Cinco meses após 1º caso, Covid-19 atinge 98% das cidades do Brasil

NATÁLIA CANCIAN E FLÁVIA FARIA – (FOLHAPRESS)

Cinco meses após confirmar o primeiro caso de um infectado pelo novo coronavírus, o Brasil tem 98% dos municípios com registros da doença. O número de cidades ainda sem casos diminui dia após dia.

Dados do Ministério da Saúde, tabulados pela Folha de S.Paulo, apontam ao menos 5.442 cidades com casos confirmados de Covid-19. Em contrapartida, apenas 128 ainda não tinham registros até 30 de julho.

Como comparação, três meses antes, no fim de abril, o total de cidades com ao menos um caso de Covid-19 era de 2.072. Em maio, o número passou a 4.074, ou 73%, e, no fim de junho, para 5.096, ou 91%. Agora, já se aproxima quase de 100%.

Nesses municípios com casos confirmados, viviam ao 209 milhões de pessoas em 2019, segundo estimativas do ministério. As cidades sem caso tinham 599 mil habitantes. Segundo o IBGE, neste ano, a população do país chegou a 211,8 milhões de pessoas.

A mudança nos números de cidades com registros do novo coronavírus evidencia um processo de interiorização da epidemia, o qual tem ficado mais visível nos últimos dois meses.

Atualmente, a Covid concentra 58% dos casos mais recentes em cidades do interior, contra 42% em capitais e regiões metropolitanas. É o inverso do que ocorria até o fim de maio deste ano.

O Brasil é o segundo país com mais mortes na pandemia, atrás dos Estados Unidos. Desde março, mais de 90 mil óbitos foram registrados em razão do novo coronavírus.

O balanço mostra que, em 15 estados e no Distrito Federal, o novo coronavírus já atinge todas as cidades. Nos demais, a taxa de municípios atingidos fica acima de 94%.

Pouco a pouco, a epidemia também já derruba novas fronteiras. Em comum, a maioria das cidades ainda sem registros da doença têm menos de 10 mil habitantes (das 128, são apenas 11 acima desse total, mas ainda com menos de 25 mil habitantes).

“É a lógica dessa doença: ela chegou primeiro nas cidades maiores e depois vai para as cidades pequenas, que estão mais isoladas. São cidades onde a epidemia leva mais tempo para chegar, uma vez que não há um fluxo tão grande de pessoas e mercadorias”, afirma o epidemiologista Diego Xavier, da Fiocruz.

Para ele, que faz parte do MonitoraCovid, os dados reforçam o caminho da epidemia nos últimos meses, a qual iniciou com mais força nas capitais do Sudeste, Norte e Nordeste, e agora acelera também nas demais regiões e municípios.

O infectologista da Fiocruz chama a atenção para a velocidade de propagação do vírus.

“Se for pensar na dimensão territorial do Brasil e onde esses municípios estão, atingir [quase 100%] em cinco meses é rápido. No Amazonas, o vírus chegou até de barco, ou a tribos indígenas”, diz Xavier.

Cidades que tiveram maior adesão ao isolamento no início da epidemia conseguiram retardar o avanço, diz.

“Belo Horizonte, por exemplo, fez um bloqueio rígido no início da epidemia e isso retardou a chegada em algumas cidades do interior”, avalia. “Já em Mato Grosso, é como se tivesse chegado de uma só vez em quase todo o estado.”

Especialistas alertam ainda para a possibilidade de subnotificação. “A doença está indo mais para o interior, região com menos acesso a dados e testes”, diz o epidemiologista Wanderson Oliveira, ex-secretário de Vigilância do Ministério da Saúde.

Mesma avaliação tem Ana Freitas Ribeiro, infectologista do Emílio Ribas. “[A notificação] Depende da capacidade de triagem, de fazer monitoramento de casos e de seus contatos. Se o município tiver essa capacidade de detecção, a tendência é o número [de casos] aumentar.”

Representantes de municípios ouvidos pela Folha negam haver subnotificação. Eles citam a distância de cidades maiores e a adesão da população ao isolamento social como possíveis fatores para o menor impacto até agora.

Os gestores também dizem investir em medidas de controle, como barreira para monitoramento de visitantes e uso obrigatório de máscaras.

Em Urupema (SC), uma dos cidades mais frios do país, a prefeitura fechou o que antes era um dos principais pontos turísticos: um mirante onde é possível ver o fenômeno chamado de sincelo, quando há o congelamento da neblina.

O motivo é o temor de aglomeração no local, diz a secretária municipal de Saúde, Tânia Borges. Segundo ela, a baixa densidade demográfica e a adesão ao distanciamento social ajudaram a retardar a chegada da doença.
“Em contrapartida, como somos do interior, temos de nos deslocar com frequência para um centro maior, que é Lages e tem casos”, afirma Borges, que monitora também os registros de cidades vizinhas.

“A proximidade ajuda. Se sair um caso confirmado e os parentes estão aqui, conseguimos monitorar e fazer isolamento”, explica.

Única a não ter registros no Rio Grande do Norte, a cidade João Dias, com 2.654 habitantes, teme o novo coronavírus. Segundo a secretária municipal de Saúde, Elizabeth Xavier de Souza, a população tem ajudado.

“Todo mundo tem medo de ser acometido, e as pessoas temem, sim, pelo fato de ver em jornais que as UTIs estão lotadas”, afirma.

A cidade só tem um posto de saúde. Para casos graves, é preciso viajar 40 km até Pau dos Ferros.

Para evitar a propagação da doença, a prefeitura diz ter comprado uma máquina para desinfecção das ruas e colocou equipes de saúde para distribuir máscaras e dar orientações de isolamento.

Já em Santa Mercedes (SP), a aposta tem sido em seguir o plano proposto pelo estado, que prevê fases de isolamento, e manter medidas já adotadas, como a restrição a feiras livres.

“Os feirantes vêm de municípios vizinhos, e julgamos que poderia ser um motivo de transmissão”, diz o chefe de gabinete da prefeitura, Cláucio Roberto Cruz.

A cidade, porém, corre risco de deixar a lista em breve. Atualmente, equipes de saúde monitoram 21 casos suspeitos, que aguardam período indicado de coleta de exames em isolamento, aponta a secretaria de saúde. Mesma situação ocorre em outros estados.

“Ainda estamos com cidades sem casos. Mas acreditamos que é questão de dias para ter em todos os municípios”, afirma Tânia Marcial, médica infectologista da secretaria estadual de Saúde de Minas Gerais, que, até o dia 30, tinha 53 cidades ainda sem casos.

Para Marcial, o fato de ter um número maior de cidades ainda sem mortes confirmadas -são 465 no estado– mostra que a assistência tem sido efetiva.
Especialistas, no entanto, alertam que o número de municípios que tiveram óbitos também vem crescendo no país. Atualmente, 3.580 deles registraram mortes por Covid-19, segundo os dados tabulados pela Folha de S.Paulo.

“Em entrevista na quarta-feira (29), o atual secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Arnaldo Correia, disse que, apesar do aumento no número de cidades com registros de Covid-19, a maioria concentra baixo número de casos.

Os dados apresentados pela pasta mostram que, na última semana, 4.795 cidades tiveram novos casos da doença -destas, 401 tiveram apenas 1 registro, 3.842 entre 2 a 100 casos e o restante acima desse montante.
“A grande maioria tem de um a cem casos”, disse Correia.

Especialistas, no entanto, dizem que mesmo um pequeno número de registros pode ter impacto em cidades de menor população.

Para Xavier, da Fiocruz, o avanço da epidemia em cidades menores também traz um alerta para a organização da rede e medidas conjuntas entre municípios -em um momento em que ainda há aceleração de casos em boa parte do país e concentração de leitos nas capitais.

“Se as cidades maiores desmobilizarem antes da hora, a curva pode voltar a subir e ter aumento de casos junto com a demanda do interior [por UTIs]”, afirma o epidemiologista.

Estado de SP tem semestre com menor número de fatalidades de trânsito

Levantamento do programa Respeito à Vida, do Governo de São Paulo, indica que a quarentena impactou significativamente os índices de acidentes do trânsito. De acordo com os novos dados do Infosiga SP, de janeiro a junho deste ano foram registrados 2.321 óbitos no estado, redução de 11% na comparação com o mesmo período de 2019.

É o menor número de mortes em um semestre desde o início da série histórica, em 2015. Acidentes com vítimas, que incluem também ocorrências não fatais, recuaram 16%. Durante a quarentena, óbitos de idosos no trânsito caíram 47%.

O mês de junho também registrou queda acentuada nas fatalidades. Foram registradas 346 ocorrências em todo o estado, redução de 31% na comparação com o ano passado (501 óbitos). Acidentes reduziram 21%, passando de 15.890 ocorrências em 2019 para 12.569 neste ano.

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Modais

Acidentes fatais envolvendo ocupantes de automóvel e pedestres tiveram as maiores reduções no semestre. Foram 526 óbitos envolvendo automóveis contra 637 no ano passado, queda de 17,4%. Entre os pedestres, a redução foi de 16,8%, com 564 vítimas neste ano contra 678 em 2019. Já os motociclistas seguem liderando as estatísticas do Infosiga SP, apesar da redução neste ano. Ao todo, foram 891 mortes contra 916 no primeiro semestre de 2019 (-2,7%). Entre os ciclistas, foram 6 mortes a mais (204 casos neste ano contra 198, aumento de 3%).

A queda nas fatalidades foi maior nas rodovias (-17%) na comparação com as vias municipais (-7%). Acidentes fatais em ruas e avenidas representaram 51,5% do total de ocorrências no estado.

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Regiões Administrativas

De janeiro a junho deste ano, houve redução de mortes em 12 das 16 regiões administrativas do estado. As regiões de São José do Rio Preto (-37%) e Franca (-32%) registraram as maiores reduções, enquanto as regiões de Registro (+45%) e Barretos (+37%) tiveram as maiores altas.

Quarentena

O levantamento do programa Respeito à Vida avaliou ainda impacto da quarentena nos acidentes de trânsito. De 24 de março a 30 de junho, houve redução de 22% nas fatalidades (1.167 óbitos contra 1.513 no mesmo período do ano passado). Já os acidentes reduziram 30%, passando de 51,3 mil ocorrências para 35,6 mil neste ano.

Ao cruzar os dados do Infosiga SP com o índice de isolamento do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo do Estado, verifica-se que a os acidentes aumentam ou reduzem praticamente na mesma proporção.

O grupo mais beneficiado com a quarentena foram os idosos. Fatalidades envolvendo pessoas com mais de 60 anos reduziram 21% no semestre e 47% após o isolamento social. A redução nesse grupo impactou o número geral de pedestres, pois, historicamente, uma em cada três vítimas de atropelamentos é idosa.

Perfil da vítima

Segundo o Infosiga SP, o perfil da vítima de trânsito no estado é homem (83%), jovem (26%) e condutor do veículo (60%). Os acidentes estão concentrados no período da noite (53%) e nos finais de semana (46%). A maior parte das vítimas (54%) falece nos hospitais.

Apostas de Brasília e SP acertam os seis números da Mega-Sena

AGÊNCIA BRASIL

Duas apostas, de Brasília (DF) e Araçatuba (SP), acertaram as 6 dezenas da Mega-Sena, neste sábado (1º). O prêmio foi de R$ 22.646.687,38, e cada vencedor receberá R$ 11.323.343,69.blankblank

Veja as dezenas sorteadas: 01 – 07 – 10 – 12 – 33 – 42. A aposta mínima custa R$ 4,50 e pode ser realizada pela internet ou em casas lotéricas.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.

Jovem é atingida e morre após tiro efetuado por guarda civil municipal em ação no bairro Jd. Panorama

Uma ação da Guarda Civil Municipal de Rio Claro no final da noite de sábado (1º) e começo da madrugada deste domingo (2), para conter um baile funk no bairro Jardim Panorama, terminou com a morte da jovem Gabrielli Mendes da Silva de 19 anos, e deixando ferido um homem de 29 anos.

Nossa equipe de reportagem esteve no plantão policial e conversou com o delegado Dr. Aroldo Cesário Diniz que informou os relatos contidos no boletim de ocorrência, onde quatro viaturas da GCM foram até o bairro Jardim Panorama para dispersar uma aglomeração de pessoas e encerrar um baile funk que ocorria em um bar. Chegando no local os GCMs tentaram terminar a aglomeração e houve revolta por parte das pessoas que tentaram atirar pedras nas viaturas, onde tiveram que fazer uma ação mais ostensiva.

Neste momento um guarda civil municipal que estava com uma arma calibre 12, acreditou que o armamento estava sem munição e ao manusear para colocar uma bala de borracha, ocorreu um disparo acidentalmente, atingindo a jovem que estava a cerca de 40 metros do guarda municipal e um outro rapaz.

Após o disparo acidental as vítimas foram socorridas, porém a jovem Gabrielli Mendes da Silva de 19 anos, não resistiu aos ferimentos e vindo a óbito. O homem de 29 anos permanece internado.

O guarda civil municipal foi preso em flagrante por homicídio culposo e arbitrado fiança no valor de R$5 mil que foi pago por um grupo de guardas municipais que estavam no Plantão Policial.

A reportagem do Jornal Cidade entrou em contato com o secretário de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário, Marco Antonio Bellagamba que disse: “Lamentamos profundamente o ocorrido e informamos que o guarda civil municipal, solto após o pagamento de fiança, foi afastado das atividades operacionais e inclusive teve o armamento recolhido. Iremos instaurar um processo administrativo para apurar com rigor a conduta por parte do profissional. Deixo claro que a questão da investigação fica a cargo da Polícia Civil”.

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GCMs acompanham o andamento da ocorrência no Plantão Policial

Canil da GCM de RC é regulamentado e trabalho é destaque

O mês de julho se encerrou com uma grande conquista para o Canil da Guarda Civil Municipal de Rio Claro. No dia 17 foi publicado no Diário Oficial o Decreto que regulamenta a divisão e traz normas e regras sobre o funcionamento, estrutura administrativa e operacional.

“Isso é algo que sonhávamos há muito tempo. Não se trata apenas de burocracia, mas sim de comprometimento com os nossos profissionais que atuam no Canil e também com os animais. Estabelecer o que é certo reflete diretamente no serviço prestado à sociedade e o nosso objetivo é sempre manter a alta produtividade e a excelência”, afirma Fernando Godoy, comandante da GCM.

Já para o chefe de núcleo do Canil, a aprovação da regulamentação mostra profissionalismo: “É um trabalho diferenciado e aqui é importante lembrar da necessidade de se preocupar com o bem-estar do animal. Porque não é um cachorro de casa. É um cachorro que passa por um trabalho, que por exemplo necessita de uma ração especial. Então pode entrar governo e sair governo que quem estiver no comando não poderá regredir diante do que está especificado no decreto”, pontua o GCM Rafael, que é formado em veterinária e há 12 anos atua na corporação e com os cães.

Localização

Atualmente o espaço do Canil fica dentro da sede da Guarda Civil Municipal, mas uma nova área já foi destinada para este fim. A apenas um quarteirão, na Rua 11 esquina da Avenida 23, será o espaço para treinamentos e também para abrigar a divisão: “Já temos uma planta e em breve iremos iniciar a construção. Tudo no padrão oficial como metragens dos boxes, água encanada, climatização, entre muitas outras situações”, explica o chefe de núcleo.

Trabalho

Dos oito cães da corporação, seis já estão aptos e saem às ruas em um trabalho de patrulhamento que pode durar no máximo seis horas. Os outros dois ainda passam por treinamentos.

As ocorrências atendidas são as mais diversas, porém são nos casos de tráfico que a equipe é mais solicitada: “O Canil foi um dos principais elementos na integração das forças de segurança. A equipe não atua somente para a GCM, mas presta também um importante serviço à Polícia Militar e à Polícia Civil. E isso não se resume apenas à cidade de Rio Claro, mas engloba toda a região, pois os nossos profissionais já foram solicitados a apoiar várias operações em outros municípios. Tudo isso eu vejo como um reconhecimento aos excelentes resultados apresentados. Quando existe comprometimento e o trabalho é desenvolvido de maneira séria, a referência é imediata”, ressalta Marco Antonio Bellagamba (secretário municipal de Segurança, Defesa Civil e Mobilidade Urbana e Sistema Viário).

Quando começou

A fundação do Canil da Guarda de Rio Claro data de 28 de janeiro de 2004.

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Cinoterapia: Projeto Cão Doutor será desenvolvido pelo Canil

O ano de 2020 realmente será um marco na trajetória do Canil da Guarda Civil Municipal de Rio Claro. Além da regulamentação do trabalho divulgado no Diário Oficial e excelentes resultados na produtividade diária nas mais diversas ocorrências, uma novidade chega e traz expansão. O JC divulga em primeira mão que, tão logo a pandemia do novo coronavírus esteja controlada, irá se iniciar o Projeto Cão Doutor, um trabalho de Cinoterapia que irá beneficiar não só o município, mas também a região. A ação em um primeiro momento irá atender instituições com crianças e asilos e posteriormente hospitais. A dupla composta pelo GCM Rafael e o cão Holly, da raça Golden Retriever, fará visitas agendadas aos locais com objetivo educacional e terapêutico.

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Rio Claro tem 80 óbitos por Covid-19 e 2.898 casos

Uma idosa que estava hospitalizada faleceu em decorrência da Covid-19. Agora, Rio Claro soma 80 óbitos provocados pela doença. O total de casos chega a 2.898, com 65 confirmações registradas em boletim divulgado no sábado (1°) pela Secretaria Municipal de Saúde. Dos novos casos, uma pessoa está hospitalizada e as demais em isolamento domiciliar.

O município tem 88 pacientes internados por coronavírus, incluindo casos suspeitos, sendo 32 no Sistema Único de Saúde e 56 em hospitais particulares. Deste total, 28 estão em UTI, com 17 pacientes no SUS e 11 na rede privada.

Até o momento, 1.793 pessoas se recuperaram da Covid-19 no município.

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Aterro: Após denúncia no JC, CNN Brasil repercute suposto contrato irregular em Rio Claro

A CNN Brasil noticiou neste sábado (1º) a investigação do Ministério Público (MP) sobre o contrato emergencial do Aterro Sanitário de Rio Claro.  Essa denúncia já foi retratada pelo Jornal Cidade no dia 3 de junho e gerou repercussão inclusive na Câmara Municipal de Rio Claro.

Relembre o caso

O Ministério Público deu início a uma investigação quanto ao novo contrato emergencial fechado pela Prefeitura Municipal com a empresa Urbanlix, no valor de quase R$ 5 milhões para administrar e operar o Aterro Sanitário por seis meses. A Promotoria de Justiça informa que supostas irregularidades na contratação foram autuadas como representação e foram determinadas diligências iniciais para análise, com pedido de documentos e esclarecimentos ao município.

Clique aqui para conferir a matéria na íntegra.

Vereador de Cordeirópolis será sepultado neste domingo (2)

Será sepultado neste domingo (2) o vereador Cleverton Nunes Menezes, o Carioca, de 51 anos, vítima de um acidente de trânsito ocorrido na noite da última sexta-feira (30).

O velório acontecerá na Câmara Municipal de Cordeirópolis e terá algumas restrições para evitar aglomerações, seguindo as determinações propostas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e Secretaria de Saúde.

Das 7h às 8h, o acesso será restrito somente aos familiares. Depois, das 8h às 13h, liberado aos amigos e pessoas próximas, mas apenas para rápida despedida, com entrada de blocos de cinco pessoas por vez.

Só entrará no prédio quem estiver devidamente protegido com o uso de máscara e, na entrada, se higienizar com álcool em gel.

O sepultamento será no cemitério municipal de Cordeirópolis, a partir das 13h. A Câmara Municipal, por meio da presidente e vereadora Cássia de Moraes (PL), decretou luto oficial de três dias.

Acidente

O primeiro secretário e vereador Cleverton Nunes Menezes (MDB), o Carioca, de 51 anos, faleceu na manhã deste sábado, em decorrência de um acidente de trânsito ocorrido na quinta-feira (30). Ele estava internado na Santa Casa de Limeira, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.

Cordeirópolis registra mais 9 casos de Covid-19

Cordeirópolis registrou neste sábado (1º) mais 9 casos de Covid-19. O número total de casos confirmados chegou a 919.

O total de recuperados são de 647, dois a mais do que ontem (31). Houve aumento de pessoas isoladas, saltando de 245 para 251.

Pessoas internadas eram 8 e agora são 9. O número de óbitos são 12.

Juninho anuncia que moradores do Fazendinha não precisarão passar pelo pedágio

A concessionária Eixo informou ao prefeito João Teixeira Junior na noite de sexta-feira (31) que irá atender o pleito para que  moradores de Jacutinga, São Bento, Boa Vista, Fazendinha e Itapé tenham acesso controlado às suas propriedades naquela região rural, não precisando assim pagar pedágio.

O assunto, discutido em reunião com os moradores no dia 4 de julho, foi tema de reunião online na manhã deste sábado (1). Conforme informou o prefeito Juninho, os moradores irão utilizar estrada municipal, não precisando passar pela praça de pedágio na rodovia Washington Luís. “Foi o que nos comunicou a concessionária Eixo, que se mostrou aberta ao diálogo. Vamos continuar lutando para que outros pleitos dos moradores sejam atendidos”, afirmou Juninho.

Os moradores reivindicaram o acesso controlado, já que os bairros da região do Fazendinha estão após o trecho com o posto de pedágio, e a antiga concessionária permitia que os moradores transitassem em estrada municipal, não precisando pagar pedágio.Da reunião deste sábado também participaram o vereador Julinho Lopes e Milton Teixeira, representando o vereador Val Demarchi.

SP registra 23,2 mil óbitos e 552,3 mil casos de coronavírus

GOVERNO DO ESTADO DE SP

O Estado de São Paulo registra neste sábado (1º) 23.236 óbitos e 552.318 casos confirmados do novo coronavírus. Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 363.371 pessoas estão recuperadas, sendo que 69.869 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

As taxas de ocupação dos leitos de UTI são de 61,3% na Grande São Paulo e 63,2% no Estado. O número de pacientes internados é de 13.586, sendo 7.858 em enfermaria e 5.728 em unidades de terapia intensiva, conforme dados das 10h30 de hoje.

Hoje, dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 641 cidades, sendo 474 com um ou mais óbitos.

Perfil da mortalidade

Entre as vítimas fatais estão 13.410 homens e 9.826 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais, totalizando 75% das mortes.

Observando faixas etárias, nota-se que a mortalidade é maior entre 70 e 79 anos (5.770), seguida pelas faixas de 60 a 69 anos (5.411) e 80 e 89 anos (4.673). Entre as demais faixas estão os: menores de 10 anos (31), 10 a 19 anos (41), 20 a 29 anos (190), 30 a 39 anos (722), 40 a 49 anos (1.596), 50 a 59 anos (3.226) e maiores de 90 anos (1.576).

Os principais fatores de risco associados à mortalidade são cardiopatia (58,7% dos óbitos), diabetes mellitus (43,4%), doenças neurológicas (11,1%) e renal (9,6%), pneumopatia (8,1%). Outros fatores identificados são obesidade (7,1%), imunodepressão (5,8%), asma (3,1%), doenças hepáticas (2,1%) e hematológica (1,9%), Síndrome de Down (0,5%), puerpério (0,1%) e gestação (0,1%). Esses fatores de risco foram identificados em 18.579 pessoas que faleceram por COVID-19 (80%).

Perfil dos casos

Entre as pessoas que já tiveram confirmação para o novo coronavírus estão 253.408 homens e 283.955 mulheres. Não consta informação de sexo para 4.941 casos.

A faixa etária que mais concentra casos é a de 30 a 39 anos (132.788), seguida pela faixa de 40 a 49 (118.156). A faixa de 20 a 29 (88.196) ultrapassou a de 50 a 59 (84.530) na última semana. Na sequência estão 60 a 69 (51.183), 70 a 79 (26.682), 10 a 19 (21.830), 80 a 89 (13.470), menores de 10 anos (11.524) e maiores de 90 (3.634). Não consta faixa etária para outros 325 casos. A relação de casos e óbitos confirmados por cidade pode ser consultada em: www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

Jornal Cidade RC
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