Boletim Policial deste sábado (29)
Confira as informações direto do Plantão Policial com o repórter Gilson Santullo.
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Confira como fica o clima em Rio Claro neste final de semana.
Como a majestade da fictícia Wakanda, Chadwick Boseman levou às telas o importante personagem de quadrinhos para o movimento negro, lotou salas no mundo todo e criou um marco de representatividade nos cinemas. Aos 42 anos, o ator morreu de câncer de cólon na sexta-feira (28).
“Um verdadeiro lutador, Chadwick perseverou em tudo e trouxe a você muitos dos filmes que você aprendeu a amar”, publicaram na conta oficial do ator no Twitter.
“De ‘Marshall’ a ‘Da 5 Bloods’, o ‘Ma Rainey’s Black Bottom’ de August Wilson e vários outros -todos foram filmados durante e entre inúmeras cirurgias e quimioterapia.”
Boseman aparece no filme mais recente de Spike Lee, ‘Destacamento Blood’, longa sobre a Guerra do Vietnã que estreou na Netflix em meio aos protestos do movimento Black Lives Matter. Seu papel mais celebrado, no entanto, continua sendo o de “Pantera Negra”, de 2018, em que interpretou o rei T’Challa.
“Pantera Negra”, primeiro filme de super-herói protagonizado por um afro-americano e dirigido por um, Ryan Coogler, foi o quinto mais exitoso dos 23 filmes da Marvel.
O título também foi o primeiro longa de super-herói da história a disputar o Oscar de melhor filme -e elogiado por ressoar as tensões raciais nos Estados Unidos na trama.
O elenco, predominantemente negro, inclui famosos como Angela Bassett, Michael B. Jordan, Danai Gurira e os ganhadores do Oscar Forest Whitaker e Lupita Nyongo.
Nunca antes um personagem de quadrinhos foi tão importante para o movimento negro como esse. Cinquenta anos depois de sua criação, o filme chegou às telas para suprir a grande necessidade de representatividade no cinema americano.
Ele mostrou uma África como nunca vista antes por outro negro, próspera e tecnológica, um lugar não invadido, roubado e colonizado -e tendo como rei não só um herói, mas um líder para todos os povos do seu reino.
O cuidado com a história e com os ícones dos movimentos negros são facilmente percebidos durante o longa.
As roupas identitárias de tribos, os cumprimentos e dialetos específicos de povos africanos foram devidamente colocados com o respeito merecido -um exemplo das referências tiradas das lutas dos movimentos negros norte-americano foram os conflitos entre Killmonger, vivido por Michael B. Jordan e o próprio T’Challa, com suas ideias claramente identificadas com as discussões entre Martin Luther King Jr. e Malcolm X nos anos 1960.
O filme mobilizou uma legião não só de fãs, mas de pessoas que sentiam falta de uma representatividade no universo dos super-heróis. Pela primeira vez, pessoas pretas podiam planejar saídas especiais para assistir a um filme desse gênero e se vestir com roupas e acessórios de inspiração africana.
Nas primeiras duas semanas de estreia do filme em Nova York, as salas do Magic Johnson Theatre, cinema no Harlem, histórico bairro negro de Nova York, as sessões estavam sempre cheias.
Nascido na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, Chadwick Boseman é o mais novo de três filhos. Seus pais, Carolyn e Leroy, trabalhavam para um conglomerado agrícola.
Ele se formou pela Universidade Howard e teve papéis pequenos na televisão antes de sua primeira grande aparição em 2013, quando interpretou o ícone do beisebol Jackie Robinson no filme “42”.
A partir de então, o ator seguiu em uma sequência de filmes sobre a história de grandes personagens, como em “Get On Up”, de 2014, em que interpretou o cantor James Brown, e “Marshall”, de 2017, em que deu vida a Thurgood Marshall, juiz da Suprema Corte americana morto em 1993. Nenhum deles, no entanto, chegou à magnitude do que viria a ser seu papel como o pantera negra.
A saudação “Wakanda Forever” se tornou para muitos o novo “Black Power”. Durante um bom tempo, não era difícil encontrar videos de Boseman em partidas de basquete, programas de TV, escolas ou até mesmo no tapete vermelho do baile do Met, trajado de rei de Wakanda, fazendo seu cumprimento típico, entrelaçando os braços sob o peito e falando de forma firme “Wakanda Forever!”.
No lamento de sua morte, há um suspiro de poder assisti-lo em seu último filme, “Ma Rainey’s Black Bottom”, baseado na peça de August Wilson e dirigido por George C. Wolfe. No longa, ainda sem data de estreia, Boseman contracena com a atriz Viola Davis.
Fica também o legado de “Pantera Negra”, que vai além dos estúdios da Disney. Foi um filme que mudou a forma como os pretos são retratados no cinema, nos desenhos e até mesmo nas dublagens.
O filme jogou luz sobre os problemas da indústria cultural americana e, a partir dele, muitas outras obras da cultura pop americana tiveram que ser produzidas já com a representatividade correta e outras tiveram que ser ajustadas.
A influência criada nesse legado, apoiado pelo Black Lives Matter, recentemente resultou na saída dos dubladores brancos das séries “Simpsons”, “Family Guy” e outros desenhos animados que, por anos, interpretavam personagens pretos. Fizeram isso por perceber que os personagens devem ser dublados por pessoas da mesma cor.
Quisera o destino que Boseman viesse a morrer exatamente 57 anos depois do discurso mais emblemático de Martin Luther King Jr., “I have a dream”, em que ele imaginou uns Estados Unidos sem desigualdades, racismo e violência contra o povo preto, lugar muito parecido com Wakanda, o reino de T’Challa.
O Espaço Livre da Vila Martins foi atingido por um incêndio no início da noite desta sexta-feira (28), em Rio Claro. O local é conhecido pela realização da feira do produtor rural e por abrigar o barracão da escola de samba UVA (Unidos da Vila Alemã).
Até o momento, não se sabe ao certo a causa do incêndio, mas acredita-se que algum tipo de problema na rede elétrica teria originado as chamas.
A principal área atingida pelo fogo é o barracão utilizado pela UVA, onde se encontravam fantasias, adereços e outros itens carnavalescos usados pela escola. De acordo com o presidente da agremiação, Aldo Alves de Oliveira, apenas os carros alegóricos não ficavam no local. “Ficamos apreensivos, pois acredito que perdemos tudo, um incêndio assim dificilmente deixa algo escapar. O alívio é por ninguém ter se ferido, mas é o fim de um sonho e de tudo que batalhamos para construir”, comenta.
Produtores rurais, que davam início à feira, presenciaram o início das chamas, mas conseguiram escapar do fogo. “Já tinha bastante gente por aqui, era a primeira vez que poderíamos colocar mesas, o pessoal poderia vir e ficar na feira, desde o início da pandemia. Percebemos o fogo na área do barracão da UVA e começamos a sair correndo, pegar as coisas da feira, para evitar que o problema fosse ainda maior”, relata o vendedor de ovos Fabio Alves.
As chamas no local foram combatidas pelo Corpo de Bombeiros de Rio Claro. Equipes da Defesa Civil, Guarda Civil Municipal e Polícia Militar também atuaram na ocorrência no espaço livre.
As causas do incêndio ainda serão apuradas.
Reforma
No dia 28 de abril teve início a reforma no barracão. O galpão recebeu uma série de benfeitorias para melhor atender os produtores rurais. A reforma, além de outros serviços, foi realizada na rede elétrica que alimenta o espaço.
VÍDEO
Imagens cedidas pelo produtor rural Fabio Alves mostram o início do incêndio no local:
No final da tarde desta sexta-feira (28), um incêndio atingiu o barracão da Escola de Samba ‘Unidos da Vila Alemã’ (UVA), localizado no espaço livre da Vila Martins. Na área, também, funciona a Central do Agronegócio, que realiza a Feira do Produtor Rural, também, às sextas.
O fogo consumiu fantasias de ala, adereços, equipamentos e instrumentos musicais da agremiação. O espaço conta com salão social e um segundo andar que abrigava os materiais carnavalescos.
Segundo informações preliminares de testemunhas, o fogo teria começado na rede elétrica do lado oposto da estrutura da Central e se alastrou pela fiação, atingindo, principalmente, a escola de samba. No momento, equipes do Corpo do Bombeiros estão no local. Ninguém se feriu.
Imagens cedidas pelo produtor rural Fabio Alves mostram o início do incêndio no local:
FÁBIO PUPO – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse nesta sexta-feira (28) que não trabalha com a eventual prorrogação do auxílio emergencial em 2021.
“Trabalhamos com essas despesas de combate ao coronavírus e às mazelas trazidas pela Covid-19 como contidas em 2020. Portanto, a discussão sobre o auxílio ainda estão em andamento e não trabalhamos com a extensão desse gasto em 2021, e sim contidos em 2020”, afirmou.
As declarações de Rodrigues são dadas após membros do governo passarem a considerar nos bastidores a extensão do auxílio até os primeiros meses de 2021, caso não fique pronto a tempo o Renda Brasil (programa em formatação pelo Ministério e que deve substituir o Bolsa Família).
O governo deve anunciar em breve a definição sobre o valor do auxílio emergencial, que foi liberado por cinco meses pela quantia de R$ 600 e será prorrogado até dezembro. O ministro Paulo Guedes (Economia) defendia uma mudança para R$ 200, mas auxiliares do presidente queriam um valor maior, de R$ 300.
Nesta manhã, o presidente Jair Bolsonaro falou a apoiadores no Palácio da Alvorada que o auxílio custa R$ 50 bilhões por mês e que o governo deve reduzir o montante.
“A gente prefere até o final do ano uma importância menor do que R$ 600. Tem cara já reclamando, o tempo todo assim. Isso não é aposentadoria, é uma ajuda emergencial. Sei que é pouco para quem recebe. Mas ajuda, pô, é melhor do que nada”, disse.
Caso estabeleça um novo valor, o Planalto precisará de um novo ato legal e o governo já estudava nas últimas semanas uma MP (medida provisória) sobre o tema. Isso porque a lei que rege o auxílio emergencial permite a prorrogação por ato do Executivo sem a necessidade de validação do Congresso, mas desde que fosse mantido o valor original de R$ 600.
A MP tem força de lei imediata, embora o Congresso possa mudar o valor durante a tramitação. Mas o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já sinalizou a Bolsonaro que o Congresso aceitaria o novo valor a ser proposto pelo governo.
“Nós [os congressistas] temos responsabilidade”, afirmou Maia neste mês. Segundo ele, a análise deve considerar o impacto da medida nas contas públicas.
O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses (tendo como base os meses de abril, maio e junho). Depois, o governo prorrogou por duas parcelas (julho e agosto). O valor de R$ 600 foi mantido em todo esse período.
Inicialmente, Guedes propôs parcelas de R$ 200 por beneficiário. O Congresso pressionou por um aumento para R$ 500, mas o valor acabou fechado em R$ 600 após aval do presidente Jair Bolsonaro.
O auxílio emergencial é a medida mais cara do pacote anticrise, e já demanda R$ 254,4 bilhões em recursos considerando as cinco primeiras parcelas.
ARTUR RODRIGUES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Uma mulher é chamada à frente do salão paroquial da igreja São Francisco de Assis, em Ermelino Matarazzo (zona leste de SP), para dar um testemunho sobre como se curou de coronavírus. Ela pergunta se pode tirar a máscara para falar e ouve que, sim, pois ali todos usam um produto conhecido como MMS.
“Fiquei com a Covid dia 16 de abril trabalhando em doações de cesta básica, minha família inteira estava com Covid. Um anjo soube que eu estava com o sintomas e o anjo foi e mandou o MMS para mim”, diz a mulher. “A minha família toda se livrou”.
MMS [da sigla em inglês para Miracle Mineral Supplement] é feito a base de um composto químico, Dióxido de Cloro, e não é autorizado pela Anvisa para ser usado como remédio. Médicos afirmam que a substância, usada em alguns produtos de limpeza, é prejudicial à saúde.
No entanto, frequentadores da paróquia da zona leste dão curso sobre como usar a substância para se curar de várias doenças, incluindo coronavírus. Ali, fala-se que, em dois dias, infectados com a doença que já matou mais de 118 mil pessoas no Brasil são curados em dois dias.
As indicações acontecem durante aulas de naturopatia, uma prática de medicina alternativa, com apoio e presença do padre Antônio Luiz Marchioni, o Padre Ticão, que tem trabalho reconhecido na área social na zona leste. À frente de uma lousa cheia de instruções, muitas vezes sem máscaras, adeptos da prática dão detalhes bastante específicos sobre o uso do produto.
“Aqui na igreja São Francisco há mais de quatro anos que trabalhamos com o MMS, dióxido de cloro, e no momento atual eu posso lhe apresentar 100 pessoas que tomaram e as 100 pessoas venceram o coronavírus. Se você for no hospital Tide Setúbal, de cada 100 pessoas que entraram na UTI 90 foram pro cemitério da Saudade”, disse.
“O dióxido de cloro cura coronavírus. Se o mundo usasse dióxido de cloro, já teria resolvido o problema do coronavírus no mundo”.
Ticão atribui a proibição da substância à indústria farmacêutica, que “odeia o dióxido de cloro”. Ele também criticou a Anvisa: “A dona Anvisa, como o povo fala, ela obedece à FDA americana [Food and Drug Administration, autoridade sanitária dos Estados Unidos]”.
O padre cita também o caso da Bolívia, onde a Câmara aprovou o uso da substância contra coronavírus.
O padre também é um entusiasta do uso medicinal da cannabis, substância que, diferentemente do MMS, tem benefícios reconhecidos pela ciência para diversos problemas de saúde.
As indicações acontecem em aulas, realizadas no salão paroquial da igreja e também transmitidas pela internet. Em uma delas, uma das pessoas que conduz o evento dá dicas que incluem protocolos detalhados sobre o uso do dióxido de cloro.
“O protocolo C, 20 ml de CDS concentrado, em um litro de água mineral ou filtrada, tomando cinco vezes pela manhã e cinco vezes pela tarde. Quem pode usar esse protocolo C? Todas as pessoas, para prevenção, para não pegar o vírus, profissionais da saúde que trabalham com doentes e pacientes positivos do Covid assintomáticos. Então, a pessoa toma, já resolve o caso dela e quem pegou já se cura”, diz a mulher. “Em dois dias, quem pegou o vírus se curou”.
Também há instruções para fazer gargarejo e usar o produto nas narinas. “Você vai injetar, o que vai acontecer? Vai lavar a fossa nasal”, afirmou.
“Acabou, gente, não tem vírus que aguenta, oxidação”, conclui.
Há, ainda, protocolos que incluem pessoas em estado grave, com doses maiores de dióxido de cloro.
Sem base científica, o mesmo produto também é usado como uma falsa cura para o autismo, conforme o jornal Folha de S.Paulo noticiou. O produto foi proibido pela Anvisa em 2018.
A agência enviou alerta a vigilâncias sanitárias estaduais sobre a proibição desse tipo de substância e também iniciou uma força-tarefa para tentar retirar esse tipo de produto do mercado, derrubando anúncios de venda do produto na internet. A agência, inclusive, fez um vídeo alertando para os perigos do uso da substância, usada em alguns alvejantes.
Questionada sobre o uso dela para combater o coronavírus, a Anvisa afirmou que “trata-se de substância que, normalmente, tem uso saneante em desinfecção de superfícies”. “Dióxido de Cloro tem ação antimicrobiana. Não está, de forma alguma, aprovado pela Anvisa para combater o Covid-19”, conclui a agência.
Raquel Stucchi, infectologista da Unicamp e consultora da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), diz que o produto faz mal à saúde.
“Não existe nenhuma comprovação científica de que o MMS possa ter um papel na prevenção de qualquer doença. Ao contrário, o dióxido de cloro, todos os trabalhos indicam que pode fazer mal à saúde. É um ácido, um irritante potente, utilizado na desinfecção e na limpeza dos ambientes. E ele pode dessa forma agredir também o organismo”, afirma Raquel.
“O que nós temos que ter cuidado é na avaliação das pessoas que falam que tomaram a medicação e sararam do vírus. Temos que lembrar que a Covid é uma doença em que 80% das pessoas, se tomarem, água, chá de hortelã ou até o dióxido de cloro vão ter uma evolução muito boa, vão se curar. Com uma vantagem de quem tomar água e chá de hortelã não vai ter nenhum efeito colateral. Já quem toma o dióxido de cloro pode ter efeitos colaterais claros”, declara.
“Não há nenhum milagre. As pessoas que passam a informação de algum benefício do dióxido de cloro estão enganando os outros que querem acreditar que haja algum tratamento milagroso”.
Com o óbito de um idoso que estava hospitalizado, Rio Claro confirma na sexta-feira (28) total de 109 óbitos provocados pela Covid-19 no município. Ao todo o município tem 3.916 casos positivos, sendo que 78 deles foram confirmados nas últimas 24 horas. Dos novos casos, um está hospitalizado.
O número de pacientes internados é 46, incluindo casos suspeitos, sendo 23 na rede pública e 23 na rede privada. Deste total, 21 pacientes estão em UTI, com 12 em leitos públicos e nove em leitos particulares.
Até o momento, em Rio Claro, 3.306 pessoas se recuperaram de Covid-19.
Boletim divulgado na sexta-feira (28) pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Rio Claro aponta 1.142 casos de dengue confirmados no município neste ano. Não há casos de zika vírus, chikungunya e febre amarela, doenças também transmitidas pelo Aedes aegypti.
As ações preventivas continuam sendo realizadas em toda a cidade e a colaboração da comunidade é fundamental na eliminação dos criadouros do mosquito transmissor. O trabalho preventivo inclui visitas casa a casa, nebulização e vistorias em pontos estratégicos. Equipes do Centro de Controle de Zoonoses percorrem os bairros e orientam a comunidade sobre a importância de se adotar cuidados preventivos.
Entre as ações que devem ser adotadas pela comunidade estão: colocar areia nos pratinhos dos vasos de plantas; tampar baldes e bacias; manter pneus em local coberto; deixar garrafas com a boca virada para baixo; limpar calhas para não acumular água; tratar água de piscina e fontes com produtos adequados; limpar e manter caixas d’água bem fechadas; e lavar regularmente os bebedouros de animais com água e sabão.
Para colaborar na eliminação de criadouros os rio-clarenses contam com coleta de lixo domiciliar em todos os bairros, sete ecopontos, coleta seletiva de lixo e serviço mensal de cata bagulho.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Globo confirmou, por meio de nota nesta sexta-feira (28), que deixará de transmitir as corridas de F-1 a partir de 2021.
A emissora já havia comunicado seus parceiros comerciais da decisão, conforme informação publicada inicialmente pelo site Meio&Mensagem e confirmada pela Folha de S. Paulo na quinta.
“Como parte da revisão de seu portfólio de direitos, um dos maiores entre emissoras de TV do mundo, a Globo optou por não renovar os direitos de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2021. Mesmo sem a transmissão das corridas, a Globo continuará a fazer a cobertura da categoria em suas diversas plataformas”, disse a emissora carioca.
A empresa tem contrato com a FOM (Formula One Management), braço comercial da categoria e que pertence ao grupo Liberty, até o fim desta temporada, em dezembro.
A Globo fatura aproximadamente R$ 500 milhões anuais com as cinco empresas anunciantes das transmissões da F-1 (Santander, Itaipava, Nivea, Renault e Tim) e não registrou queda de audiência recentemente, mesmo sem a presença de brasileiros no grid nas duas últimas edições.
Segundo o PNT (Painel Nacional de Televisão), as transmissões da Globo alcançaram 98 milhões de pessoas nas 21 provas de 2019, melhor índice em oito temporadas e 13% acima do registrado em 2018.
Neste ano, a emissora marcou seu melhor desempenho na prova mais recente. O GP da Espanha atingiu 11 pontos em média em São Paulo (28% dos televisores), segundo o Ibope.
Assim como ocorreu com outros eventos do seu portfólio, porém, a empresa entende que os valores pedidos pela FOM estão fora do alcance num momento de crise econômica agravada pela pandemia.
Nos últimos meses, a Globo também anunciou que abriu mão dos direitos de transmissão da Copa Libertadores e recorreu à Justiça para não pagar uma parcela do seu contrato com a Fifa que garante, entre outros torneios, a Copa do Mundo.
A Globo transmite a F-1 desde 1972. No ano de 1980, a emissora abriu mão da competição, e a Band assumiu sua transmissão. Na ocasião, Nelson Piquet ficou perto do título. A emissora carioca resolveu, então, voltar a investir no esporte a partir de 1981. Assim, pôde exibir a primeira conquista de Piquet.
Fechado desde o mês de março por conta da pandemia do novo coronavírus, o Lago Azul de Rio Claro passou a contar nos últimos dias com a movimentação dos funcionários da prefeitura de Rio Claro que iniciaram uma série de intervenções na área com o intuito de melhorar o espaço para a população.
Entre os anúncios estão nova iluminação que utiliza lâmpadas de led, 32 câmeras de monitoramento, a volta dos pedalinhos, sinal de internet gratuita, novo mirante, 50 novas lixeiras, reformas de quadras esportivas e implantação de calçamento da orla com um custo de R$ 277 mil, recurso do governo federal.
No entanto, uma situação relacionada ao meio ambiente entrou no centro das atenções com o corte total de uma árvore. Fotos e áudios passaram a circular nas redes sociais e grupos de WhatsApp denunciando a prática sem um possível laudo ou autorização.
A reportagem do Jornal Cidade foi até o local, constatou o fato e procurou a administração municipal, que em nota afirmou: “Ao contrário do que está sendo divulgado por uma minoria, a Polícia Militar Ambiental é nossa parceira e tem acompanhado de perto os trabalhos que, por sua vez, são feitos todos baseados em laudos. No da árvore em questão, a espécie tem uma raiz imensa e que estava saindo debaixo do solo e ficando exposta, inclusive com o perigo de acidentes. Inúmeras outras árvores adequadas, entre elas frutíferas, serão plantadas. O Lago Azul irá se tornar um dos maiores pontos turísticos da região com atrativos para toda a família e voltado para a inclusão com acessibilidade”.
Previsão
De acordo com a administração municipal, está previsto para o dia 30 de setembro o término dos trabalhos de melhorias no espaço
RECIFE, PE (FOLHAPRESS) – Um exame de DNA confirmou o tio como responsável pelo estupro da garota capixaba de dez anos que interrompeu a gestação de maneira legal em um hospital público de Pernambuco. O homem foi preso há dez dias na cidade de Betim, em Minas Gerais.
A informação sobre o resultado do teste de DNA foi divulgada primeiro pela Rede Gazeta. Em nota oficial, a Polícia Civil do Espírito Santo informou que não pode comunicar o resultado porque o processo corre em segredo de Justiça.
A Polícia Civil destacou que recebeu no dia 19 de agosto os perfis genéticos do feto e da criança encaminhados pelo Instituto de Genética Forense de Pernambuco.
“Ambos foram analisados no Laboratório de DNA, onde foram feitas as confrontações com o perfil do suspeito, cujo material biológico foi coletado para processamento no dia da sua prisão”, comunicou a Polícia Civil.
“A agilidade desse caso foi possível devido ao material a ser examinado e os tipos de amostras que foram coletadas, com excelente qualidade, que permitiram que o exame pudesse ser muito mais célere”, explicou Ranto Kosky Júnior, superintendente de Polícia Técnico-Científica do Espírito Santo.
No dia 7 de agosto, a menina foi levada ao atendimento do Hospital Roberto Silvares, em São Mateus, região norte do Espírito Santo, com suspeita de gravidez. Ela sofria abuso sexual continuado havia quatro anos.
O Hucam (Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes), em Vitória, para onde ela foi encaminhada no dia 14 de agosto, avaliou que a gestação era de 22 semanas e quatro dias, com peso fetal de 537 gramas, e que a unidade não teria condições técnicas de realizar o aborto, apesar de decisão judicial. Depois da negativa, ela teve que viajar ao Recife para fazer o procedimento no Cisam (Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros).
A criança realizou o aborto legal em 16 de agosto. Religiosos fanáticos, liderados por parlamentares conservadores, chegaram a cercar o hospital no Recife para que o procedimento não fosse realizado. O diretor da unidade de saúde foi chamado de assassino.
A extremista bolsonarista Sara Giromini obteve o nome da criança e divulgou em suas redes sociais, infringindo o artigo 17 do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
A família da menina e profissionais do hospital foram hostilizados. A criança teve que se esconder no porta-malas de um carro para entrar na unidade de saúde.
Nesta semana, a Justiça do Espírito Santo aceitou a denúncia formulada pelo Ministério Público e o tio dela, um homem de 33 anos que vivia com a tia da criança, virou réu por estupro de vulnerável. A pena prevista em caso de condenação é de 15 anos de reclusão.
Antes de ser preso, ele teria passado pela Bahia e depois fugido para Minas Gerais. Segundo a Sejus (Secretaria da Justiça do Espírito Santo), ele tem antecedentes criminais por tráfico de drogas, com progressão ao regime semiaberto em março de 2017.
Pela lei brasileira, o aborto é autorizado em três situações: quando a gestação decorre de estupro, quando o feto é anencéfalo (sem cérebro) e quando a mãe corre risco de morrer.