Começaram a partir desta segunda-feira (23) as inscrições para a 11ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), que tem como objetivo estimular o interesse pela área e descobrir talentos. A escola interessada tem até o dia 31 de março para inscrever os alunos pelo site www.obmep.org.br. As provas da primeira fase serão aplicadas no dia 2 de junho.
Organizada pelo Instituto Brasileiro de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a Obmep 2015 vai premiar 6.500 alunos com medalhas, sendo 500 medalhas de ouro, 1.500 de prata e 4.500 de bronze, além de 46.200 menções honrosas.
Como nos anos anteriores, serão três níveis de participação na olimpíada: alunos do 6º e 7º anos do ensino fundamental; do 8º e 9º anos do ensino fundamental; e do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio. Todos os medalhistas serão convidados para ingressar no Programa de Iniciação Científica Jr., que é desenvolvido no ano seguinte ao das provas, em que os participantes recebem uma bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
São esperados 18 milhões de participantes, de 99% dos municípios brasileiros. Material didático, como banco de questões e provas anteriores, está disponível no site da olimpíada. O diretor-geral do Impa, professor César Camacho, diz que o material também é enviado impresso para todas as escolas públicas.
J.K.Simmons, Patricia Arquette, Julianne Moore e Eddie Redmayne: Oscar do homem branco
Se fosse uma pessoa, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que premia todos os anos membros da indústria com o Oscar, seria um idoso branco aparentemente inofensivo, mas com tendências racistas, homofóbicas e machistas visíveis. O grupo de votantes é formado por 76% de homens, 93% de brancos e com idade média de 63 anos, segundo pesquisa do jornal Los Angeles Times feita em 2014. Não à toa, tão poucos afrodescendentes, asiáticos, latinos, gays e mulheres foram premiados nas categorias principais – a Academia reflete o que pode ou não pode na indústria.
Apesar do discurso feminista de Patricia Arquette, ganhadora do prêmio de melhor atriz coadjuvante por “Boyhood”, ter tirado Meryl Streep da cadeira (“é nosso momento de ter igualdade salarial e direitos iguais de uma vez por todas nos Estados Unidos da América”, esbravejou ela no palco) a 87ª edição do Oscar, realizada nesse domingo (22), foi majoritariamente a mesma coisa de sempre.
Isso não tira o mérito de “Birdman (ou a inesperada virtude da ignorância)” que levou 4 prêmios: Filme, Direção (para o mexicano Alejandro González Iñarritu), Fotografia e Roteiro Original. Michael Keaton, que renasceu com esse filme, perdeu para Eddie Redmayne (”A Teoria de Tudo”), que com Julianne Moore (“PAra Sempre Alice) levou prêmio como protagonista. J.K. Simmons foi a escolha óbvia, mas merecida, para melhor ator coadjuvante por “Whiplash – Em Busca da Perfeição”.
Já o documentário “O Sal da Terra” sobre o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, perdeu para “CitizenFour” sobre o vazamento de segredos dos EUA por Edward Snowden.
Veja os ganhadores:
Melhor filme
“Sniper americano” “Birdman”
“Boyhood: Da infância à juventude”
“O grande hotel Budapeste”
“O jogo da imitação”
“Selma”
“A teoria de tudo”
“Whiplash”
Melhor diretor Alejandro Gonzáles Iñárritu (“Birdman”)
Richard Linklater (“Boyhood”)
Bennett Miller (“Foxcatcher: Uma história que chocou o mundo”)
Wes Anderson (“O grande hotel Budapeste”)
Morten Tyldum (“O jogo da imitação”)
Melhor ator
Steve Carell (“Foxcatcher”)
Bradley Cooper (“Sniper americano”)
Benedict Cumberbatch (“O jogo da imitação”)
Michael Keaton (“Birdman”) Eddie Redmayne (“A teoria de tudo”)
Melhor atriz
Marion Cotillard (“Dois dias, uma noite”)
Felicity Jones (“A teoria de tudo”) Julianne Moore (“Para sempre Alice”)
Rosamund Pike (“Garota exemplar”)
Reese Witherspoon (“Livre”)
Melhor ator coadjuvante
Robert Duvall (“O juiz”)
Ethan Hawke (“Boyhood”)
Edward Norton (“Birdman”)
Mark Ruffalo (“Foxcatcher”) J.K. Simmons (“Whiplash”)
Melhor atriz coadjuvante Patricia Arquette (“Boyhood”)
Laura Dern (“Livre”)
Keira Knightley (“O jogo da imitação”)
Emma Stone (“Birdman”)
Meryl Streep (“Caminhos da floresta”)
Melhor roteiro original Alejandro G. Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris Jr. e Armando Bo (“Birdman”)
Richard Linklater (“Boyhood”)
E. Max Frye e Dan Futterman (“Foxcatcher”)
Wes Anderson e Hugo Guinness (“O grande hotel Budapeste”)
Dan Gilroy (“O abutre”)
Melhor roteiro adaptado
Jason Hall (“Sniper americano”) Graham Moore (“O jogo da imitação”)
Paul Thomas Anderson (“Vício inerente”)
Anthony McCarten (“A teoria de tudo”)
Damien Chazelle (“Whiplash”)
Melhor documentário
“O Sal da Terra” “CitizenFour”
“Finding Vivian Maier”
“Last days”
“Virunga”
Melhor animação “Operação Big Hero”
“Como treinar o seu dragão 2”
“Os Boxtrolls”
“Song of the sea”
“O conto da princesa Kaguya”
Melhor fotografia Emmanuel Lubezki (“Birdman”)
Robert Yeoman (“O grande hotel Budapeste”)
Lukasz Zal e Ryszard Lenczewski (“Ida”)
Dick Pope (“Sr. Turner”)
Roger Deakins (“Invencível”)
Melhor montagem
Joel Cox e Gary D. Roach (“Sniper americano”)
Sandra Adair (“Boyhood”)
Barney Pilling (“O grande hotel Budapeste”)
William Goldenberg (“O jogo da imitação”) Tom Cross (“Whiplash”)
Melhor figurino Milena Canonero (“O grande hotel Budapeste”)
Mark Bridges (“Vício inerente”)
Colleen Atwood (“Caminhos da floresta”)
Anna B. Sheppard e Jane Clive (“Malévola”)
Jacqueline Durran (“Sr. Turner”)
Melhor maquiagem e cabelo
Bill Corso e Dennis Liddiard (“Foxcatcher”) Frances Hannon e Mark Coulier (“O grande hotel Budapeste”)
Elizabeth Yianni-Georgiou e David White (“Guardiões da Galáxia”)
Melhor design de produção “O grande hotel Budapeste”
“O jogo da imitação”
“Interestelar”
“Caminhos da floresta”
“Sr. Turner”
Melhores efeitos visuais
Dan DeLeeuw, Russell Earl, Bryan Grill e Dan Sudick (“Capitão América 2: O soldado invernal”)
Joe Letteri, Dan Lemmon, Daniel Barrett e Erik Winquist (“Planeta dos macacos: O confronto”)
Stephane Ceretti, Nicolas Aithadi, Jonathan Fawkner e Paul Corbould (“Guardiões da Galáxia”) Paul Franklin, Andrew Lockley, Ian Hunter e Scott Fisher (“Interestelar”)
Richard Stammers, Lou Pecora, Tim Crosbie e Cameron Waldbauer (“X-Men: Dias de um futuro esquecido”)
Melhor canção
“Everything is awesome”, de Shawn Patterson (“Uma aventura Lego”) “Glory”, de John Stephens e Lonnie Lynn (“Selma”)
“Grateful”, de Diane Warren (“Além das luzes”)
“I’m not gonna miss you”, de Glen Campbell e Julian Raymond (“Glen Campbell…I’ll be me”)
“Lost Stars”, de Gregg Alexander e Danielle Brisebois (“Mesmo se nada der certo”)
Melhor trilha sonora Alexandre Desplat (“O grande hotel Budapeste”)
Alexandre Desplat (“O jogo da imitação”)
Hans Zimmer (“Interestelar”)
Gary Yershon (“Sr. Turner”)
Jóhann Jóhannsson (“A teoria de tudo”)
Melhor mixagem de som
John Reitz, Gregg Rudloff e Walt Martin (“Sniper americano”)
Jon Taylor, Frank A. Montaño e Thomas Varga (“Birdman”)
Gary A. Rizzo, Gregg Landaker e Mark Weingarten (“Interestelar”)
Jon Taylor, Frank A. Montaño e David Lee (“Invencível”) Craig Mann, Ben Wilkins e Thomas Curley (“Whiplash”)
Melhor edição de som Alan Robert Murray e Bub Asman (“Sniper americano”)
Martín Hernández e Aaron Glascock (“Birdman”)
Brent Burge e Jason Canovas (“O hobbit: A batalha dos cinco exércitos”)
Richard King (“Interestelar”)
Becky Sullivan e Andrew DeCristofaro (“Invencível”)
Melhor curta-metragem
“Aya”
“Boogaloo and Graham”
“Butter lamp (La lampe au beurre de Yak)”
“Parvaneh” “The phone call”
Melhor animação em curta-metragem
“The bigger picture”
“The dam keeper” “Feast”
“Me and my moulton”
“A single life”
Melhor documentário em curta-metragem “Crisis Hotline: Veterans Press 1”
“Joanna”
“Our curse”
“The reaper (La Parka)”
“White earth
O Posto de Atendimento ao Trabalhador está oferecendo oportunidade para assistente social, churrasqueiro, eletricista e outras novas vagas de emprego disponíveis. O levantamento das vagas é do dia 23 de fevereiro e está sujeito a alteração.
Para mais informações destas e demais vagas, comparecer ao PAT (Av. 3, 536, Centro) com carteira de trabalho, RG, CPF e número do PIS Ativo. Essas são algumas vagas que constam no sistema ‘mais emprego’:
O Jornal Cidade recebe diariamente de seus leitores diversas opiniões, sugestões e reclamações pelo aplicativo WhatsApp
Um dos temas mais recorrentes no rol de reclamações no WhatsApp da redação do Jornal Cidade é a falta de iluminação nas ruas da cidade de Rio Claro. Moradores de diversos bairros entram em contato diariamente pelo novo aplicativo para informar sobre as mazelas que ocorrem em suas cercanias.
Na Rua 6-A com a Avenida 26-A, na Vila Alemã, próximo à creche municipal, a vizinhança se queixa de pessoas que se aproveitam da escuridão para cometer atos abusivos, como roubo e sexo. A moradora Fátima Sanches informou ao JC que foram mais de quinze dias ligando, tanto para a Elektro quanto para a prefeitura, e o problema não era resolvido.
“Chegaram a praticar sexo na calçada da minha casa pois estava muito escuro com a falta de iluminação”, revela. Outro problema que a moradora presenciou foi a tentativa de roubo na creche que fica próxima ao local. “Minha vizinha, meu vizinho, todos reclamamos. A polícia apareceu às quatro da manhã quando da tentativa de roubo na creche, mas os suspeitos já haviam fugido.”
O problema, que afetava os vizinhos e transeuntes daquela região, foi resolvido depois de muitas reclamações. “O que deixa a gente indignada é que já tínhamos entrado em contato com a Elektro e a prefeitura diversas vezes, informando sobre o problema, mas nada! A gente liga pra um, liga para outro e ninguém resolve! Somente há dois dias, depois de tantas reclamações, trocaram as lâmpadas.”
Outros moradores, mas dessa vez da Vila Olinda, também entraram em contato com o Jornal Cidade pelo aplicativo e apontaram diversos pontos próximos às suas residências que têm problemas com a falta de iluminação pública, causando insegurança e insatisfação.
De acordo com as reclamações, a Avenida 54, no trecho da Rua 8 até a Rua 14, segue sem iluminação. No mesmo bairro, existem problemas na Rua 11, entre avenidas 54 e 56, somando diversas luminárias apagadas já há meses. Ainda segundo as queixas, na Rua 11 algumas lâmpadas ficam acesas durante o dia e apagadas à noite. Outros leitores podem enviar reclamações através do WhatsApp do JC no número (19) 99942-4100.
O Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae) de Rio Claro informa que a equipe de manutenção está executando nesta segunda-feira (23), a substituição de um registro de manobra no bairro Jardim São Paulo.
A troca do equipamento está sendo realizada no trecho da Avenida 26 entre a Rua 14 e Rua 1-A, no Jardim São Paulo. Para executar o trabalho com segurança e rapidez será necessário interromper temporariamente o abastecimento de água no bairro.
A troca do equipamento deverá ser concluída até o fim da manhã desta segunda-feira. Após concluir o trabalho na rede de distribuição de água, a equipe de manutenção fará a abertura do registro para dar pressão na rede e restabelecer o abastecimento no bairro. Mais informações sobre o assunto podem ser obtidas pelo teleatendimento do Daae, através do telefone 3531-5200, opção “1”.
O volume de chuva no mês de fevereiro surpreendeu a população de Rio Claro e região. Em Santa Gertrudes, durante os meses de estiagem, a cidade enfrentou problemas com o abastecimento. O período teve início em julho de 2014 e só agora está sendo normalizado.
Alexandre Leite, gerente de operações da Odebrecht, concessionária responsável pela água em Santa Gertrudes, participou do Jornal da Manhã, da Rádio Excelsior Jovem Pan, para falar sobre esse assunto.
Para ouvir o áudio da entrevista na íntegra, basta clicar no player abaixo.
O Arquivo Público e Histórico de Rio Claro lança, nesta terça-feira (24), mais uma publicação própria, o livro “Implantação da Lei 10.639/2003: Roteiros”. O evento de lançamento da edição acompanha o 81º Bate-papo Cultural, com palestra e debate sobre o tema. A antropóloga Bernadete Aparecida Caprioglio de Castro falará no encontro sobre os desafios e as possibilidades para a implementação da norma que tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
Conforme a Lei federal 10.639, de 9 de janeiro de 2003, deverá ser incluído no currículo escolar nacional o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira, o negro na formação da sociedade nacional e a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política.
“Este livro é resultado do projeto ‘A comunidade negra vai à escola’, desenvolvido em Rio Claro a partir de 2013”, diz Maria Teresa de Arruda Campos, superintendente do Arquivo Público. “O programa incluiu capacitação de professores, confecção de gibis, visita guiada em local simbólico, conversa griô, evento cívico e exposição de trabalhos”, finaliza Teresa.
Vidraças quebradas, descarte de lixo e mato alto revelam a situação do conjunto habitacional situado no Jardim Boa Vista II
Após a reintegração de posse ocorrida no Conjunto Habitacional Santa Lúcia, no Boa Vista II, em Rio Claro, em novembro de 2014, a construtora RPS, responsável pelo empreendimento, disse ao Jornal Cidade à época que aguardava autorização da Caixa Econômica Federal para a entrega dos imóveis, que deveria acontecer no prazo de 60 dias.
Passado este período, o cenário no local é de casas vandalizadas, com despejo de entulho e mato alto, sem que fossem devidamente ocupadas. A reportagem do Jornal Cidade esteve no local e constatou a situação do residencial, que integra o Programa Minha Casa Minha Vida.
Em casos de depredação, a Caixa Econômica Federal (CEF) esclarece que a unidade é totalmente reformada e reparada, sem ônus para o beneficiário, com objetivo de garantir que a entrega siga os critérios de qualidade definidos no programa.
Caso
No dia 31 de agosto de 2014, diversas famílias ocuparam os imóveis do Conjunto Habitacional Santa Lúcia, que fica situado no bairro Jardim Boa Vista II. Quatro dias após a invasão, todos os imóveis do residencial foram ocupados. A princípio, os invasores alegaram que só deixariam o local com a garantia da casa própria. No dia 10 de setembro, durante o período de invasão do conjunto habitacional, as famílias selecionadas para morar no Boa Vista II fizeram, a partir de sorteio, a escolha das unidades onde deveriam morar. A definição do futuro endereço de cada família aconteceu no Núcleo Administrativo Municipal (NAM). Já, em novembro, houve reintegração de posse e os invasores deixaram o local.
O processo de seleção das famílias beneficiadas pelo programa envolve a Prefeitura Municipal de Rio Claro e a Caixa Econômica Federal, sendo que a prefeitura faz a indicação das famílias e a Caixa analisa, mediante os critérios estabelecidos pelo Governo Federal (Ministério das Cidades). Entre os critérios estipulados para ser beneficiado pelo programa está a renda familiar (limitada a R$ 1.600,00) e não ter sido beneficiado anteriormente com moradia subsidiada pelo Governo Federal.
Caixa
Em nota, a Caixa Econômica Federal alega que, após a reintegração de posse do Residencial Jardim Boa Vista II, realizou uma reunião com a Prefeitura de Rio Claro e a Construtora RPS para definir o início das obras de recuperação dos imóveis depredados e a entrega para as famílias devidamente selecionadas pelo Poder Público. De acordo com o cronograma de obras, já foram entregues 88 de um total de 182 unidades habitacionais. As 94 restantes deverão ser concluídas e entregues até o final de abril de 2015. “A CAIXA esclarece que a Prefeitura de Rio Claro é a responsável pela execução do Trabalho Técnico Social para este empreendimento, e que ficou sob sua responsabilidade a devida orientação a todos os beneficiados do empreendimento.”
Professores e profissionais interessados em participar do Programa JC na Escola neste ano podem se inscrever até o dia 4 de março. As inscrições gratuitas devem ser feitas por meio do site www.jornalcidade.net/jcnaescola. As aulas começam no dia 11 de março e terminam no dia 25 de junho.
Neste ano o programa traz diversas novidades, entre elas o horário e o período de duração. As aulas acontecem todas as quartas-feiras, no período da manhã, das 8 às 11 horas, sendo que os encontros são quinzenais e o curso tem duração de 4 meses.
Segundo o professor e coordenador pedagógico do curso, Jaime Leitão, o novo formato do JC na Escola terá o mesmo número de horas do formato anterior.
De acordo com a jornalista Vivian Guilherme, uma das coordenadoras do programa, com encontros mais próximos é possível tornar as aulas mais dinâmicas e motivar encontros práticos com maior participação dos professores.
“Toda a programação do curso já pode ser conferida no site do JC na Escola, com descrição de cada aula e informações sobre os palestrantes e dias de atividades”, observa Vivian.
Jaime Leitão destaca que outra novidade é o enfoque principal na confecção de jornal. “O JC na Escola está voltado para a prática de produção do jornal em sala de aula, com palestras que darão ênfase à leitura e à compreensão da importância do jornal ”, comenta. Vale lembrar que as inscrições são limitadas. Informações pelo telefone 3526-1029, com Vivian.
COLABORE VOCÊ TAMBÉM: moradores da região contam que algumas pessoas do próprio bairro jogam lixo no terreno
Sem a devida consciência, de quase nada adianta a intervenção do Poder Público e todos precisam se atentar que cuidar do meio ambiente é uma responsabilidade de todos . Mas infelizmente não é isso que acontece em várias regiões de Rio Claro, como por exemplo no enorme terreno baldio por onde passava a linha férrea na divisa dos bairros Jardim Primavera e Cervezão entre as avenidas Paulista e M-15.
Em toda a sua extensão é possível encontrar sacos de lixo e sujeira por toda a parte. Alguns não têm o menor receio em descartar qualquer tipo de material, como restos de construção e capacetes velhos. O que mais impressiona, de acordo com a versão apresentada, é que alguns moradores das imediações são os responsáveis pela sujeira. Animais de grande porte e domésticos, soltos pelas ruas, reviraram os saquinhos de lixo atrás de comida. Os bichos agem por instinto, não por mal, por isso a comunidade é que precisa mudar seus hábitos, evitando tais comportamentos.
Afonso Aparecido Fernandes conta que a falta de respeito incomoda bastante. “A gente mantém nossa casa limpa e percebe que nem todos fazem o mesmo. Isso é uma pena, já que lugar de lixo é no lixo, e não meio da rua ou nos terrenos baldios da cidade”, comenta o homem.
Quem também está indignada é a estudante Natalia Ferreira da Cunha. Segundo ela, o acúmulo de entulho e sujeira acaba atraindo bichos, como ratos, baratas e até mesmo cobras para dentro das residências. “Infelizmente não existe respeito”, frisa a jovem. Ainda segundo ela, sempre que a área é limpa, não demora muito tempo para que o problema recomece com o descarte irregular.
“Não tem jeito mesmo. Eu mesmo já vi gente emporcalhando esse terreno logo depois que tudo foi limpo. E o pior de tudo é que são pessoas daqui mesmo”, dispara o aposentado Joaquim Silveira Pontes. Vale lembrar que bem próximo existe um ecoponto que foi implantado naquelas imediações justamente para que os munícipes contem com equipamento específico para destinação de entulho e materiais inservíveis. Em mais uma tentativa de amenizar os transtornos, a prefeitura informa que também está implantando 200 metros de calçada naquelas proximidades, em frente à rotatória que disciplina o trânsito naquele trecho.
No cruzamento da Avenida M-37 com Rua 14, Parque São Jorge, há uma deformidade no asfalto que ameaça a segurança no intenso trânsito da região
Em dezembro de 2014, o Jornal Cidade noticiou que no cruzamento da Avenida M-37 com Rua 14, Parque São Jorge, havia buracos e deformidades no asfalto. Num dos pontos afetados, o asfalto cedeu e apresentava uma ondulação, com riscos ao trânsito. Passados dois meses, o asfalto cedeu ainda mais e a ondulação aumentou, dificultando o tráfego naquele ponto.
À época, a prefeitura informou que a Secretaria de Obras enviaria equipe ao local para verificar o que estava acontecendo e tomar as providências cabíveis. De fato, nenhuma melhoria foi realizada na área. Na última semana, o leitor do JC, Sérgio Soares, por meio do WhatsApp da Redação, relembrou o caso e a situação atual do problema. “O JC já noticiou o caso e nada foi feito. O dano no asfalto aumentou com as chuvas e o trânsito de veículos”, observa Soares.
Durante o dia, motoristas reduzem a velocidade para desviar do obstáculo. Outro fator que colabora é o sinal de PARE (horizontal) no local, que os obriga a redobrar a atenção. No entanto, o risco é à noite, já houve acidentes devido à baixa visibilidade.
A falta de calçamento e o excesso de velocidade na Rua 14, também, contribuem para a insegurança no trecho. Mesmo com a política implantada pelo município que promete penalizar proprietários de terrenos sem calçada, a falta da infraestrutura obriga o pedestre a caminhar pela rua.
Prefeitura
A Prefeitura de Rio Claro informa que a previsão é de que o trabalho seja executado nas próximas semanas. No período de chuvas é necessário utilizar massa quente de asfalto para realizar os reparos, visto que a chuva destruiria rapidamente reparos feitos com massa fria. “A Secretaria de Obras já está providenciando materiais para a execução do serviço no local indicado e em outros pontos onde há problemas similares”, conclui em nota.
WhatsApp
O Jornal Cidade disponibiliza aos leitores o aplicativo de mensagens WhatsApp. Basta adicionar o celular da Redação – 19.9.9942.4100 para enviar sugestões, denúncias e sugestões. Todas as mensagens são respondidas e, principalmente, busca-se uma resposta das autoridades competentes para a situação apresentada pelo público, com destaque nas páginas do Jornal Cidade.
Aldo Demarchi, Olga Salomão, Profª Marin (Unesp) e Carine Corrêa debateram a situação na Excelsior Jovem Pan
A crise hídrica foi o tema do último programa Na Roça, que vai ao ar pela Jovem Pan AM todo sábado, às 9h. Entre os convidados, uma coisa é unânime: é necessário implantar políticas de longo prazo para evitar e prevenir que a situação se repita nos próximos anos.
A pesquisadora Maria Aparecida Marin Morales, da Unesp, levantou o panorama técnico da situação provocada pela falta de chuvas no Estado. Ela mencionou a diminuição dos chamados “rios aéreos’ que trazem água precipitada do oceano e da região amazônica para o interior do Brasil. “O desmatamento da Floresta Amazônica tem contribuído, significativamente, para a diminuição da água evaporada para o Estado de SP, prejudicando as chuvas necessárias”, citou.
A vice-prefeita Olga Salomão (PT) não poupou críticas à gestão hídrica no governo Geraldo Alckmin. Salomão citou que, desde que se construiu o Sistema Cantareira – que arrecada água do interior de São Paulo para abastecer a capital -, os investimentos que tinham que ser feitos, como a construção de novas represas, não saíram do papel, e com a crise hídrica a situação ficou latente.
“Não tenho dúvidas de que é um problema de gestão. E isso recai sobre o governador Geraldo Alckmin, em relação aos investimentos que deveriam ser feitos”, citou a vice-prefeita e ex-secretária da Sepladema. Já o deputado Aldo Demarchi (DEM) citou que o momento “não é o de procurar culpado”.
“Acho que a natureza foi maltratada e o que está acontecendo agora é uma resposta a tudo que fizemos. Estamos discutindo esta questão e preocupados com a crise. Recentemente, elaboramos, após reuniões, a chamada Carta de Bragança, que auxiliará o governador nas medidas que deverão ser tomadas para prevenirmos esta questão”, citou o deputado ao elencar a importância da PPP para que Rio Claro possa devolver água limpa aos rios que cortam a região.