Moradores temem por via movimentada do Jardim Araucária

Wagner Gonçalves

As proximidades do Jardim Araucária foram contempladas com quatro novos residenciais, o que exigiu uma série de adaptações nas vias de acesso àquela região. Com o aumento no número de famílias moradoras, cresceu também a proporção de carros, motocicletas e pedestres que se utilizam a Rua Jacutinga. Para muitos, a via tornou-se perigosa e precisa de melhorias.

Famílias dos apartamentos de dois dos quatro residenciais têm acesso pela Jacutinga e se utilizam da via que foi aberta paralelamente. Moradora do condomínio há pouco mais de 40 dias, Marília Tertuliano dos Santos reitera a informação de que, no local, existe intenso movimento, com altos fluxos no início da manhã e no fim da tarde. Ele sempre se utilizou dessa via, pois morava no bairro Santa Maria antes de se mudar e já presenciou duas batidas. “Estão faltando placas, pois os motoristas ficam confusos da maneira como se encontra a via”, disse sobre as mudanças no trecho que fica em frente ao condomínio que, agora, possui uma via paralela, que dá acesso aos apartamentos.

No que diz respeito à fruição do trânsito, Jeni de Lourdes Terciotti, que mora na Vila Olinda, como condutora, ela observa que a solução é optar por tomar caminhos alternativos, que foram viabilizados a partir da inauguração do residencial. “Só tínhamos único acesso e o congestionamento começava logo no semáforo na Jacutinga e, agora, há outras saídas”, disse Jeni sobre o acesso ao pontilhão Boa Vista, sentido Santa Maria, ter menos carros.

O alerta é para quem observa, no fim da tarde, o perigo à segurança dos pedestres em atravessar a rua, principalmente para crianças e adolescentes após o horário de aula. “Não tem faixa e as pessoas acabam correndo riscos”, destacou. Dona Lázara Neri, moradora do Nosso Teto há mais de 31 anos, também, faz o caminho diariamente para ir e vir do trabalho para a casa, e comenta sobre o perigo que vê: “aqui já era perigoso, mas agora, com mais pessoas, os riscos são ainda maiores”.

Prefeitura

A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Sistema Viário fará reforço na sinalização viária da Rua Jacutinga, principalmente nas imediações dos novos condomínios que estão sendo implantados ao longo da via. A Mobilidade Urbana, também, está fazendo levantamento de fluxo na Rua Jacutinga como parte dos estudos para implantação de radar naquela via.

Duo ViolãoCello é atração no teatro do Sesi

Divulgação

O Sesi Rio Claro apresenta neste domingo, às 20h, Duo ViolãoCello que reúne os músicos Lucas Oliveira Leite Penteado e Jonas Moncaio Moraes, para o show ‘Do Barroco ao regional brasileiro’. A entrada é gratuita e os ingressos serão distribuídos uma hora antes do início da apresentação dos músicos.

Duo ViolãoCello tem encontrado grande prestígio social desde sua formação, por representar uma geração de músicos comprometidos com o que fazem e principalmente pela vasta formação técnica que possuem.

Lucas Penteado e Jonas Moncaio foram premiados em grandes festivais e muito aplaudidos pelo Brasil e pelo mundo por oferecerem ao público, além de um repertório diferenciado, uma essência, sensibilidade e emoção ímpares.

O projeto se justifica pelo fato de oferecer à comunidade um evento de alta cultura, de caráter cultural, gratuitamente, e também por ter um repertório que abrange desde transcrições de compositores consagrados do período barroco como J.S. Bach e D. Scarlatti, assim como obras escritas originalmente para esta formação, como a Sonatina do grande compositor e arranjador brasileiro Radamés Gnattali, e arranjos próprios de grandes compositores regionais brasileiros, como Pixinguinha, João Pernambuco e Aníbal Augusto Sardinha – Garoto.

O Sesi Rio Claro está localizado na Avenida M-29, número 441, Jardim Floridiana. Outras informações podem ser obtidas através do número 3522-5650.

Queda de produção no campo aumenta as demissões

Edneia Silva

A estiagem prolongada vem afetando a agricultura e mexendo com o mercado de trabalho na zona rural. O número de demissões de trabalhadores rurais tem aumentado e a perspectiva é de que 4.000 empregados nas plantações de cana-de-açúcar na macrorregião de Piracicaba (que engloba 35 municípios) sejam demitidos antes do fim da safra, devido à seca. Em Rio Claro, de janeiro a julho deste ano o sindicato homologou 350 rescisões.

A Afocapi (Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba) calcula que somente em Piracicaba existam 1.700 cortadores de cana, sendo que 900 fazem corte manual e 800 trabalham com corte mecanizado. A entidade afirma que a seca vai antecipar o fim da safra de novembro para meados de setembro ou outubro. Com isso, pelo menos 80% dos trabalhadores serão demitidos. O fato se deve à queda de 25% de produtividade nas lavouras e também ao alto custo de produção, que não é coberto pelo preço pago pelas usinas.

Levantamento feito pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) junto a 154 unidades produtoras de cana aponta que a produtividade de cana-de-açúcar deve cair 13% nesta safra em relação ao mesmo período de 2013.

A zona rural de Rio Claro também vem registrando um grande número de demissões. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Claro, Edi Ricardo Câmara, de janeiro a julho deste ano a entidade homologou 350 rescisões, fora aquelas que não são feitas pelo sindicato, que homologa apenas o fim dos contratos de trabalho com mais de um ano. Quem tem menos de um ano de registro não precisa fazer a rescisão no sindicato.

O presidente comenta que o aumento no número de demissões de trabalhadores rurais vem ocorrendo nos últimos dois anos. Um dos motivos é a mecanização do serviço. A colheita de cana-de-açúcar, por exemplo, é quase toda mecanizada, porque o Estado de São Paulo tem lei que prevê a eliminação gradual da colheita manual até 2017 para eliminação das queimadas da palha. Além disso, as queimadas estão proibidas no estado.

Câmara observa que não há como imputar todas as demissões à falta de chuva, mas a seca contribuiu para esse cenário. Segundo ele, o maior número de demissões vem ocorrendo nas plantações de laranja, que enfrentam sérios problemas com a doença greening, uma praga que tem assolado os pomares nos últimos anos.

A doença ataca as árvores, deixa as folhas amareladas e derruba as frutas, causando queda na produtividade. O greening não tem cura. Por isso, é preciso erradicar os pés e replantar o pomar. Câmara informa que muitos produtores têm cortado os pés de laranja e plantado cana no lugar porque é mais rápido e mais barato do que recuperar o pomar.

Rio Claro se destaca por sua diversidade agrícola por isso as dificuldades afetam vários setores. As plantações de cana são poucas e empregam apenas 40 cortadores. Segundo Câmara, Leme tem um número maior de cortadores porque se tornou um polo de trabalhadores provenientes das regiões Norte e Nordeste do país.

MECANIZAÇÃO

De acordo com a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), hoje 83% das plantações de cana são colhidas com máquinas, sem o uso do fogo. A cana colhida com queima caiu de 27,4%, na safra 2012/2013, para 16,3% na safra 2013/2014. São Paulo produz 371 milhões de toneladas de cana e responde por 51% da produção de etanol no país e 16% no mundo.

Cobrança pelo uso da água na bacia PCJ tem reajuste

Ednéia Silva

Sistema de captação de água do rio Ribeirão Claro, localizado dentro da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade
Sistema de captação de água do rio Ribeirão Claro, localizado dentro da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade

Entraram em vigor neste mês os novos valores das tarifas de cobrança pelo uso da água nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). O reajuste médio é de 8% ao ano e vale para 2014, 2015 e 2016. Os novos valores valem para captação de água bruta (diretamente da natureza), lançamento de efluentes, consumo de água bruta e transposição de bacia.

Esse é primeiro aumento aplicado nas tarifas desde o início da cobrança na bacia PCJ em 2006. De 2006 até julho de 2014, os valores praticados foram de R$ 0,01 por metro cúbico (m³) de captação de água bruta; R$ 0,02 por m³ por consumo de água bruta; R$ 0,10 por quilo de DBO – lançamento de efluentes; e R$ 0,015 por m³ de transposição de bacia. Em agosto, os preços subiram para R$ 0,0108, R$ 0,0217, R$ 0,1084 e R$ 0,0163, respectivamente.

A partir de 2015, haverá nova mudança de preço: R$ 0,0118 (captação de água bruta), R$ 0,0235 (consumo de água bruta), R$ 0,1175 (lançamento de efluentes) e R$ 0,0176 (transposição de bacia). A partir de 2016 pos valores passarão para R$ 0,0127, R$ 0,0255, R$ 0,1274 e R$ 0,0191. Resolução nº 155 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).

Rio Claro paga pelo uso da água desde 2007. De acordo com o Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto), o município cumpre a lei e efetua mensalmente o pagamento pela utilização do recurso hídrico. A parcela neste ano gira em torno de R$ 46 mil. A arrecadação dos recurso é feita pela ANA (Agência Nacional de Águas) que distribui os valores arrecadados para as entidades responsáveis pela administração de cada bacia.

“As Agências de Bacias PCJ são os órgãos responsáveis pelo gerenciamento dos recursos arrecadados que são aplicados de acordo com as deliberações dos Comitês de Bacias. Qualquer repasse de valores para os usuários do sistema, somente pode ser feito com autorização prévia da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento (ARES-PCJ)”, explica o Daae.

Até o ano passado, a ANA repassou R$ 150 milhões à Agência PCJ, dos quais 57% foram usados em ações para recuperação da bacia. De acordo com a ANA, “a região das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí tem uma área aproximada de 15.320 km², dos quais 92% estão em São Paulo e 8% em Minas Gerais. Na região existem 62 municípios, sendo 58 paulistas e quatro mineiros, com aproximadamente 5 milhões de habitantes”.

A cobrança pelo uso da água foi instituída pela Lei Federal nº 9.433/97 e tem como objetivo “dar ao usuário uma indicação do real valor da água, incentivar o uso racional da água e obter recursos financeiros para recuperação das bacias hidrográficas do País”.

No Brasil, a cobrança é feita em cinco estados: em 12 bacias hidrográficas do Ceará,10 do Rio de Janeiro, 5 de São Paulo, 9 de Minas Gerais, 2 trechos de bacias do Paraná e no setor hidrelétrico.

Incêndios em terrenos baldios mobilizam Bombeiros

Sidney Navas

A queimada urbana é cometida por infratores para a remoção de material acumulado em terrenos baldios
As causas das queimadas ainda estão sendo investigadas, mas existe a suspeita de origem criminosa (Foto: Arquivo JC)

Só na tarde de ontem (22), os Bombeiros foram mobilizados para atender quatro chamados de incêndio em locais distintos da cidade. No começo da noite, um incêndio de grandes proporções também atingiu um terreno localizado na Rua 24, no bairro Nova Rio Claro, perto do prédio do Centro de Ressocialização Masculino (CRM). As causas das queimadas ainda estão sendo investigadas, mas existe a suspeita de origem criminosa.

A assessoria da prefeitura municipal distribuiu um comunicado informando que a quantidade de queimadas registrada até a terceira semana de agosto deste ano em Rio Claro supera em 159% a verificada durante todo o ano passado. A informação é da Defesa Civil do município, que volta a solicitar a colaboração da comunidade no sentido de não colocar fogo em terrenos ou áreas verdes, seja no perímetro urbano ou na área rural.

De acordo com as mesmas informações, em 2013, a Defesa registrou 22 ocorrências de queimadas. De janeiro até essa sexta-feira (22), foram 57 atendimentos. Um dos motivos do expressivo crescimento é o grande período de seca registrado neste ano, inclusive no verão, que normalmente é época de chuvas. Nos últimos dias, a umidade relativa do ar registrada no município está, em média, na casa dos 26%. “Abaixo dos 30% significa que entramos em estado de atenção”, explica o diretor da Defesa Civil de Rio Claro, Danilo de Almeida Kuroishi, que, com esse cenário, reforça a importância da viatura autotanque que está sendo providenciada ao Corpo de Bombeiros a partir do trabalho conjunto entre município, estado e governo federal. A população deve colaborar, não ateando fogo aos terrenos baldios do município.

PL que propõe Estatuto da Família ignora casais gays

Fabíola Cunha

O projeto, se aprovado como está, gera insegurança em todas as formações familiares que não atendam à definição do deputado

O Projeto de Lei 6.583/13, do deputado federal Anderson Ferreira (PR/PE), conhecido como Estatuto da Família, divide a opinião das mais de 1,5 milhão de pessoas que votaram na enquete do site da Câmara dos Deputados. Na PL, Ferreira estabelece que núcleo familiar é aquele formado por um homem e uma mulher, excluindo, principalmente, famílias formadas por casais homoafetivos.

Até a tarde de sexta-feira (8), 56% dos votantes concordavam com a definição de Ferreira: família só pode ser formada por um casal heteroafetivo. Outros 44% discordam.

São dois trechos onde o parlamentar evidencia a exclusão, em um deles descrevendo que a intenção do projeto é “o fortalecimento dos laços familiares a partir da união conjugal firmada entre o homem e a mulher, ao estabelecer o conceito de entidade familiar”.

Para a advogada e membro da Comissão de Defesa da Diversidade Sexual da OAB Rio Claro, Karina Vitti Guedes, “o projeto de lei proposto é um completo retrocesso a tudo que foi construído até hoje no que diz respeito ao direito de família e à união homoafetiva”.

O projeto, se aprovado como está, gera insegurança em todas as formações familiares que não atendam à definição do deputado, segundo ela.

Ana Paula Gonçalves Copriva, advogada e membro da mesma comissão, acrescenta: “A família ou entidade familiar formada por homem e mulher já goza de toda proteção do Estado e de um sem número de instituições e normas governamentais”.

O Projeto de Lei do Senado 470/13 intitula-se Estatuto das Famílias, no plural justamente para incluir diversas formações familiares que fazem parte de nossa realidade sócio-cultural. De autoria da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), o PLS foi redigido sob orientação do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) e pode, além de incluir, proteger todos os núcleos familiares: “O que se busca também é impedir que o Direito de Família continue sendo ferramenta que proporcione injustiças e exclusões, ao invés de proteger todos aqueles que pertencem às entidades familiares”, explica Ana Paula, complementando que casais hetero e homoafetivos teriam garantidos o tratamento isonômico (igual perante a lei) “no que diz respeito à adoção, casamento, união estável, alimentos, sucessão, guarda e convívio com os filhos, etc., bem como agrupar neste livro normas que foram promulgadas após a Constituição Federal de 1988 e o Código Civil de 2002, como é o caso da lei da alienação parental, guarda compartilhada, possibilidade do casamento se dissolver pelo divórcio sem discussão de prazo ou culpa, alimentos gravídicos, etc.”, diz

Karina pontua que há atualmente um Estatuto da Diversidade Sexual por iniciativa popular colhendo assinaturas (são necessárias 1,4 milhão) para garantir direitos à população LGBT, além de tornar crime a homofobia: “A população LGBT, devido à não adequação de gênero com o sexo biológico ou à identidade sexual não heteronormativa, tem seus direitos humanos básicos agredidos, e muitas vezes se encontra em situação de vulnerabilidade”, explica ela.

Apesar de todo o atraso que representa, o Estatuto da Família, de Anderson Ferreira, não afeta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) emitida em maio de 2011, que reconheceu a união estável para casais do mesmo sexo.

O PLS 470/13, que inclui as formações familiares diversificadas que encontramos no Brasil, está em análise pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado.

Já a PL 6.583/13 será analisada por uma comissão especial da Câmara dos Deputados.

Aprendizado de idiomas depende de motivação e preparação

Fabíola Cunha

aluno

Quem, no desespero, nunca soltou uma frase mal pronunciada e equivocada em inglês que atire the first rock .

O idioma é requisito básico em muitas empresas e pode ser testado logo na entrevista para obtenção do emprego, quando candidato tem que provar saber mais da língua além do que precisa para operar o celular.

“Hoje em dia, em vista da globalização, os idiomas estrangeiros são requisitados pelo mercado de trabalho”, diz a professora universitária e doutora em linguística Raquel Albano Scopinho, que alerta: “A língua inglesa é tida como universal, e o espanhol é falado por uma grande quantidade de países; por isso, é desejável que o profissional conheça, pelo menos, essas duas línguas”.

Raquel acredita que atualmente um dos grandes problemas do aprendizado do inglês no país é a má formação dos professores, devido à baixa remuneração da profissão. Assim como em qualquer disciplina, um professor mal pago resulta em baixa qualidade do ensino: “Quando um professor é bem preparado, ele é capaz de motivar o seu aluno mesmo em condições adversas e, para tal, é necessária uma contínua capacitação, a qual requer investimentos constantes”, avalia.

A proliferação de franquias de escolas de idiomas é vista como positiva pela acadêmica, já que promove a concorrência e aumenta a oferta ao estudante.

Com professor bem preparado e aluno motivado, é possível aprender um idioma mesmo que o aluno não more fora: “Quando não se tem uma oportunidade de treinar o idioma estrangeiro cotidianamente, é importante ler, ouvir e falar, usando a TV, internet, DVD e outros ambientes que ofereçam os insumos necessários”, orienta Raquel.

E nem o fator idade influencia no aprendizado. Raquel relata que octogenários apenderam o idioma com muito sucesso e outros, com 18 anos e matriculados em escolas de inglês desde a infância, não sabiam quase nada.

Mas quem só entende que “The End” é “O Fim” porque o filme acaba depois disso não pode simplesmente se matricular na primeira escola que aparecer sem pesquisar material didático, formação dos professores e relação custo-benefício: “Não há uma ‘melhor metodologia’ de ensino; há aquela que se molda melhor às necessidades da pessoa naquele momento”, explica a professora.

Presidente do Sindmuni não descarta paralisação

Antonio Archangelo

Tu Reginato, Antonio Archangelo e Ivo Rosalem em programa da Rádio Excelsior Jovem Pan
Tu Reginato, Antonio Archangelo e Ivo Rosalem em programa da Rádio Excelsior Jovem Pan

A crise financeira da Prefeitura de Rio Claro poderá deflagrar uma nova paralisação dos servidores municipais. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindmuni), Tu Reginato, na assembleia prevista para a segunda-feira (25), a categoria poderá decidir pela “operação tartaruga” e paralisação por um dia contra o atraso no pagamento de horas extras, licença-prêmio e parte do décimo terceiro para quem aniversariou em agosto. As informações foram dadas no programa Hora da Verdade, da Excelsior Jovem Pan AM.

Para Reginato, em relação às horas extras, a prefeitura deveria cerca de R$ 4,5 milhões, contando junho, julho e agosto.

“Esta situação preocupa muito. Todo ano no segundo semestre a arrecadação cai, mas desta vez se agravou, o que nos levou a marcar esta assembleia. Eles não podem comprometer o salário do quinto dia útil para pagar as horas extras. Fui consultar a federação e me mostraram a questão de reduzir para seis horas a carga horária diária, o que eliminaria as horas extras, além de outros tipos de economia. A diminuição na arrecadação ainda poderá agravar o índice de gasto com o funcionalismo, se passar do limite previsto na Lei da Responsabilidade Fiscal, a administração terá que demitir 20% dos comissionados, depois temporários/estagiários e por último os concursados”, citou.

Em nota, a prefeitura alega que, “com a queda da receita do município, existe o risco da folha de salários superar o limite prudencial previsto em lei, o que exige medidas urgentes da prefeitura. Inicialmente, a determinação da administração municipal é para que sejam feitos cortes nas horas extras”. Não houve cogitação sobre a possibilidade de redução da carga horária no expediente da prefeitura de Rio Claro.

Sarau reúne diversas manifestações artísticas

Valdira Guimarães Augusto

sarau
A Chácara Verso & Prosa está localizada na Avenida 22-A, número 950, bairro Bela Vista

A 2ª edição do Sarau da Chácara Verso & Prosa acontece neste sábado e domingo, a partir das 13h. Com o lema “Cultura e Arte por toda a parte!”, o evento tem entrada aberta ao público.

Conforme o organizador do evento, Vinícius Rosa Rodrigues, o sarau será aberto às 13h deste sábado com exposições de fotografias, pinturas em tela, moda e varal de poesias, ao som ambiente de Chico Buarque, em homenagem aos seus 70 anos. Às 14h começam as apresentações, com encerramento às 23h.

Já no domingo, os portões estarão abertos, também às 13h, com as mesmas exposições do dia anterior, ao som ambiente de Dorival Caimmy, em homenagem ao centenário do seu nascimento. As apresentação também começam às 14h, com encerramento previsto para as 19h30. Na tarde de domingo, ao longo do evento, será realizado um Quis Cultural.

A Chácara Verso & Prosa está localizada na Avenida 22-A, número 950, bairro Bela Vista.

Vôlei masculino perde para o Sesi em Piracicaba

Matheus Pezzotti

volei
Com o resultado positivo, a equipe da capital chega à segunda vitória consecutiva em dois jogos

Jogando em Piracicaba, o Sesi confirmou o favoritismo e venceu o Velo Clube/Inspira Vôlei/Seme/ACBD Rio Claro por 3 sets a 0, parciais de 25/23, 25/16 e 25/18, pelo terceiro jogo do time rio-clarense na Divisão Especial do Campeonato Paulista de vôlei masculino.

Os destaques do jogo foram o ponteiro Alisson e o oposto Rafael Araújo, ambos jogadores do Sesi.

“Jogamos muito bem o primeiro set, equilibrando o jogo, mas no segundo, com erros da arbitragem a favor do time da casa em momentos cruciais do jogo e com o ginásio lotado e com a torcida a favor, mexeu com o nosso psicológico e erramos coisas que não costumamos errar”, analisa o técnico do time rio-clarense, Marcio Duarte.

Com o resultado positivo, a equipe da capital chega à segunda vitória consecutiva em dois jogos disputados, já que o atual tricampeão estadual havia vencido o Santo André por 3 sets a 1 na estreia. Já o time comandado pelo técnico Marcio Duarte segue sem vencer após também ter sido derrotado pelo São José dos Campos por 3 sets a 0 e pelo Brasil Kirin, de Campinas, em casa, por 3 sets a 2.

O Velo Clube/Inspira Vôlei/Seme/ABCD Rio Claro volta a jogar na próxima sexta-feira (29), em casa, às 19h30, contra o Santo André, no miniginásio Mané Bortolotti. Já o Sesi joga no dia anterior, quando visita o São Bernardo, às 19h, no ginásio Poliesportivo.

“Este será um jogo muito importante. Será um confronto direto e uma vitória vai nos ajudar na tabela de classificação. Vamos treinar durante a semana focados nesta partida, para buscarmos o primeiro resultado positivo no campeonato”, finaliza o treinador.

Neste jogo, a entrada será um litro de leite longa-vida que será doado para o Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro.

Rio Claro e Analândia são contra a “federalização”

Fabíola Cunha

Escola municipal
Alunos da escola municipal Dante Egrégio participam de palestra (Divulgação / Prefeitura RC)

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou, no começo de agosto, projeto de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT) de convocação de um plebiscito nacional para consultar o eleitorado a respeito da transferência da responsabilidade sobre a educação básica para a União.

Se aprovado o plebiscito, o cidadão deverá responder no dia 5 de outubro, dia das eleições nacionais, com sim ou não à seguinte questão: “O financiamento da educação básica pública e gratuita deve passar a ser da responsabilidade do governo federal?”.

A secretária municipal de Rio Claro, Heloísa do Carmo, acredita que a ampliação do debate técnico sobre o assunto se faz necessária antes de submeter à população a decisão sobre o assunto: “As secretarias municipais de educação, por exemplo, ainda não foram ouvidas e é inadmissível se pensar numa votação sobre a federalização da educação sem que os municípios sejam ouvidos”, pontua.

Ela também defende que as gestões municipais estão mais próximas dos alunos e das comunidades envolvidas, sendo mais indicadas para cuidar do assunto, e ressalta que os municípios têm cuidado bem da educação básica, porém enfrentam a falta de recursos: “Esta deve ser a grande discussão: como resolver o financiamento da educação”.

Em Analândia, há cerca de 800 alunos divididos em Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II, segundo a secretária Alexandra Torquesi Santarpio. Para ela, o temor reside na garantia de chegada dos recursos: “Como iremos proceder com nossos professores e demais funcionários e como a federalização irá garantir que efetivamente se apliquem corretamente os recursos, já que os mesmos não são garantidos?”, questiona.

Consultadas, as secretarias e diretorias responsáveis pela educação municipal de Corumbataí, Santa Gertrudes, Ipeúna, Cordeirópolis e Itirapina não responderam até o fechamento desta edição.

Em sua página da internet, Cristovam Buarque, senador do Distrito Federal, alega que o gasto ideal na educação básica é de R$ 9.500 por aluno ao ano e que, atualmente, esse valor é de R$ 3 mil.

O valor do salário do professor, a seu ver, também deveria ser de R$ 9.500.

Segundo o senador, o investimento necessário para isso não chega aos 10% do PIB, montante garantido pelo novo Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em junho. Hoje, pelos cálculos do senador, bastariam 6,4% do PIB. O restante, sugere, poderia ser aplicado no ensino universitário e projetos de educação de massa.

“Quando dizem que falta dinheiro, eu digo que a gente vai devolver R$ 94 bilhões dos 10% do PIB, ou seja, sobra dinheiro, se a gente souber aplicar bem. Se não fizer isso, não temos futuro”, diz.

O projeto segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e depois para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), e ainda terá que ser analisado pelo Plenário.

Banda dos Ferroviários é atração no Grêmio

Da Redação

banda ferroviários
As apresentações ocorrem sob a regência do maestro Rafael Garbuio

Em comemoração aos 118 anos da Banda União dos Artistas Ferroviários, acontece neste sábado, às 20h30, concerto no Grêmio Recreativo Companhia Paulista. A entrada será um quilo de alimento não perecível.

Sob o tema “Além da Tela”, o concerto contará no repertório com trilhas sonoras de filmes clássicos e atuais, que fizeram e ainda fazem sucesso nas telas do cinema.

Conforme o presidente Luiz Francisco de Paula Ipólito, a Banda dos Ferroviários é composta atualmente por cerca de 40 músicos de Rio Claro, Santa Gertrudes, Limeira, Araras, Ipeúna e Itirapina. As apresentações ocorrem sob a regência do maestro Rafael Garbuio.

Das diversas reuniões promovidas por um grupo de senhores que tocavam informalmente em 1896 que foi fundada, em 5 de agosto daquele ano, a tradicional Banda Sinfônica União dos Artistas Ferroviários. E há 118 anos a instituição musical vem realizando atividades e mantendo o valor histórico da banda.

Jornal Cidade RC
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