Carlos Franck e Augusto Parente nos 50 anos do Schmidtão

José Geraldo Penteado – Biduzinho – No sábado, 28 de janeiro, o Estádio Municipal Dr. Augusto Schimdt Filho completou 50 anos de construção. Em 1973, ano da sua inauguração, ele na época era denominado como Estádio Municipal Dr. Álvaro Perin. No dia do aniversário, pessoas que fizeram parte dos 50 anos do Schmidtão estiveram presentes para acompanhar a partida entre o Rio Claro FC e o EC Lemense, válido pela Série A-2. Um dos profissionais que trabalharam naquela época, hoje aposentado, é o conhecido massagista Augusto Parente Sobrinho, com 84 anos. Parente trabalhou na profissão por 29 anos. Iniciou sua trajetória profissional em 1959, no próprio Galo Azul. Trabalhando também no Velo Clube, além de Ituano, Bragantino, Lemense, Vasco da Gama, de Americana, CAUI de Iracemápolis, entre outros.

No período em que trabalhou nos clubes, além do atendimento, uma das suas características na época era a rapidez em que se dirigia quando um atleta se machucava em campo. A velocidade que ele introduzia para o atendimento chamava a atenção de quem estava nas arquibancadas. Segundo ele, a velocidade era tanta que, durante uma partida em Bragança Paulista, ao ser chamado para atender um atleta, ele percorreu 100 metros em 11 segundos.

Além do futebol, o massagista trabalhou também no basquete da nossa cidade, na época Polti Vaporetto. Em 1992, encerrou sua participação no futebol profissional e, em 1996, realizou os últimos atendimentos no basquete. Na sequência, passou a trabalhar na Prefeitura de Rio Claro, onde se aposentou. Atualmente Parente é presidente do Conselho Consultivo do Clube dos Seresteiros de Rio Claro.

No gramado – Outra presença de destaque nos 50 anos do Estádio Municipal Dr. Álvaro Perin, que a partir de 1977, através de decreto lei, passou a ser denominado de Estádio Municipal Dr. Augusto Schmidt Filho, foi um dos craques do Rio Claro F.C. da época, Carlos Franck.

Antonio Carlos Franck, ou simplesmente Carlos Franck, hoje com 72 anos, lembrou com muita emoção o período em que defendeu o Rio Claro FC, entre 1973 e 74. “Eu sempre joguei de meia-direita, eu vim do XV de Piracicaba. O Galo Azul naquele ano montou um grande time, trazendo jogadores de qualidade, como Foguinho, Jurandir, Sérgio Moraes, entre outros, tendo o técnico Norberto Lopes no comando da equipe”.

Outro ponto que Frank destaca era a diretoria alviceleste. “Naquele ano a diretoria era atuante, eram homens de palavra. Lembro da Família Padula, do presidente Antonio Gimenes, eles sempre nos davam condições para podermos trabalhar. Em todos os jogos, o estádio estava sempre cheio, a torcida comparecia, isso nos incentivava muito”.

Sua carreira no futebol começou em 1965, no infantil da Ponte Preta, de Campinas. A estreia no profissional ocorreu em 1967, no XV de Piracicaba. Permanecendo no Nho Quim Piracicabano até 1973, quando foi trazido ao Rio Claro FC, ficando até 1974. Depois jogou no União Barbarense, Capivariano, Laranjalense de Laranjal Paulista, quando encerrou sua carreira profissional em 1978.

Como meia-direita ele tinha como característica bom fôlego, com isso corria muito em campo, o que facilitava a seus companheiros de ataque, ele tanto atacava quanto defendia bem. Na sua carreira, Franck cita seu grande incentivador, o treinador Otacílio Pires Camargo, o conhecido Cilinho.

“Quando eu comecei no Infantil da Ponte Preta, o Cilinho foi meu treinador, já no XV de Piracicaba, onde aos 17 anos eu me profissionalizei, a pedido do Cilinho que era o treinador do time piracicabano e me lançou no time principal. Ele foi um treinador que me influenciou muito na minha carreira”. Depois de encerrar sua carreira como atleta, Franck cursou Engenharia Civil e desenvolveu carreira na área.

Mais em Esportes:

Jucielen vence bicampeã nos EUA