Sidney Navas

Ação pode ter sido criminosa e o morador, dono dos carros destruídos pelas chamas, estima ter um prejuízo de R$ 20 mil
Ação pode ter sido criminosa e o morador, dono dos carros destruídos pelas chamas, estima ter um prejuízo de R$ 20 mil

No final da tarde de ontem (8), quinta-feira, um incêndio próximo à região do Córrego Bandeirantes, perto das obras do novo Fórum, entre os bairros São Miguel e Vila Cristina, acabou destruindo um barraco de madeira, além de três veículos, um Fiat Tempra e três VW Kombi. O morador do local, o catador de material reciclável Manoel Fernandes Lopes, falou para a reportagem do JC que está por lá há cerca de dois meses e acredita ainda que o fogo possa ter sido intencional.

“Agora não sei o que fazer. Preciso dos carros para continuar meu trabalho. Aliás, todos eles foram comprados com o dinheiro da coleta e venda desses materiais recicláveis. Também não tenho mais onde morar”, explicou o homem.

Homens do Corpo de Bombeiros disseram que um caminhão autotanque, com capacidade para armazenar e transportar seis mil litros de água foi enviada até lá e controlou o avanço das chamas antes mesmo que elas pudessem atingir uma área maior.

Via de regra, como existe a suspeita de ação criminosa, a Polícia Civil deve instaurar o devido inquérito para identificar os eventuais culpados. Vale lembrar que o local afetado por esse incêndio é identificado como uma Área de Preservação Permanente (APP).

Na tarde da última segunda-feira (5), outro incêndio, desta vez na Florestal Estadual Edmundo Navarro de Andrade (Feena), o antigo Horto Florestal, atingindo aproximadamente 2,4 hectares de vegetação rasteira. Foram necessárias quatro horas para apagar o fogo e, até por volta das 20 horas, os homens do Corpo de Bombeiros permaneciam fazendo o trabalho de rescaldo.

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