Covid: Exército promove limpeza nos Correios

O Exército Brasileiro, através do 28º Batalhão de Infantaria Leve, de Campinas, realizou nessa terça-feira (20) uma ação de desinfecção e limpeza nos prédios dos Correios em Rio Claro. O procedimento, que chamou a atenção dos munícipes, também tem ocorrido em diversas outras cidades da região administrativa de Campinas há alguns meses.

O trabalho no município contou com nove oficiais e praças da corporação e tem como objetivo deixar os espaços públicos da estatal limpos como forma de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Além de água e sabão, também foi utilizado álcool em todas as dependências dos Correios.

A agência localizada na Rua 1, no Centro, defronte ao terminal de ônibus urbano na antiga Estação Ferroviária, foi a última a receber a ação ontem, isto porque, como o local tem realizado o atendimento presencial, precisou-se esperar o término do expediente para que os militares trabalhassem.

Nesta quarta-feira (21), os Correios já atendem normalmente a população. Este é um dos trabalhos que a equipe do Exército Brasileiro vem realizando recentemente no combate à Covid-19. Ações solidárias também foram realizadas em cidades do interior paulista, como entrega de alimentos.

Rio Claro tem 22 pacientes internados por coronavírus

Com nove novos casos positivos, Rio Claro chega a 4.942 confirmações de Covid-19, conforme boletim divulgado na terça-feira (20) pela Secretaria Municipal de Saúde. O município tem 143 óbitos provocados pela doença e nenhuma morte em investigação.

Vinte e duas pessoas estão hospitalizadas por conta de coronavírus, incluindo casos suspeitos, sendo dez em unidades de terapia intensiva. Há 16 pacientes em leitos públicos e seis na rede particular.

Até o momento, em Rio Claro, 4.757 pessoas se recuperaram da Covid-19.

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Cocaína, maconha e revólver são apreendidos em flagrante da PM no Jd. Novo I

A atitude de um indivíduo que saiu correndo quando viu policiais da ROCAM em patrulhamento pela Rua 11 no Jardim Novo I, levou a uma abordagem e à apreensão de drogas e arma de fogo.

Na residência onde ele mora também foi abordada a namorada e ambos confessaram que no local realizam o refino e embalo de drogas. Foram apreendidos 33 mil eppendorfs vazios, 2624 pinos com cocaína, duas porções brutas de cocaína, 35 porções de maconha, R$ 661,00, um revólver calibre 38 e munições.

Diante do flagrante o casal foi levado ao plantão para o registro da ocorrência. A mulher foi ouvida e liberada e o traficante ficou a disposição da Justiça.

Corpo encontrado em carroça na região da cracolândia é de PM do interior de SP

ALFREDO HENRIQUE – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O corpo encontrado em uma carroça, por volta das 8h50 de sábado (17), na região central da capital paulista, é do soldado Daniel Alves de Lima, 32, segundo a polícia. O PM foi encontrado morto e sem roupas, quando seu corpo era transportado por quatro homens, perto da cracolândia. O policial militar havia desaparecido no dia anterior. Ele estaria realizando trabalho de evangelização naquela região.

Policiais militares faziam ronda pelo viaduto Orlando Gurgel, no bairro Campos Elíseos (centro), quando avistaram, por volta das 8h50 de sábado, um cozinheiro, de 35 anos, e três homens, de 26, 32 e 37 anos, empurrando uma carroça, geralmente usada por coletores de materiais recicláveis. Os quatro foram abordados em seguida.

O quarteto, segundo a PM, primeiro afirmou transportar entulho na carroça. Após os policiais pedirem para ver o que era levado, o cozinheiro teria ficado nervoso. A reação do suspeito foi justificada após os PMs encontrarem, entre cobertores, o corpo do soldado Lima.

O policial estava sem roupas, com ferimentos na região da cabeça, nariz, costas e braços, que também estavam amarrados, da mesma forma que as pernas e o pescoço, segundo a polícia. A reportagem apurou que na testa do PM morto havia uma marca de sola de sapato, feita, provavelmente, enquanto o policial era supostamente agredido. Segundo o Instituto Médico Legal, a causa da morte de Lima foi asfixia mecânica, por constrição e politraumatismo. Ao constatar o corpo na carroça, até aquele momento não identificado, os PMs prenderam os quatro suspeitos, levados na sequência ao 2º DP (Bom Retiro).

Na delegacia, o quarteto teria alegado desconhecer que transportava um corpo na carroça. Os argumentos, no entanto, não convenceram o delegado Luiz Renato Gardenal Monaco, que indiciou os quatro em flagrante, por homicídio qualificado (meio cruel).

As prisões em flagrante foram convertidas para preventivas, ou seja, por tempo indeterminado, de acordo com o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).

Ainda no distrito policial, foi constatado que três dos presos contam com passagens criminais anteriores por furto, roubo e tráfico de drogas. A motivação para o assassinato ainda é investigada pela Polícia Civil.

CÂMERAS

Após a prisão dos suspeitos, investigadores localizaram câmeras, nas quais é possível ver a carroça sendo empurrada pelos homens que foram presos.

De acordo com as imagens, três dos criminosos empurram a carroça, às 8h11 do sábado, pela alameda Barão de Piracicaba, também na região central. Um quarto suspeito aparece alguns metros atrás, como se desse cobertura ao trio. “Ressalte-se que a referida alameda trata-se de uma das vias que serve de percurso para os indivíduos que deixam a região conhecida como cracolândia [ponto de venda e consumo de drogas]”, diz trecho de boletim de ocorrência.

Além disso, ainda de acordo com a polícia, o soldado teria sido morto instantes antes de seu corpo ser encontrado na carroça. “Registre-se ainda que inexistia rigor cadavérico, sugerindo que a morte teria ocorrido recentemente”, diz outro trecho do documento policial.

Nas redes sociais, o policial militar divulgada ações evangelizadoras, realizadas por ele em dias de folga. O soldado trabalhava no 18º Batalhão da PM de Presidente Prudente (558 km de SP).

Em uma postagem do último dia 10, o PM afirma ter saído de um templo para abordar pessoas na rua, especificamente na região da praça da Sé, no centro da capital paulista. “Só quem já pregou aqui [Sé] sabe o que é ministrar em meio às legiões de demônios, drogados, alcoólatras, prostitutas etc”, escreveu o policial. Ele, porém, afirma em seguida ver ali “um cenário para falar de Jesus Cristo”, além de acrescentar “ter nascido para evangelizar.”

A PM afirmou que o soldado Lima “possivelmente” fazia evangelização na região da cracolândia na véspera do encontro de seu corpo. “O caso está em investigação na Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar”, afirma trecho de nota.

O corpo do PM começou a ser velado, às 10h desta terça-feira (20) na sede da Igreja Assembleia de Deus, em Presidente Prudente. Ele seria sepultado no cemitério São João Batista, na mesma cidade.

PMS MORTOS

No primeiro semestre deste ano, cinco policiais militares morreram, fora de serviço, na capital paulista. Já no estado, durante o mesmo período, foram 12 mortes do tipo. Os dados são da SSP (Secretaria da Segurança Pública), gestão João Doria (PSDB).

Considerando o mesmo período do ano passado, quando foram mortos na capital seis PMs de folga, além de outros sete em todo o estado, houve, respectivamente, queda de 16,6% e alta de 71%.

Letalidade menor da Covid-19 eleva dúvidas sobre confinamentos, diz epidemiologista

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS)

Ainda há perguntas importantes sem resposta sobre a Covid-19, mas já avançamos o suficiente para evitar medidas de restrição social o máximo possível, afirma John Ioannidis, professor de epidemiologia na Universidade Stanford (EUA).

Ele acaba de publicar um trabalho em que calcula uma taxa de letalidade por infecção por coronavírus muito menor que os cerca de 4% previstos anteriormente. Na média, morrem 0,23% dos que contraem Sars-Cov-2, mostram os cálculos de Ioannidis, com grande variação em relação à idade: para os menores de 70 anos, a letalidade é de 0,05% dos que foram infectados.

Se o número potencial de mortes é menor, cresce o ceticismo sobre restrições drásticas, diz ele, “porque há menos a ganhar, comparado aos custos sociais, econômicos e de saúde dessas medidas”.

Especializado em epidemiologia de doenças infecciosas e referência global sobre como práticas, desenhos e métodos de pesquisa podem otimizar a qualidade, confiabilidade e a utilidade das informações científicas, ele tem dedicado boa parte de seu tempo a projetos sobre Covid-19.

“Era a combinação perfeita de interesses: um problema emergente importantíssimo, exigindo os melhores dados possíveis para responder a ele.”

De Atenas, onde está em visita a sua mãe, Ioannidis falou por telefone com a reportagem sobre o que ainda falta pesquisar nessa pandemia e que lições ela deixa para o futuro.

PERGUNTA – Desde os primeiros meses da pandemia, o sr. alertou que decisões estavam sendo tomadas sem dados confiáveis. Governos poderiam ter agido de forma diferente?

JOHN IOANNIDIS – Sem informação para avaliar a melhor opção, é preciso prever o cenário mais pessimista. Os dados que tínhamos sobre a China, e alguns da Itália, pareciam muito desanimadores. Víamos um vírus muito agressivo, se espalhando muito rapidamente e com uma taxa de fatalidade por infecção muito alta, porque víamos poucos assintomáticos.

Como o risco de morrer parecia na média muito alto, era justo tomar decisões draconianas, como lockdowns agressivos. Mas era também essencial levantar informações confiáveis rapidamente, porque confinamentos têm consequências tremendas para a saúde, a economia e a sociedade.

P – Para quais questões já temos respostas satisfatórias?

JI – Temos uma boa noção de que esse é um vírus que se espalha rapidamente e infecta um segmento muito grande da população. E agora temos melhores dados sobre a fatalidade. Para as pessoas na média, a taxa de fatalidade por infecção é bem baixa comparada com o que se acreditava antes, 0,23%, com tremenda variabilidade.

A diferença de letalidade entre uma criança e alguém de 90 anos é da ordem de mil vezes. Sabemos que é um completo desastre se alguém fica infectado em um asilo. A letalidade pode chegar a 25%, um em cada quatro infectados morrem.

P-O que falta responder?

JI – Ainda não sabemos qual a proporção de pessoas que precisam ser infectadas para que a pandemia ceda.

Vimos que a taxa de infecção pode chegar a 55% em favelas de Mumbai (Índia) e da Argentina e provavelmente em áreas densamente povoadas do Brasil. Isso chega bastante perto do cálculo teórico de 60% para a chamada imunidade de rebanho.

Em alguns lugares não densamente povoados, porém, a epidemia parece ceder em porcentagens muito menores. Na Suécia a prevalência não está nem perto de 60%, mas não houve recrudescimento forte nos casos, e modelos sugerem que a imunidade pode acontecer em porcentagens muito menores porque as pessoas não estão encontrando ninguém, não se misturam umas com as outras.

Uma questão em que já há dados, mas seria preciso aprofundar, é a de condições pré-existentes que afetem a imunidade, como a exposição a outros coronavírus. Há porcentagens diferentes de imunidade pré-existente em diversos países, e isso deve também contribuir para que não seja necessário um número tão alto para a imunidade coletiva. Mas ainda não temos certeza.

Outra fronteira é a das medidas de restrição: fechar locais de trabalho, fechar escolas, trabalhar de casa. Algumas são mais disruptivas que outras, e estão sendo usadas em diferentes combinações, sendo adotadas a partir de indicadores diferentes – número de casos, internações hospitalares, outros aspectos.

É uma prioridade avaliar as medidas-chave que estamos oferecendo como soluções.

P – A preocupação é com o impacto negativo dessas restrições?

JI – Temos que ser honestos e dizer que não sabemos se elas podem fazer diferença numa direção positiva, pois essa pandemia provavelmente não terá sumido na próxima semana.

Não tenho motivo para testar medidas de higiene, lavar as mãos, evitar lugares congestionados, manter distância, usar máscaras se não puder ficar longe. Já sabemos que tudo isso funciona. Mas confinamentos, fechamento de escolas e de empresas, isso é algo que precisa ser muito mais bem estudado, comparado com o que sabemos hoje.

P – Sem dados, o que deveria ser levado em conta para tomar decisões?

JI – A incerteza. Sabemos bastante, muito mais do que sabíamos quando a pandemia começou. E muito do que conhecemos hoje é mais otimista, comparado com o que achávamos que seria antes. Mas ainda é um problema sério. Precisamos admitir que não sabemos se é necessário fechar tudo, ou por quanto tempo, e fazer estudos para compreender se o saldo disso é positivo.

P – Já há pesquisas sobre o impacto das restrições?

JI – Há alguns estudos. Na Noruega, não se notou diferença significativa, em termos de número de infectados entre reabrir academias de ginástica ou mantê-las fechadas. Escolas felizmente já abriram em muitos lugares, mas há pesquisas para entender como mantê-las abertas e evitar novos fechamentos.

Isso requer uma mentalidade diferente das pessoas. Em vez de ficar esperando que o governo ou os cientistas tenham resposta para tudo, deveríamos estar prontos para aceitar que isso é o que sabemos e isso é o que não sabemos e queremos saber. Para isso, é preciso testar.

P – Seu trabalho mostra uma letalidade por infecção menor que a estimada antes. Isso é mais um argumento contra as medidas drásticas?

JI – Uma taxa de letalidade mais baixa é boa notícia, mas cria também mais ceticismo sobre restrições agressivas. Há menos a ganhar.

Não é preciso olhar também os números absolutos? Se a transmissão está muito acelerada, não pode haver muitas mortes, mesmo com taxa baixa de letalidade?

Sim, e esse número de quantas serão as pessoas infectadas até que a epidemia perca força é uma das informações sobre as quais ainda temos incerteza. Até que saibamos mais sobre isso, medidas não muito disruptivas são importantes.

Há outras variáveis. Não sabemos quando haverá uma vacina viável, mas o raciocínio sobre que medidas mudar será diferente se e quando ela estiver disponível. O mesmo acontece com melhores tratamentos para a Covid-19.

P – O que esta pandemia ensina a cientistas e tomadores de decisão?

JI – A principal lição é que temos que estar preparados. Precisamos de mais investimento nos sistemas de saúde, principalmente na atenção básica, porque esta é uma doença que realmente pode ser tratada na atenção básica.

Testes também são importantes. Países que foram agressivos em testes logo cedo, como Taiwan, Singapura e Islândia, sufocaram a epidemia antes que ela se transformasse numa grande onda.

Não é possível fazer planos específicos, pois não sabemos quando ou se virá uma nova pandemia, que tipo de patógeno será, qual a letalidade, a capacidade de infecção, o risco. Mas, se tivermos o sistema de saúde preparado e também um plano para coletar logo no começo as informações que sabemos ser as mais importantes, essas sobre as quais falamos, podemos evitar erros.

RAIO-X

John Ioannidis, 55, é professor de medicina, epidemiologia e estatística da Universidade Stanford e codiretor do Metrics (centro de inovação em pesquisa), da mesma instituição. Nascido em Nova York, cresceu na Grécia, fez graduação e doutorado em medicina na Universidade Nacional de Atenas e residência no hospital da faculdade de medicina da Universidade Harvard

‘Espero comparecer à posse de Trump’, diz Bolsonaro mesmo com Biden à frente nas pesquisas

RICARDO DELLA COLETTA – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Mesmo com o atual favoritismo do democrata Joe Biden na eleição nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar, nesta terça-feira (20), que torce pela reeleição de Donald Trump e disse esperar estar na cerimônia de posse de um possível segundo mandato do americano.

“Espero, se for a vontade de Deus, comparecer à posse do presidente [Trump] brevemente reeleito nos EUA. Não preciso esconder isso, é do coração”, declarou Bolsonaro, no último ato no Brasil da delegação do governo americano liderado pelo conselheiro de segurança nacional Robert O’Brien.

“Não interfiro, mas é do coração. Pelo respeito, pelo trabalho e pela consideração que ele teve conosco eu manifesto dessa forma neste momento”, acrescentou.

O’Brien liderou uma missão ao Brasil para marcar a assinatura de um pacote comercial entre os dois países, anunciado na segunda. Para além disso, o principal objetivo da visita foi pressionar autoridades brasileiras a criar barreiras para a participação da empresa chinesa Huawei no futuro mercado de 5G.

Num gesto para prestigiar a visita dos americanos, Bolsonaro quebrou o protocolo e foi pessoalmente ao Palácio do Itamaraty num ato originalmente previsto para ser realizado apenas entre ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e O’Brien.

O ministro Paulo Guedes (Economia) também foi chamado de última hora para comparecer, para assinar um acordo com o Exim Bank (Banco de Exportação e Importação dos EUA) para financiar exportações americanas ao Brasil.

Em seu discurso, o presidente brasileiro teceu mais elogios a Trump: “Desde o primeiro contato nasceu entre nós um sentimento de cooperação, de buscar o bem para seus países; de apagarmos o que tínhamos de não feito corretamente por quem nos antecedeu no tocante à devida representação que nossos países se merecem”.

A disputa nos Estados Unidos, que se encerra em 3 de novembro, ainda está em aberto, mas Biden aparece à frente nas pesquisas de intenção de voto.

Ele também mantém liderança sobre Trump em estados-chave considerados pêndulos, que no sistema eleitoral dos EUA devem decidir a eleição.

Admirador confesso de Trump, Bolsonaro já foi aconselhado por auxiliares a moderar as demonstrações de apoio à reeleição do atual presidente, sob o argumento de que Biden, caso eleito presidente, poderia jogar pressão extra sobre o Brasil.

Biden já criticou a política ambiental do governo Bolsonaro e analistas preveem uma relacionamento tumultuado com o brasileiro caso ele chegue à Casa Branca.

A expectativa, por exemplo, é que Biden seria pressionado a cobrar resultados do Brasil diante do avanço do desmatamento.

Médicos da Unimed explicam o serviço de atendimento pré-hospitalar SmartHelp

Os médicos Dr José Martiniano Grillo Neto – Presidente da Unimed – e Dr Gustavo Roberto Fink – Diretor Recursos Próprios da Unimed – falam sobre o novo serviço oferecido Pela Unimed Rio Claro, explicando os benefícios do recurso e orientando os pacientes sobre como utilizá-lo. O SmartHelp é um serviço de atendimento pré-hospitalar que funciona como uma extensão do que o hospital já oferecia.

Justiça bloqueia R$ 29 milhões em bens de Doria em ação por improbidade na Prefeitura de SP

JOELMIR TAVARES – SÃO APULO, SP (FOLHAPRESS)

A 14ª Vara de Fazenda Pública da capital determinou nesta segunda-feira (19) o bloqueio de R$ 29,4 milhões em bens do governador João Doria (PSDB) em processo no qual o tucano é réu sob a suspeita de improbidade administrativa na época em que era prefeito de São Paulo.

A ação, iniciada em novembro de 2018 pelo MP-SP (Ministério Público de São Paulo), acusa Doria de ter feito autopromoção com propaganda do programa Asfalto Novo e causado prejuízo de R$ 29,4 milhões aos cofres públicos. Na época em que o processo foi aberto, ele tinha acabado de ser eleito governador.

O valor bloqueado tem o objetivo de ressarcir o município caso Doria seja, ao fim, condenado. A decisão do juiz Randolfo Ferraz de Campos, que é liminar (provisória), alcança imóveis, veículos e valores em banco registrados no nome do tucano.

A defesa do governador disse que recorrerá e afirmou considerar curioso que a decisão tenha sido proferida às vésperas da eleição municipal -Doria apoia o candidato à reeleição na capital, Bruno Covas (PSDB), que foi seu vice.

A ação civil pública, apresentada pelo promotor Nelson Sampaio de Andrade, da área do Patrimônio Público, sustenta que Doria utilizou indevidamente verbas públicas para se promover. O governador sempre rejeitou essa tese e disse que a iniciativa cumpriu todas as obediências legais.

Andrade requereu ainda que a agência Lua Propaganda Ltda., contratada para fazer a série de anúncios, fosse também responsabilizada, mas o juiz rejeitou o pedido. Ele argumentou que não pesam sobre a empresa indícios de que tenha se beneficiado e que ela apenas executou a campanha.

Segundo levantamento da Promotoria, o então prefeito gastou com propaganda o equivalente a 21% do total empregado nas obras de pavimentação, iniciadas em novembro de 2017. Na época do lançamento, o governo municipal anunciou que seriam investidos R$ 461 milhões.

Como a Folha mostrou, a troca de asfalto virou na época uma das principais bandeiras de Doria, que se preparava para renunciar ao cargo e concorrer ao Governo do Estado.

No ano passado, um relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) apontou que obras do programa Asfalto Novo geraram prejuízo de R$ 2 milhões à prefeitura, por causa de erros e má execução de serviços.

Na decisão liminar, o juiz afirmou ser “duvidosa a existência de caráter educativo, informativo ou de orientação social em publicidades pertinentes a programa de recapeamento”, já que iniciativas do tipo não são mais do que obrigação da prefeitura, que deve zelar pela conservação das vias públicas.

“Despesa com publicidade com a expressividade vista no presente caso deixa aparentar a finalidade de autopromoção do gestor, ainda que não se faça expressa menção a seu nome ou à sua imagem diretamente”, escreveu.

O magistrado lembrou ainda que Doria divulgou “em suas redes sociais pessoais o programa de governo, inclusive com sua imagem incluída em uma das peças publicitárias utilizada na campanha de publicidade”. Para o juiz, o então prefeito “parece ter violado […] o princípio da impessoalidade”.

Em sua defesa no processo, o tucano afirmou que “todas as peças publicitárias tiveram caráter informativo e de orientação social apenas”, que os anúncios não foram usados para divulgar sua candidatura a governador e que as postagens em redes sociais se restringiram ao relato de fatos.

O advogado Marcio Pestana, que representa Doria no caso, afirmou em nota que “a ação civil pública citada encontrava-se sem movimento desde julho de 2019 e, curiosamente às vésperas das eleições municipais, foi retomada com a apreciação da liminar requerida pelo MP”.

Segundo ele, a defesa do governador “não concorda com os motivos e fundamentos invocados pelo magistrado para decretar a indisponibilidade dos seus bens, especialmente porque Doria jamais dilapidaria o seu patrimônio para evadir-se das suas responsabilidades”.

O advogado informou ainda que a defesa recorrerá ainda nesta semana ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo para tentar reverter a liminar.

R$ 4 mi: Juninho depõe e CP segue para reta final

O prefeito João Teixeira Junior (DEM) depôs nessa segunda (19) à Comissão Processante que investiga o processo para realizar a compra dos R$ 4 milhões em Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). Em oitiva bem mais formal do que a anterior na semana passada, em que uma verdadeira confusão foi registrada após bate-boca entre os presentes, Juninho deu a sua versão sobre os indícios de irregularidades apontados pelo Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo.

Novamente questionado sobre a escolha pela dispensa de licitação para a referida aquisição, o prefeito voltou a citar que precisou escolher entre “salvaguardar vidas ou ser omisso”. Após certa divagação sobre a situação no enfrentamento à Covid-19 no município, afirmou que “trabalhamos tudo dentro da legalidade, tudo o que a lei nos oferta na questão da emergência”.

O prefeito se esquivou da resposta quanto ao questionamento do uso da Lei Federal nº 13.979, que dispõe sobre as medidas para enfrentamento do coronavírus e foi estabelecida este ano. “Toda parte técnica, eu sou gestor, meus profissionais técnicos já responderam nos depoimentos”, declarou. Ao ser perguntado sobre como a Prefeitura chegou à empresa Maurício Silva Souza ME, disse que “tudo o que compramos chegou, está à disposição dos profissionais de saúde e agradeço por ter encontrado os EPIs. Os equipamentos sumiram do mercado e nós fizemos a compra, o que comprova a idoneidade do governo”, disse.

O pagamento antecipado para que o produto fosse enviado para a cidade também foi comentado por Juninho. “Onde estava escrito que eu não podia antecipar? Estamos numa pandemia, mais do que a compra é a certeza que chegaria ao município”, afirmou acrescentando que a intenção de comprar pela Prefeitura, não pela Fundação Municipal de Saúde, era para agilizar o processo.

Com o depoimento de Juninho, seu advogado apresentará até segunda (26) alegações finais para que o relatório seja elaborado.

Confira o depoimento na íntegra:

https://www.facebook.com/305582856122940/videos/3469825463061251/

Neymar lista famosas com quem já ficou e diz que Cleo é um sonho desde a infância

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O jogador de futebol Neymar Jr., 28, participou do canal de Matheus Mazzafera no YouTube, nesta segunda-feira (19), e revelou algumas das famosas com quem já ficou. Na brincadeira, ele contou que Cleo, 38, é um “sonho de infância” e se recusou a classificar a ex Bruna Marquezine, 25.

Neymar foi o convidado especial na comemoração do influenciador pelos 7 milhões de inscritos em seu canal. Ele participou do quadro PPP, indicando se passa, pensa ou pega algumas famosos indicadas pelo apresentador, e apenas Marquezine ele disse não ter P para indicar: “Já amei, pô. Então já foi”.

Entre as mulheres que o jogador já ficou e disse que pegaria novamente estão a cantora Anitta, 27, e a atriz Giovanna Lancellotti, 27. Também completaram a lista do “pego” a cantora Mariana Nolasco, 22, a influenciadora Vivi Wanderley, 19, a influenciadora Danielle Diz, 22, a ex-BBB Carol Peixinho, 34, e Cleo.

Outros nomes citados na brincadeira são a DJ Barbara Labres, 26, e a cantora, MC, Mirella, 22, duas que ele também confessou já ter ficado no passado, mas que agora pensaria. O jogador ainda brincou que está ficando velho para sair com várias mulheres assim, e que é um homem difícil.

Neymar pensaria ainda para ficar com a cantora Gabi Martins, 23, Emily Garcia, 19, e a modelo Aline Riscado, 33. Ele, no entanto, afirmou que não pegaria a melhor amiga de Bruna Marquezine, Manu Gavassi, 27, a atriz Kéfera Buchmann, 27, e a cantora Jojo Todynho, 23. “Amiga minha não dá, né?!”, afirmou.

Jornal Cidade RC
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