NO ESCURO: concessionária Elektro confirma que um dos acessos aos conjuntos habitacionais não dispõe de iluminação
Moradores dos novos conjuntos habitacionais inaugurados na Estrada de Jacutinga denunciam dois problemas no acesso: falta de iluminação e imprudência de motoristas no trecho, especialmente no tocante ao abuso na velocidade.
Uma moradora, que preferiu não se identificar, relatou o drama pelo qual a comunidade passa. “Moro nos prédios da prefeitura e, em uma das ruas que permitem acesso ao nosso prédio, é um escuridão só. Além disso, ainda têm os carros que circulam à noite pelo trecho em alta velocidade, confundindo a rua com pista de corrida. Trabalho à noite e volto de madrugada. Já me deparei inúmeras vezes com esses motoristas subindo e descendo a rua”, denunciou ao WhatsApp do JC.
Para reduzir o número de acidentes, a prefeitura informou que a Estrada de Jacutinga recebeu reforma em toda a sinalização de solo, pintura de faixas de pedestres, de estacionamento e de divisão de pista foram reforçadas.
“É preciso levar em conta a quantidade crescente de veículos no município, que torna o trânsito mais complicado em várias regiões da cidade, principalmente nos horários de pico”, considera a administração municipal. O levantamento mais recente da Secretaria de Mobilidade Urbana e Sistema Viário mostra que Rio Claro possui cerca de 162.500 veículos automotores. “A prefeitura vem tomando providências para melhorar as condições de trânsito nos pontos mais críticos e reforça a orientação para que se obedeça à legislação e à sinalização para garantir mais segurança no trânsito”, conclui.
Já sobre a iluminação, a concessionária Elektro foi consultada sobre a reclamação dos moradores e informou que no endereço informado não há iluminação pública. “A instalação de novos pontos de iluminação pública é de responsabilidade do Poder Executivo Municipal, haja vista a necessidade de elaboração de estudos, projetos e custeio da nova obra e do consumo mensal de energia elétrica da iluminação em questão, motivo pelo qual essa solicitação deve ser direcionada à Prefeitura Municipal que, após o planejamento de ocupação urbana e orçamentária, tomará as devidas providências”, disse em nota.
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Na noite de véspera de Ano-Novo, na última quinta-feira (31 de dezembro), um casal do município passou mal e acionou autoridades para solicitar ajuda. Durante uma faxina na residência onde residem de aluguel, os moradores acharam um substância desconhecida que teria causado o mal estar.
O forte cheiro do líquido, que estava num galão sem rótulo, provocou dores de cabeça, enjoo e tontura no casal, que teve que cancelar a festa que faria para comemorar o Réveillon.
Após exames em uma Unidade de Pronto Atendimento, o homem acionou o Corpo de Bombeiros de Rio Claro, que também solicitaram a presença da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e da Defesa Civil. As autoridades recolheram o material que será analisado.
Segundo o prefeito Ildebran Prata foram priorizadas a Saúde e a Educação
O prefeito Ildebran Prata avalia o segundo ano do seu sexto mandato à frente da Prefeitura de Ipeúna, destacando projetos, obras e aquisições importantes, além da previsão de investimentos futuros.
Apesar da queda na arrecadação, o período foi positivo a começar pela Saúde, em que houve investimento de 37% do orçamento público. Dentre as conquistas, pode ser mencionada a entrega da Clínica de Fisioterapia, com piscina de hidroterapia, além do Posto de Coleta e da Farmácia. Tais ações são destinadas a melhorar o atendimento à população, conforme destaca Ildebran, mencionando a reforma do Posto de Saúde da Família (PSF).
No que compete à melhoria da qualidade de vida, o prefeito destaca que, por ser o saneamento básico um dos principais indicadores, as obras para o novo Sistema de Tratamento de Esgoto foram retomadas e devem ser concluídas em abril de 2015. “Isso significa mais saúde, mais qualidade de vida e de preservação do meio ambiente”, ressalta.
No campo da Educação, o prefeito evidencia a conclusão das obras da EMEI Maria Luisa Zanoni Prata que, desta forma, amplia o número de vagas para 2015. “Na educação infantil, modalidade creche, haverá redução da idade mínima para matrícula de 12 para nove meses”, comenta o prefeito citando, ainda, as melhorias na Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI).
Neste ano, o município se empenhou para estimular o desenvolvimento industrial e, dentre as ações, promoveu a doação de áreas no Distrito Industrial III a algumas empresas. De acordo com o prefeito, a iniciativa se reverterá na abertura de mais de 250 postos de trabalho, como parte do plano de incentivo à expansão.
“A expectativa é dar continuidade a esse trabalho, priorizando a Saúde e a Educação, além de investir no desenvolvimento econômico do município, batalhando para melhorar a qualidade de vida da população ipeunense”, diz.
Cinegrafista filmou ataque à família em carro com placas de Rio Claro-SP (Reprodução: TV Tribuna/A Tribuna Online)
Uma família de Rio Claro foi atacada por assaltantes em São Vicente, durante um congestionamento na tarde deste domingo (4). Imagens de um cinegrafista da TV Tribuna, afiliada local da Rede Globo, filmou a ação.
O crime aconteceu na região dos semáforos da Rodovia dos Imigrantes, no sentido Praia Grande/São Vicente. Segundo o setor de jornalismo da TV Tribuna, o casal não registrou boletim de ocorrência e estava indo para São Paulo.
Segundo informações, a Polícia Civil identificou os indivíduos que praticaram o crime. Um deles teria passagem pela polícia por furto e roubo.
O cadáver de um homem foi encontrado na noite de sábado (3) na Avenida 18, por volta das 21h. O Samu foi chamado por pessoas que encontraram o corpo e a morte foi constatada no local.
Rogério Aparecido de Andrade tinha 38 anos e apresentava ferimento à bala na cabeça. Ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e o caso é investigado pela Polícia Civil.
Este é o segundo homicídio do ano, o primeiro foi registrado na madrugada do dia 1º, no Jardim Boa Vista.
Mais informações na edição de terça-feira (6) do Jornal Cidade impresso e no jornalcidade.net desta segunda-feira (5).
Há mais de um ano, os moradores cobraram o poder público sobre o asfaltamento dessas ruas
Algumas ruas sem asfalto no município, a prefeitura classifica como pontas de rua. Exemplos de vias que não foram contempladas pela pavimentação são algumas situadas no bairro Recanto Paraíso. Há mais de um ano, os moradores cobraram o poder público sobre o asfaltamento dessas ruas. Na época, a municipalidade justificou que, após fazer levantamento, as ‘pontas de rua’ existentes no município foram cadastradas no Ministério das Cidades, do Governo Federal, e que busca recursos para implantar infraestrutura e asfalto nesses trechos com verbas federais.
Passados mais de doze meses, os moradores voltam a cobrar pelo asfalto. O motorista Matheus Camargo passa com frequência pelas ruas sem pavimentação e aponta o perigo dos pedregulhos que dificultam a passagem de carros, pedestres e ciclistas. “É arriscado principalmente para quem passa a pé ou de bicicleta. Facilmente você pode cair ou tropeçar com as pedras”, alertou.
Cristiane Silva também critica o problema. “Têm as consequências triviais, como a poeira na época do calor e a lama com as chuvas. Em cada estação um transtorno”, lamenta. A comunidade ainda chama a atenção para a questão da iluminação pública. Embora disponha de algumas luminárias, a reclamação é quanto à ineficácia em seu funcionamento. “Algumas não acendem e outras ficam acesas 24 horas por dia”, conta Cristiane. Os moradores do Recanto Paraíso afirmam que, às vezes, máquinas da prefeitura passam pelas vias que não receberam o pavimento asfáltico, mas que essa medida é paliativa e logo as ruas e avenidas voltam a ficar esburacadas.
Iluminação
Sobre a questão da iluminação pública, a Prefeitura de Rio Claro e a concessionária Elektro foram informadas e garantiram uma providência à comunidade. “Não há nenhum apontamento com essas informações registrado nos canais de atendimento da Elektro. No entanto, será enviada uma equipe ao local para verificar a situação”, informou a concessionária. Já a administração municipal encaminhou nota informando que solicitou à concessionária de energia elétrica que realizasse os reparos. Novamente questionada sobre o asfaltamento no bairro Recanto Paraíso, comunicou que está preparando projeto e buscando alternativa para que o trecho no bairro receba asfalto. Segundo levantamento realizado pela Secretaria de Obras em outra oportunidade, estima-se que existam 38 pontas de rua espalhadas por todo o município. De acordo com pronunciamento entre os vereadores, o investimento para pavimentação dos locais classificados como pontas de rua será algo em torno de R$ 2 milhões. No início do ano, uma ciclista sofreu uma queda acidental no cruzamento da Rua 20 com a Avenida 68. Ela foi socorrida em estado grave e não resistiu aos ferimentos, morrendo dias depois. Os vizinhos contaram na época que nesse cruzamento as quedas são frequentes.
O AME oferece atendimento conhecido como secundário, recebendo pacientes da rede pública de saúde que foram encaminhados pelos municípios
Instalado na Rua 9, o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) atende pacientes de Rio Claro e outros 25 municípios com abrangência de 21 especialidades, que vão desde mastologia e ortopedia até acupuntura e psicologia. Inaugurado no dia 6 de janeiro de 2009, o local tem média de consultas médicas anual de 62.767, consultas não médicas (que englobam atendimentos de fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, nutrição enfermagem e farmácia) de 24.811; 2.478 atividades cirúrgicas e 130.486 exames, que são os diagnósticos em laboratório clínico, por anatomia patológica e citopatológica, radiologia, ultrassonografia, endoscopia e métodos diagnósticos em especialidades. As mamografias somam 6.969 realizadas no ano.
O AME oferece atendimento conhecido como secundário, recebendo pacientes da rede pública de saúde que foram encaminhados pelos municípios, após atendimento prévio em Unidades Básicas de Saúde (UBSs): “Muitas especialidades, que antes não eram oferecidas no município e região, passaram a ser oferecidas, você vê uma dificuldade muito grande em consultas no SUS com acupuntura, reumatologia, algumas áreas cirúrgicas da dermatologia, entre outros, que a rede municipal não oferece, o AME passou a oferecer”, explica o diretor médico da unidade, Glauco Parallupi (CRM 122633).
Ele adianta que estão em estudo dois procedimentos na área vascular e oftalmológica para que sejam ofertados pelo AME em Rio Claro: “Estamos estudando reduzir a fila de espera para cirurgias vasculares, negociando com alguns cirurgiões a aplicação do polidocanol, que é uma ‘espuminha’ e entre 60% e 80% dos casos de varizes pode ser resolvido com esse procedimento”, diz.
A blefaroplastia, cirurgia corretiva que levanta as pálpebras caídas de forma a melhorar a visão do paciente, também deve ser introduzida no rol de especialidades do AME.
Pela primeira vez no AME, Idalina Bocchio, de Capivari (76 km de Rio Claro), chegou às 6h com a mãe e elogiou a pontualidade do atendimento: “Esperei para ser atendida porque vim mais cedo do município com a van, mas o horário aqui foi respeitado e o atendimento foi muito bom, gostei muito”, diz. De Itirapina, Angélica Janei trouxe o sobrinho para consulta: “Já vim várias vezes e aqui é bem melhor que minha cidade, a única demora é por causa do transporte, que vem mais cedo para trazer todo mundo, mas eu não tenho do que reclamar”, explica.
Apesar de atender tantos outros municípios, Rio Claro é o maior usuário do sistema, o que pede uma relação muito estreita e bem esclarecida com a administração municipal: “Como o AME trabalha com metas quantitativas e qualitativas, essa relação tem que ser cada vez mais conjunta, porque o AME depende do número de atendimentos mensais e o principal usuário da rede é Rio Claro, então é indispensável que haja consonância entre o número de vagas ofertadas para que não haja ociosidade”, explica Parallupi.
Administrado pela Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, o AME realiza processos seletivos para preenchimento de 15 vagas para Radiologista, Dermatologista, Oftalmologista, Gastroenterologista, Reumatologista, Neurologista, Cardiologista, Ortopedista, Cirurgião Vascular, Ultrassonografista, Neurologista Pediátrico, Otorrinolaringologista, Econografista Vascular com Doppler, Ginecologista/Obstetra e Endocrinologista. Segundo Glauco, cardiologistas, vasculares e endocrinologistas estão em falta não apenas no AME, mas em geral, muito devido ao fato do setor privado ser mais atraente para esses especialistas. Mais informações: (19) 3526-2300.
Sueli Isler e o repórter Antonio Archangelo durante entrevista
JC: Como foi sua admissão na Polícia?
Sueli: Eu já vinha trabalhando na adolescência na Chobel, balas São João e fui fazer geografia, na Unesp. Foi por acaso que fui para polícia, estava formada e dando aulas e encontrei um amigo, o José Ely Cassab e me convidou para prestar vestibular para Direito. E eu já vinha me preparando para prestar concursos e me inscrevi para o curso de direito em São Carlos e passei em primeiro lugar. Me formei em 76 na Unesp e em 77 entrei no direito. Com seis meses na faculdade, passei nos concursos de investigador, escrivão, Banco do Brasil e secretaria Estadual da educação. Como a policia civil foi a primeira que me chamou comecei a trabalhar.
JC: E como se tornou delegada?
Sueli: Foi interessante, porque era geógrafa, me formei em Direito e fui fazer mestrado na PUC/SP. Em 1982, eu terminei o mestrado em direito processual penal na PUC. Eu trabalhava na Policia Civil de Rio Claro e meu chefe, o delegado Francisco de Andrade, me dizia: não seja delegada. Vai advogar e dar aula. Faça como a Adelaide, não me lembro o sobrenome dela, ela me deu aula no Ribeiro de Geografia. E por três anos, eu acabei não fazendo concurso para delegada. Naquela época, mulher delegada não entrava. Em 1985, passei em tudo e não entrei pela prova oral, que era muito subjetiva. Fiz o segundo concurso em 1986, fiquei na prova oral. Pensei que o único jeito era passar em primeiro lugar em tudo. Em 1987, tirei em primeiro lugar na prova preambular e primeiro lugar na prova escrita. Então ficou assim, uma mulher em primeiro lugar, naquela época, é complicado. O preconceito machista imperava. E fui para segundo, por que quando chegou na prova oral todos os examinadores me deram nota mínima e acabei terminando em segundo. E nisso tudo eu vi que era meu sonho. Eu estava muito preparada.
JC: Antes de voltar para Rio Claro, onde atuou?
Sueli: Passei no concurso, fiz academia de policia, e assumi a delegacia da mulher em Avaré/SP até 1990. Em junho de 1990 assumi a delegacia de Espírito Santo do Pinhal, eu era delegada terceira classe e assumi uma delegacia de segunda classe. Comandava 40 homens e apenas duas mulheres, fiz um trabalho muito bom de combate à criminalidade. Fizemos flagrantes, diminuímos o número de furtos de veículos, e teve o sequestro no caso da menina Bruna e solucionamos. Prendemos o autor, o sequestrador do gol vermelho.
JC: A senhora ficou conhecida pela solução de crimes relacionados a morte de crianças, como foi?
Sueli: Quando foi em 1994, vim pra Rio Claro. Porque foi uma possibilidade de transferência como assistente da delegacia seccional. Após uma ocorrência de tráfico, o delegado seccional me designou para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) até 1997. Ai fui designada para a Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes. Quando fui trabalhar lá, ocorreram a morte de quatro crianças desaparecidas duas em 1996 e duas em 1997. Não se sabia a autoria, e a DIG realizava as investigações e havia suspeitas de que o autor era o Chico Vidraceiro – Francisco de Marqui – autor de mortes de crianças na cidade na década de 80.
JC: Sim, mas como chegaram ao nome do Laerte Orpinelli?
Sueli: O Gino e o Tomaz (investigadores) chegaram pela manhã e contaram que estavam num bar do São Miguel quando um pai chegou gritando que um velho estava atacando as crianças. Este idoso usava ramos de ervas verdes nas mãos e uma calca amarrada com cordão, sem cuecas e já havia mordido o pescoço de uma das crianças. Você precisa ter tino policial, não adianta ser só policial. Quando ele me falou isso, eles me disseram que levaram o homem ao plantão e acabou liberado. Eu percebi que esse poderia ser o homem. Como autoridade, que não era do caso, fiz um documento para o delegado responsável, mas o caso ficou sem solução.
JC: Não chegaram ao autor?
Sueli: Naquele ano não. Em 2000, eu assumi o primeiro distrito. O Delegado Seccional Osvaldo Galvão de França Filho me autorizou a investigar o caso. Em janeiro de 2000 estava dando aulas na Academia de Polícia. E prendemos ele em Leme. Fizemos as investigações e descobrimos que ele tinha todas as mortes, incluindo dois primos mortos na década de 90. Como cheguei em 1994 não sabia deste caso, mas ele mostrou o local onde enterrou as crianças. Aí esclarecemos a morte em Pirassununga, Monte Alto e Franca. No final das investigações, o DHPP de SP assumiu as investigações.
JC: Foi um caso revoltante?
Sueli: Sim, por mais que você tem que deixar de lado e que você não seja influenciado, não tem como não se envolver. É muito triste. Ele dizia que matar criança era como matar passarinho. Ele era uma pessoa calculista, com certo desequilíbrio. Ele tinha problemas desde pequeno, a mãe amarrava ele no pé da mesa, ficou no Sayão internado dos 13 aos 14 e foi considerado suspeito, pela própria família, de ter matado o irmão. O Orpinelli morreu recentemente de causas naturais dentro da prisão.
JC: Com esta prisão, estes tipos de casos acabaram em Rio Claro?
Sueli: Graças a Deus. Não tivemos mais crianças desaparecidas em Rio Claro e região. Foi uma bênção. Em Franca, até o DNA dele foi positivado. Muitas pessoas não acreditaram que era ele, mas eu tenho certeza que ele era o responsável pelas mortes. Foi um trabalho muito rico, com gratidão.
Em visita à praça nesta semana, a reportagem do JC encontrou algumas pessoas que elogiaram as grades
Quase dois anos se passaram desde que a praça da Igreja Santa Cruz foi cercada com grades para evitar o uso do espaço por pessoas que desrespeitavam a lei do silêncio à noite, incomodando a vizinhança. A decisão causou discórdia em setores da comunidade – dividida entre aqueles que queriam a praça aberta e aqueles que desejam o cercamento.
Em visita à praça nesta semana, a reportagem do JC encontrou algumas pessoas que elogiaram as grades: “De dia a praça fica aberta do mesmo jeito que ficava antes, só à noite que fecha e é melhor assim”, diz Paula Renata Figueira, que mora nas imediações e sofria com a baderna noturna.
Uma outra frequentadora da praça, que não quis se identificar, acredita que não se deve culpar quem decidiu pelas grades, mas quem não respeitava o espaço e os vizinhos. Apesar de alguns problemas pontuais, como banco quebrado mostrado nessa página, a praça da Santa Cruz apresenta aspecto bem cuidado, com árvores frondosas e calçamento em ordem.
Segundo Adriel Soares, seminarista que atua na paróquia, os portões da praça abrem por volta das 6h da manhã e só são fechados às 20h. Quanto a manutenção da praça, ele explica que é feita regularmente, mas que a prioridade da paróquia no momento é a finalização da cozinha, para só então haver conserto do banco já citado, por exemplo. A conservação do jardim é responsabilidade da Igreja.
Consultada, a Prefeitura Municipal de Rio Claro, pela assessoria de imprensa, informou que faz a remoção de lixo do local. Sobre ocorrências antes e depois da colocação das grades a Guarda Civil Municipal não tem informações estatísticas sobre aquele local, informa a nota.
Moradoras de Rio Claro estiveram na capital paranaense para conferir o ponto turístico
O WhatsApp do Jornal Cidade (9-9942-4100) está recebendo várias indicações turísticas dos leitores que estão em férias. A leitora Maria Oliveira, moradora da Vila Cristina, e sua irmã Josimara Oliveira estiveram em Curitiba recentemente para curtir as férias e foram passear no Jardim Botânico da capital do Estado do Paraná.
Jardim Botânico
O Jardim Botânico de Curitiba foi inaugurado em 1991, com uma área de 245 mil m². Inspirado nos jardins franceses, tem paisagismo geométrico e sua famosa estufa de três abóbadas, que se tornaram um dos principais cartões-postais do município. Segundo a Prefeitura de Curitiba, a estufa abriga plantas características da floresta atlântica do Brasil. Sua arquitetura, em estrutura metálica e estilo art-noveau, foi inspirada em um palácio de cristal que existiu em Londres, no século 19. O Jardim Botânico conta ainda com o Museu Botânico Municipal, trilhas em bosque de araucárias, lago, quadras esportivas e um velódromo. Ainda no local, está o espaço cultural Frans Krajcberg, com exposição permanente de 114 esculturas do artista e ambientalista.
Jardim das Sensações
Uma opção de passeio para os visitantes é uma trilha de 200 metros de extensão no Jardim Botânico, em que o visitante percorre de olhos vendados conhecendo com os sentidos restantes plantas e algumas paisagens naturais. O Jardim Botânico fica aberto diariamente das 6h às 20h.
João Paulo Miranda representou o grupo no Festival de Cannes do ano passado (Foto: Arquivo pessoal)
O grupo de cinema Kino-Olho vem se profissionalizando cada vez mais. Com vários prêmios no currículo, o grupo tem participação frequente em festivais, com destaque em 2014 na mostra não competitiva “Short Film Corner”, no Festival de Cannes. Para 2015, o grupo já tem suas metas estabelecidas, buscando cada vez mais um reconhecimento no mercado cinematográfico.
Conforme Fernanda Tosini, responsável pela elaboração e produção de projetos do Kino-Olho, e João Paulo Miranda Maria, responsável pelo grupo, além do desejo de participar novamente de Cannes, porém desta vez na competição principal com o filme “Comannd Action”, o projeto é também exibir o filme em outros festivais, como de Berlim e Veneza.
“Além disso, continuaremos com o projeto “Difusão Cinematográfica”, difundindo o audiovisual em Rio Claro, valorizando a cultura local e envolvendo a população em nossas produções. Também faremos a 7ª edição do Festival de Cinema, novamente contando com o apoio do ProAC. Outro projeto é buscar novas formas de financiamento para as produções de nossos filmes e outras atividades que realizamos, como a revista Cinema Caipira”, planeja Fernanda.
Interessados em participar do grupo podem entrar em contato pelo número 3024-3918 ou 99859-7363, com João Paulo. O grupo retorna às atividades em fevereiro, no Centro Cultural.
Enquanto as pessoas comemoravam a chegada do Ano Novo com queima de fogos, muitos animais de estimação sofreram com o barulho. E a consequência foi o aumento considerável de casos de cães desaparecidos entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Muitas ocorrências foram registradas nas redes sociais, com fotos e relatos de cachorros que sumiram de casa.
Reilla Liliane Cegagno Santos é uma das munícipes que registraram o desaparecimento de seu animal de estimação. Sua pinscher, chamada de Pitucha, sumiu no dia 1º de janeiro, por volta das 14 horas, de uma chácara no Distrito Industrial. “Nós saímos e, quando retornamos, ela já não estava mais na chácara. Ela é muito calma, mas se assusta até com trovão. E seu sumiço foi bem no momento da chuva. Minha filha até passou a noite com febre por falta da Pitucha”, afirma. Quem tiver alguma informação pode entrar em contato através do número 99644-6038.
Marcos Prado também está à procura de sua Shitzu chamada Poly. “Fiquei fora entre os dias 31 de dezembro e 1º de janeiro, então não sei precisar a data do desaparecimento. Mas acredito que, ou ela fugiu com medo dos fogos ou foi roubada. Fizemos até cartazes para tentar localizá-la.” Polly sumiu no Jardim Kennedy, atrás das 3 Fazendas, quem souber de seu paradeiro pode ligar para 98131-0450 ou 99772-0051.
Já um labrador apareceu na casa de Melina Della Colleta da Silva, às 23h30 do dia 31 de dezembro. “Ele chegou tremendo e deve ter no máximo uns dois anos. Uma moça veio buscá-lo pois tenho filho pequeno e pouco espaço, mas ainda estamos à procura dos donos”. Outras informações pelo número 99957-6258.
Helena Lopes também encontrou em sua residência, no Cervezão, neste 1º de janeiro, um cachorro. “Ele chora muito, estava cansado, tosado e cheiroso. Acho que fugiu por causa dos fogos”, diz. O telefone de contato é o 98328-5972.
Marcinha Ferrari Maia, idealizadora da Aica (Apoio Independente à Causa Animal), uma ONG que presta trabalho voluntário, afirma que realmente aumentam bastante os casos de animais de estimação desaparecidos neste período de queima de fogos.
“É preciso ter cuidado redobrado para que eles não fujam assustados. É necessário mantê-los no quintal ou dentro de casa, se certificar de que os portões estão fechados e trancados e, antes de sair casa, colocar plaquinha de identificação, com telefone de contato para que, se escaparem, possam ser encontrados o mais rápido”, orienta Marcinha.