Favari Filho
Seguindo com a série de matérias sobre a Lei Orçamentária Anual da Prefeitura Municipal de Rio Claro, o Jornal Cidade expõe desta vez a previsão para o Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) em 2016, que prevê o montante de R$ 91.444.600,00. Um aumento de pouco mais de R$ 2 milhões comparado ao ano corrente (R$ 88.959.282,00) e de quase R$ 20 milhões confrontando com 2014 (R$ 72.662.222,00); em 2013 e 2012 os valores previstos eram de R$ 83.970.163,08 e R$ 82.436.782,75.
Com o montante o Daae pretende continuar cumprindo os compromissos com a folha de pagamento, energia elétrica, aquisição de produtos químicos para tratamento da água, serviços de manutenção de redes, equipamentos, tapa-buraco e, dentro das possibilidades orçamentárias, conforme informou a assessoria de imprensa, investir na ampliação do sistema de captação, tratamento, reserva e distribuição do líquido no intuito de atender à demanda da Cidade Azul.
Quanto às melhorias realizadas nos últimos anos, a assessoria informou que a autarquia investiu cerca de R$ 60 milhões entre recursos obtidos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), no Fundo Estadual dos Recursos Hídricos (Fehidro) e do próprio Daae. Os investimentos em obras fazem parte do plano de reestruturação do saneamento básico com grande impacto na configuração do abastecimento, garantindo a autossuficiência do setor nos próximos trinta anos.
Com os investimentos em infraestrutura, o índice de perda de água tratada vem sendo reduzido de forma gradativa e, atualmente, é estimado entre 20% e 25%, valor abaixo da média nacional. Entre as ações desenvolvidas nos últimos anos estão substituição das comportas das estações de tratamento ETA 1 e ETA 2; revestimento da Central de Reservação e Distribuição da ETA 2; substituição de mais de 120 mil metros de rede; e a recuperação e reativação do reservatório do bairro Vila Martins.
Também foi implantado o monitoramento do nível dos reservatórios de água; o início do processo de setorização e macromedição do sistema de abastecimento; troca e implantação de mais de vinte mil novos hidrômetros; implantação de 24 quilômetros de novas adutoras; construção de sete reservatórios elevados; ampliação da ETA 2 e construção da barragem no Rio Corumbataí.
