Prefeito de Santa Gertrudes alerta para falta de leitos na região

Em entrevista ao Jornal da Manhã da Rádio Excelsior Jovem Pan News, o prefeito de Santa Gertrudes, Rogério Pascon, falou sobre a baixa disponibilidade de leitos em unidades de saúde da região. Pascon ainda lembrou que outras cidades dependem da Santa Casa de Rio Claro.

Rio-clarense Dan Ribeiro faz live sertaneja nesta sexta

O cantor sertanejo rio-clarense Dan Ribeiro faz um show online (live) nesta sexta-feira (26), a partir das 18h, em seu canal oficial no YouTube. Clique aqui para acessar.

O artista fez uma seleção das melhores músicas sertanejas, das clássicas às mais recentes, para seus fãs. A ‘Live in House’ será apresentada pelas blogueiras Anna Brassoloto e Mariah Lima.

Vários prêmios serão sorteados durante a transmissão e o show também será beneficente para que a população possa fazer doações em tempo real. A produção é da Bordon Produções.

Vacina contra coronavírus levará no mínimo um ano, diz OMS

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS)

Os trabalhos para desenvolver, produzir e distribuir uma vacina eficaz e segura contra a Covid-19 estão sendo feitos em velocidade inédita, mas, mesmo se tudo der certo, elas não estarão disponíveis antes de 12 ou 18 meses, afirmou nesta sexta (26) a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A organização coordena o Act Accelerator, projeto que articula pesquisa, desenvolvimento, produção e licitação em nível global de testes, medicamentos e vacinas para a Covid-19.

“Até que comecem a chegar resultados positivos dos testes clínicos que começaram a ser feitos com humanos, é cedo até para dizer quem está na dianteira desse esforço”, afirmou Andrew Witty, ex-executivo-chefe do laboratório GlaxoSmithKline que está à frente do braço de vacinas (Covax).

Segundo a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, até hoje a vacina obtida em tempo mais curto foi a da zika, em dois anos, mas sem testes amplos. A vacina contra o ebola, que seguiu os protocolos mais amplos, levou cinco anos.

“Em geral, da pesquisa à aplicação uma vacina leva dez anos. Queremos encurtar para o mais breve possível, 12 ou no máximo 18 meses, mas isso só será possível se houver cooperação de todos os envolvidos -universidades, laboratórios grandes e pequenos, indústria e governos”, disse ela.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS) já afirmou que as primeiras doses poderiam estar disponíveis já em outubro deste ano, e empresas também têm anunciado prazos mais curtos.

Soumya afirmou que há mais de 200 vacinas candidatas a implementação, das quais cerca de 15 estão sendo testadas em humanos. Um esforço conjunto, porém, é necessário porque não será possível seguir o trajeto normal de primeiro encontrar a vacina viável e depois investir na sua produção.

“Não temos tempo de terminar a pesquisa e o desenvolvimento e depois escalar a produção. Precisamos investir na produção desde já, e pensando nos diferentes tipos e tecnologias que podem ter sucesso”, disse ela.

A cientista-chefe afirmou que serão necessários US$ 11,3 bilhões (R$ 62,5 bilhões) nos próximos seis meses e mais US$ 6,8 bilhões em 2021 para cumprir a meta de chegar ao final do próximo ano com 2 bilhões de doses disponíveis à população mais vulnerável e exposta à doença.

Soumya disse que também é preciso que os governos assumam o compromisso de comprar 1 bilhão da Covax, para garantir o investimento na produção.

Embora ainda não haja acordo sobre propriedade intelectual e licenciamento da produção, ela se disse confiante na disposição das corporações de tratarem a vacina para Covid-19 como um bem comum global. “Temos conversado com a indústria, e rivais estão compartilhando dados e recursos para acelerar os trabalhos. Estamos vendo, mais do que boa vontade, avanços práticos”, disse ela.

Witty disse que há um esforço “imenso” de universidades e companhias no desenvolvimento de um portfólio bastante variado, usando tecnologias diferentes, mas que o momento tem que ser de “humildade” até que seja demonstrado sucesso na fase experimental.

“Podemos ser supersortudos e encontrar um vencedor logo cedo, mais ainda assim levaremos 12 ou 18 meses para chegar a todos, o que já será incrivelmente precoce”, disse ele.

Reabertura das escolas em SP poderá ter exceções se estado todo não progredir, diz secretário

LAURA MATTOS- SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O plano de reabrir todas as escolas do estado de São Paulo simultaneamente poderá ser alterado para o de abertura regionalizada. A informação foi dada à reportagem pelo secretário da Educação, Rossieli Soares, 41, em entrevista nesta quinta (25).

Na véspera, ele e o governador João Doria (PSDB) anunciaram o cronograma de volta às aulas presenciais, teoricamente, em 8 de setembro.

O programa, entretanto, determina que a reabertura só acontecerá se todas as regiões do estado permanecerem por 28 dias na fase amarela, terceiro estágio da retomada. Hoje, todas estão aquém.

À reportagem, Rossieli admitiu que, se eventualmente todas as regiões atingirem a fase amarela e uma delas regredir ao longo dos 28 dias, pode-se avaliar a abertura regionalizada, se a equipe de Saúde autorizar.

O secretário, que passou 15 dias internado com Covid-19 em junho, citou a queda de braço pela reabertura e a tendência de aprovação automática.

Pergunta – Como foi enfrentar a Covid-19?
Rossieli Soares – Comecei com tosse leve e cansaço. Achava que era estresse. Vieram febre e dor no corpo. Fui para o hospital e já fui internado. No dia seguinte, piorou estratosfericamente. É muito difícil, ficamos isolados, sem acompanhante.

Sou diabético, meu risco é mais elevado. Quase uma semana depois, tive uma crise respiratória e me mandaram para a UTI. Foi um susto. Na UTI acertaram o tratamento, fisioterapia e medicamentos, e melhorei, até ter alta [dia 17]. Ainda sinto cansaço, o pulmão não está totalmente recuperado, mas estou melhor.

A doença influenciou suas decisões em relação à reabertura das escolas?
RS – Lógico que influencia, não tenho como separar o que passei, que não desejo a ninguém, das minhas decisões. Mas a decisão não é só minha, mas uma discussão com comitês da Saúde. A data não é o mais importante no processo, e sim a clareza de dois ciclos inteiros no amarelo no estado todo, de uma efetiva saída da pandemia.

Imaginar todas as cidades de São Paulo no mesmo estágio, o amarelo, por 28 dias, dá certa impressão de que não haverá de fato volta às aulas presencias neste ano.
RS – São todas as regiões de Saúde, não todas as cidades. A região é a média das cidades, pode haver alguma cidade que não esteja no amarelo. Mas não podemos fazer abertura regionalizada porque há muita circulação de alunos entre as cidades.

Existe uma teia de contatos, a criança tem contato com o irmão que faz faculdade fora, o pai, que trabalha em outra cidade. São 32% da população que voltam a circular, seria a última barreira do isolamento. Além disso, fechamos ao mesmo tempo as escolas em todo o estado, há uma questão de equidade.

Pode-se questionar se não teria sido melhor ter fechado regionalmente.
RS – Há quem diga que poderia ter havido “lockdown” [política de confinamento mais restritiva] logo no início. Há especialista para qualquer tese. Temos em São Paulo um grupo de altíssimo nível tomando decisões.
Em relação à disparidade, ela está dada nacionalmente. Há cidade em Mato Grosso, por exemplo, que já voltou ao ensino presencial no início de maio. Tomamos uma decisão dentro do nosso estado, não posso comparar com outros.

Faz sentido sacrificar todo o estado se uma única região regredir? Não seria mais lógico pensar em um processo localizado de recuperação?
RS – Se a área da Saúde permitir isso, pode ser. Entendo sua questão sobre uma região parar o estado. Se chegarmos a isso, eventualmente trataremos como uma exceção e tomaremos uma decisão baseada nisso. Mas hoje a regra e o esforço precisam ser o da busca da melhoria geral, para avançar com segurança.

A pressão é muito maior pela não reabertura. Só quem quer reabrir é parte dos pais trabalhadores e escolas privadas, que não estão olhando para a saúde, estão preocupadas, é legítimo, com a situação econômica. Estamos preocupados com a situação econômica, os pais trabalhadores, a aprendizagem, mas não volto sem a Saúde dizer quando.

Especulava-se sobre a possibilidade de se ter datas diferentes para públicas e privadas, que argumentam ter mais condições de adotar protocolos de segurança.
RS – Não aceito esse discurso. A única possibilidade de discussão real é a regionalização. Abrir para a privada primeiro seria uma desigualdade ainda maior do que a que já existe, é inaceitável. A escola do rico pode abrir, a do pobre, não?

Há escolas particulares que atendem classes C e D argumentando que os pais tiveram de voltar ao trabalho e não têm onde deixar as crianças.
RS – Tenho 3,5 milhões de alunos passando por isso na rede estadual, muito mais do que eles. Acordo e durmo pensando em quantas mães têm que trabalhar e não têm com quem deixar os filhos.

Entendo que possa haver uma volta anterior da educação infantil [fora da alçada do estado] em razão disso, ainda que haja forte reação contrária. É preciso discutir na sociedade. Quando chegarmos ao amarelo, o debate vai crescer, e a gente vai estar pronto para, se a Saúde disser que há condições, rediscutir a volta da educação infantil, concentrando nas mães que trabalham.

Há estudos apontando que crianças até oito anos têm baixas chances de se contaminar, mas nada que garanta que seja assim.

A revista Nature publicou um estudo matemático que mostra que as crianças e jovens de até 20 anos têm metade da chance de se contaminar do que quem tem mais de 20, e a suscetibilidade em relação ao vírus cresce com a idade. Isso explicaria por que a mortalidade é maior em países com populações mais idosas e também o fato de o fechamento das escolas não ter freado o avanço nos países.
RS – É um estudo quantitativo. Quando falamos com médicos, dizem que é um bom indício, mas querem saber por que a criança tem menos chance de pegar e se de fato tem menos chance de transmitir. Há muito estudo saindo, um deles aponta que não houve surto em escola. É um sinal interessante, mas não podemos nos basear em alguns estudos. Imagine eu na entrevista coletiva dizendo que iria reabrir porque vi esse estudo na Nature.

A Nature fala para mim, para você, para meia dúzia de médicos, mas não para a mãe que está em casa e diz: “Não vou mandar meu filho para a escola para morrer”. Para o professor que tem medo de ir trabalhar e morrer.

Ainda que as pesquisas sejam recentes, se o governo considera apenas o risco de contágio, e não o econômico, é difícil entender por que shoppings, por exemplo, já possam funcionar, se é arriscado abrir as escolas. Claro que isso não é uma determinação do sr., mas gera dúvida na sociedade sobre o que de fato mobiliza as decisões da retomada.
RS – Vamos olhar para trás para a pergunta não ficar enviesada: O que fechou primeiro?

Todos fecharam no mesmo dia.
RS – Não. Dia 13/3 decidimos fechar escolas e anunciamos que seria a partir do dia 23.

Mas nesse mesmo dia 23 os shoppings também foram fechados.
RS – Mas na semana anterior já não havia nem 10% dos alunos na escola. A decisão de fechar shopping foi posterior.

As escolas terão autonomia para se adequar à regra da volta com 35% dos alunos? Podem colocar 35% de todas as turmas, todos os dias, ou intercalar dias da semana ou escolher algumas para retornar antes e deixar outras ainda no ensino remoto?
RS – Existe autonomia para a rede municipal e para as privadas. O que a escola precisa ter claro é que, se tem capacidade para 1.000 alunos, poderá receber 350. A rede estadual está trabalhando com a hipótese de que todos irão pelo menos uma vez por semana.

Há escolas particulares dizendo que, por terem área extensa, com espaços abertos, conseguirão receber 100% dos alunos mantendo a distância mínima.
RS – A abertura acontece de acordo com a capacidade física da escola, medida por número de alunos em sala. Essa capacidade já está determinada, não há como mudar.

As escolas não poderão transformar outros espaços em salas de aula, como quadras?
RS – Não é assim que funciona. Não posso dizer que minha capacidade magicamente foi quintuplicada. Vai ter que aprovar na Vigilância Sanitária, no Bombeiro etc. E é para ter educação física, mantido o distanciamento. É mais aconselhável usar a quadra para isso do que para matemática. As crianças e jovens estão confinados, é absurdo pensar que a quadra poderia virar sala de aula.

Há tendência de aprovação automática dos alunos neste ano?
RS – Quando retornarmos, teremos que dar plenas condições para que os alunos recuperem conteúdos. Algumas prefeituras já falam em aprovação automática e nós estamos estudando o que fazer. Quanto mais para frente for a reabertura, mais difícil será dar avaliações aos alunos.

O que o sr. achou de a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de SP) ter ameaçado greve por considerar precipitado voltar em setembro?
RS – Absurdo. Se faltassem cinco dias… mas são dois meses. É uma ameaça no mínimo desnecessária. A presidente do sindicato [deputada estadual Maria Izabel Noronha, do PT] estava reunida comigo ontem [horas antes do anúncio do plano] discutindo o cronograma. Eles falam o que quiserem, mas deveríamos ter mais responsabilidade nesse processo.

Região de Rio Claro deve manter comércio fechado até 14 de Julho

O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (26) a nova atualização das fases do Plano São Paulo, na qual foi constatado que várias regiões do estado voltam, obrigatoriamente, à fase vermelha de flexibilização a partir da próxima segunda (29). A próxima fase se estende até o dia 14 de Julho.

A regional de saúde de Piracicaba, a qual Rio Claro pertence, foi uma das regiões que retrocederam à fase vermelha, que tem as restrições mais rígidas, podendo funcionar apenas os serviços essenciais.

Apesar de cidades como Rio Claro, Limeira e outras já terem fechado o comércio nos últimos dias, as outras cidades da região serão obrigadas a tomar a mesma medida. Piracicaba e outros municípios, que mantinham o comércio aberto, terão de fechar tudo a partir de segunda.

RIO CLARO

Apesar do prefeito Juninho da Padaria ter anunciado nesta semana o fechamento do comércio até o dia 4 de Julho, a nova atualização do Governo do Estado obriga Rio Claro a se manter na fase vermelha até o dia 14 do próximo mês.

Grande São Paulo

A capital do estado e cidades próximas tiveram melhorias nos índices de covid-19 e estruturas de saúde, portanto poderão ter maior flexibilização dos serviços, já que se encontram na fase amarela.

Confira abaixo o documento divulgado pelo Governo de SP com detalhes da próxima fase da quarentena no estado:

Vigilância Sanitária e GCM fiscalizam e orientam comerciantes no retorno à fase vermelha

O novo decreto municipal que determina o fechamento dos comércios considerados não essenciais passou a valer nessa quinta-feira (25) em Rio Claro. E neste primeiro dia a Vigilância Sanitária e a equipe da Guarda Civil Municipal fizeram uma operação de fiscalização no município para verificar o cumprimento da normativa.

Segundo Isabella Muzilli, chefe de divisão da Vigilância, as filas nos locais de alimentação que estavam funcionando estavam bastante grandes, gerando aglomerações, devido ao procedimento de deixar ‘meia porta’ aberta com uma faixa de isolamento. Agora, porém, os locais que podem ter atendimento drive-thru e delivery deverão fazer a entrega dos produtos diretamente aos clientes nos carros.

Ontem, as regiões do Centro e do Grande Cervezão receberam inspeções e orientações aos comerciantes. Esse trabalho segue já nesta sexta-feira (26) e durante os 10 dias em que estará vigente esse novo decreto, que tem como intenção frear o avanço da contaminação do novo coronavírus em Rio Claro, segundo a Prefeitura.

O decreto com informações sobre o retrocesso na flexibilização à fase vermelha está no Diário Oficial do Município no rioclaro.sp.gov.br. Com isso, voltam a vigorar as regras anteriores à flexibilização. De acordo com a municipalidade, foram fiscalizados 80 pontos comerciais da cidade, dos quais dois receberam auto de infração.

Vídeo

Em entrevista ao JC nesta quinta (26), a chefe de divisão da Vigilância Sanitária de Rio Claro, Isabella Muzilli, explicou como está sendo a fiscalização. Confira:

Campanha propõe dez metas para reduzir impacto do racismo no país

IGOR SOARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A Faculdade Zumbi dos Palmares e a Afrobras, em parceria com a Agência Grey, lançam na próxima semana o Movimento Ar ,de combate ao racismo.

O nome é uma alusão ao caso de George Floyd, homem negro morto por um policial branco nos EUA. Durante a abordagem, Floyd teve o pescoço prensado no chão pelo agente Derek Chauvin e falava que não estava conseguindo respirar.

A campanha vai publicar o manifesto “Vidas negras importam: nós queremos respirar”, que diz: “O ódio racial envenena o ar que respiramos, sufoca e asfixia todos e a nação”. O documento tem reunidas assinaturas de personalidades negras, escritores, esportistas, artistas e instituições.

O cantor e compositor Martinho da Vila, um dos signatários, vai fazer a leitura do texto. “A morte de George Floyd nos Estados Unidos alavancou um movimento antirracista no mundo, e são procedentes os manifestos e debates a respeito da violência policial e do racismo no nosso país”, afirma o artista.

Como resposta a mortes como a de Floyd ou a de João Pedro, menino de 14 anos assassinado durante uma ação policial dentro de sua casa, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, a iniciativa aponta também dez ações efetivas para reduzir o impacto do racismo na vida da população negra.

O plano de ação, a ser cumprido em cinco anos, elenca medidas para garantir o acesso ao mercado de trabalho e pede a reformulação nos protocolos policiais, a criação de oportunidades de estudos para jovens negros e a implementação do Fundo Vidas Negras Importam, entre outras ações, tendo como meta alcançar 30% delas em um ano.

Entre as ações, há o pedido de prorrogação do sistema de cotas raciais, que deve ser reavaliado em 2022. Para o reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, a ideia é que essas iniciativas tirem as pessoas negras do centro do debate e coloquem nele toda a sociedade brasileira, a fim de promover mais reflexão.

“Não é só uma coisa de negros, pura e simplesmente, mas é um trabalho de negros de todas as cores com aqueles que têm valores consonantes”, diz o reitor. Para ele, o movimento é importante para colocar a pauta racial na agenda pública. “O negro tem esse joelho no pescoço desde o nascimento, com o impedimento dos nossos sonhos, da nossa vida

10 AÇÕES PARA COMBATER O RACISMO, DO MOVIMENTO AR

A iniciativa propõe uma “ação zero”: prorrogação da Lei de Cotas nas universidades públicas federais

Manifesto

Lançamento de um Manifesto assinado por personalidades renomadas da sociedade brasileira;

Polícia
Mudança nos protocolos policiais para impedir técnicas de sufocamento e estrangulamento, disparos letais nas abordagens e confrontos policiais, e invasão e ocupação com disparos de arma de fogo em favelas e comunidades.

Segurança privada
Mudança nos protocolos da segurança privada para impedir abordagens, hostilização, perseguição e constrangimentos nos ambientes públicos e privados, eliminação da sala de segurança, da agressão física, tortura e morte de negros, nos bancos, shoppings e supermercados;

Bolsas
Criação de 500 mil bolsas de estudos para qualificação de jovens negros em graduação, pós-graduação, pesquisa e formação tecnológica, economia criativa e negócios e empreendedorismo;

Vagas
Criação de 300 mil vagas de estágios, trainees e profissionais para negros nas empresas públicas e privadas;

Qualificação
Formação e qualificação de 1 milhão de quadros corporativos em Discriminação e Racismo e Gestão da Diversidade Racial;

Inclusão
Implementação de meios, ferramentas, mecanismos e metodologia de gestão e gerenciamento da inclusão, desenvolvimento de carreira e ação e políticas de diversidade racial em 300 empresas públicas e privadas;

Compras
R$ 300 milhões em compras corporativas do ambiente público e privado, de serviços e produtos de empresas, empresários e profissionais negros;

Fundo
Fundo Vidas Negras Importam de R$ 200 milhões para fomento, apoio e financiamento educacional, empreendedor, tecnológico e de economia cultural criativa para jovens negros;

Campanha
Campanha de instalação da Rua Zumbi, do Selo da Igualdade Racial e ampliação e expansão da Virada da Consciência em todo o Brasil.. Se a gente não se movimentar, o nosso país vai continuar com os joelhos sobre os nossos pescoços.”

A campanha vai ser lançada no dia 30 de junho, em cerimônia com a presença do reitor que será transmitida pelas redes.

Rio Claro Basquete participa de reuniões do Campeonato Paulista e NBB

Mesmo diante de um cenário de indefinições devido à pandemia do coronavírus, o Rio Claro Basquete participou na última quarta (24) e ontem (25) de reuniões com a Federação Paulista de Basquete e Liga Nacional.

De acordo com Marcelo Tamião, diretor do Leão, que participou do encontro virtual, a disputa estadual está prevista para começar em setembro.

“Participaram da reunião os times pré-selecionados que são os times que disputaram o NBB-12 mais Sorocaba, Osasco e São João da Boa Vista. Ainda não confirmamos a participação, afinal esperamos um posicionamento do nosso presidente. Deixamos claro que temos a intenção pela disputa, mas temos que aguardar. O Paulista deve começar dia 15 de setembro sem a presença do público”.

A edição 2020 do Paulista vem sendo formulada com 12 equipes, que terão até 25 de julho para confirmar oficialmente suas participações.

Na reunião da Liga Nacional de Basquete, os clubes discutem um formato de disputa mais curto.

“Com tudo que vem ocorrendo é discutido para termos um Novo Basquete Brasil mais enxuto com menos jogos em razão da pandemia. A previsão é que o NBB-13 tenha início no dia 15 de novembro”.

No último dia 21, em entrevista ao Jornal Cidade, o presidente do Leão, André Godoy, declarou que aguardava o planejamento das competições para montar um planejamento.

“Encerramos todos os contratos a partir do momento em que foi encerrado precocemente o campeonato da Liga Nacional de Basquete (NBB), uma vez que ainda não existe oficialmente uma definição sobre as próximas competições. O mesmo ocorreu em relação aos contratos de patrocínio, que voltarão a ser negociados quando for definido um calendário pelas entidades que comandam o basquete em nível estadual e nacional. Lembrando que não é uma decisão que dependa única e exclusivamente da Liga e dos clubes, mais sim das autoridades de saúde”.

André acrescentou ainda que o objetivo é manter o projeto de retomada do basquete de Rio Claro.

“Desde a retomada do projeto para termos um basquete digno da nossa tradição, trabalhamos na implantação de um modelo profissional nos moldes do clube-empresa, com orçamento financiado pela iniciativa privada. Essa missão tem como âncora a tradicional ABCD Bandeirantes, que existe há quase 90 anos e foi responsável pela aquisição da vaga que nos permitiu participar da LNB. Precisamos manter essa chama acesa para garantirmos que a modalidade seja cada vez mais motivo de orgulho”, finalizou.

Reunião

A FPB, no dia 8 de julho, vai apresentar propostas para o sistema de disputa e um planejamento econômico para o campeonato.

Rede pública de saúde em Rio Claro tem 28 leitos para Covid

Rio Claro tem 28 leitos hospitalares públicos para internação de pacientes com Covid-19, segundo dados da administração municipal. Destes, 18 são de unidade de tratamento intensivo (UTI) e dez de enfermaria. Neste momento, 85% estão ocupados.

No início deste mês, a prefeitura firmou parceria com a Santa Casa de Misericórdia para mais dez leitos UTI, sendo oito para o SUS (Sistema Único de Saúde) e dois para convênios. Esses dois podem ser convertidos em SUS em caso de necessidade maior.

Para a implantação do hospital de campanha em breve, novos respiradores mecânicos foram adquiridos pela administração municipal. São 11 novos equipamentos com a implantação de mais leitos.

“Por mais que tenhamos leitos para Covid-19, eles não são suficientes. Não é a estrutura que gostaríamos, mas é a realidade atual de que dispomos. Desta forma, é importante a colaboração de cada um para que esses casos não aumentem e não ocorram novas internações de infectados pelo coronavírus”, explica o prefeito João Teixeira Junior.

Além disso, o hospital regional de Piracicaba, também, oferece retaguarda de atendimento para Rio Claro, com leitos de UTI e enfermaria para atendimentos de pacientes infectados pelo coronavírus.

Parceria

“Caso o município precise de leitos particulares, existe um acordo para adquiri-los. Sendo universal, o SUS deve ceder seus leitos também”.

Vacinação contra a gripe vai até terça-feira

Quem pertence aos grupos prioritários e ainda não foi vacinado contra a gripe deve procurar uma unidade de saúde. A campanha de vacinação vai até terça-feira (30) nas unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família de Rio Claro, exceto as unidades do Santa Elisa, Jardim Brasília e Vila Cristina. O atendimento será feito na segunda e terça-feira de acordo com o horário de funcionamento de cada unidade.

“A vacina é uma maneira importante e eficaz para evitar a gripe, e todos que pertencem aos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde devem ser imunizados”, observa Maurício Monteiro, secretário de Saúde.

Conforme levantamento mais recente da Vigilância Epidemiológica do município, em Rio Claro mais de 43 mil pessoas receberam a dose da vacina, o que representa cobertura vacinal de 79,40% entre os grupos prioritários. O melhor resultado é entre os idosos e profissionais de saúde, que ultrapassaram 100% de cobertura vacinal. Foram vacinadas 5.529 crianças de seis meses a menores de seis anos (44,61%); 3.964 adultos de 55 a 59 anos (42,36%); 989 gestantes (54,10%); e 195 puérperas (65%).

A vacina também é aplicada em professores da rede pública e particular; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; profissionais das forças de segurança e salvamento; motoristas de caminhão e motoristas e cobradores de transporte público; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema prisional; pessoas em situação de rua; funcionários da limpeza urbana; colaboradores dos Correios; colaboradores do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Fiocruz: antiviral para hepatite tem bom resultado contra a covid-19

Agência Brasil

Um estudo liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com medicamentos que são usados para tratar hepatite C mostrou eficácia contra o novo coronavírus, que causa a covid-19. blank

A doença já infectou mais de 9,6 milhões de pessoas no mundo e matou quase 490 mil, segundo o painel global da universidade Johns Hopkins. No Brasil, os dados de ontem (25) do Ministério da Saúde contabilizam 1.228.114 casos e 54.971 óbitos.

Em experimentos in vitro com três linhagens de células, incluindo células pulmonares humanas, o antiviral daclastavir impediu a produção de partículas virais do novo coronavírus que causam a infecção. O medicamento foi de 1,1 a 4 vezes mais eficiente do que outros remédios que estão sendo usados nos estudos clínicos da covid-19, como a cloroquina, a combinação de lopinavir e ritonavir e a ribavirina, este último também usado no tratamento de hepatite.

O daclastavir superou também a eficiência do atazanavir, um antirretroviral utilizado no tratamento de HIV que foi testado anteriormente pelos cientistas da Fiocruz.

“As análises apontaram que o fármaco [daclastavir] interrompeu a síntese do material genético viral, o que levou ao bloqueio da replicação do vírus. Em células de defesa infectadas, o fármaco também reduziu a produção de substâncias inflamatórias, que estão associadas a quadros de hiperinflamação observados em casos graves de covid-19”, diz a Fiocruz.

Os testes mostraram que o sofosbuvir, outro remédio para hepatite, foi menos eficiente do que o daclastavir. Ele também inibiu a replicação viral em linhagens de células humanas pulmonares e hepáticas, mas não apresentou efeito em células Vero, derivadas de rim de macaco e muito utilizadas em estudos de virologia.

Pré-print

Os estudos foram publicados no site de pré-print bioRxiv. Ou seja, os resultados já estão disponíveis para consulta pela comunidade científica internacional, mas ainda requerem aprofundamento e revisão.

O trabalho foi liderado pelo pesquisador Thiago Moreno, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), em parceria com cientistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e dos Laboratórios de Imunofarmacologia e de Pesquisa sobre o Timo do IOC. Também colaboraram o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Universidade Iguaçu (Unig), Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (Idor), Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Inovação de Doenças de Populações Negligenciadas (INCT-IDPN) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Neuroimunomodulação (INCT-NIM).

De acordo com Moreno, os parâmetros farmacológicos do daclastavir contra o novo coronavírus são compatíveis com os efeitos do medicamento em pacientes.

“O reposicionamento de medicamentos é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a maneira mais rápida de identificar candidatos ao tratamento da covid-19. Considerando que os antivirais de ação direta contra o vírus da hepatite C estão entre os mais seguros, nossos resultados indicam que estes fármacos, em especial o daclastavir, são candidatos para a terapia, com potencial para ser imediatamente incorporados em ensaios clínicos”.

Os cientistas alertam para os riscos da automedicação e destacam que ainda são necessários testes com pacientes para avaliar a eficácia das terapias. “Todas as pessoas com casos suspeitos ou confirmados de covid-19 devem procurar atendimento médico para orientação da terapia adequada”, adverte a Fiocruz.

“Linha dura a partir de agora” diz prefeito sobre fiscalização em S. Gertrudes

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o prefeito de Santa Gertrudes, Rogério Pascon, fala sobre a decisão de fechar novamente o comércio e das operações de fiscalização para garantir o isolamento social durante esse período da pandemia da Covid-19. A prefeitura também fechou a área de lazer no Lago Chico Lucas, no Jequitibás, dentro das ações para combater festas e encontros clandestinos.

Jornal Cidade RC
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