VÍDEO: Prefeito busca recursos para Lago Azul

Da Redação

Em entrevista ao Jornal da Manhã da Rádio Excelsior/Jovem Pan News (AM 1410) nesse sábado (13), o prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior, Juninho da Padaria, anunciou que busca recursos para revitalizar o Lago Azul.

“Inscrevemos o município no Ministério do Turismo, onde estamos pedindo a revitalização do Lago Azul. Recursos na ordem de 1 milhão e 900 mil reais. Para fazer o Centro Cultural, veja a situação, não tenho titularidade ainda. Ali é do município mas não tem documento. Estou tendo muito apoio do Judiciário para andar com esses projetos, senão leva dez anos. É um programa de revitalização muito necessário. Você vai ao Lago Azul com a família, encontra aquela sucata, o playground está um lixo. Se o projeto for aceito, aquela região vai ter um impacto muito positivo, deixando o Lago Azul muito mais atrativo”.

Confira no vídeo a entrevista de Juninho ao Jornal da Manhã.

Receita paga hoje restituição residual do Imposto de Renda Pessoa Física

Agência Brasil 

A Receita Federal paga hoje (15) restituição residual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF), referente aos exercícios de 2008 a 2016.
O crédito bancário para 128.232 contribuintes totaliza R$ 213,4 milhões, dos quais R$ 74,7 milhões se referem aos contribuintes com direito a prioridade no recebimento: 22.107 idosos e 1.930 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet ou ligar para o Receitafone 146.

Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora, informou a Receita.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF – Cadastro de Pessoa Física. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

Prazo de um ano

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer o requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato com qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. As restituições são corrigidas pela taxa básica de juros, a Selic.

Moro advertiu Lula sobre intimidação à autoridades

Estadão Conteúdo

Nos 15 minutos finais do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feito pelo juiz federal Sérgio Moro, na quarta-feira passada, dia 10, em Curitiba, o magistrado questionou o petista sobre cinco fatos que podem caracterizar tentativa de intimidação às autoridades da Operação Lava Jato e advertiu o réu sobre a conduta “inadequada”.

São episódios de declarações públicas, em que Lula disse que poderia um dia “mandar prender” os procuradores da República que o investigam, que “lembraria dos delegados” que o conduziram de forma coercitiva, em março de 2016, que só ele poderia “brigar” com a Lava Jato, além de processos movidos contra testemunhas, investigadores e até “o próprio juiz”.

O interrogatório começou às 14h do dia 10, com um frio de 13 graus e uma leve garoa. A sede da Justiça Federal, no bairro Ahú, sitiada por um exército de policiais militares acionados para evitar protestos dos cerca de 20 mil manifestantes – a maior parte, membros do MST e de centrais sindicais – que foram a Curitiba, em defesa do petista.

Agressividade

Depois de três horas de audiência, Moro questionou Lula sobre “atitudes e informações” descritas por ele como “bastante agressivas”. “Indo para a parte final das minhas indagações, são algumas perguntas sobre a atitudes e afirmações do senhor ex-presidente no curso desse processo.”

“Senhor ex-presidente durante as investigações da Operação Lava Jato, o senhor tem efetuado afirmações bastante agressivas contra os agentes da apuração dos fatos”, afirmou o juiz, que passou a descrever os supostos atos de intimidação.

“O senhor ainda promoveu ação de indenização contra uma testemunha, o senador Delcídio do Amaral Gomes, que foi julgada improcedentes; o senhor promoveu ação de indenização contra um delegado, que ainda tramita; o senhor ex-presidente promoveu ação contra um procurador da República, que ainda tramita; o senhor ex-presidente chegou até a propor ação criminal contra mim, por supostos abusos de autoridades e por unanimidade foi reputada inviável por oito desembargadores do TRF-4.”

Ao final, Moro quis saber: “Essas iniciativas foram mesmo de sua escolha senhor ex-presidente?”

“A recomendação é que não seja respondida a indagação”, intercedeu o criminalista José Roberto Batochio, um dos quatro defensores de Lula presentes à audiência.

“O senhor, ainda que não responda, tem que dizer que não vai responder”, explicou Moro, presidente da audiência que durou quase 5 horas.

“Não vou responder doutor”, disse Lula, enquanto mexia na pasta de papeis sobre a mesa, com dados do processo, feita por sua defesa.

“O senhor ex-presidente não acha que essas medidas não podem ser interpretadas como atos de intimidação contra a atuação de agentes públicos?”, questionou Moro.

“Não vou responder, doutor”, repetiu o ex-presidente.

Moro prosseguiu, questionando sobre os fatos. “Tem um vídeo na internet de declarações do senhor ex-presidente, em 2 do 12 de 2016, consta que o senhor teria afirmado referente aos agentes envolvidos na Lava Jato, abre aspas: ‘preciso brigar com eles, porque alguém tem que reagir, alguém tem que reagir. Com muita humildade, se tem alguém que pode resistir à essa euforia e judiciária (…) sou eu, estou disposto a fazer o que é necessário'”, leu o magistrado. “O senhor ex-presidente pode esclarecer o que queria dizer com isso?”

“A recomendação segue sendo a mesma”, interpelou o advogado de defesa. “Se o senhor não quiser responder tem que dizer aqui”, voltou a dizer Moro. “Eu não vou responder, não vou responder”, confirmou Lula.

O juiz afirmou ainda que consta que “no dia que a Polícia Federal realizou sua condução coercitiva para prestar depoimento”, Lula teria dito aos policiais “que seria eleito em 2018 e lembraria de todos eles”. “O senhor afirmou isso para eles?”

Lula então respondeu: “Não sei se disse que lembraria de todos eles, sinceramente, sabe? Ahh e também não sei se eu disse que seria eleito em 2018, porque em uma eleição você tem que perguntar… é que nem mineração, só depois da apuração é que você sabe. A verdade é que eu, eu estava…”.

Moro interrompeu a resposta e quis saber: “E o senhor disse algo parecido?”

“Não, não lembro se eu disse ou não. Mas eu posso dizer agora, eu estava encerrando a minha carreira política já há tempo porque se eu queria ser candidato eu seria em 2014. Mas agora depois de tudo que está acontecendo eu estou dizendo em alto e bom som que eu vou querer ser candidato a presidente da República outra vez.”

O advogado Cristiano Zanin Martins disse que sobre o tema há um questionamento feito sobre gravações feitas pela Polícia Federal “Parece ruim utilizarem uma pergunta em um interrogatório uma gravação cuja gravação que está submetida a análise.”

Mesmo assim, o ex-presidente deu sua explicação para o fato. “Não lembro o que aconteceu, porque a reunião dentro do aeroporto de Congonhas, no meu depoimento, foi uma coisa muito tranquila. Foi uma coisa muito tranquila com a presença de deputados acompanhando, sabe? Não teve… sabe, eu sinceramente não tenho a menor noção.”

‘Mandar prender’

Em meio a uma acalorada discussão sobre alterações na Lei de Abuso de Autoridade, que tramita no Congresso, Lula declarou na semana passada que poderia mandar prender um dia os procuradores da Lava Jato, durante discurso em um evento político.

Para investigadores, a alteração na lei é patrocinada por investigados do escândalo, dentro de um “acordão” suprapartidário, que envolveria Lula e outras lideranças do PMDB e PSDB.

Moro, questionou Lula sobre as falas, e o advertiu novamente. “Na semana passada, em 5 de maio de 2017, o senhor ex-presidente prestou as seguintes declarações em evento partidários e abro aspas: ‘Se eles não me prenderem logo, quem sabe um dia eu mando prendê-los pelas mentiras que eles contam'”, disse. “O que o senhor quis dizer com esse tipo de declaração?”, questionou o juiz.

“Eu quis dizer o seguinte. A história não para com esse processo, a história um dia vai julgar se houve abuso ou não de autoridade nesse caso do comportamento, tanto da Polícia Federal quanto do Ministério Público, no meu caso.”

“E o sr. pretende mandar prender os agentes públicos?”, insistiu o magistrado.

“Como é que vou saber, nem sei se eu vou tá vivo amanhã”, esquivou-se Lula.

“Foi o que o senhor afirmou lá (no evento do PT).”

“Uma força de expressão. O dia que o sr. for candidato o sr. vai ter muita força de expressão”, disse o petista.

“Acha apropriado um ex-presidente da República dizer isso?”, seguiu Moro.

“Acho que não, acho que não”, respondeu Lula

Defesa

“Uma nova linha de ataque foi aberta contra Lula pela Lava Jato. Consiste na utilização de pessoas que há muito buscam sair da prisão ou obter benefícios desde que incluam o nome do ex-Presidente em seus depoimentos ou o envolvam em situação de obstrução à Justiça. Estas são as condições para destravar acordos de delação, confirme denúncias feitas por órgãos de imprensa”, disse o advogado Cristiano Zanin Martins, por meio de nota.

“Em seu depoimento ao Juízo de Curitiba, no dia 10, Lula rebateu as declarações de Leo Pinheiro e Renato Duque – que falaram sem o compromisso de dizer a verdade – e demonstrou que jamais praticou qualquer ato que possa ser entendido como obstrução à Justiça. A inocência de Lula está comprovada após a oitiva de diversas testemunhas, que, estas sim, depuseram sob o compromisso de dizer a verdade, além de outras fartas provas no mesmo sentido”.

“A Força Tarefa da Lava Jato contou uma mentira ao País ao acusar Lula por meio de um PowerPoint exibido em rede nacional e de peças processuais meramente especulativas. Há dois anos, a Lava Jato promove uma devassa na vida de Lula e seus familiares e nenhuma prova foi encontrada simplesmente porque eles não praticaram qualquer ato de corrupção, ao contrário do que foi afirmado pelos acusadores”, continua Zanin Martins.

“Qualquer iniciativa da Lava Jato neste momento servirá para reforçar que Lula é vítima de perseguição política por meio de procedimentos jurídicos, prática conhecida internacionalmente como ‘lawfare’ e que atenta contra o Estado Democrático de Direito, finaliza.

Usain Bolt prepara despedida das pistas como um dos maiores atletas da história

Estadão Conteúdo 

Não é à toa que o gesto de apontar os dedos para o infinito é a marca registrada de Usain Bolt. De fato, o que ele fez nas pistas de atletismo na última década o transformou em um homem inalcançável, sem limites. Agora, às vésperas da aposentadoria, o jamaicano parece menos arrogante. Aos 30 anos, a impressão é de que o supercampeão resolveu deixar a soberba de lado.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o maior velocista da história evitou respostas autoafirmativas ou autolouváveis. Não repetiu, por exemplo, que é uma lenda ou o maior atleta vivo, como afirmara em 2012, durante os Jogos Olímpicos de Londres.

Mesmo mais comedido, Usain Bolt não deixa de ser confiante. “Eu traço metas a serem alcançadas todos os anos. Quero ser lembrado como um dos maiores esportistas de todos os tempos”, respondeu ao ser questionado sobre como continua motivado após conquistar tudo que era possível.

Nem mesmo a insistência da reportagem, ao recordar que nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 ele afirmara que gostaria de ser lembrado no esporte como Muhammad Ali e Pelé, fez Usain Bolt se auto elogiar. “A história responderá a essa pergunta”, disse.

Após tirar dois meses de férias depois da Olimpíada do Rio, o jamaicano tem se dedicado aos treinamentos para o próximo Mundial de Atletismo, que será disputado em agosto, em Londres. Será a última competição dele na carreira. Para o último ato, o velocista evita fazer projeções de resultados ou das provas. Ele só deseja curtir o carinho do público. “Quero ver os fãs pela última vez”.

O estádio Olímpico de Londres, inclusive, é especial para o jamaicano. Foi ali, em 2012, que ele conquistou três medalhas de ouro nos Jogos de 2012 (100 metros, 200 metros e revezamento 4×100 metros). Quando repetiu, em Londres, o desempenho impecável da Olimpíada de Pequim, na China, quatro anos antes, passou a ser considerado a partir daquele momento, pelos próprios adversários, o maior velocista de todos os tempos, condição confirmada em 2016 no Rio com outras três medalhas douradas.

Ao avaliar a carreira, o homem que reinou nas pistas e pulverizou recordes tem apenas um senão. “Infelizmente, não corri os 200 metros abaixo dos 19 segundos”, lamentou. Apesar de os 100 metros serem a prova mais nobre do atletismo e centro das atenções, os 200 metros sempre foram a prova preferida de Usain Bolt – desde a adolescência, aos 15 anos, quando ele conquistou o Campeonato Mundial Juvenil, realizado em Kingston, na Jamaica, e se tornou o mais jovem campeão júnior de atletismo.

Mesmo sem ter alcançado o objetivo de quebrar a barreira dos 19 segundos nos 200 metros, Usain Bolt é soberano na prova e detém os recordes olímpico e mundial. Em 2008, cravou 19s30 nos Jogos de Pequim. Um ano depois, baixou a marca para 19s19 no Mundial de Berlim, na Alemanha. Também é recordista absoluto nos 100 metros.

Com a aposentadoria de Usain Bolt se abre uma nova perspectiva na modalidade. Durante mais de uma década o jamaicano não teve concorrentes. Ele disputava uma prova olímpica como se fosse um campeonato escolar, tamanha a diferença para os concorrentes. Hoje ninguém arrisca dizer se existirá alguém que poderá, um dia, correr mais rápido do que Bolt.

Nos Jogos do Rio, por exemplo, uma imagem de Usain Bolt ganhou as capas dos jornais pelo mundo. Na foto, tirada durante a semifinal dos 100 metros rasos, o jamaicano olha para trás e sorri dos seus adversários antes mesmo de cruzar a linha de chegada.

A imagem ilustrou a superioridade de Usain Bolt e a falta de velocistas para ocupar o vácuo que a aposentadoria deixará no esporte a partir de setembro. Também não foram raras as vezes em que Bolt saiu comemorando a vitória alguns metros antes, com a mão no peito ou o dedo indicador na boca pedindo silêncio. Tudo isso em menos de 10 segundos.

O próprio Usain Bolt não vê alguém em condições de substituí-lo na história do esporte. “Não pensei em ninguém. Outros atletas até podem correr rápido, mas só vai existir um Bolt”, disse ao jornal O Estado de S.Paulo.

Realmente Usain Bolt é um sujeito ímpar. Ele conseguiu rapidamente se sobressair dentro da melhor geração de velocistas da Jamaica e, até começar a colecionar medalhas olímpicas, imaginava-se que nunca um atleta com a sua estatura pudesse correr tão rápido e quebrar recordes.

Com 1,96 metro e 94 quilos, Usain Bolt tem um físico que destoa de qualquer outro corredor. O seu porte esguio está mais próximo ao de um jogador de basquete ou vôlei, por exemplo. Por isso, Stephen Francis, o badalado técnico de Asafa Powell, chegou certa vez a compará-lo a Albert Einstein, Isaac Newton e Beethoven. “Há pessoas que são exceções. Não há explicação para o que Bolt faz”.

Usain Bolt conseguiu se tornar um mito do esporte com uma carreira totalmente limpa, sem nunca ter se envolvido em casos de doping, o que parece raro no atletismo nos dias de hoje. Esse é o seu legado nas pistas e maior orgulho. Limpo, ganhou nove medalhas de ouro em três edições consecutivas de Jogos Olímpicos

A coleção dourada só diminuiu para oito conquistas neste ano depois que o companheiro Nesta Carter, que disputou o revezamento 4×100 metros ao seu lado, testou positivo para metilhexanamina nos Jogos de Pequim – o corredor foi pego em um exame refeito pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2016. Usain Bolt não esconde a dor da perda de uma medalha suada, mas é direto quando questionado sobre o doping no esporte. “Eu mostrei ao mundo que você pode ser bem sucedido competindo limpo”.

A pouco mais de dois meses para o Mundial de Londres, Usain Bolt já faz planos para a aposentadoria. A prioridade é passar mais tempo em casa, na Jamaica, sem a obrigação de cumprir intensa rotina de treinos e viagens para competir. “Relaxar sabendo que meus pais, minha família e meus amigos estão bem é o que mais me faz mais feliz”, disse.

Ainda não está definido qual será o seu papel no atletismo a partir de setembro, mas é certo que continuará ligado ao esporte Um sonho é, quem sabe, jogar futebol um dia. Outro é não ser interrompido nos momentos de lazer, especialmente durante as refeições em família. “Quando saio para jantar, fico louco quando, a cada mordida, sou interrompido para tirar uma foto”. Usain Bolt vai envelhecer cheio de histórias para relembrar.

Suspeitas de corrupção rondam o estádio Itaquerão do Corinthians

Estadão Conteúdo 

Construída ao custo oficial de R$ 1.080 bilhão, o estádio Itaquerão, a Arena Corinthians, também está envolvida em suspeitas de corrupção. Inquérito que tramita sob segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal (STF) investiga “possível prática criminosa associada à construção da Arena Corinthians” com base em delações de cinco executivos ligados à Odebrecht, entre eles o dono da empresa, Emílio, e seu filho e herdeiro, Marcelo.

É apurado suposta recebimento ilegal por parte do ex-presidente do clube e atual deputado federal, Andrés Sanchez (PT). Outro inquérito, também no STF, investiga se o também deputado petista Vicente Cândido teria recebido dinheiro para ajudar a destravar o financiamento do estádio.

Não há detalhes da investigação sobre Andrés, presidente do Corinthians entre 2007 e 2011. Mas há a suspeita de ligação com a prisão, em março de 2016, do vice-presidente do clube, André Luiz de Oliveira, o André Negão, depois que seu nome apareceu em uma planilha da Odebrecht sob o codinome “Timão” e ao lado da palavra “Alface”. Ele teria recebido R$ 500 mil em propinas, cujo destinatário seria Sanchez, para sua campanha a deputado.

O advogado de Andrés Sanchez, João dos Santos Gomes Filho, rebate. Diz que não construtora não faz qualquer afirmação de pagamentos ao ex-presidente do Corinthians e que André Negão, em depoimento à Polícia Federal – foi preso em flagrante por porte ilegal de armas, durante a Operação Xepa, fase da Lava Jato – negou ter solicitado ou recebido qualquer valor em nome ou a favor de Andrés.

“Nossa posição é de que não há qualquer elemento probatório que sustente um nexo causal mínimo entre o valor apontado (R$ 500 mil) e o seu suposto repasse ao deputado Andrés Sanchez”, disse Gomes Filho. À época da denúncia, Andrés, em conversa com a reportagem, afirmou: “Não é verdade que houve propina na Arena Corinthians para mim ou quem quer que seja. O Corinthians é vítima”.

Em relação a Vicente Cândido, o inquérito apura se ele teria recebido R$ 50 mil para sua campanha para, em troca, “buscar apoio parlamentar na busca de solução para o financiamento do estádio do Corinthians”. O depoimento foi de Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht.

Cândido, que também é diretor de relações internacionais da CBF, informou por meio de nota que ainda não recebeu nenhuma notificação da Justiça (sobre o inquérito) e não teve acesso aos autos do processo. “Vale ressaltar que os acusadores ainda precisarão provar o que disseram. Neste sentido, tenho certeza de minha idoneidade e me coloco a disposição para quaisquer esclarecimentos à justiça”.

Em sua delação, Marcelo Odebrecht disse que a construção da Arena Corinthians foi um pedido do ex-presidente Lula a seu pai, Emílio, e que ele tocou a obra a contragosto. “Teve um momento que tentei desistir”, afirmou. “Foi logo após saber que a obra, que era para ser um estádio para 30 mil pessoas, virou um projeto para a Copa… Você entra no atoleiro e não sabe como sair depois”.

CARTEL – Outro crime envolvendo arenas da Copa foi o estabelecimento de cartel. De acordo com ex-executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez, as empresas e consórcios que executaram as obras do Mané Garrincha (Brasília) e das arenas Pernambuco (Recife), Castelão (Fortaleza) e Fonte Nova (Salvador) foram decididas pelo cartel das construtores. O Mineirão, em Belo Horizonte, só não entrou no “pacote” porque, depois de acertado que a reforma seria feita pela Andrade, o projeto foi transformado em PPP. Há um inquérito administrativo no Cade sobre a denúncia e alguns depoentes teriam colocado dúvida sobre a existência efetiva do cartel.

Fraudes se sofisticam e exigem mais cuidado em transações pela internet

Estadão Conteúdo 

Os ciberataques iniciados na sexta-feira, 12, e que já atingiram cerca de 150 países mostram que nem mesmo as grandes companhias estão imunes a crimes digitais. Para quem compra produtos ou faz transações financeiras pela internet, a recomendação de especialistas é redobrar o cuidado, pois golpes e fraudes têm se tornado cada vez mais sofisticados.

“Uma característica comum às fraudes na internet é que elas envolvem temas do momento”, diz Camillo Di Jorge, presidente da Eset no Brasil. No início do ano, a empresa de segurança com sede na Eslováquia detectou um vírus disseminado por e-mail sobre os saques do FGTS. A mensagem, que prometia informar o calendário para retirada, roubava senhas bancárias por meio de um programa instalado no computador de quem baixasse o arquivo anexado.

Características do e-mail, como o domínio (o que vem depois do símbolo @) e a identidade visual evidenciavam o golpe. A artimanha, porém, poderia enganar usuários menos experientes.

Outro tipo de golpe que tem se tornado frequente é o da loja falsa. Felipe Panniago, diretor de marketing do site ReclameAqui, afirma que há casos de golpistas que respondem reclamações de usuários, fraudam CNPJs e até contratam serviços de call center. “É fundamental que a vítima exponha isso de alguma maneira, para evitar que outros consumidores passem pela mesma situação”, diz.

Para Bruno Cavalcante, a isca foi um iPhone anunciado no site Mr por R$ 2 mil, valor abaixo do preço médio no mercado. O produtor de eventos checou os registros da empresa vendedora e entrou em contato com uma central de call center. Bem atendido, ele só se deu conta da fraude dias depois, ao solicitar o código de rastreamento do produto e não obter resposta. Cavalcante entrou em contato com seu banco e foi informado de que o valor desembolsado havia sido bloqueado – mas não obteve ressarcimento Hoje, ele espera uma decisão da Justiça sobre o caso. O site está fora do ar.

Leonardo Moura, do escritório Silveiro Advogados, diz que, quando um golpe digital é detectado, é necessário fazer um boletim de ocorrência. Quanto a ações na Justiça, o entendimento é de que o cliente deve ser amparado, porém cabe a ele ficar atento. “É cada vez mais comum ver decisões que cobram do consumidor um nível mínimo de atenção e zelo em transações eletrônicas”, diz. As informações são do jornal O Estado de S Paulo.

Panga contribui para consumo de peixe no país

Laura Tesseti

O consumo de peixe no Brasil cresceu. De modo geral, o país não é culturalmente habituado a ter o peixe como principal proteína em sua alimentação. Porém, é perceptível essa mudança.

De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o consumo anual de pescado por pessoa pulou de 6,46, em 2003, para 9,03 quilos, em 2009; atualmente, são 14 quilos.

A importação de um peixe com um ótimo custo-benefício, que chega a custar 50% menos que outras espécies, também tem colaborado com essa realidade. É o caso do panga, conhecido popularmente como peixe-gato, uma espécie muito versátil de carne branca, textura firme, sem espinhos e de fácil preparo, criado por meio de técnicas avançadas no Vietnã.

O panga ainda é alvo de retaliações disseminadas principalmente por meio de boatos na Internet, que colocam em dúvida sua origem e procedência. A professora da UFSCar assegura que o Vietnã – onde o peixe é fortemente cultivado, possui mecanismos de controle e regulamentação sérios com instituições que realizam o monitoramento. “O panga é totalmente seguro para alimentação e exportação. Os boatos estão mais relacionados à questão comercial, já que o panga, no Brasil, chega a custar menos que as espécies mais baratas.”.

E em Rio Claro o consumo segue bem, segundo Clayton Roth, dono de uma peixaria na Cidade Azul.

Exposição reúne técnica e inovações artísticas

Da Redação

A Exposição ‘Velocidad, Velocity, Velocité’ do Coletivo Artístico Prefixo, de Limeira, está aberta ao público no Teatro Estadual de Araras “Maestro Francisco Paulo Russo”.

A mostra dá continuidade ao trabalho da última exposição do Coletivo Artístico Prefixo na cidade de Santa Fé, Argentina, para a XXI Cumbre Mercociudades realizada pela Unidade Temática de Cultura com o tema: ‘Conviver entre a paisagem’.

Neste trabalho do Coletivo Artístico Prefixo, os criadores Guilherme Carvalho Brito (fotógrafo), Fabiana Granusso (bailarina) e Gláucia Bilatto (diretora artística) buscam um espaço para criar, refletir, experimentar técnicas e inovações.

O conjunto de fotografias representa momentos sensivelmente artísticos que, ao retratar o corpo de uma bailarina imerso no ambiente, destaca pontos específicos da fotografia e cria diferentes sensações, onde, manualmente, o fotógrafo definiu a sensibilidade do sensor à luz, a velocidade de exposição e a abertura do diafragma das lentes utilizadas.

O cenário escolhido para este projeto foi a Estação Ferroviária de Limeira. As cinco imagens: Elasticidade, Historicidade, Plasticidade, Velocidade e Voracidade se integram pelo mesmo sentido e remetem a um espaço esquecido no cotidiano, mas com inúmeras histórias.

Educação Escoteira acontece na cidade

Divulgação

Alunos de mais de 1.200 estabelecimentos de ensino de todo o país terão a oportunidade de interagir com crianças, adolescentes e jovens do Movimento Escoteiro em atividades de alto valor educativo. Trata-se do Educação Escoteira, projeto dos Escoteiros do Brasil que prevê inúmeras atividades integradas entre alunos e escoteiros, em uma grande ação de impacto social.

Em Rio Claro, a Educação Escoteira vai envolver os alunos da Escola SESI, no mesmo horário e data das outras escolas do Brasil: dia 20 de maio, das 8h30 às 11h30.

O Escotismo possui uma sólida experiência em proporcionar atividades educativas de forma divertida, atraente e variada. O formato pensado para a Educação Escoteira prevê um conjunto de atividades voltadas ao tema “Escotismo e Desenvolvimento Sustentável”.

O método desse projeto vai ao encontro dos conhecimentos propostos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais, com uma vivência prática e atraente, auxiliando na assimilação e compreensão desse conteúdo.

As atividades a serem desenvolvidas estarão ligadas ao meio ambiente, ao desenvolvimento das habilidades físicas, emocionais, sociais e afetivas, vinculadas aos saberes descritos na Base Nacional Comum Curricular, na qual o aprender fazendo e a vida em equipe, próprios do Método Escoteiro, se entrelaçam: Falsa Baiana / torta na cara (habilidade física, perguntas e respostas com temas variados com deslocamento entre bases); Circuito de obstáculos; Campeonato de jogos; Aprender alguns nós e aplicar em jogo; Canções escoteiras.

Como uma força vibrante e relevante em cada comunidade onde está presente, o Movimento Escoteiro poderá ser instrumento de construção do futuro almejado. As ferramentas para alcançar esse objetivo podem ser identificadas no processo educativo escoteiro, que alcança cada jovem, transformando-o em agente de melhorias e participante ativo em sua comunidade, e no trabalho de 1.300 Grupos Escoteiros, beneficiando a sociedade e ajudando a formar uma consciência coletiva comprometida com o desenvolvimento sustentável.

Oportunidade

A União dos Escoteiros do Brasil oferece por meio desse evento uma única e excelente oportunidade para os alunos do SESI de Rio Claro conhecerem e desenvolverem, junto aos Escoteiros, métodos para adquirir conhecimentos e práticas a serem aplicadas em seu cotidiano, como valores morais, patrióticos, éticos e religiosos. Para os Escoteiros, além da oportunidade da divulgação, é um momento de desenvolver as boas ações e compartilhar as experiências e aprendizados com outros jovens, objetivando o aperfeiçoamento e aprimoramento moral da sociedade.

Corrida é um dos temas da edição da JC Magazine

Da Redação

Um esporte ao alcance de todos. Seja sozinho ou em grupo, está aumentando o número de pessoas que busca correr para manter o condicionamento físico ou até mesmo para aliviar as pressões do dia a dia. Por esse motivo, em sua 27ª edição, a revista JC Magazine aborda o assunto em suas páginas.

O objetivo é trazer você, corredor das ruas, para correr aos olhos do leitor. Você que pratica o esporte de forma profissional ou amador, que já conquistou medalhas ou não, está convidado para encaminhar para a nossa redação o seu relato: como a corrida transformou sua vida? Alguma história curiosa que ocorreu durante esse tempo em que pratica o esporte?

Participe

Envie seu relato e fotos ao JC por meio do WhatsApp (19) 99942-4100 ou no e-mail carinefscorrea@gmail.

Mãe aventureira

Laura Tesseti

Apaixonada por aventuras, louca por motocicletas, vice-presidente e fundadora de motoclube, jornalista, gestora empresarial, mãe e avó coruja. Neuzeli Cassia Domingos de Morais conta como concilia tantos afazeres e fala sobre como a paixão pela mundo das motos começou: “Minha paixão pela motocicleta surgiu quando ainda era criança. Vivia pedindo para os tios darem uma volta comigo na garupa. Era fã do seriado Chips, e ficava imaginando um dia ser policial rodoviária. Minha primeira experiência com duas rodas motorizadas foi uma Mobilete que comprei guardando dinheiro do meu primeiro emprego, aos 18 anos. Minha primeira moto ganhei no bingo do Rio Claro FC, aos 23”, conta a jornalista.

Sobre conciliar a paixão pela estrada com o desafio de ser mãe, Neuzeli fala com propriedade: “Meus filhos eram pequenos e gostavam do agito, das viagens, das festas e de acampar. Todo fim de semana tínhamos uma oportunidade diferente de passeio. E os eventos de motoclube são muito tranquilos e seguros, então eles sempre estavam comigo”, fala. E segue: “Às vezes o Diogo, meu filho, viajava na minha garupa e a Raysa, minha filha, ia na garupa de um amigo, e na volta eles trocavam. Quando não tinha carona, o jeito era irmos de carro mesmo, acompanhando o comboio. Meu neto tem apenas um ano e, por enquanto, ele vai de carro com meu genro, mas já demonstra gostar do ronco dos motores e adora ouvir rock. Quando ele tiver idade, minha garupa será toda dele”, finaliza a mãe motociclista.

Prioridades

“Fazer o que gosta não te impede de ser mãe, de curtir os filhos e também os netos. Por questões de segurança, os pequenos não podem nos acompanhar na garupa da moto. Quando preciso, viajamos de carro, para que eles estejam conosco. O que importa é estarmos juntos, sempre!”, fala.

De ponta a ponta

Laura Tesseti

Amar a dança e ver seu maior amor seguindo seus passos e pontas. Esta é a história da professora de balé e educadora física Débora Góes Valdanha Bernardi, de 29 anos.

O amor pela dança surgiu na vida de Débora quando também tinha seis anos, idade de sua pequena bailarina Ana Lívia Bernardi. “Quando eu tinha seis anos, minha mãe me levou para assistir a um festival da Escola Municipal de Dança ‘Elizandra Belotto’. Minha prima Gabriela Góes era uma das professoras e rapidamente me encantei com aquele mundo, foi amor à primeira vista. No mês seguinte comecei as aulas com a Gabi e atualmente sou professora nessa mesma escola, após me formar e passar em concurso público”, conta.

A bailarina conta que a dança sempre lhe fez bem e desde que começou nunca mais parou. E que, com o nascimento de sua filha, essa arte passou a fazer parte também do mundo da pequena: “Sou uma pessoa muito disciplinada e responsável com meus compromissos. Isso veio da excelente educação que recebi de minha mãe, mas a dança agregou muito. O balé foi responsável por meu desenvolvimento em várias áreas, inclusive na extroversão. Como foi de muita importância em minha vida, eu queria que, quando tivesse uma filha, isso fosse parte da vida dela também (sonho de mãe), porém sempre fui decidida a não forçar nada que ela não quisesse”, fala a mãe.

Mas o sonho de Débora tornou-se realidade e a pequena Ana Lívia já calça suas sapatilhas e dança na mesma escola em que a mãe começou sua vida de bailarina e hoje dá aulas. “Ela sempre acompanhou muito do meu mundo, ensaios, preparação de aulas, festivais, então isso faz parte do mundo dela também. Quando atingiu a idade necessária, começou as aulas e meu orgulho de mãe só aumenta a cada dia”, finaliza.

Jornal Cidade RC
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