Falecimentos: confira a necrologia de 30/08/2022

André Albiazetti – 43 anos. Faleceu dia 27 em Rio Claro. Deixou Carla Caparroti, os filhos Leonardo, Pedro e Julia, e 1 neto. Foi sepultado no Cemitério Parque das Palmeiras;

Antonia de Oliveira Nedog, Nena – 84 anos. Faleceu dia 28, às 06h20, em Rio Claro. Era viúva de Flavio Nedog, deixou os filhos Silvia Regina, José c/c Edna, Silvio, Flavio (falecido), 6 netos e 2 bisnetos. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Aparecido Antonio Mercante, Nino – 64 anos. Faleceu dia 28, às 10h03, em Rio Claro. Deixou viúva Maria de Lourdes Belg Mercante, os filhos Samara c/c João Paulo, e Saloni. Foi sepultado no Cemitério Municipal de Santa Gertrudes;

Cecilia M. Rodrigues Netto Toledo Piza e A. Jayme – 92 anos. Faleceu dia 28, às 12h55, em Rio Claro. Era viúva de Almeida de Toledo Piza e Almeida Jayme, deixou os filhos Marilia c/c João, Martha, Marina c/c Paulo, Jayme c/c Teresa, 6 netos e 3 bisnetos. Foi sepultada no Crematório Memorial Cidade Jardim;

Gilberto Machado da Cunha – 73 anos. Faleceu dia 28 em Rio Claro. Deixou viúva Maria José Moreira da Cunha, os filhos Gilberto Domingos, Tatiana e Gil. Foi sepultado no Cemitério São João Batista;

Heloisa Helena de Jesus Pacheco de Almeida – 70 anos. Faleceu dia 27, às 18h33, em Piracicaba. Deixou viúvo Luiz Rosa, os filhos André, Alex, Amauri conv/c Elaine, Josiane e 2 netos. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

José Higino de Carvalho, Vô Gino – 85 anos. Faleceu dia 28, às 13h26, em Rio Claro. Deixou viúva Maria do Carmo Carvalho, os filhos Rosangela, Paulo, Maria de Fatima, Luiz, José Carlos, netos e bisnetos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Jovenisia da Silva Santos, Nisia – 85 anos. Faleceu dia 27, às 21h05, em Rio Claro. Era viúva de Rivadalve José dos Santos, deixou os filhos João José c/c Vera, Claudenice viúva de Laercio, Jonas viúvo de Florinda, Joana Darck c/c Leovaldo, Gilmar c/c Marcia, Hilton viúvo de Suleia, Claucio c/c Sidneis, Rivadalve c/c Sergia, Rivaldo c/c Zilda, Rogerio c/c Luciana, Maria Celia c/c Everaldo, Gisele c/c Emerson, 22 netos, 28 bissnetos e 5 trinetos. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

Maria Sophia Casagrande Bueno, Sophia – 87 anos. Faleceu dia 27, às 09h44, em Santa Gertrudes. Deixou viúvo José da Silva Bueno, o filho Vanderlei c/c Daniele, e 1 neto. Foi sepultada no Cemitério Municipal de Itirapina;

Ruth Mantovani – 93 anos. Faleceu dia 28, às 07h57, em Rio Claro. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Theresinha Aparecida de Matos – 82 anos. Faleceu dia 28, às 20h33, em Rio Claro. Deixou a filha Maria Aparecida c/c Sidnei, 3 netos e 2 bisnetos. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Wilma da Silva – 84 anos. Faleceu dia 28, às 02h50, em Rio Claro. Era viúva de Arugeu Guerra, deixou a filha Gabriele. Foi sepultada no Cemitério São João Batista, em Atibaia;

Zélia Surian Teixeira – 85 anos. Faleceu dia 28, às 08h42, em Rio Claro. Era viúva de Acacio Teixeira, deixou os filhos Ilca c/c Ivan, Fatima, Ivan c/c Marilãine, 5 netos e 5 bisnetos. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Vacinação Covid é a partir das 7h30 em oito unidades de saúde

As unidades de saúde do Cervezão, Avenida 29, Vila Cristina, Wenzel, Ajapi, Mãe Preta, Terra Nova e Bonsucesso são postos de vacinação contra a Covid em Rio Claro. O atendimento será realizado nesta terça-feira (30) a partir das 7h30. O horário de vacinação nas unidades de saúde da família do Terra Nova, Bonsucesso e Mãe Preta é até as 18 horas. Já nos postos de saúde de Ajapi, Vila Cristina, Wenzel, Cervezão e Avenida 29, a vacinação é até as 16h30.

As primeiras doses são aplicadas em crianças de 3 e 4 anos com comorbidade (necessário comprovação) e também em quem tem mais de 5 anos. Para a segunda dose, é necessário observar a data de retorno, marcada a lápis no cartão de vacinação. Já nos maiores de 12 anos a terceira dose é aplicada quatro meses após a segunda dose. A quarta dose é para pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a terceira dose há no mínimo quatro meses.

Vacinação gripe

A vacina contra a gripe está liberada para todos com mais de 6 meses de idades e é realizada nas unidades de saúde da família e unidades básicas de saúde, com exceção do Boa Vista, Guanabara e São Miguel.

‘Mamaço’ fechou Semana do Bebê com grande participação das mães

Mais de 30 bebês participaram do “mamaço” realizado no Lago Azul de Rio Claro no sábado (27). O evento fechou a 1ª Semana do Bebê, também chamada de Semana Verde-dourado. Durante a semana, palestras e atividades diversificadas foram realizadas nos centros de referência em assistência social (Cras) e nas unidades da rede de saúde focando a primeira infância e o aleitamento materno.

“Conseguimos atingir nosso objetivo, que era chamar a atenção da comunidade a respeito desses temas tão essenciais como os cuidados com nossos bebês e a amamentação”, comenta a secretária municipal do Desenvolvimento Social, Vilma Spricigo.

O tema deste primeiro ano do evento foi “Início da vida: início de tudo”. As atividades foram fruto de ação intersecretarial. Vários setores da prefeitura participaram.

O principal objetivo do trabalho de atendimento ao público infantil é assegurar a atenção adequada a crianças de até seis anos de idade, tornando o direito à sobrevivência e ao desenvolvimento infantil prioridade absoluta no município, como preconiza o Art. 227 da Constituição Federal.

A realização da prefeitura foi organizada pela Fundação Municipal de Saúde, Fundo Social de Solidariedade e secretarias municipais da Educação, do Desenvolvimento Social, e do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, junto com o Centro Universitário de Rio Claro – Claretiano.

Campanha para atualizar vacinação continua em Rio Claro

A campanha de vacinação contra a poliomielite e multivacinação continua em Rio Claro até o dia 9 de setembro. A vacina contra a pólio é para crianças de 1 ano a 4 anos e a campanha de multivacinação, para pessoas com menos de 15 anos.

Pais ou responsáveis devem levar as crianças e adolescentes a uma unidade básica de saúde ou unidade de saúde da família. O atendimento é de segunda a sexta-feira a partir das 7h30. No caso das unidades dos bairros Mãe Preta, Bonsucesso e Terra Nova, que funcionam em horário estendido, a vacinação segue até as 18h30, e nas demais unidades de saúde do município a vacinação é até as 16h30. Não há vacinação nas unidades do Boa Vista, Guanabara e São Miguel.

Todas as crianças de 1 a 4 anos, independente da situação vacinal, devem receber a gotinha contra a pólio. Já a campanha de multivacinação tem como objetivo a atualização da carteira de vacinas de pessoas menores de 15 anos.

Levantamento divulgado na quinta-feira (25) pela Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro aponta que nesta campanha de multivacinação 2.185 crianças e adolescentes compareceram a uma unidade de saúde e 1.530 estavam com alguma dose atrasada e receberam a vacina correspondente à idade e ao calendário vacinal. Foram vacinadas contra a pólio 2.360 crianças.

O objetivo da campanha de multivacinação é ampliar as coberturas vacinais e, para isso, são aplicadas as vacinas que compõem o plano nacional de imunização, que protegem contra cerca de 20 doenças. A vacinação contra a gripe também continua e atende toda a população a partir de 6 meses de idade.

173 pessoas fizeram cirurgia em mutirão em Rio Claro

Com catarata, Antônia Trindade, 55 anos, tinha muita dificuldade para enxergar, o que atrapalhava sua rotina e seu trabalho como cuidadora de idosos. No sábado (27) ela sentiu os primeiros sinais de melhora. Dona Antônia foi uma das 173 pessoas atendidas no mutirão de cirurgias oftalmológicas realizado em Rio Claro e aprovou o atendimento que recebeu. “Foi muito bom”, resume, acrescentando que no domingo (27) passou por consulta pós-operatória e no sábado (3) terá nova avaliação médica.

No mutirão, a prefeitura realizou 69 cirurgias de pterígio e 104 de catarata. No dia 17 de setembro os pacientes com catarata irão realizar o procedimento no outro olho, o que totaliza 277 cirurgias. Com isso, o município zera a fila de espera para esta demanda.

Muitas destas pessoas aguardavam há anos pelo procedimento. É o caso do senhor Luiz Leite, que conta que em função da catarata não enxergava nada. “Ainda está raspando um pouquinho, mas já melhorou”, relata o paciente que não poupa elogios para a equipe que o atendeu. “Nota mil”, destaca Luiz.

No caso de Ana Paula de Oliveira Garcia, o problema na visão se dava pelo pterígio. “Incomodava bastante, ardia e doía, principalmente com a claridade”.

A presidente da Fundação Municipal de Saúde, Giulia Puttomatti, observa que catarata e pterígio tratam-se de doenças muitas vezes incapacitantes. “Com a cirurgia, os pacientes recuperam a saúde e a qualidade de vida, podendo retomar as atividades”, pontua.

Os procedimentos foram realizados no Centro de Especialidades e Apoio Diagnóstico (Cead). “É mais uma demonstração do nosso compromisso em promover atendimento de saúde com qualidade para a população”, destaca o prefeito Gustavo. Para as cirurgias, o município contou com emenda parlamentar de 500 mil reais, conseguidos por meio de articulação do vereador Julinho Lopes.

Como fazer o cabelo crescer? Veja tratamentos disponíveis no mercado

Folhapress

A redução do volume dos cabelos pode ter causas variadas, como má alimentação, uso de produtos químicos, medicamentos, infecções e tração dos fios, além de condições hormonais e hereditárias.

Tratamentos estéticos e medicamentosos ajudam na recuperação, mas devem ser feitos de acordo com o diagnóstico de cada paciente.

A alopecia andronegética, conhecida como calvície, que causa a atrofia dos folículos capilares e acelera a perda dos cabelos, é a condição mais comum quando o assunto é que de cabelo. Ela afeta homens com maior frequência, embora mulheres também possam desenvolver o quadro.

MMP CAPILAR

Trata-se de um microagulhamento capilar com um “roller” ou máquinas.

“Esses equipamentos fazem pequenas perfurações do couro cabeludo com pequeno volume de sangramento e por meio dessas aberturas se depositam mesclas de substâncias que vão auxiliar o cabelo a crescer. Dentro dessa mescla pode ter inclusive os medicamentos finasterida e minoxidil”, diz a médica Juliana Almeida, dermatologista pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), com clínica em Campinas.

Em média, é feita uma sessão por mês. Os valores variam de R$ 600 a R$ 1.000 por atendimento.

Caso o paciente tenha intolerância a dor e alopécias cicatriciais, que são causadas por infecções virais e tração repetida no couro cabeludo, há contraindição.

MESOTERAPIA CAPILAR

Assim como o microagulhamento, a mesoterapia também é realizada diretamente no couro cabeludo.
“São injeções no couro cabeludo com substâncias que podem potencializar o crescimento do cabelo, como finasterida, minoxidil, e d-pantenol”, explica a Almeida.

O preço varia de R$ 300 a R$ 1.000 dependendo da combinação de substâncias e do profissional que executa. A única contraindicação, segundo a médica, é a intolerância a dor do paciente.

MINOXIDIL ORAL

O medicamento era originalmente usado para o tratamento da hipertensão e como efeito colateral apresentava aumento dos pelos em todas as regiões.

“Desde a década de 80 [o minoxidil] passou a ser prescrito de forma tópica contra a calvície, ou seja, um líquido para passar diretamente no couro cabeludo”, aponta a dermatologista.

O minoxidil pode ser encontrado apenas em farmácias de manipulação, somente com receita médica e em estabelecimentos autorizados. A dose varia de 0,25 a 10 mg. O tratamento para um mês custa entre R$ 50 e R$ 100, dependendo do local e da dosagem.

“É contraindicado para pacientes com pressão baixa ou outros problemas cardíacos. Ele gera aumento dos pelos em todas as regiões do corpo, pode causar tontura, queda de pressão repentina, e inchaço nas pernas”, alerta Almeida.

A médica dermatologista Fabiane Brenner, coordenadora do departamento de cabelos da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), diz que o medicamento passou a ser prescrito de forma oral de há cinco anos quando começaram a surgir novos estudos.

“Passamos a usar por conta de novos estudos que falam dos benefícios do uso de menor dose. Ele é o produto que mais tem estudo científico sobre queda de cabelo. Mas o uso oral começou a se popularizar a partir de estudos independentes no exterior e no Brasil”, aponta Brenner.

“Mas é preciso cuidado e acompanhamento médico. Não pode ser prescrito ou utilizado de forma indiscriminada por conta dos efeitos colaterais”, alerta a representante da SBD.

FINASTERIDA

Assim como o minoxidil, a finasterida também é um medicamento utilizado para o tratamento da calvície. Os pacientes costumam tomar doses de 1 mg por dia.

“Ele age inibindo a enzima 5 alfa redutase, que faz a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona, que causa o afinamento dos fios de cabelo e a calvície”, diz a médica Juliana Almeida.

Uma caixa com 30 comprimidos custa entre R$ 15 e R$ 20. Entre os possíveis efeitos colaterais no homem estão a diminuição da libido e impotência.

“Ele também causa a diminuição da velocidade do espermatozoide, então não é recomendando para homens que estão tentando ter filhos. Já nas mulheres a contraindicação é casos de câncer de mama na família ou na paciente”, afirma a dermatologista Juliana Almeida.

LED OU LASER DE BAIXA INTENSIDADE

São dispositivos em forma de tiara, escova ou capacete que atuam diretamente no couro cabeludo.

“São aparelhos que podem ser usados em casa ou nas clínicas. Eles têm ação anti-inflamatória e vasodilatadora para estimular o crescimento dos fios. Geralmente são utilizados antes dos tratamentos de MMP e mesoterapia capilar”, aponta Almeida.

Os valores variam, mas geralmente estão incluídos no tratamento de mesoterapia e microagulhamento.

TRANSPLANTE CAPILAR

O transplante capilar é uma técnica invasiva e cara, geralmente utilizada como último recurso quando todas as outras alternativas não geram o resultado esperado.

João Gabriel Nunes, médico formado pela Universidad Del Valle, na Bolívia, especializado em tricologia e transplante capilar no Instituto e Hospital da Pele em São Paulo, afirma que essa deve ser a última opção.

“A gente precisa de uma área doadora que ainda tenha bastante cabelo, como a nuca e as laterais acima das orelhas, e fazemos a redistribuição dos folículos, um por um. É demorado e trabalhoso”, afirma.

O valor do tratamento varia entre cerca de R$ 17 mil a R$ 30 mil.

As contraindicações são para pacientes que tiveram infarto recente, arritmia grave ou outras complicações do tipo.

Centro Espírita Verdade e Luz prepara evento para celebrar os 88 anos

O Centro Espírita Verdade e Luz completará 88 anos no próximo dia 10 e para comemorar essa data está organizando várias palestras com pessoas renomadas do meio espirita. Essas palestras serão aos sábados do mês de setembro, sempre as 16h30. Edson Montemor, presidente do Centro Espírita Verdade e Luz, foi o entrevistado no Jornal da Manhã e falou mais sobre o evento.

Auxílio-doença sem perícia só poderá ser pedido pelo Meu INSS; veja como fazer

Folhapress

Os segurados que vão pedir o auxílio-doença do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sem passar por perícia médica, só poderão fazer a solicitação e enviar os documentos necessários pelo aplicativo Meu INSS, segundo regras do instituto publicadas nesta segunda-feira (29).

A portaria 1.486 traz ainda outras orientações importantes, como o prazo total do afastamento no caso de quem não fizer perícia presencial, que é de até 90 dias, além do limite de 30 dias para agendar um exame médico caso seja necessário.

Para o advogado Rômulo Saraiva, especialista em Previdência e colunista da Folha, limitar os pedidos de auxílio-doença ao aplicativo Meu INSS pode prejudicar os segurados. Segundo ele, há falhas constantes no Meu INSS e, além disso, cidadãos sem acesso a celular e internet terão dificuldade para conseguir o benefício.

“Além da dificuldade de internet há a de conexão, porque é um sistema que apresenta muita instabilidade, o que pode ser angustiante e fatal para quem está contando os dias”, afirma.

Na publicação, há orientações a respeito do atestado médico para fazer o pedido do auxílio sem perícia. Segundo a portaria, o documento deve estar legível e ter sido emitido a menos de 30 dias antes do pedido.

O ATESTADO PARA O AUXÍLIO-DOENÇA SEM PERÍCIA PRECISA TER:

  • Nome completo do segurado
  • Data de início do repouso
  • Prazo necessário para a recuperação da doença
  • Assinatura do médico e carimbo de identificação, com registro do conselho de classe, que pode ser CRM (Conselho Regional de Medicina), CRO (Conselho Regional de Odontologia) ou RMS (Registro do Ministério da Saúde)
  • Informações sobre a doença ou a CID (Classificação Internacional de Doenças)

O segurado deverá solicitar o “Auxílio por incapacidade temporária – Análise Documental – AIT”. Quem já tinha perícia médica agendada também pode tentar o auxílio apenas com envio de documentos. Neste caso, a perícia será cancelada.

Após fazer a solicitação pelo Meu INSS, ele será notificado sobre a duração do benefício concedido, que é de até 90 dias, mesmo que o afastamento não seja consecutivo. Além disso, não é possível pedir prorrogação, caso continue doente.

Se a incapacidade para o trabalho persistir, o cidadão terá de fazer novo pedido de auxílio-doença, desta vez com perícia médica presencial, mas só depois de 30 dias do fim do auxílio a distância.

Outra regra diz que, se necessitar de outro afastamento dentro de 60 dias pelo mesmo motivo, o trabalhador não poderá pedir o auxílio sem perícia novamente.

COMO É A ANÁLISE PARA CONCESSÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA

Os documentos enviados serão analisados pelos médicos peritos do INSS. O objetivo é evitar fraudes e entender se o tempo de afastamento condiz com a doença. Caso seja necessário passar por perícia médica, o cidadão será comunicado e deverá agendar a perícia em até 30 dias.

Nos casos em que for indicada perícia presencial, o INSS garante que data inicial do pedido será a do dia em que o cidadão enviou os documentos pelo Meu INSS.

Mulher descobre traição e esfaqueia marido e sogros em Campinas

Folhapress

Uma mulher de 43 anos está sendo investigada após ter esfaqueado o marido de 44 anos e os sogros, ambos de 69 anos, na manhã de domingo (28) no bairro Jardim Campos Novos Elíseos, em Campinas (SP). Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o crime ocorreu após uma discussão entre o casal motivada pela descoberta de que ela teria sido traída pelo marido.

Guardas civis foram acionados para a ocorrência por volta das 11h15. Ao chegarem no local, a mulher relatou que, durante a briga, o marido a agrediu e, para se defender, ela o esfaqueou. Os sogros teriam tentado separar os dois e acabaram atingidos também.

O marido, no entanto, contestou a versão da mulher, afirmando que ela foi quem agrediu ele primeiro. Ele tentou contê-la e, na sequência, acabou sendo esfaqueado.

Segundo a Guarda Municipal, a idosa de 69 anos teve um corte profundo e os agentes realizaram um torniquete para estancar o sangramento. As vítimas foram socorridas para o Pronto Socorro São José.

A mulher prestou depoimento e foi liberada. Foram solicitados exames periciais ao IC (Instituto de Criminalística) e ao IML (Instituto Médico Legal).

O caso foi registrado como lesão corporal e violência doméstica no Plantão da 2ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Campinas. No entanto, os sogros e o marido não quiseram representar criminalmente contra a mulher.

O UOL entrou em contato com a Prefeitura de Campinas para saber o estado de saúde das vítimas, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado assim que houver manifestação.

Novo reservatório no Jd. Bom Sucesso amplia reserva de água tratada de Santa Gertrudes

O sistema de abastecimento de água do município de Santa Gertrudes recebeu um importante reforço neste mês de agosto. Um novo reservatório com capacidade para armazenar 450 mil litros de água entrou em operação, beneficiando diretamente 7,5 mil pessoas. O reservatório Bom Sucesso II, que carrega o nome do bairro onde está localizado, construído na rua Santa Isabel, amplia em 17,3% a oferta de água tratada para o município.

“Essa nova estrutura nos dá mais respaldo para o sistema de distribuição de água da cidade, especialmente durante os períodos de estiagem, como o vivenciado atualmente, e também em períodos de maior consumo de água”, afirma Rogério Lima, gerente de operações da BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Santa Gertrudes.

Ele explica ainda, que o novo reservatório também vem acompanhar o crescimento urbano do município “A nova estrutura atende a uma região que tem novos empreendimentos habitacionais em fase de implantação e que precisa desse reforço para que toda a população de Santa Gertrudes continue sempre tendo acesso à água potável”, afirma.

O reservatório Bom Sucesso II começou a ser operado pela BRK em 19 de agosto, após a realização de testes de estanqueidade, que é um processo para checagem da nova estrutura a fim de assegurar que não há vazamentos, além de uma série de análises laboratoriais para a garantia da qualidade da água a ser distribuída à população.

Com a nova estrutura, o bairro Bom Sucesso passa a contar com dois reservatórios, que juntos, somam 1,0 milhão de litros de água para a manutenção do abastecimento naquela região da cidade. Além de ampliar a reserva de água tratada, a nova estrutura também ajuda a reduzir possíveis oscilações, já que está localizada em um dos pontos mais altos do bairro permitindo uma melhor autonomia ao sistema de distribuição de água.

“Ampliar e melhorar os serviços de abastecimento exigem estudos e planejamento. Por isso é tão importante colocar em prática os projetos que vão além do básico. Mais que colocar um outro reservatório em operação, também é importante que ele opere no local adequado e com toda a estrutura necessária para que os benefícios possam ser permanentes à cidade”, conclui o gerente.

Santa Gertrudes conta atualmente com 12 reservatórios de água tratada, que juntos armazenam 3,4 milhões de litros. A capacidade de reserva da cidade foi ampliada em 91% desde que a concessionária assumiu os serviços no município. Em 2010, a cidade tinha a capacidade de reservar 1,8 milhões de litros de água tratada, o que significa que hoje há um acrescimento de 1,6 milhões de litros em reserva no sistema de distribuição de água de Santa Gertrudes.

Netflix chega aos 25 anos com hegemonia contestada e cara de TV

Folhapress

“O jeito mais fácil de alugar um DVD!”, dizia uma das primeiras versões do site da Netflix. De locadora para um serviço com 220 milhões de assinantes que transformou a forma de se consumir séries e filmes, a empresa completa 25 anos nesta segunda-feira (29) sob o risco de abandonar um passado inovador.
Fundada em 29 de agosto de 1997, nos Estados Unidos, a empresa começou como um site de aluguel de DVDs. O usuário escolhia o filme e recebia o disco por correio em casa.

O tamanho e o preço do produto favoreciam essa logística. Fitas VHS, que ainda dominavam o mercado, eram mais caras e corriam o risco de sofrer danos no transporte. Isso foi um salto em relação ao sistema das locadoras tradicionais, como a Blockbuster.

“No aluguel de DVDs pela internet, os filmes sempre estão disponíveis, não há filas e o cliente pode ficar quanto tempo quiser com o disco, sem multas por atraso na devolução. Ir à locadora na chuva no domingo à noite é coisa do passado”, explica uma reportagem da Folha de abril de 2005.

Essa lógica é parecida com a que a Uber aplicou há dez anos. Criar tecnologias que reduzem as “fricções”, obstáculos entre o cliente e o serviço.

O fim das multas surgiu como uma vantagem incontestável. Era uma empresa cujos ganhos não dependiam de deslizes dos clientes, mas da fidelidade deles. E funcionou.

“Grande parte dos lucros da Blockbuster vinha de multas por atraso. Se o seu modelo de negócios depende de induzir sua base de clientes a se sentir idiota, dificilmente você obterá muita lealdade por parte deles”, escreve o CEO da empresa Reed Hastings no livro “A regra é não ter regras”.

O site da então NetFlix, com duas letras maiúsculas, foi ao ar em 1998. Em 2000, já contava com 300 mil assinantes e cem funcionários, mas teve um prejuízo de US$ 57 milhões.

Naquele mesmo ano, Hastings reuniu-se com John Antioco, então CEO da Blockbuster, para oferecer sua empresa pequena e deficitária à gigante do entretenimento. A ideia era integrar o serviço de aluguel de DVDs online ao sistema da rival. Antioco, contudo, rejeitou.

“Não era óbvio na época, nem mesmo para mim, mas nós tínhamos uma coisa que a Blockbuster não tinha: uma cultura que colocava as pessoas acima dos processos, que enfatizava mais a inovação do que a eficiência e que mantinha pouquíssimos controles”, escreve Hastings no livro.

A Blockbuster entrou com pedido de falência em 2010.

O livro do CEO da Netflix é um misto de autoajuda com detalhes sobre a cultura corporativa da empresa. As ideias giram em torno de criar equipes apenas com funcionários acima da média, desenvolver uma comunicação sincera e eliminar controles como burocracias para férias, viagens, despesas e tomada de decisões.

Ou seja, variam entre o impraticável em outros contextos e o engenhoso. Mas, por bem ou por mal, ajudaram a empresa a chegar onde chegou.

“Por quais dos meus funcionários, caso pedissem demissão para trabalharem em um cargo equivalente em outra companhia, eu lutaria, no sentido de mantê-los na Netflix?” é um dos motes do chamado Netflix Culture Deck, conjunto de slides para uso interno que Reed divulgou na internet em 2009.

O problema é que todas essas lições poderiam ter saído de qualquer empresa grande de qualquer outro setor. Não há nelas, por exemplo, um sinal de que se trata de uma companhia que produz e molda a forma como as pessoas se relacionam com a cultura. Filmes e séries são apenas um detalhe para a Netflix -e isso tem funcionado.

“No geral, o Netflix Culture Deck me pareceu hipermasculino, uma política agressiva e de muito confronto -talvez um reflexo do tipo de empresa que se espera ter sido construída por um engenheiro com visão racionalista e mecanicista da natureza humana”, escreve Erin Meyer, coautora do livro “A regra é não ter regras”.

“Entretanto, apesar de tudo isso, não se pode negar um fato. A Netflix tem sido extremamente bem-sucedida”.

A trajetória de inovação da Netflix começa com o aluguel de DVDs. Depois, vieram o streaming, a transmissão de conteúdo original produzido por estúdios externos e, por último, a produção por estúdios próprios.

“A Netflix percebeu que tinha uma oportunidade a partir da tecnologia. Entendeu, depois, que não poderia ser só um catálogo de filmes de outras produtoras. Ainda buscou saber em quais mercados entrar já antevendo a entrada de players maiores”, disse Pedro Curi, coordenador do curso de Cinema e Audiovisual da ESPM Rio. “A empresa também foi uma locadora, mas uma locadora que soube se reinventar e não quebrou. Ela ditou um novo movimento do mercado”.

O streaming chegou dez anos depois, em 2007. Primeiro aos EUA, depois ao Canadá e à América Latina. O serviço estreou no Brasil em 5 de setembro de 2011. Hoje, só está indisponível na China, Síria, Coreia do Norte e Rússia.

Assistir a vídeos pela internet não era novidade naquele momento -o YouTube, por exemplo, foi lançado em 2005. Mas o avanço da tecnologia dos navegadores, da compressão de vídeo, da banda larga e, em seguida, dos smartphones, criaram um cenário propício para a popularização do serviço.

Além disso, a Netflix não tinha os concorrentes de peso que tem hoje, como Amazon, HBO e Disney. A empresa pôde se beneficiar dessa hegemonia por quase uma década.

Para Pedro Curi, o sucesso da Netflix não se deve apenas à criação de um mercado até então inexistente, mas também ao desenvolvimento de diversas propriedades intelectuais de sucesso e à comunicação eficiente, que se adapta às culturas de cada país.

De “House of Cards”, “Stranger Things” e “Round 6” até “Roma” e “Ícaro”, a Netflix conseguiu fazer desde produções populares e recordistas até títulos com o verniz de premiações e festivais. Hoje, busca até oferecer games, mesmo que de forma tímida.

“Nesses 11 anos que ela está presente no Brasil, a Netflix hoje funciona como um canal de TV por streaming. Tem uma marca consolidada, uma linha de conteúdo que as pessoas conhecem, acessam e ligam para ver o que está passando, como faziam com a televisão”, disse Curi.

Nos últimos anos, contudo, a ascensão de outros serviços balançou a hegemonia da Netflix.

A competição acirrou ainda mais durante a pandemia, quando as políticas de isolamento social fizeram com que os streamings fossem mais acessados. As ações da Netflix nunca valeram tanto quanto em 2020 e 2021. Nesse período, a empresa saltou de 161,1 milhões para 221,8 milhões de assinantes.

Mas a entrada da concorrência fez as empresas se preocuparem cada vez mais com os balanços. Agora, passam a cortar o orçamento de algumas produções, restringir o compartilhamento de senhas e considerar a criação de planos mais baratos, com anúncios -medidas impopulares.

Em abril, a Netflix anunciou uma queda de 200 mil assinantes no primeiro trimestre, o primeiro recuo registrado em uma década. No segundo trimestre, outros 970 mil cancelaram suas assinaturas. Hoje, a empresa tem 220,7 milhões de clientes no mundo.

A Netflix ainda foi a ação com pior desempenho no S&P 500 no primeiro semestre deste ano. Seu valor de mercado caiu de mais de US$ 300 bilhões em novembro de 2021 –maior que a Disney– para US$ 100 bilhões hoje.

A Walt Disney, aliás, superou a Netflix no segundo trimestre deste ano ao atingir 221,1 milhões de assinantes. O número é a soma dos serviços Disney+, Hulu e ESPN+.

Em julho, a Netflix anunciou uma parceria com a Microsoft para elaborar um plano de assinatura de streaming mais barato e com propagandas.

Para Pedro Curi, da ESPM, a inclusão de anúncios na plataforma da Netflix pode repelir os usuários, fazendo com que passem menos tempo interagindo com um sistema ao qual já estavam acostumados.
Essa guinada conservadora dos streamings, que agora se aproximam de modelos mais tradicionais de negócio e evocam a TV paga, é sinal de que não dá para seguir à risca as ideias disruptivas. A regra é não ter regras, mas nem sempre.

“É o risco que a empresa corre quando fica grande demais e tem uma estrutura mais pesada. É muito mais fácil se movimentar quando você é mais leve”, disse Curi.

Jornal Cidade RC
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