Dia das mães é todo dia! E é difícil encontrar alguém que discorde dessa máxima, seja mãe ou seja filho. Elas são responsáveis por, na maioria das vezes, determinar quem seus filhos serão no futuro. Cuidam, dão carinho, ensinamentos, e broncas quando necessário, mas acima de tudo ensinam sobre o maior e melhor sentimento do mundo, o amor, e como retribuição de tanta dedicação, se realizam nas alegrias que os filhos proporcionam, seguindo bons exemplos e espalhando o amor e o bem por onde passam.

Maria Carolina Gianei sempre sonhou em ser mãe e após a perda de uma gestação, em conversa com o marido, deu início ao processo de adoção. E após mais de três anos de espera, gerando um filho no coração, o pequeno Antony chegou, com cinco meses de vida.

“Eu sempre tive o sonho de ser mãe, logo depois que casei, não evitava, engravidei, mas acabei perdendo o bebê. E eu também sempre tive o sonho de ser mãe através da adoção, conversei com meu marido e começamos o processo. Depois de mais de três anos, em um dia inesquecível, chegou a hora de conhecermos nosso filho, não tenho palavras para descrever a alegria que senti e que sinto todos os dias com a presença de Antony em nossas vidas, a minha alegria de mãe é tê-lo conosco”, conta a mãe.

MÃEDRASTA

Raquel Kapp da Silva conta que sua alegria de mãe está no modo como vê o desenvolvimento dos filhos e o bom exemplo que são em tudo que realizam.

Mãe biológica de Luis Felipe e Luis Eduardo, é também “boadrasta” de Luis Guilherme, o Gui, e também de Luis Henrique, que faleceu há cerca de dez anos e hoje cuida da família de onde está, segundo Raquel.

“Quando casei com o meu marido, ele tinha dois filhos, o Luis Henrique com seis anos e o Gui com dois. Sempre gostei muito dos meninos, brincava muito com eles e desde criança eu tinha o sonho de ser mãe. A vida me presenteou com uma família maravilhosa”, conta.

Dona de uma alegria sem igual, Raquel conta que também sempre sonhou em ter um filho biológico e agradece a Deus por lhe ter dado dois.

“Eu me sentia completa com todos os meninos, uma família recheada, mas do mesmo jeito que falamos da alegria da chegada, sentimos a tristeza da partida, perdemos Luis Henrique dez anos e isso sempre mexeu muito com todos nós, ele foi o meu primeiro filho, mas precisamos seguir, pois tinha mais três meninos que precisavam de mim, de nós”, fala a mãe. E segue. “Deus me deu muita força, muitas alegrias, os meninos são ótimos, só recebemos elogios, sempre tentei fazer tudo pelo Gui – que é o responsável para campanha de arrecadação de tampinhas plásticas que acontece na cidade e na região. Muita gente fala que ele não fala, mas eu falo por ele, tento constantemente deixar a vida dele melhor”, fala Raquel, emocionada.

AMOR QUE CRIA

A história de Lais Barthmann ao lado de seu filho, o subtenente Carlos Alessandro Barthmann, do Corpo de Bombeiros de Rio Claro, é inspiradora.

No laço sanguíneo, são tia e sobrinho, mas na vida, e principalmente no coração, são mãe e filho.

“Ele veio para mim quando bebê e sempre cuidei dele com todo amor e carinho, muita dedicação para que ele se tornasse o homem que é hoje. Sempre com uma preocupação grande por conta da profissão, às vezes tinha que ir para longe, mas com a certeza que estaríamos juntos novamente”, conta.

A cumplicidade de mãe e filho é visível aos olhos de quem passa poucos momentos ao lado de Dona Lais e Carlos, o amor então não é preciso nem citar, pois a admiração com que se olham preenche o ambiente.

“Sou muito agradecida pelo filho que tenho, sempre cuidando de mim, das coisas que precisamos, seguiu essa profissão por influência do meu marido, já falecido, por também ter sido oficial e tenho muito orgulho”, finaliza.

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CUIDADO DUPLO

Seguindo a linha da preocupação e também do cuidado, Sebastiana Caetana da Silva é mãe de cinco filhos, sempre lutou para cuidar de todos e, hoje, vê com orgulho dois de seus filhos cuidando dela, da família e também da comunidade. Dona Sebastiana é mãe de Clecio, primeiro-sargento, e de Cleber, cabo da ROCAM, ambos da Polícia Militar de Rio Claro.

“Eu sempre trabalhei muito, eles sempre se cuidaram e cuidavam de mim, dava atividade para que eles pudessem ficar em casa e foram crescendo, todos estudaram, se tornaram esses homens de bem que são, de quem tenho muito orgulho. Seguem cuidando muito bem de mim e não me deixam faltar nada, estão sempre do meu lado, mas a preocupação existe, principalmente quando saem para trabalhar, me agarro a Deus e peço proteção, mas tenho muito orgulho mesmo da forma como são e de tudo que podem proporcionar para mim e para a sociedade”, encerra.

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