Prefeito Junior Franco agiliza implantação de Centro Oncológico em Araras

Ramon Rossi

Parece que o tão sonhado Centro Oncológico de Araras está, definitivamente, prestes a se tornar realidade em Araras. É que nesta semana o prefeito de Araras, Junior Franco (DEM), conseguiu “destravar” uma questão burocrática e oficializou a doação de uma área de 5.658 m² para a Santa Casa de Araras construir. A escritura já foi assinada no 1º Cartório de Notas do município.

A área doada está localizada na Avenida Milton Severino, esquina com a Rua Carlos Roberro Carbonero, em frente ao complexo esportivo Planeta Sport Center, no Jardim Santa Efigênia.

Neste local a Santa Casa pretende construir o Centro Oncológico, para a instalação de um acelerador linear, equipamento necessário para o tratamento oncológico de radioterapia. Atualmente, todos os pacientes de Araras que necessitam deste tipo de tratamento de câncer precisam se deslocar para hospitais de Piracicaba ou Limeira, e muitas das vezes necessitam aguardar uma fila de espera.

Com seu próprio Centro Oncológico, a Santa Casa será mais uma fornecedora do SUS (Sistema Único de Saúde) deste tipo de tratamento, facilitando o atendimento de pacientes de Araras. O Centro Oncológico da Santa Casa será um dos mais modernos e eficientes da região no tratamento contra o câncer.

A construção deste Centro Oncológico envolve várias parcerias. Primeiramente, a Prefeitura está doando uma área bastante valiosa, após o prefeito Junior Franco assinar um Termo de Compromisso em 29 de maio deste ano.

A doação desta área havia sido prometida à Santa Casa anteriormente, mas só foi possível depois que a atual administração conseguiu “destravar” uma questão burocrática que envolvia os limítrofes do referido imóvel, fazendo alteração na Lei nº 4.769, de 29 de maio de 2015, por meio da Lei nº 5.243, de 27 de agosto de 2019. Foi esta alteração recente que possibilitou a assinatura da escritura, transferindo o imóvel para a Santa Casa.

Por parte da Santa Casa, a entidade já tem uma verba federal garantida para a compra deste acelerador linear. A Santa Casa vai fechar um convênio com empresas do setor, que ficarão responsáveis pela construção, instalação dos equipamentos e gestão dos serviços.

“Estamos perto de realizar esse sonho de termos nosso próprio Centro Oncológico. Sou favorável a parcerias deste tipo, tanto que estamos fazendo nossa parte, como gestor público”, comentou o prefeito.

Unificar a quimioterapia e a radioterapia

Atualmente, a Santa Casa já presta serviço de quimioterapia em suas dependências. Já o serviço de radioterapia ainda não existe em Araras.

Com a construção deste Centro Oncológico, a Santa Casa vai instalar o acelerador linear para dar início ao tratamento de radioterapia, e também vai utilizar o novo imóvel para, posteriormente, transferir o serviço de quimioterapia para o mesmo local. Numa outra etapa, a Santa Casa pretende oferecer no mesmo Centro Oncológico a quimioterapia infantil, e instalar equipamento para o exame pet scan, para diagnosticar precocemente o câncer.

Justiça determina construção de fossas sépticas no Broa

Proprietários e possuidores de imóveis localizados no Balneário Santo Antônio, o popular Broa, serão notificados pela prefeitura de Itirapina para que, no prazo de 90 dias, adotem fossas sépticas nas propriedades.

A prefeitura disponibilizará modelo do projeto de construção nos termos estabelecidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Os interessados poderão obter todas as informações junto à Secretaria Municipal de Projetos e Obras, localizada na Rua 7, 55, Centro (prédio do DAE).

Segundo levantamento de 2015, no Broa há 1.350 imóveis dos quais 1.200 possuem fossa negra, que oferece riscos à saúde do usuário e de danos ao meio ambiente. Quem já está de acordo basta comunicar à administração municipal, que fará a devida vistoria e certificação. Os que descumprirem a obrigação estarão sujeitos à pena de multa, conforme previsão na Lei Municipal 2.710/2014, que pode chegar até R$ 5 mil, podendo responder por eventuais danos ambientais.

De acordo com a secretária municipal de Assuntos Jurídicos, Drª Simone Thomazo Alves, as fossas negras contaminam o solo e os lençóis freáticos. “Por se tratar de uma obrigação decorrente de decisão judicial, a prefeitura não pode deixar de cumpri-la”, destaca Simone.

O caso decorre do cumprimento de medidas determinadas pela Justiça em ação ajuizada pelo Ministério Público contra o município no ano de 2010, com o objetivo de sanar irregularidades no balneário, sendo, ainda, obrigado a impedir novos parcelamentos irregulares – em cumprimento; promover a regularização fundiária do loteamento – em fase final de conclusão; realizar o levantamento de lotes e indicação da situação de cada um deles – já cumprido; e a revitalização do Balneário – cumprida.

A medida de regularização judicial das fossas é imediata e não interfere no projeto de execução das obras de construção da rede de esgoto orçada em R$ 20 milhões, que conta com a arrecadação de recursos junto aos proprietários de forma voluntária.

Rodovia SP-316 é interditada para instalação de passarela em Santa

A Rodovia SP-316, na altura do quilômetro 172, localizado em Santa Gertrudes, está interditada desde às 6 horas e permanecerá até às 16 horas, segundo informações da prefeitura do município.

A interdição está sendo realizada para a instalação de uma passarela para pedestres e ciclistas. A medida dará mais segurança para quem precisa fazer a travessia todos os dias.

A rota alternativa para quem passa pelo local é a Rua Vereador Gumercindo Fernandes.

VÍDEO: Asfalto cede e adolescente e criança ficam feridas no bairro Santa Cruz

Uma família registrou um boletim de ocorrência e decidiu que vai mover uma ação contra a Prefeitura Municipal de Rio Claro depois que uma adolescente de 15 anos e uma criança de apenas dois anos de idade (tia e sobrinha) ficarem feridas após o asfalto ceder. O caso aconteceu na Rua 13 – Particular no bairro Santa Cruz e deixou vítimas e parentes assustados.

Após fortes chuvas, reparos em bocas-de-lobo e asfalto são feitos em Araras

Ramon Rossi

As fortes pancadas de chuva dos últimos dias danificaram algumas estruturas em Araras e a Prefeitura vem realizando uma força-tarefa para fazer reparos e limpeza de ruas e avenidas.

Além dos serviços de tapa-buracos, com utilização de massa asfáltica fria, equipes estão fazendo manutenção em bocas-de-lobo, bueiros, galerias de águas pluviais e sarjetas.

Em janeiro, segundo informações do Saema (Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras), Araras já registra 253,4 milímetros de chuva – índice acumulado desde o início deste mês. O dia 10 foi o mais chuvoso até o momento, com 100,8mm, de acordo com medição da Defesa Civil de Araras.

Na mira da polícia, Belorizontina era aposta da Backer

A cervejaria Backer apostou alto exatamente no rótulo que é responsável pelo seu maior revés. A marca Belorizontina, que conforme a Polícia Civil de Minas teve pelo menos três lotes contaminados, é o carro-chefe da Backer. A cerveja suspeita responde por pelo menos 60% da capacidade de produção da empresa, estimada em 1 milhão de litros por mês. A polícia apura o elo entre a contaminação da bebida e 17 casos de intoxicação no Estado.

A Belorizontina é a grande responsável pelo salto da Backer nos últimos anos. A fábrica é hoje líder de vendas no setor artesanal no Estado. O rótulo foi criado no fim de 2017 em comemoração pelos 120 anos da fundação de Belo Horizonte. A produção inicial foi de 10 mil litros. Após pouco mais de dois anos, o meteoro Belorizontina, antes dos casos de contaminação pelo dietilenoglicol, atingia o volume aproximado de 600 mil litros, segundo estimativa do setor.

A empresa não revela dados de fabricação da Belorizontina. O preço da garrafa da cerveja nos supermercados da capital chega a R$ 5,28. Em meio às artesanais, não há nada parecido na rede varejista da cidade. O Reserva do Proprietário, outro rótulo da Backer, mais elaborado, por exemplo, custa R$ 80.

Mal começou 2020 e o cenário mudou radicalmente. O governo de Minas já registra 17 pessoas com suspeita de contaminação, incluindo um óbito. Outra morte suspeita, ainda fora do balanço da pasta, foi notificada no interior. O governo federal já fechou a fábrica e mandou recolher toda a produção desde outubro – a Backer pediu na Justiça prazo maior para essa coleta.

Nesta terça-feira, 14, a improvável mensagem veio da própria diretora de Marketing da empresa. “Não bebam a Belorizontina. Seja de que lote for”, disse Paula Lebbos, também sócia-proprietária. “Estou sem dormir. Muito triste, assustada com tudo isso. É preciso saber a verdade o mais rápido possível”, acrescentou ela, visivelmente abatida.

Dos 70 tanques da Backer, 20 foram comprados em 2019. A polícia concentra investigações em um deles, de 18 mil litros, usado exclusivamente para a Belorizontina. O equipamento tem capacidade de brassagem – a mistura colocada no tanque que, após a maturação, vira cerveja – equivalente a 33 mil garrafas.

A Backer afirma não usar o dietilenoglicol em seus processos. Estimativas do setor apontam que a Backer concentrava de 50% a 60% do mercado mineiro de cervejas artesanais, o que também não poupava a empresa de críticas pela velocidade de produção. “A pressa neste setor é inversamente proporcional à qualidade da cerveja”, diz um concorrente. A avaliação dele é que a Backer, com sua escala, já não pode mais ser chamada de artesanal.

A empresa tem 600 funcionários. Em dezembro, um deles foi demitido, ameaçou o supervisor e o caso parou até na delegacia. A polícia diz não descartar a possibilidade de sabotagem nas linhas de investigação.

O tamanho atual da equipe é bem diferente de quando o negócio, familiar, começou. Antes de se transformar em Backer, o estabelecimento fornecia chope de mesmo nome para uma casa de shows chamada Três Lobos, no início dos anos 2000. O local não existe mais.

Em 2005, os atuais donos da empresa iniciaram a produção da cerveja Backer, uma das primeiras artesanais de Minas. Hoje Três Lobos é o nome de um dos 21 rótulos da fábrica – que devem rarear em bares e supermercados, ao menos enquanto durar a investigação.

Brasileiros são detidos em Machu Picchu por dano ao patrimônio

Seis turistas estrangeiros, entre eles dois brasileiros, foram presos por autoridades peruanas no domingo passado, dia 12, por danificar a cidadela inca de Machu Picchu. Eles estiveram em áreas restritas e danificaram o famoso Templo do Sol, construído com blocos de granito há cerca de seis séculos. Um deles confessou ter extraído uma pedra de um muro e funcionários relatam que parte do grupo defecou no local, que é considerado sagrado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jornal Cidade RC
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