Governo de SP lança edital de R$ 3,4 bi para terminar trecho norte do Rodoanel

Folhapress

O novo edital de licitação para a concessão do trecho norte do Rodoanel foi publicado no Diário Oficial deste sábado (13). Segundo o governo estadual de São Paulo, o investimento previsto é de R$ 3,4 bilhões e o leilão deverá ocorrer em 12 de janeiro. As obras estão paradas há quatro anos, desde 2018.

A construção do trecho norte do Rodoanel foi iniciada há quase 10 anos, em 2013, e foi alvo de investigação por suspeitas de superfaturamento e corrupção. A obra foi orçada inicialmente em R$ 4,3 bilhões, mas tinha consumido até 2019 R$ 6,85 bilhões, sem ainda estar concluída.

Última etapa do anel viário da Grande São Paulo, o trecho norte tem 44 km de extensão e passa por área de mata atlântica.

O edital prevê que, dos R$ 3,4 bilhões, R$ 2 bilhões sejam destinados à conclusão das obras. O restante seria usado na operação e manutenção da rodovia durante o período de contrato. O trecho norte do Rodoanel será concedido por 31 anos.

Segundo o governo estadual, o leilão previsto para abril deste ano foi suspenso por causa das “incertezas geradas pelo cenário macroeconômico interno e externo e alta de preços de insumos, responsáveis pela maior inflação da construção civil das últimas duas décadas no Brasil”. Na ocasião, o adiamento foi alvo de questionamento feito pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).

O governo afirma que no novo edital houve ampliações dos prazos para elaboração da proposta (de 90 dias para 150 dias) e de pré-construção (de 6 meses para 12 meses). Também diz que foram alterados mecanismos referentes a vícios ocultos nas obras e à metodologia de avaliação da situação atual.

A data-base do estudo de viabilidade sobre o trecho norte foi revisada de setembro de 2021 para março deste ano.

Segundo o governo, a vencedora da concorrência internacional deverá concluir as obras físicas do trecho norte e será responsável por administrar, operar e fazer a manutenção da via, com supervisão da Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo).

Entre as novidades, o trecho norte do Rodoanel não terá praças de pedágio e, por sensores, a tarifa será calculada por quilômetro rodado.

Acordar na madrugada para comer pode ser distúrbio de sono, diz médica

Agência Brasil

Acordar no meio da noite para revirar a geladeira em busca de alimentos pode ser um distúrbio de sono, porque o organismo da maioria das pessoas está preparado para o jejum durante a madrugada e não digerir comidas calóricas e em abundância durante o período do sono. O distúrbio alimentar associado ao sono e a síndrome do comer noturno podem explicar esta conduta atípica.

“Nessas pessoas, o organismo entende que a hora de maior funcionamento seria à noite. Por causa disso, têm pouca fome de manhã e mais apetite à noite”, afirmou médica e pesquisadora do Instituto do Sono Dalva Poyares.

A síndrome do comer noturno é um distúrbio alimentar que se caracteriza pelo aumento da necessidade de ingestão de alimentos à noite, antes do período principal de sono e com despertares noturnos para comer. O comer noturno pode ter explicações ligadas ao metabolismo e ao ritmo circadiano, que é o relógio interno do organismo do indivíduo. Há pessoas, chamadas de vespertinas, que são mais ativas no período noturno.

Para identificar o distúrbio de sono de forma correta, os médicos investigam se o paciente se lembra, ou não, de ter despertado para comer. A amnésia total ou parcial do fato é um indicativo de distúrbio alimentar associado ao sono, que pode ser desencadeado por medicamentos hipnóticos ou por parassonia, que é um comportamento semelhante ao sonambulismo. Na síndrome do comer noturno, o paciente tem consciência do que ingeriu e memória dos eventos no dia seguinte.

Segundo a médica, o distúrbio alimentar associado ao sono acomete pessoas com propensão a ter parassonia e se caracteriza por despertares noturnos acompanhados de comportamento exclusivamente relacionado à mastigação e à deglutição de alimentos ou substâncias. No dia seguinte, a pessoa não tem memória do fato ou apresenta apenas alguns fragmentos de lembrança.

“Quem tem esse distúrbio de sono tende a comer alimentos não usuais ou misturar alimentos que não combinam e que nunca consumiriam, se estivessem conscientes, podendo acordar nauseado ou se sentindo mal”, explicou Dalva Poyares.

Ela disse que medicamentos hipnóticos usados para combater a insônia também podem desencadear o distúrbio de sono em qualquer pessoa. Ao ingerir o medicamento, em vez de dormir, a pessoa tem comportamento de sonambulismo.

“Uma das coisas que acontecem é a pessoa comer e não lembrar. Nesse momento ela corre riscos associados à ingestão de substâncias tóxicas, coisas que estão na geladeira e não estão muito boas, misturar alimentos que não combinam, ou mesmo ter lesões por cozinhar ou preparar alimentos durante a madrugada, ou acordar se sentindo mal”, afirmou.

De acordo com a pesquisadora, há tratamentos disponíveis para os distúrbios de sono. Se o comportamento persistir, é preciso procurar ajuda profissional. “É preciso investigar as causas da superficialidade do sono e os motivos que fazem o sono ficar fragmentado para tratar. Se não se encontrar nada, é sinal de sonambulismo, que é outro tratamento.”

A médica alerta que essa situação pode ser perigosa e recomenda que se tomem medidas de segurança como retirar objetos perfurocortantes do ambiente, dificultar o acesso à geladeira, além de fazer o tratamento para sanar tais distúrbios.

Prazo para pedir voto em trânsito termina na próxima quinta-feira

Agência Brasil

Termina na próxima quinta-feira (18), o prazo para os eleitores que não estiverem no seu domicílio eleitoral no dia da votação, no primeiro turno, em 2 de outubro; e, em caso de segundo turno, no dia 30 de outubro, solicitarem o voto em trânsito.

O requerimento para votar em trânsito precisa ser feito presencialmente, em qualquer cartório eleitoral, sem necessidade de agendamento. É possível solicitar o voto em trânsito para o primeiro, o segundo ou ambos os turnos.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o voto em trânsito vale apenas para o cargo de presidente da República, quando a eleitora ou eleitor indicar uma cidade localizada em outra unidade da Federação diferente da do município do seu domicílio eleitoral.

“Podem votar nos cargos de deputado federal, deputado estadual, senador, governador e presidente da República apenas eleitoras e eleitores que indicarem para o voto em trânsito um município que esteja localizado na mesma unidade da Federação do seu domicílio eleitoral”, diz ainda o TSE.

O pedido para votar em trânsito só pode ser feito para as capitais e cidades com eleitorado igual ou superior a 100 mil pessoas. É possível consultar os locais habilitados a receber o voto em trânsito no site do TSE. Não é possível indicar municípios em outros países para o voto em trânsito.

Eleitores, com o título de eleitor cadastrado no exterior, poderão votar em trânsito se estiverem em viagem ao Brasil. Para isso, devem indicar o município onde estarão no dia da votação. Nesses casos, só poderão votar exclusivamente em candidatas e candidatos a presidente da República.

“O voto em trânsito funciona como uma transferência temporária de domicílio eleitoral. A habilitação para votar em trânsito não transfere ou altera quaisquer dados da inscrição eleitoral. Após as eleições, a vinculação do eleitor com a seção de origem é restabelecida automaticamente”, informa o TSE.

Santa Casa oferece delivery e kit para ajudar nas doações de leite materno

Teve início o “Agosto Dourado”, uma campanha mundial criada pela OMS – Organização Mundial de Saúde, em prol da conscientização sobre a importância do aleitamento materno, principalmente, nos primeiros meses de vida. Segundo a Rede Global de Leite Humano da Fiocruz, o leite materno é capaz de reduzir cerca de 13% o índice de óbito infantil, pois contém os níveis exatos de gordura, carboidratos e proteínas necessárias para melhorar a imunidade e promover o crescimento.

No caso de bebês prematuros, a oferta do leite materno é ainda mais importante, já que esses bebês perdem, entre outras coisas, o período de acúmulo de nutrientes indispensável para esse período, como ferro, zinco, cálcio e vitaminas que costumam ocorrer no terceiro trimestre. Por isso, o serviço do Banco de Leite é essencial para garantir que prematuros, que estejam no berçário ou UTI Neonatal recebam o chamado “Alimento de Ouro”.

O Banco de Leite da Santa Casa de Rio Claro recebe e distribui, mensalmente, cerca de 20 litros de leite humano, que são doados por mães em fase de amamentação. Os kits de coleta são entregue diretamente na residência das doadoras e depois retirados pelo hospital. “A ideia é facilitar o serviço para que não tenham que sair de casa e se deslocar até o banco de leite”, explica Flávia Almeida, enfermeira responsável pelo Banco de Leite.

Depois, o armazenamento é feito em cadeia de frio rigorosamente controlada, passando por vários processos como a seleção, classificação, e o nível de calorias do leite, exames microbiológicos de coliformes totais, a pasteurização e fracionamento.

Para as doações, é necessário fazer o cadastro no hospital, realizar o exame de doenças infectologistas e informar o histórico de saúde, além das atividades a domicílio, o hospital conta com a sala de apoio à amamentação, na maternidade Bettin da Santa Casa.

Mas, não são apenas as mamães que podem ajudar nessa campanha. Toda a população pode contribuir doando potes de vidro, de pequeno ou médio porte, com tampas plásticas de alimentos industrializados que são descartados no dia a dia, como vidros vazios de geleia, azeitona, café, palmito, entre outros. “A população é parte fundamental neste processo, são os potes de vidros que permitem o armazenamento adequado do leite”, diz Flávia.

Serviço:
Cadastramento para doações pelo telefone: 19 99897 5994
Santa Casa, R. Dois, 297 – Centro, Rio Claro.

Implantação de novas ligações de água e esgoto, em Rio Claro, interdita trechos do Centro neste domingo (14)

A concessionária BRK, responsável pelos serviços de esgoto em Rio Claro, informa que irá executar neste domingo, dia 14, a implantação de três novas ligações de água e esgoto no Centro da cidade. Os serviços ocorrem no final de semana para minimizar os impactos no trânsito das vias.

Programação

Na parte da manhã, das 7h30 às 12h, o serviço será realizado na avenida 01, na altura do nº 104. Para a execução do trabalho, o tráfego de veículos será interditado no trecho entre as ruas 02 e 03.

Os motoristas que seguem pela avenida 01, encontrarão desvio à esquerda na rua 02, e devem virar à direita na avenida 05 e, novamente à direita, para acessar a rua 03 e retornar ao trajeto inicial.

No período da tarde, das 12h às 17h, duas novas ligações serão instaladas na avenida 08, na altura dos números 181 e 452.

O primeiro trecho a ser interditado será entre as ruas 05 e 04. Os motoristas que seguem pela avenida 08, deverão virar à esquerda na rua 05, a direita na avenida 12 e, novamente à direita, na rua 04, para retornar ao trajeto inicial.

A segunda ligação será implantada no trecho entre as ruas 03 e 02. Neste caso, os motoristas encontrarão desvio à esquerda na rua 03, e devem virar à direita na avenida 12, novamente a direita na rua 02 e depois à esquerda na avenida 08 para retornar ao trajeto inicial.

Os trechos das interdições contarão com placas de sinalização, mas a concessionária pede atenção redobrada aos motoristas e pedestres que passarem pelos locais. Todos os esforços serão feitos para que a finalização do serviço e a liberação do trânsito ocorram o mais breve possível.  

Em caso de dúvidas, a BRK presta atendimento telefônico gratuito pelo 0800 771 0001.

A favor ou contra cotas? Candidatos negros divergem no JC nas Eleições

O espaço do negro na política brasileira foi tema do JC nas Eleições deste sábado (13). Entre os temas, polêmica entre o pré-candidato a deputado federal Adelino de Oliveira, o professor Adelino (PT) e o pré-candidato a deputado estadual Guto Zacarias, o Negão Capitalista (União Brasil) no momento de discutir as cotas.

Prefeitura interdita Rua 3 para evento no Jardim Público no final de semana

A Rua 3, da Avenida 3 até a Avenida 2 segue está interditada para o fluxo de veículos e segue até amanhã, domingo (14), de acordo com o secretário municipal de turismo, Guilherme Pizzirani, para que a população de Rio Claro tenha mais comodidade na hora de aproveitar os eventos que acontecem no Jardim Público neste final de semana.

“Resolvemos por esse fechamento para que todos possam aproveitar da melhor maneira tudo o que acontece no Jardim. Temos a segunda edição do nosso festival de Food Truck que segue até amanhã e também o Moto Estação, que desta vez foi transferido para o Centro, e será neste sábado”, explica Pizzirani.

O final de semana conta com uma programação musical para lá de animada no Centro de Rio Claro e foi anunciada pelo secretário no Giro de Sexta, programa do Grupo JC de comunicação na tarde de ontem (12).

No sábado, serão: 14h – Loslokassos, 17h – Loscorleones, 20h – 80’s Rocks; e no domingo: 15h – Agitaê, 18h – Trio Danada, e 21h – Batucada Boa. A banda Los Corleones também anima o Moto Estação.

Nos food trucks o público vai encontrar espetinhos, batata no cone, pasteis, mini pizzas, cachorro quente, milho verde, comida japonesa, lanches, porções, churros, crepe suíço, chuvete, refrigerantes, sucos, sorvetes, açaí, caldo de cana, doces e bebidas. Também há espaço com brinquedos para crianças.

Motociclista morre após colidir contra caçamba no Pq. Universitário

Um motociclista de 51 anos morreu após sofrer um acidente na Avenida 60, bairro Parque Universitário na noite de sexta (12). De acordo com o boletim de ocorrência, Wilson de Jesus Ferreira colidiu a motocicleta que pilotava contra uma caçamba utilizada para colocar entulho. Após o impacto ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros até a Upa do Cervezão mas morreu pouco tempo depois de dar entrada na unidade.

A Polícia Civil esteve no local mas nada de relevante foi encontrado para a investigação. A princípio, nenhuma testemunha chegou a ver o acidente. O corpo da vítima segue no Instituto Médico Legal de Rio Claro onde familiares cuidam da liberação para velório e sepultamento. Wilson deixa a esposa, quatro filhos e demais familiares.

Furto de documentos

A família de Wilson busca pelos documentos dele que estavam dentro de um pochete e foram furtados no momento do acidente. Nas redes sociais foi feito um apelo para que ocorra devolução: “Caso alguém não queira devolver em mãos pode jogar na casa dele que fica Rua 21 n° 3990 Parque Universitário”.

Grandes dinossauros tinham almofadas nas patas para suportar seu peso, diz estudo

Folhapress/ Reinaldo José Lopes

Os maiores animais terrestres de todos os tempos provavelmente precisavam de “amortecedores” fofinhos nas patas para que seu esqueleto suportasse as dezenas de toneladas de peso que podiam alcançar. De acordo com um novo estudo, essa adaptação foi crucial para que os saurópodes (nome dado ao grupo dos dinossauros quadrúpedes, herbívoros e pescoçudos) alcançassem seu tamanho descomunal ao longo de dezenas de milhões de anos.

As almofadas nas patas dos monstros pré-históricos ainda não foram identificadas diretamente -por serem formadas por tecidos moles, que se decompõem com muito mais facilidade do que os ossos, é esperado que elas não se preservem nos fósseis dos saurópodes. A alta probabilidade de que elas estivessem presentes nos bichos é uma conclusão que vem de simulações computacionais da maneira como eles andavam e das forças que atuavam sobre os ossos de suas patas.

As conclusões da análise estão na edição mais recente da revista especializada Science Advances, assinadas por um trio de pesquisadores ligados a instituições australianas. Andréas Jannel e Steven Salisbury, da Universidade de Queensland, e Olga Panagiotopoulou, da Universidade Monash, aplicaram os métodos computacionais a espécies de saurópodes de diversos tamanhos e que viveram em diferentes épocas, o que também os ajudou a traçar um esboço de como as almofadinhas evoluíram junto com o grupo.

Entre 200 milhões e 65 milhões de anos atrás, saurópodes como o célebre brontossauro e os titanossauros, que tinham grande diversidade de espécies no Brasil, estiveram entre os maiores vertebrados terrestres do planeta. Da ponta do focinho à ponta da cauda, podiam medir perto de 30 metros. Em tamanho, os únicos animais que os superam são as baleias de maior porte ainda vivas hoje, como a baleia-azul.

Como muitos saurópodes superavam em muito o tamanho dos maiores animais terrestres modernos, os paleontólogos sempre tentaram entender como eles conseguiram alcançar essas dimensões fora de série. No século passado, era comum que eles fossem concebidos como dinossauros semiaquáticos –seria mais fácil sustentar o peso corporal se a maior parte dele estivesse dentro d’água.

Desde então, ficou claro que os saurópodes possuíam uma série de adaptações que lhes permitiam se virar muito bem em terra firme mesmo com o tamanho descomunal. Comparados aos mamíferos terrestres de grande porte, por exemplo, eles tinham esqueletos proporcionalmente muito mais leves do que o esperado, com vértebras pneumáticas (grosso modo, com áreas “ocas”). As patas em forma de coluna também eram importantes para a tarefa de suportar o peso dos bichos.

Tudo isso ajudava, mas não seria suficiente por si só, afirmam os autores do novo estudo. As simulações realizadas por ele indicam que as forças produzidas pelo peso dos saurópodes sobre os ossos das patas seriam entre 5 vezes e 50 vezes mais intensas do que as geradas pelo peso dos maiores mamíferos terrestres de hoje, como os elefantes. Isso significa que, sem ajuda adicional, levando em conta só a resistência dos ossos, seria inevitável que eles acabassem sofrendo fraturas simplesmente por causa do peso.

Quando se acrescentam as almofadinhas nas patas, porém, as forças que os ossos das patas dos bichos precisam aguentar voltam a estar dentro do esperado para mamíferos grandalhões, por exemplo. Os pesquisadores estimam ainda que, embora as pegadas dos saurópodes encontradas hoje pareçam de animais plantígrados (ou seja, cuja planta do pé tocava totalmente o chão, como a dos seres humanos), o mais provável é que o esqueleto das patas fosse digitígrado (com a ponta dos dedos tocando o solo, como acontece com cachorros e gatos).

As almofadas recobririam, nesse caso, o meio e a parte de trás das patas, formando uma espécie de “palmilha ortopédica” que tocava o solo em toda a sua superfície. Também é possível que, tal como uma mola, elas armazenassem a energia das passadas e dessem um impulso extra aos bichos, diminuindo o esforço necessário para caminhar.

Rio-clarense com doença neurodegenerativa busca ajuda para realizar sonho

Aos 33 anos, o sonho de Jonathan Pancher Dietrich é bem diferente de muitos adultos. Morador da Vila Saibreiro, conta com a ajuda dos pais aposentados, para a realização de qualquer tarefa. Ele é portador de uma doença neurodegenerativa chamada Ataxia de Friedreich que traz uma série de consequências.

Preso a uma cadeira de rodas, seu maior desejo é conseguir um pouco mais de autonomia e principalmente diminuir as dores que tanto o incomodam: “Esta cadeira nós conseguimos há 12 anos para ele na prefeitura. Neste tempo ele cresceu, o físico mudou, a cadeira se desgastou e infelizmente não atende mais as necessidades. Tanto é que colocamos uma mochila nas costas dele para se manter preso devido ao problema na coluna (escoliose)”, relata a mãe Tereza Dietrich.

O preço em média pesquisado dessa cadeira é de R$ 17 mil, valor que não cabe no orçamento da família: “São dois salários mínimos, o da minha mãe e do meu pai. Eu antes recebia um benefício do governo que foi cortado porque meus pais se aposentaram. Mas somente de remédios são quase R$ 600,00 que gasto. Arrumamos um advogado para tentar reaver meu benefício também de um salário mínimo que ajudava mas nem mesmo com ele era suficiente para comprar a cadeira motorizada”, conta Jonathan.

Jonathan também tem o sonho de poder fazer fisioterapia e fonoaudiologia em casa: “São profissionais que agregariam muito no meu dia a dia mas não temos condições de pagar particular. Uma vez cheguei a ir em uma sessão de fisio pelo município mas além da dificuldade de sair de casa fiquei esperando duas horas para ser atendido e não quis voltar mais, senti muitas dores nesta espera”.

Diante das dificuldades, Jonathan tem o sonho que através de doações consiga melhorar a qualidade de vida: “Ter uma cadeira de rodas que atenda as minhas condições o que eu mais desejo. Se alguém conhecer quem puder me ajudar, seja doando a própria cadeira motorizada ou qualquer quantia que eu possa juntar, serei muito grato”, finaliza.

Ajude

Para doações via Pix a chave é (19) 99531-3900 (telefone) que está no nome de Jonathan Pancher Dietrich. A família mora na Rua 2-A, número 623 (entre as Avenidas 32 e 38) Vila Saibreiro. Para outras informações as pessoas podem ligar no 3557-8176.

O QUE É A ATAXIA DE FRIEDREICH

A ataxia de Friedreich (também chamada AF ou FRDA) é uma doença hereditária que causa danos progressivos ao sistema nervoso. Pode resultar em fraqueza muscular, dificuldades na fala ou doenças cardíacas.

O primeiro sintoma é geralmente a dificuldade em caminhar, que piora gradualmente e pode se espalhar para os braços e o tronco. A perda de sensibilidade nas extremidades, pode se espalhar para outras partes do corpo.

Outros sintomas incluem perda de reflexos profundos (tendinosos), especialmente nos joelhos e tornozelos.

A maioria das pessoas com ataxia de Friedreich desenvolve escoliose (uma curvatura anormal da coluna para um dos lados do tronco)

Rio-clarense com doença neurodegenerativa busca ajuda para realizar sonho

Aos 33 anos, o sonho de Jonathan Pancher Dietrich é bem diferente de muitos adultos. Morador da Vila Saibreiro, conta com a ajuda dos pais aposentados para a realização de qualquer tarefa. Ele é portador de uma doença neurodegenerativa chamada Ataxia de Friedreich, que traz uma série de consequências.

Preso a uma cadeira de rodas, seu maior desejo é conseguir um pouco mais de autonomia e principalmente diminuir as dores que tanto o incomodam: “Esta cadeira nós conseguimos há 12 anos para ele na prefeitura. Neste tempo ele cresceu, o físico mudou, a cadeira se desgastou e infelizmente não atende mais às necessidades. Tanto é que colocamos uma mochila nas costas dele para se manter preso devido ao problema na coluna (escoliose)”, relata a mãe Tereza Dietrich.

O preço em média pesquisado dessa cadeira é de R$ 17 mil, valor que não cabe no orçamento da família: “São dois salários mínimos, o da minha mãe e do meu pai. Eu antes recebia um benefício do governo que foi cortado porque meus pais se aposentaram. Mas somente de remédios são quase R$ 600,00 que gasto. Arrumamos um advogado para tentar reaver meu benefício também de um salário mínimo que ajudava, mas nem mesmo com ele era suficiente para comprar a cadeira motorizada”, conta Jonathan.

Jonathan também tem o sonho de poder fazer fisioterapia e fonoaudiologia em casa: “São profissionais que agregariam muito no meu dia a dia, mas não temos condições de pagar particular. Uma vez cheguei a ir a uma sessão de fisio pelo município, mas além da dificuldade de sair de casa fiquei esperando duas horas para ser atendido e não quis voltar mais, senti muitas dores nesta espera”.

Diante das dificuldades, Jonathan tem o sonho de que, através de doações, consiga melhorar a qualidade de vida: “Ter uma cadeira de rodas que atenda às minhas condições é o que eu mais desejo. Se alguém conhecer quem puder me ajudar, seja doando a própria cadeira motorizada ou qualquer quantia que eu possa juntar, serei muito grato”, finaliza.

Como ajudar?

Para doações via Pix a chave é (19) 99531-3900 (telefone) que está no nome de Jonathan Pancher Dietrich. A família mora na Rua 2-A, número 623 (entre as avenidas 32 e 38) Vila Saibreiro. Para outras informações as pessoas podem ligar no 3557-8176

Jornal Cidade RC
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