Primeira parcela do 13º de aposentados e pensionistas começou a ser depositada na sexta (24)

O Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) começo, na sexta-feira (24/04), a pagar o 13º de aposentados e pensionistas. O depósito da primeira parte desse abono anual será realizado no período de 24 de abril a 8 de maio, conforme a Tabela de Pagamento 2020.

Para aqueles que recebem um salário mínimo, o depósito da antecipação será feito entre os dias 24/04 e 08/05, de acordo com o número final do benefício, sem levar em conta o dígito verificador. Segurados com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados entre 04/05 e 08/05.

Em todo o país, 35,6 milhões de pessoas receberão seus benefícios de abril. O INSS injetará na economia um total de R$ 71,7 bilhões. Desse total, 30,7 milhões de beneficiários receberão a primeira parcela do 13º, o equivalente a R$ 23,7 bilhões.

Por lei, tem direito ao 13º quem, durante o ano, recebeu benefício previdenciário de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Na hipótese de cessação programada do benefício, prevista antes de 31 de dezembro de 2020, será pago o valor proporcional do abono anual ao beneficiário.

Aqueles que recebem benefícios assistenciais (Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social – BPC/LOAS e Renda Mensal Vitalícia – RMV) não têm direito ao abono anual.

Abaixo, a tabela com os valores da primeira parcela do abono anual por unidade da federação:

UFTotal de CréditosCréditos com 13º salárioValor Líquido TotalValor do 13° salário
Acre100.28967.655155.934.218,3341.956.070,92
Alagoas533.040417.616864.879.606,57268.279.075,85
Amapá64.29736.74694.929.513,9124.334.185,17
Amazonas340.542230.969578.570.491,53167.797.714,94
Bahia2.534.5742.068.1874.277.535.597,841.349.663.165,90
Ceará1.564.8661.274.1682.470.017.836,00775.736.828,46
Distrito Federal434.166344.559985.582.064,36316.710.604,14
Espírito Santo651.848574.3151.287.663.172,54430.411.090,13
Goiás799.700664.6501.442.992.416,41463.294.379,33
Maranhão1.109.001922.4841.635.898.577,75527.654.903,83
Mato Grosso431.581343.696729.422.029,83226.605.848,75
Mato Grosso do Sul396.752308.093702.977.737,75216.203.063,41
Minas Gerais4.045.5023.554.3387.791.991.086,582.582.648.222,42
Pará905.466687.5921.438.169.295,57440.818.053,17
Paraíba749.482625.2401.191.178.513,46378.808.367,26
Paraná2.051.3541.826.0994.087.960.112,301.365.524.057,47
Pernambuco1.554.7851.229.7332.637.034.699,92823.978.641,05
Piauí665.311580.5511.021.860.940,31334.276.974,52
Rio de janeiro3.010.5302.647.3047.143.684.163,692.413.491.759,41
Rio Grande do Norte589.505496.201958.528.917,25310.347.898,57
Rio Grande do Sul2.722.9852.507.2035.693.721.016,271.937.942.846,82
Rondônia247.873199.779388.285.892,03118.793.905,50
Roraima45.13031.76369.282.341,1020.072.153,56
Santa Catarina1.510.6251.421.4003.230.399.213,941.106.907.069,09
São Paulo7.986.3417.175.29319.935.244.171,926.778.288.921,30
Sergipe364.732299.676618.721.975,87197.028.385,15
Tocantins210.254169.523323.117.852,5099.803.863,79
Total35.620.53130.704.83371.755.583.455,5323.717.378.049,91

Problemas com o fluxo de atendimento em sua empresa?

Você sabia que o atendimento ao cliente é uma das excelentes formas de captar novos clientes, entender se eles estão satisfeitos com seu produto/serviço e também saber se o seu investimento em publicidade está sendo retornado a sua empresa?

Imagine uma linha de frente capacitada, munida de tecnologia para reter todas essas informações e muito mais? Parece que o atendente da recepção não consegue te dar todas essas informações, não é mesmo? Já parou para pensar no custo de ter uma função em sua empresa que ao invés de gerar faturamento pode neste momento ser um dos principais motivos pela queda do mesmo?

As pessoas são peças fundamentais para resolver questões complexas, que exigem o uso da flexibilidade e da empatia, mas num esquema de atendimento a maioria das duvidas podem ser resolvidas de maneira automatizada fazendo com que as pessoas se dediquem a atividades realmente importante e com isso a empresa ganha em menor custo com contratações e os funcionários também porque não perdem tempo resolvendo questões simples e cotidianas.

Atualmente uma das melhores ferramentas para gerenciar esses atendimentos iniciais são os chatbots, assistentes virtuais que atuam nas plataformas de trocas de mensagens ou canais de conversa (chats), permitindo assim um contato inteligente com clientes, oferecendo informações e serviços relevantes.

As pessoas estão mais dispostas a iniciar um atendimento com um assistente virtual do que em canais de atendimento convencionais, muitos estudos foram realizados em  todo o mundo para entender a aceitação do mercado frente ao uso dos chatbots e também as possibilidades que eles oferecem. Estas pesquisas constataram que 55% dos entrevistados já utilizam aplicativos de mensagem e 44%  chats online, como canais utilizados no dia a dia para conversar com empresas.

Vantagens de um chatbot

Múltiplos canais – Chatbots (contatos inteligentes) podem ser implantados nas principais plataformas de mensagem como o WhatsApp, Facebook Messenger, Skype e Telegram, além de portais corporativos, e-mail, apps e SMS.

Sempre disponível – Atendimento 24×7 ou a disponibilização de horários alternativos, com otimização de custos e recursos. Chatbots são uma ótima alternativa para melhorar a satisfação do cliente (que tal acabar com esperas no atendimento telefônico?).

Experiência personalizada – A experiência de uso de um chatbot pode ser totalmente personalizada, para refletir os valores de cada companhia. Todo o design da conversa pode ser projetado para falar especificamente com o seu público, da maneira mais natural possível.

Maior engajamento – Um atendimento personalizado, efetivamente resolvendo problemas ou respondendo de forma eficaz, é uma ferramenta poderosas de incremento da satisfação do cliente, promovendo um engajamento maior do cliente com a marca.

Com todas essas vantagens e formas segura de comunicação ainda é possível obter relatórios de atendimento. Informação importante para entender a necessidade dos clientes e principalmente para entender as falhas dos processos internos, entender novas necessidades dos clientes e com isso poder oferecer mais produtos e serviços. Atualmente é muito mais barato manter clientes fieis e engajados do que conquistar novos e isso deve sempre ser levado em consideração.

‘BBB 20’ chega ao final em edição histórica

Por Adriana Del Ré

O Big Brother Brasil 20 chega ao final nesta segunda-feira, 27, na Globo, com status de edição histórica. Não apenas pelo fato de o 10º paredão do programa, com os participantes Felipe Prior, Manu Gavassi e Mari Gonzalez, ter batido recorde mundial com mais de 1,5 bilhão de votos no Gshow – o que valeu à atração o certificado do Guinness World Records, entregue no sábado, 25, ao apresentador Tiago Leifert.

É um conjunto de fatores que confere o título a esta edição, incluindo aí a votação recordista. Um deles é a final formada por três mulheres, com Thelma Assis, Rafa Kalimann e Manu Gavassi, que disputam R$ 1,5 milhão – Babu, único homem que ficou entre os quatro finalistas, foi eliminado no sábado.

Interessante perceber como a final feminina encerra uma narrativa que começou com a união das mulheres (ou, pelo menos, grande parte delas) – e seu consequente protagonismo.

Naquele momento, alguns homens articulavam um plano de sedução das participantes que eram comprometidas do lado de fora da casa, tendo como alvo primeiro a influencer Mari Gonzalez. Sabendo das intenções dos brothers, duas participantes, Marcela McGowan e Gizelly Bicalho, escancaram o “teste de fidelidade” para as demais mulheres, e todas elas juntas foram tomar satisfação dos homens, que, depois desse episódio, um a um, foram eliminados.

A escolha do elenco do programa, incluindo famosos e desconhecidos, foi outro acerto. Com um grupo bem diversificado, temas relevantes, como feminismo e racismo, foram tratados com propriedade por pessoas que tinham lugar de fala para tal.

E, claro, não se pode ignorar que o BBB 20 foi exibido num momento adverso, em pleno período de pandemia, o que obriga as pessoas a ficar em casa e, consequentemente, aumenta o engajamento delas com alguns programas e séries. Por causa do sucesso, o reality ganhou quatro dias a mais, encerrando seu ciclo hoje. Diretor do programa, Boninho já avisou em suas redes: um BBB 21 está sendo preparado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Forma de educar mulheres influencia as líderes no combate à pandemia

Faz diferença ter uma mulher à frente do governo durante a pandemia de coronavírus? Não, se o critério for números. Por vários outros motivos, a resposta pode ser sim.

Começando pelos números, não dá para dizer que elas se saiam melhor em relação ao indicador que melhor traduz os danos do coronavírus: a taxa de mortes em relação à população.
É uma mulher, Sophie Vilmès, a primeira-ministra da Bélgica, que até este domingo (26) registrava 61,2 mortos por 100 mil habitantes -recorde entre populações maiores que 1 milhão de habitantes.
Mas à frente de 2 dos 18 países com nenhuma morte até agora, a Namíbia e o Nepal, estão a primeira-ministra Saara Kuugongelwa e a presidente Bidhya Devi Bhandari, chefe de Estado do governo parlamentarista nepalês.
Das 195 nações acima de 1 milhão de habitantes, 22 (11%) têm chefe de governo, chefe de Estado ou membro de governo colegiado do sexo feminino. Em quase um terço (7) delas, a taxa de letalidade supera a média (2,9 mortos/100 mil habitantes), nos 174 de chefia exclusivamente masculina, 10% estão acima da média.
Cruzar sexo do governante com impacto letal do coronavírus não quer dizer nada, porém. Para começar, não há segurança sobre os dados divulgados até agora. Nem todo governo tem estrutura de coleta, e os critérios de divulgação variam.
Mesmo que fossem exatos e comparáveis, os índices brutos diriam pouco. Os países estão em estágios diferentes da pandemia, suas populações têm parcelas diversas de velhos, desnutridos e doentes, seus sistemas de saúde têm mais ou menos hospitais, UTIs, testes, médicos, enfermeiros, e seus cofres públicos, mais ou menos dinheiro para socorrer a população.
Tudo isso afeta a mortalidade diretamente, o que já não se pode dizer do número de cromossomos X de quem está no volante.
Se as estatísticas são inconclusivas, o que tem chamado a atenção para essas líderes durante a pandemia é a atitude de algumas delas. “Também tenho vontade de abraçar meus amigos”, disse em março, a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, depois de fechar creches e escolas em todo o país e decretar quarentena.
Não era um discurso na TV, mas uma seção de respostas a perguntas infantis.
“Por causa do coronavírus, a vida no dia a dia ficou muito diferente, e muitas crianças acham isso assustador. É ok sentir medo quando tantas coisas grandes acontecem ao mesmo tempo”, disse ela aos entrevistadores-mirins, que queriam saber se ficariam sem festa no aniversário e quanto tempo leva para aprontar uma vacina.
Sua vizinha dinamarquesa, a premiê Mette Frederiksen, também conversou com os pequenos, mas fez mais sucesso com um vídeo em que lavava louças cantando um hit do pop escandinavo, a música “Vågner I natten” (acordando à noite), do grupo by Dodo and the Dodos.Do outro lado do planeta, a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, avisou às crianças que o coelhinho da Páscoa e a Fada dos Dentes estavam muito ocupados com suas famílias durante a quarentena e talvez não pudessem aparecer neste ano.
O que as três manifestações têm em comum, além de percorrerem o noticiário de todo o mundo, é o que poderia ser chamado de orientação para pessoas (cuja tradução, no mundo doméstico, é cuidado maternal).
Não é exclusividade das mulheres, mas faz parte do universo cultural no qual elas são criadas e pode afetar a forma como se expressam como líderes, afirma Gabriela Ramos, chefe de equipe da OCDE, que coordenou há uma semana um documento sobre o impacto da pandemia nas mulheres.
Não se trata apenas de doçura ou empatia, mas de decisão, diz Gabriela: “Pela forma como educamos as meninas em geral, elas tendem a ser mais avessas ao risco quando a vida das pessoas está em jogo. O que vimos foi um movimento rápido para proteger a população, sem hesitar com cálculos de custo-benefício em relação à economia”.
Dinamarca, Noruega e Nova Zelândia implantaram quarentenas rigorosas num estágio inicial da pandemia, enquanto outras líderes evitaram os confinamentos, mas agiram rápido. Na ilha caribenha de São Martinho, com pouco mais de 40 mil habitantes e apenas duas UTIs, a primeira-ministra Silveria Jacobs fez outro discurso que atraiu likes na internet, no qual pede de forma enérgica que seus cidadãos adotem o isolamento: “Pare de se mexer. Se na sua casa não tem o pão de que você gosta, coma biscoitos. Coma cereais. Coma aveia. Coma… sardinha”.
Finlândia e Taiwan são outros países que mantiveram a mortalidade em níveis baixos sem impôr o confinamento, e suas chefes de governo entraram nas listas de exemplos de como líderes mulheres pareciam atuar melhor contra o coronavírus.
Mas elas não atuaram sozinhas. Ao lado da presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, estava seu vice, Chen Chien-Jen, que é epidemiologista, e a estrutura de um centro de combate a pandemias criado no país como resposta ao surto de Sars, em 2003.
A parceria poderia ter a mão inversa, como na Coreia do Sul, onde homens ocupam o topo dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, mas a estratégia de combate ao coronavírus foi liderada pela chefe de centro de controle de doenças, Jeong Eun-kyeong, apelidada de “maior caçadora de vírus do mundo” por seus conterrâneos.
Gabriela Ramos diz que não é possível falar em um estilo feminino de liderar, e que mulheres podem ter as mesmas falhas que homens, mas que as desigualdades de acesso à carreira política podem explicar em parte o sucesso desse grupo de dirigentes, que inclui ainda as premiês da Alemanha, Angela Merkel, e da Finlândia, Sanna Marin: “Mulheres têm que fazer o dobro do esforço e estar três vezes mais preparadas para conseguir chegar ao topo”.
O que importa, porém, mais do que o gênero do ocupante do poder, é a inclusão e a diversidade nas decisões do governo, diz a especialista em políticas públicas, principalmente quando a pandemia afeta mais duramente as mulheres em áreas como segurança, saúde e economia.
No primeiro departamento, o confinamento expõe as cidadãs à violência doméstica, cujos números explodiram em vários países. Na saúde, são mulheres 70% dos funcionários da linha de frente hospitalar e 90% dos que trabalham em asilos -maior parcela dos expostos ao contágio e dos afetados pela falta de investimento.
Quanto ao impacto econômico, trabalhadoras têm salários menores, vínculos de emprego mais frágeis e, quando são autônomas, menos acesso ao crédito. “É preciso ter mulheres à mesa de decisões, não apenas por questão de justiça, mas para ampliar os pontos de vista e não deixar desatendidas as mais vulneráveis.”
Governos masculinos que se tornaram referência no combate à violência doméstica, como Espanha, França, Portugal e Colômbia, incluíram mulheres nas tomadas de decisão: nos dois primeiros países, as ministras da Igualdade, Irene Montero e Marlene Schiappa.
Em Portugal, uma força-tarefa: a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, da Justiça, Francisca Van Dunem, a procuradora-geral da República, Lucília Gago, e a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro. Na Colômbia, a vice-presidente Martha Lucía Ramírez Blanco decidiu que a ajuda financeira a trabalhadores afetados pela pandemia será suspensa se houver denúncias de que eles cometeram violência doméstica.
Na África do Sul, o pacote de ajuda também levou em conta as necessidades femininas, segundo a diretora-executiva da ONU Mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, que organizou com Gabriela uma mesa-redonda de 20 líderes para levantar diretrizes de ação durante a pandemia.
“O custo de dar esse apoio a mulheres é uma fração do que está sendo usado para socorrer empresas aéreas”, afirma Phumzile, para quem as mulheres não podem ser vistas apenas como vítimas nesta pandemia, mas como fonte de soluções.
“Precisam ser projetadas publicamente como parte dos que estão fazendo os diagnósticos e encontrando saídas.” Um dos obstáculos é justamente a falta de representação. Na enfermagem, mulheres são 90% dos profissionais, mas apenas um quarto dos chefes, mostrou relatório recente da ONU.
“Não faltam mulheres na linha de sucessão, mas elas não chegam aos cargos e não estão tomando as decisões”, diz a diretora da ONU Mulheres.
E a saúde pública é uma área em que olhar abrangente é indispensável, segundo Jim Gambone, chefe do corpo docente de saúde pública da Escola de Enfermagem e Ciências da Saúde da Universidade Capella (EUA): “É uma área que engloba medicina, biologia, antropologia, políticas públicas e educação”.
A falta de pontos de vista provoca até mesmo escassez de dados que permitam analisar o impacto da pandemia sobre os gêneros, segundo Phumzile. “Sempre que há uma crise dessa natureza e magnitude, o que sai pela janela primeiro são os serviços que protegem as mulheres da pobreza.”
Uma das principais preocupações de Phumzile e Gabriela é com as mais de 70 milhões de mulheres grávidas que precisam fazer acompanhamento pré-natal ou dar à luz durante a pandemia.
“Os bebês nascerão mesmo no meio da crise [no mundo, nascem em média 11 milhões por mês, segundo a ONU]. Já não temos mais parteiras em nossas comunidades. Que solução está sendo proposta?”, pergunta Phumzile.
Ela diz que não ficará surpresa se, passada a pandemia, descobrirmos uma tragédia ainda maior em relação a doenças e mortes entre as mulheres, não só pela falta de política específica de saúde, mas pela “pandemia silenciosa” da violência doméstica.

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS) 

‘E daí?’, diz Bolsonaro sobre indicação de amigo de filho para comandar PF

RENATO ONOFRE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Com seis minutos de atraso, abatido e cabisbaixo, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro entrou pelo acesso direito do Auditório Tancredo Neves do Palácio da Justiça para encerrar 478 dias de sua participação no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contados a partir do ato de sua nomeação, em 2 de janeiro de 2019.
A cena contrasta com a euforia do dia 1º de novembro de 2018, quando o então juiz da Lava Jato desembarcou no condomínio de Bolsonaro na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para largar 22 anos de magistratura –cinco deles à frente da maior investigação de corrupção do país– e aceitar emprestar seu nome e sua imagem ao governo recém-eleito.
A declaração de despedida, na última sexta-feira (24), durou 37 minutos e 55 segundos e foi seguida por uma salva de palmas de 44 segundos –mas não foi construída na véspera.
A decisão de sair do governo caso o presidente insistisse em interferir na Polícia Federal já estava tomada por Moro desde o fim de semana.
O ex-ministro da Justiça já havia avisado assessores e subordinados próximos, entre eles o próprio Maurício Valeixo, então diretor-geral da PF, que a interferência no órgão era uma linha intransponível e não aceitaria que o presidente a cruzasse.
No entanto, Moro já esperava que isso fosse acontecer.
Nas últimas semanas, em reação ao apoio do ex-juiz às medidas de isolamento social defendidas pelo então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Bolsonaro havia voltado a cobrar insistentemente a saída de Valeixo.
A cobrança se tornou assunto monotemático do presidente nas reuniões semanais entre ele e Moro às quintas-feiras no Palácio do Planalto.
O último encontro ocorreu às 9h de quinta (23), no gabinete da Presidência da República. Bolsonaro comunicou que trocaria Valeixo até o final da semana e avisou que definiria o substituto.
Moro tentou indicar o nome do delegado Disney Rosseti, da Diretoria Executiva, cadeira número 2 na hierarquia da corporação. Bolsonaro rejeitou. A conversa durou menos de dez minutos e, ao final, Moro pediu demissão.
No caminho do Planalto para o Palácio da Justiça, onde comunicou aos auxiliares que estava fora do governo, o ministro avisou a esposa, a advogada Rosângela Moro, da decisão. Ela ficou em Curitiba na semana passada. De longe, tentou monitorar, dar forças e consolar o marido nas últimas horas no cargo.
Em texto publicado nas redes sociais da advogada –enviado pessoalmente ao ex-ministro por WhatsApp–, Rosângela recorreu ao poema “Ausências”, de Vinícius de Moraes, para confortar Moro.
Os versos falam sobre o fim de um relacionamento. “Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces. Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto”, começa o poema.
Em outro trecho, Moraes diz: “Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados. Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada”.
O poema foi apagado das redes sociais de Rosângela logo após Moro fazer o pronunciamento em que anunciou os motivos da demissão. E foi justamente ao falar da família que o ministro embargou a voz uma única vez na saída do governo.
A última semana de Moro à frente do Ministério da Justiça foi marcada pelo autoisolamento.
O ex-ministro veio sozinho para Brasília. Nos últimos dias, andou mais calado e fechado do que de costume desde que entrou no governo.
Para alguns aliados, o comportamento dele nesses dias lembrou o do ex-juiz da Operação Lava Jato.
Um dos assessores que era da equipe da PF na época afirmou à reportagem que Moro estava tão tenso quanto no dia da condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em março de 2016.
Na terça-feira (21), já em Brasília, Moro foi informado de que Bolsonaro iria colocá-lo contra a parede sobre a mudança na PF. Ele voltou a avisar a equipe que, ocorrendo isso, estaria fora.
Nos dias seguintes, o ministro recorreu a aliados, amigos e assessores para avaliar os prós e contras de um pedido de demissão e os impactos a sua imagem. Moro tinha a preocupação de não passar a mensagem errada e a impressão de que estava abandonando o barco em meio à pandemia do novo coronavírus.
O ex-ministro queria ainda passar um recado sobre o seu futuro, deixando em aberto que poderia voltar a trabalhar pelo Brasil. Moro é, a todo momento, lembrado como um possível presidenciável em 2022, apesar de sempre negar a intenção de ser candidato.
Antes mesmo de formalizar a saída, na quinta-feira, o ex-ministro foi sondado por governadores e também pela iniciativa privada. Moro disse a interlocutores que, por ora, só queria voltar para casa em Curitiba e descansar ouvindo Fagner, seu cantor favorito.
Na véspera da demissão, o ex-ministro orientou assessores próximos que copiassem arquivos pessoais em seus computadores e em seus celulares funcionais. E deixou o prédio por volta das 19h após receber ministros militares do governo que tentaram dissuadi-lo da decisão.
Moro passou a noite de quinta-feira sozinho em casa acompanhando o noticiário e trocando impressões com assessores por telefone.
Ele também recebeu uma ligação de Maurício Valeixo confirmando que a sua exoneração sairia no dia seguinte.
A decisão de Bolsonaro pôs fim a uma relação marcada por altos e baixos.
O primeiro encontro entre os dois ocorreu em 2017 e, na verdade, foi um desencontro. Em março daquele ano, o então juiz ignorou Bolsonaro no aeroporto de Brasília.
O presidente, então deputado federal, bateu continência e tentou cumprimentá-lo. Moro acenou com a cabeça, falou “tudo bem” e virou as costas.
Em 2018, após a ida do juiz ao Rio de Janeiro, Bolsonaro por mais de uma vez declarou que o futuro ministro teria “total liberdade” para escolher o primeiro, o segundo e o terceiro escalões da pasta.
A promessa durou pouco. Em agosto de 2019, sem o conhecimento da cúpula da PF, Bolsonaro anunciou a troca do superintendente do órgão no Rio de Janeiro e houve reação na cúpula da corporação. Diante da resposta negativa, o presidente recuou, mas começou a pedir a cabeça de Valeixo.
O último capítulo da aliança aconteceu na sexta-feira.
Após ser chamado de mentiroso por Bolsonaro, Moro divulgou troca de mensagens entre os dois na qual mostra a tentativa do presidente de interferir na PF.

Grupo AntiCovid-19 da Unesp Rio Claro defende manter ações de isolamento social no município

O grupo executivo AntiCovid-19 da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro emitiu nota defendendo a manutenção do isolamento social no Município conforme disposto no Decreto Estadual em vigor. A manifestação ocorre dias após a cidade registrar manifestações pela reabertura do comércio.

A Unesp esclarece que reconhece a existência dos efeitos negativos da pandemia na economia do município, em particular aos mais vulneráveis, e ressaltou a necessidade de orientação para que todo o comércio local migre para entrega na residência via internet ou via telefone (delivery) ou passagem rápida pelo estabelecimento (drive thru).

De acordo com o grupo, discutir o fim da quarentena somente deve ocorrer depois de atendidas as seis questões propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS): – 1. A transmissão está controlada? – 2. O sistema de saúde mantém sua capacidade de atendimento? – 3. O risco de surtos em locais críticos como asilos está controlado? – 4. Medidas preventivas estão disponíveis nos locais que as pessoas precisam frequentar? – 5. É possível limitar a importação de casos da doença? – 6. A comunidade está ampla e corretamente informada e engajada nas medidas de prevenção e nas estratégias de relaxamento?

Ainda, a Unesp lembra que existem evidências de que o uso de máscaras pela população e por todos os trabalhadores da indústria, comércio e serviços ajuda a diminuir o contágio pelo vírus e, consequentemente, o número de mortes, sendo recomendação do Ministério da Saúde e do próprio Governo de São Paulo.

Decisão de Moro estava tomada antes de Bolsonaro comunicar troca na PF

RENATO ONOFRE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Com seis minutos de atraso, abatido e cabisbaixo, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro entrou pelo acesso direito do Auditório Tancredo Neves do Palácio da Justiça para encerrar 478 dias de sua participação no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), contados a partir do ato de sua nomeação, em 2 de janeiro de 2019.

A cena contrasta com a euforia do dia 1º de novembro de 2018, quando o então juiz da Lava Jato desembarcou no condomínio de Bolsonaro na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, para largar 22 anos de magistratura –cinco deles à frente da maior investigação de corrupção do país– e aceitar emprestar seu nome e sua imagem ao governo recém-eleito.

A declaração de despedida, na última sexta-feira (24), durou 37 minutos e 55 segundos e foi seguida por uma salva de palmas de 44 segundos –mas não foi construída na véspera.


A decisão de sair do governo caso o presidente insistisse em interferir na Polícia Federal já estava tomada por Moro desde o fim de semana.

O ex-ministro da Justiça já havia avisado assessores e subordinados próximos, entre eles o próprio Maurício Valeixo, então diretor-geral da PF, que a interferência no órgão era uma linha intransponível e não aceitaria que o presidente a cruzasse.
No entanto, Moro já esperava que isso fosse acontecer.

Nas últimas semanas, em reação ao apoio do ex-juiz às medidas de isolamento social defendidas pelo então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Bolsonaro havia voltado a cobrar insistentemente a saída de Valeixo.

A cobrança se tornou assunto monotemático do presidente nas reuniões semanais entre ele e Moro às quintas-feiras no Palácio do Planalto.

O último encontro ocorreu às 9h de quinta (23), no gabinete da Presidência da República. Bolsonaro comunicou que trocaria Valeixo até o final da semana e avisou que definiria o substituto.
Moro tentou indicar o nome do delegado Disney Rosseti, da Diretoria Executiva, cadeira número 2 na hierarquia da corporação. Bolsonaro rejeitou. A conversa durou menos de dez minutos e, ao final, Moro pediu demissão.

No caminho do Planalto para o Palácio da Justiça, onde comunicou aos auxiliares que estava fora do governo, o ministro avisou a esposa, a advogada Rosângela Moro, da decisão. Ela ficou em Curitiba na semana passada. De longe, tentou monitorar, dar forças e consolar o marido nas últimas horas no cargo.

Em texto publicado nas redes sociais da advogada –enviado pessoalmente ao ex-ministro por WhatsApp–, Rosângela recorreu ao poema “Ausências”, de Vinícius de Moraes, para confortar Moro.

Os versos falam sobre o fim de um relacionamento. “Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces. Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto”, começa o poema.

Em outro trecho, Moraes diz: “Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados. Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada”.

O poema foi apagado das redes sociais de Rosângela logo após Moro fazer o pronunciamento em que anunciou os motivos da demissão. E foi justamente ao falar da família que o ministro embargou a voz uma única vez na saída do governo.

A última semana de Moro à frente do Ministério da Justiça foi marcada pelo autoisolamento.

O ex-ministro veio sozinho para Brasília. Nos últimos dias, andou mais calado e fechado do que de costume desde que entrou no governo.

Para alguns aliados, o comportamento dele nesses dias lembrou o do ex-juiz da Operação Lava Jato.

Um dos assessores que era da equipe da PF na época afirmou à reportagem que Moro estava tão tenso quanto no dia da condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em março de 2016.

Na terça-feira (21), já em Brasília, Moro foi informado de que Bolsonaro iria colocá-lo contra a parede sobre a mudança na PF. Ele voltou a avisar a equipe que, ocorrendo isso, estaria fora.

Nos dias seguintes, o ministro recorreu a aliados, amigos e assessores para avaliar os prós e contras de um pedido de demissão e os impactos a sua imagem. Moro tinha a preocupação de não passar a mensagem errada e a impressão de que estava abandonando o barco em meio à pandemia do novo coronavírus.

O ex-ministro queria ainda passar um recado sobre o seu futuro, deixando em aberto que poderia voltar a trabalhar pelo Brasil. Moro é, a todo momento, lembrado como um possível presidenciável em 2022, apesar de sempre negar a intenção de ser candidato.

Antes mesmo de formalizar a saída, na quinta-feira, o ex-ministro foi sondado por governadores e também pela iniciativa privada. Moro disse a interlocutores que, por ora, só queria voltar para casa em Curitiba e descansar ouvindo Fagner, seu cantor favorito.

Na véspera da demissão, o ex-ministro orientou assessores próximos que copiassem arquivos pessoais em seus computadores e em seus celulares funcionais. E deixou o prédio por volta das 19h após receber ministros militares do governo que tentaram dissuadi-lo da decisão.

Moro passou a noite de quinta-feira sozinho em casa acompanhando o noticiário e trocando impressões com assessores por telefone.

Ele também recebeu uma ligação de Maurício Valeixo confirmando que a sua exoneração sairia no dia seguinte.

A decisão de Bolsonaro pôs fim a uma relação marcada por altos e baixos.
O primeiro encontro entre os dois ocorreu em 2017 e, na verdade, foi um desencontro. Em março daquele ano, o então juiz ignorou Bolsonaro no aeroporto de Brasília.

O presidente, então deputado federal, bateu continência e tentou cumprimentá-lo. Moro acenou com a cabeça, falou “tudo bem” e virou as costas.

Em 2018, após a ida do juiz ao Rio de Janeiro, Bolsonaro por mais de uma vez declarou que o futuro ministro teria “total liberdade” para escolher o primeiro, o segundo e o terceiro escalões da pasta.

A promessa durou pouco. Em agosto de 2019, sem o conhecimento da cúpula da PF, Bolsonaro anunciou a troca do superintendente do órgão no Rio de Janeiro e houve reação na cúpula da corporação.

Diante da resposta negativa, o presidente recuou, mas começou a pedir a cabeça de Valeixo.

O último capítulo da aliança aconteceu na sexta-feira.

Após ser chamado de mentiroso por Bolsonaro, Moro divulgou troca de mensagens entre os dois na qual mostra a tentativa do presidente de interferir na PF.

Relatório médico é apresentado para sequência do NBB

Os clubes do Novo Basquete Brasil, representantes dos atletas, técnicos e árbitros e uma equipe multidisciplinar da Liga Nacional de Basquete se reuniram na última quinta-feira (23) para atualizar a situação referente ao retorno da competição nacional.

No encontro, realizado por videoconferência, foram apresentados pelo grupo multidisciplinar todos os cenários possíveis para a continuação do NBB-12, com a apresentação de um primeiro relatório de avaliação e protocolos para retorno aos treinamentos e jogos. Os profissionais de saúde, que integram a equipe, apresentaram aos times um documento com os procedimentos médicos necessários e recomendados pela Organização Mundial de Saúde para a sequência da competição. O relatório foi dividido em três fases, que incluem as avaliações físicas dos atletas na volta aos treinos, todo o período de treinamento, e o recomeço do NBB. Esse processo está previsto para durar cerca de 40 dias.

Dentro desse procedimento médico está prevista a testagem de todos os profissionais envolvidos com a competição em diversas etapas.

Na próxima semana, será apresentado o levantamento financeiro e estrutural definitivo para o retorno do Novo Basquete Brasil, levando em consideração todas as orientações de saúde descritas no relatório apresentado na última quinta (23). Uma assembleia-geral também será convocada para o dia 4 de maio, quando os clubes deverão tomar a decisão final sobre a sequência da temporada.

Tom Hanks e a mulher doam sangue para desenvolvimento da vacina contra coronavírus


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ator Tom Hanks, 63, e sua mulher, Rita Wilson, 63, doaram sangue na última semana para colaborar no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus. Eles foram umas das primeiras celebridades a terem resultado positivo para a doença.

O diagnóstico foi feito no início de março, quando os dois estavam na Austrália, onde Hanks gravava sua participação na cinebiografia de Elvis Presley, Os dois tiveram sintomas e tiveram que cumprir uma quarentena de 14 dias, antes de serem declarados curados e poderem retornar a Los Angeles, nos EUA.

“Muitas das perguntas são: ‘O que fazemos agora?’, ‘Existe algo que podemos fazer?’ E, de fato, acabamos de descobrir que carregamos os anticorpos”, disse o ator em entrevista nesta semana. “Não fomos apenas abordados, mas nos oferecemos: ‘Você quer nosso sangue? Podemos dar plasma?'”, disse ele.

O ator também contou que sua mulher teve sintomas piores que os dele, como febre alta e perda do olfato e do paladar. “Ela não teve absolutamente nenhuma alegria com a comida por quase três semanas”, afirmou ele, ao afirmar que agora os dois estão bem e totalmente recuperados.

Na semana passada, Hanks chegou a receber uma carta de um menino australiano de oito anos, que relatou estar sofrendo bullying por causa de seu nome: Corona. O ator respondeu ao garoto dando seu apoio e com um presente, uma máquina de escrever da marca Corona.

Tom Hanks foi um dos primeiros famosos a contrair a doença, que já atingiu também desde o tenor espanhol Placido Domingo, 79, até os jogadores de basquete, Rudy Gobert, 27, que joga do Utah Jazz, e Kevin Durant, do Brooklyn Nets.

No Brasil, o novo coronavírus matou o funkeiro MC Dumel, 28, no dia 16 de abril, após ele passar duas internado na UTI de um hospital de Salvador. Também contraíram a doença, a atriz Fernanda Paes Leme, a cantora Preta Gil, o cantor Dinho Ouro Preto, 55, e o ator Felipe Simas, 27, entre outros.

UFC 249 é confirmado para 9 de maio após ser considerado ‘serviço essencial’

BRUNNO CARVALHO – SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

Depois de recuar de fazer o evento 249 em uma reserva indígena na Califórnia a pedido da ESPN americana, detentora dos direitos de transmissão, o UFC anunciou nesta sexta-feira (24) que o evento acontecerá em Jacksonville, na Flórida, em 9 de maio.

A realização será possível por causa de um decreto estadual de 9 de abril, que transformou eventos esportivos em “serviços essenciais”. Com isso, o UFC aproveitou a mesma brecha utilizada pelo WWE, o telecatch norte-americano, para conseguir a liberação. A única condição é a obrigatoriedade de que o evento aconteça com portões fechados, ou seja, sem a presença de público.

No decreto assinado pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, fica permitido o trabalho de “funcionários de eventos esportivos e mídia com um público nacional -incluindo atletas, artistas, equipe de produção, equipe executiva, equipe de mídia e quaisquer outros necessários para facilitar a inclusão de serviços de apoio a essa produção – somente se o local estiver fechado ao público”.

Em entrevista coletiva na sexta, o governador DeSantis disse ainda não ter decidido como funcionará o processo de reabertura da Flórida. A quarentena no estado norte-americano vai até 30 de abril, mas não há certeza se haverá ou não uma prorrogação.

“Queremos fazer apenas o que fizer sentido. Queremos ter certeza de que será seguro, mas também dar um voto de confiança à população”, disse.
Com a indefinição sobre o fim do isolamento, eventos que não são considerados essenciais seguem vetados na Flórida. Na última semana, o estado anunciou o cancelamento de um festival de jazz que aconteceria em 23 de maio, duas semanas depois do UFC 249.

A Flórida tem, até o momento, 30.533 casos de Covid-19 confirmados, segundo dados oficiais. 1.046 pessoas morreram e 4.817 estão hospitalizadas.

Jornal Cidade RC
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