Boletim aponta 234 casos de dengue em Rio Claro

Com 234 casos confirmados de dengue, Rio Claro reforça alerta à população para a importância de se adotar medidas que visam combater o mosquito transmissor. “O poder público tem trabalhado permanentemente em ações para evitar a doença e pedimos o apoio da população para que as ações preventivas tenham o resultado esperado”, destaca Maria Clélia Bauer, secretária municipal de Saúde.

Boletim com número de casos da doença foi divulgado na quinta-feira (9) pela Vigilância Epidemiológica. Dos 234 casos, 221 foram contraídos no município. “Estamos em situação de alerta e é necessário o envolvimento de toda a comunidade para revertermos a situação”, acrescenta a secretária. Na última semana foram confirmados 96 novos casos da doença.

No caso de sintomas de dengue, a orientação é para que se busque atendimento nas unidades de saúde da família ou nas unidades básicas de saúde, que são porta de entrada para atendimento na rede pública municipal. No local o paciente encontrará equipe preparada para realizar os procedimentos necessários em cada caso, como coleta de exames e hidratação.

Evitar o acúmulo de água parada é a principal medida para evitar a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Durante a semana, agentes do Centro de Controle de Zoonoses realizam vistorias nas residências e orientam a comunidade. Aos sábados são realizados mutirões nos bairros, que inclui o recolhimento de possíveis criadouros. Imóveis especiais, como escolas, e pontos estratégicos, como borracharias, também são vistoriados.

A Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Silvicultura e Manutenção realiza ininterruptamente ações de limpeza nos bairros. Desde janeiro, cerca de 1.500 toneladas de materiais foram retiradas de terrenos, vias públicas e logradouros em várias regiões da cidade. Também é fundamental que os proprietários mantenham os terrenos baldios em ordem.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente é outro setor que tem importante papel nos serviços que a prefeitura oferece para que a cidade fique limpa e haja menos chance do mosquito da dengue se reproduzir. A pasta gerencia seis ecopontos (que abrem todos os dias da semana), a coleta de lixo domiciliar em todos os bairros três vezes semana, o serviço de cata bagulho mensal nos bairros com recolhimento porta a porta de móveis velhos e materiais inservíveis, e a coleta seletiva de lixo. Informações e calendários desses serviços estão no site da prefeitura, www.rioclaro.sp.gov.br.

Papa exige ação mundial contra abusos

O papa Francisco anunciou nesta quinta-feira, 9, normas mais rígidas que criam serviços antiabuso em todas as dioceses do mundo e obrigam padres e religiosos a denunciar qualquer suspeita de assédio, bem como qualquer acobertamento pela hierarquia católica. Na prática, denunciantes poderão recorrer diretamente até ao Vaticano.

Todos os bispos terão o prazo de um ano para implementar em suas dioceses um sistema acessível ao público para apresentar relatórios sobre as denúncias de abuso sexual. Esses deverão ser examinados em um prazo máximo de 90 dias.

As medidas constam de um motu proprio, ou seja, uma carta emitida diretamente pelo papa, que modifica a legislação interna da Igreja (o Direito Canônico). O pontífice destacou, no entanto, que o segredo da confissão “continua absoluto”, o que exclui, portanto, uma denúncia de fatos reportados por um fiel no confessionário.

Na introdução de Vos estis lux mundi (Vós sois a luz do mundo), Francisco ressalta que os “crimes de abuso sexual ofendem Nosso Senhor, causam danos físicos, psicológicos e espirituais às vítimas e lesam a comunidade dos fiéis”. O artigo 6 da carta apostólica estabelece que um novo escritório diocesano vai recolher queixas contra “cardeais, bispos, patriarcas e legados (núncios) do Romano Pontífice” e contra outros padres. As queixas contra bispos e superiores podem acontecer na própria diocese ou noutra, mas também “podem ser enviadas à Santa Sé diretamente ou através do Representante Pontifício”, ou seja, a Nunciatura.

O texto condena toda violência sexual, dando ênfase aos crimes cometidos contra crianças e pessoas vulneráveis. Inclui, portanto, os casos de violência contra religiosas por seus superiores, ou assédio de seminaristas e noviças. Ele ressalta ainda que é proibido produzir, exibir, armazenar e distribuir “material de pornografia infantil”.

A hierarquia da Igreja também está proibida de conduzir “ações ou omissões tendentes a interferir ou contornar as investigações civis ou as investigações canônicas, administrativas ou criminais, contra um clérigo ou um religioso”, especifica a carta. As dioceses ou eparquias (no caso das Igrejas orientais), “individualmente ou em conjunto, devem estabelecer, dentro de um ano a partir da entrada em vigor destas normas, um ou mais sistemas estáveis e facilmente acessíveis ao público” para as petições. Esse tipo de sistema já existe em alguns países, como nos Estados Unidos, mas o papa torna a iniciativa obrigatória em todo o mundo. A forma desses sistemas de alerta, no entanto, não foi esclarecida na carta.

Recentemente, o Vaticano definiu que haverá um sistema ampliado de escuta às vítimas. Como o jornal O Estado de S. Paulo adiantou, um projeto-piloto nesse sentido será feito no Brasil.

Consciência

Até o momento, os clérigos e religiosos denunciavam os casos de violência de acordo com sua consciência pessoal. A grande novidade do texto é que o papa Francisco torna juridicamente vinculativa em toda a Igreja Católica a denúncia de abusos sexuais “no menor tempo possível” por padres e religiosos. Os leigos que trabalham para a Igreja também são encorajados a denunciar casos de abuso e assédio. (Com agências internacionais).

Acidentes: tenente destaca campanhas no Maio Amarelo

Tenente Larissa, da Polícia Rodoviária, alerta para alto número de acidentes e de vítimas nas rodovias da região de Rio Claro. Mês de maio é dedicado às campanhas de prevenção contra acidentes de trânsito.

Temer se apresenta à Polícia Federal em São Paulo

O ex-presidente Michel Temer (MDB) se entregou na tarde desta quinta-feira, 9, na superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para o cumprimento da prisão preventiva no âmbito da Operação Descontaminação, braço da Lava Jato no Rio. O emedebista partiu em um carro, de sua residência, no bairro de Alto de Pinheiros, zona oeste, e seguiu rumo à sede da PF em São Paulo, na Lapa. Pouco antes da partida, chegou à casa o advogado do ex-presidente, Eduardo Carnelós.

Seus advogados pediram para que ele fique em uma Sala de Estado Maior no Quartel General da Polícia Militar, em São Paulo. A juíza substituta da 7ª Vara do Rio de Janeiro, Caroline Figueiredo, havia dado até 17h horas para que o emedebista se entregasse e encaminhou o pleito sobre o local da prisão à PF e ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

A defesa do ex-presidente apresentou hoje um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça. A relatoria do processo no STJ ainda não foi definida, mas há uma expectativa de que o habeas corpus seja encaminhado para o ministro Antonio Saldanha, segundo apurou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A revogação da liminar que havia suspendido a prisão preventiva foi definida por 2 votos a 1 da turma de desembargadores. No julgamento, foram analisados a liminar concedida por Athié em março e o pedido, feito pelo Ministério Público Federal, para que a prisão fosse restabelecida. Athié, o relator, votou pela manutenção da liberdade dos dois, mas o desembargador Abel Gomes, que é o presidente da turma, votou pela prisão. Paulo Espírito Santo acompanhou o voto de Gomes.

“Tudo aqui, desde o início, tem rabo de jacaré, pele de jacaré e boca de jacaré. Não pode ser um coelho branco”, disse o desembargador Abel Gomes, ao votar pelo retorno de Temer e do coronel Lima à prisão da Lava Jato.

“Concedo a oportunidade de se apresentarem espontaneamente à Autoridade Policial Federal mais próxima dos seus domicílios até às 17:00 horas de hoje. Decorrido in albis esse prazo, determino que os mandados de prisão sejam imediatamente cumpridos pela Polícia Federal, atentando-se, quanto ao uso de algemas, para o disposto na Súmula Vinculante 11 do Supremo Tribunal Federal”, escreveu.

A juíza pede ainda em seu despacho uma consulta ao TRF2 e à Polícia Federal em São Paulo acerca da possibilidade de manter o ex-presidente preso em São Paulo, local de sua residência, com base no que dispõe o artigo 103 da Lei de Execução Penal, que trata da permanência do preso em local próximo ao seu meio social e familiar. O emedebista pediu para ficar em uma Sala de Estado Maior no Quartel General da Polícia Militar em São Paulo

“Caso haja autorização por parte da 1ª Turma Especializada do Eg Tribunal Regional Federal da 2ª Região para o cumprimento da prisão preventiva no Estado de São Paulo, oficie-se à Superintendência da Polícia Federal de São Paulo para que informe se tem condições de custodiá-lo”, anotou.

No mesmo despacho, a juíza pede também a prisão de João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, que seria o operador do esquema.

Operação Descontaminação

Temer e coronel Lima foram presos preventivamente em 21 de março, na Operação Descontaminação, por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio. Ambos foram libertados no dia 25 daquele mês por decisão liminar (provisória) do desembargador Antonio Ivan Athié, do TRF-2. A Descontaminação é desdobramento da Operação Lava Jato no Rio.

A investigação envolve obras na usina nuclear de Angra 3, operada pela Eletronuclear, em que teria havido desvios de R$ 1,8 bilhão, de acordo com o Ministério Público Federal.

A acusação teve como base depoimento do engenheiro José Antunes Sobrinho, dono da Engevix, que firmou acordo de delação premiada, e investigações sobre Angra 3. Temer é acusado de chefiar uma organização criminosa que teria negociado R$ 1,8 bilhão em propinas relacionadas às obras. As acusações são dos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro. O emedebista é réu neste caso – em 2 de abril, Bretas abriu ações penais contra acusados na Descontaminação.

Vítima de homicídio no Nova Rio Claro já tinha passagens por vários crimes

Foi identificado o corpo encontrado na manhã desta quinta-feira (9) na Rua 21 com a Avenida 11 no Jardim Nova Rio Claro. Marcelo Adriano Hermenegildo de 43 anos foi vítima do 10º homicídio registrado no município este ano. Ele foi morto a tiros que atingiram cabeça, ombro e pescoço.

A ocorrência foi atendida pela Guarda Civil Municipal que após consulta constatou que Marcelo já tinha passagens nos meios policiais por crimes como furto, agressão e receptação. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal e as investigações sobre autoria e motivação estão com a Polícia Civil de Rio Claro.

Três pessoas são presas em flagrante por tráfico de drogas em Araras

Ramon Rossi

Três homens foram presos na tarde da última quarta-feira (8) em Araras suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas. O flagrante ocorreu após agentes das Polícias Civil e Militar receberem a informação que os indivíduos estariam processando entorpecentes no interior de uma residência no Jardim Fátima, região nordeste do município.

Chegando ao local os policiais encontraram os três rapazes de 28, 30 e 31 anos junto com 74 pedras de crack em R$ 4.550,00. O grupo de criminosos foi autuado em flagrante no plantão da Central de Polícia Judiciária pela prática de tráfico e associação para a prática de tráfico de drogas e agora permanecem à disposição da Justiça.

Temer passa a noite em casa e deve se entregar nesta quinta à Justiça

O ex-presidente Michel Temer passou a madrugada desta quinta-feira, 9, em sua casa na zona oeste de São Paulo depois que o Tribunal Regional Federal da 2ª região (TRF-2) revogou, na quarta, 8, por dois votos a um, a liminar que o tirou da prisão da Lava Jato, em março.

Na noite desta quarta, Temer conversou com seus advogados. A jornalistas, disse que se entregaria voluntariamente nesta quinta e que recorreria ao Superior Tribunal de Justiça contra a decisão do TRF-2. Isso ainda não aconteceu, segundo o STJ.

Duas pessoas entraram na casa de Temer sem falar com a imprensa na manhã desta quinta. Um deles era Átila Machado, da defesa do ex-presidente. Com a decisão do TRF-2, os desdobramentos do caso agora dependem da Justiça Federal do Rio.

O alvará de soltura de Temer será recolhido. A 7.ª. Vara Federal Criminal do Rio será comunicada pelo TRF-2 para expedir um novo mandado de prisão contra o ex-presidente. Com as férias do juiz Marcelo Bretas, quem o substitui é a juíza Caroline Figueiredo.

Jornal Cidade RC
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