos interagem com alta vulnerabilidade”, afirma o estudo.

Segundo o painel do clima, em todas as regiões do mundo já há deslocamentos populacionais impulsionados pelo clima e pelos eventos extremos. A migração forçada é maior nas pequenas ilhas, de forma desproporcional.

O IPCC também aponta que os extremos climáticos impactaram a duração, gravidade ou frequência de conflitos violentos, embora ressalve que a associação estatística é fraca e que os fatores climáticos não são dominantes para a ocorrência dos episódios de violência.

Segundo o relatório, doenças animais e humanas, incluindo zoonoses, estão surgindo em novas áreas. Os riscos de doenças transmitidas por água e alimentos aumentaram regionalmente vindas de patógenos aquáticos sensíveis ao clima e de substâncias tóxicas de cianobactérias de água doce nocivas.

“Embora as doenças diarreicas tenham diminuído globalmente, temperaturas mais altas, aumento das chuvas e inundações aumentaram a sua ocorrência, incluindo cólera e outras infecções gastrointestinais”, aponta o estudo.

“O aumento da exposição à fumaça de incêndios florestais, poeira atmosférica e aeroalérgenos tem sido associado a problemas cardiovasculares e respiratórios sensíveis ao clima”, destaca o relatório, notando ainda que serviços de saúde foram interrompidos por eventos extremos, como inundações.

Em regiões com maior ocorrência de eventos climáticos extremos –como inundações, secas extremas ou ciclones– também já é possível identificar o aumento dos desafios com a saúde mental da população, associados, por exemplo, a traumas por conta dos desastres e da perda de comunidades e suas culturas.

Projeções indicam que a ansiedade o estresse devem aumentar em cenários de maior aquecimento global, particularmente entre jovens e idosos.

Além de apontar os impactos socioeconômicos da crise climática e os grupos mais vulneráveis a ela, o relatório do IPCC apresenta projeções de cenários de risco, que variam conforme a temperatura global e também de acordo com o preparo de políticas de adaptação climática.

Com investimentos em saúde e adaptação proativa –que se antecipa aos cenários climáticos– seria possível reduzir de alto para médio os riscos de saúde ligados ao clima em um cenário de aumento de temperatura em até 2ºC, por exemplo.

O estudo destaca um novo risco climático evitável: o da má adaptação. “Um exemplo é a ação de construir um muro para se preparar contra inundações. Aí vem uma cheia mais alta, o muro desaba e gera ainda mais problemas”, afirma Jean Ometto.

“A adaptação ao clima precisa ser planejada de forma transversal, integrando diversos setores, para gerar um desenvolvimento resiliente”, ele aponta.

Até agora, o progresso na adaptação é desigual e há crescentes lacunas entre as medidas tomadas e o que é necessário para lidar com os riscos crescentes, segundo o relatório. As lacunas são maiores entre as populações de baixa renda.

“O relatório do IPCC é um atlas do sofrimento humano e uma acusação condenatória da liderança climática fracassada”, afirmou o secretário-geral da ONU, António Guterres.

Jornal Cidade RC
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