Trecho da Avenida 7 é um dos mais prejudicados para o tráfego de veículos quando há manobras de trens no Centro
Segundo o prefeito Gustavo, concessionária recuou em seis meses, mas ainda não há definição por parte do Ministério dos Transportes
Na sexta-feira (8), o prefeito de Rio Claro, Gustavo Perissinotto, foi às redes sociais para informar sobre nova reunião com o Ministério dos Transportes a respeito da transferência das oficinas da ferrovia para o trajeto do Jardim Guanabara. O dilema está no calendário.
O prazo estabelecido para que a Rumo retire suas atividades do Centro é dezembro de 2026. Porém, a concessionária insiste numa prorrogação para dezembro de 2028, data que Gustavo já informou em várias ocasiões que a Prefeitura de Rio Claro já deixou claro ao governo federal que considera inviável. Desta vez, porém, houve um recuo da concessionária, por enquanto somente por seis meses, com a proposta de fazer a transferência em julho de 2028. Por enquanto, no entanto, sem resposta do Ministério, que é quem vai “bater o martelo” nessa novela da saída das oficinas.
O problema é outro
Quem também se manifestou foi o ex-prefeito Du Altimari. “Sobre a transferência das oficinas estamos acompanhando isso faz muito tempo e continuamos. O impasse está entre a Rumo e a ANTT, esta sobre o valor financeiro de investimento. A Rumo fala em uma oficina de R$ 350 milhões , valor que vai ser abatido dos R$ 6 bilhões que tem que investir na malha paulista e a ANTT não está concordando com esse valor. É isso.
O deputado Baleia Rossi também tem acompanhado o trâmite no governo federal. Toda contribuição é bem vinda , pois esse projeto é muito importante para o município, é um projeto de estado, não de um governo”, declarou.