Em Rio Claro, uma sequência de denúncias recentes revela um aumento de golpes e fraudes financeiras na cidade. Uma mulher procurou a polícia nessa quarta-feira (03) após perceber movimentações não autorizadas em suas contas bancárias, que resultaram em prejuízo de mais de R$ 4.800. A primeira transferência, de R$ 1.543, foi feita de sua conta para outra agência bancária. Em seguida, ocorreram mais duas transferências, de R$ 1.500 e de R$ 3.326, em favor de um beneficiário desconhecido. A vítima afirma não ter autorizado as transações nem conhecer o destinatário. O caso levanta suspeita de golpe cibernético, prática cada vez mais comum contra correntistas de bancos digitais e tradicionais. A polícia investiga a origem das operações e orienta que os consumidores fiquem atentos às movimentações financeiras em suas contas.
Ainda nessa quarta-feira, um aposentado de 63 anos denunciou à polícia que dois empréstimos, nos valores de R$ 2.000 e R$ 24.000, foram realizados em seu nome sem autorização. As transações ocorreram junto a um banco, mas ele afirma não ter solicitado nenhum crédito e desconhecer os meios utilizados para efetivar os contratos. O caso sugere fraude financeira, possivelmente envolvendo clonagem de dados pessoais. A ocorrência foi registrada para investigação, e a instituição financeira será notificada para esclarecer a origem dos empréstimos. A polícia recomenda que aposentados e pensionistas verifiquem regularmente seus extratos e comuniquem imediatamente qualquer movimentação suspeita.
No mesmo contexto, um investidor relatou ter perdido contato com uma empresa de investimentos após transferir mais de R$ 11.000 em diferentes operações financeiras. Ele realizou quatro pagamentos: três via Pix, nos valores de R$ 1.490, R$ 5.000 e R$ 2.500, e um boleto no mesmo valor, totalizando pouco mais de R$ 11.000. Os depósitos foram feitos para empresas intermediadoras de pagamentos e soluções financeiras. Após solicitar o resgate do dinheiro pelo WhatsApp, não obteve resposta e suspeitou do golpe. Casos semelhantes têm se tornado frequentes em esquemas de falsas corretoras que prometem lucros rápidos. A polícia investiga a denúncia e reforça que interessados em investir devem sempre verificar a regularidade das empresas junto aos órgãos oficiais antes de transferir valores.