Morre Aldir Blanc, um dos maiores compositores brasileiros, por coronavírus

(FOLHAPRESS) – Aldir Blanc não saía de casa. Agora que ninguém deve mesmo sair, por causa do novo coronavírus, ele foi obrigado a sair, por culpa do vírus. Não voltou mais.
A Covid-19 levou na madrugada desta segunda-feira (4), no Rio de Janeiro, um dos mais importantes letristas da música brasileira. Blanc tinha 73 anos .
Estava internado desde 15 de abril na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário Pedro Ernesto, onde um exame confirmou a infecção pelo coronavírus. Antes, dera entrada no dia 10 no Hospital Municipal Miguel Couto com infecção urinária e pneumonia. Foram 24 dias de luta. Sua resistência impressionou médicos do Pedro Ernesto. “Ele não quer ir embora” foi uma das frases que disseram durante o tratamento.
Em mais de cinco décadas de atividade, Blanc construiu uma obra marcada pela capacidade de fundir os contrários: humor e fossa, devaneio e realidade, lirismo e grossura, a aldeia e o mundo. Para ele, a vida não comporta reciclagem de lixo. Tudo se mistura. Dava o mesmo valor à palavra mais bonita e ao palavrão mais chulo. Assim criou mais de 500 letras.
Dor e alegria já estavam embaralhadas na infância de Aldir Blanc Mendes. Ele nasceu em 2 de setembro de 1946, no bairro do Estácio, berço do samba urbano carioca. Sua mãe nunca se recuperou totalmente de uma depressão pós-parto. Seu pai, que se tornaria um grande amigo, era pouco afetuoso. O filho único foi ser feliz com os avós em Vila Isabel, bairro de um seus ídolos, Noel Rosa -e, triste coincidência, do hospital onde morreu.
Recordou os tempos de criança no emotivo livro “Vila Isabel – Inventário da infância”, de 1996. Na região conheceu (e reinventou) os personagens de suas crônicas, reunidas em volumes como “Rua dos Artistas e Arredores” (1978) e “Porta de Tinturaria” (1981).
Mas foi a música que tornou seu nome conhecido nacionalmente. Em meados dos anos 1960, enquanto praticava letras e poemas, atuava como baterista em conjuntos semiprofissionais. Chegou a ser contratado para tocar em um programa infantil da TV Globo.
As primeiras letras a chamar atenção apareceram em festivais do final da década. O sucesso veio com “Amigo É pra Essas Coisas”, parceria com Silvio da Silva Jr. que ficou em segundo lugar no Festival Universitário de 1970. Foi o período em que ele integrou o MAU (Movimento Artístico Universitário), ao lado de Ivan Lins, Gonzaguinha e outros.
No ano seguinte, um rapaz chamado Pedro Lourenço se impressionou em Ouro Preto com um estudante de engenharia tocando violão. Disse a ele, João Bosco, mineiro de Ponte Nova, que tinha um amigo no Rio de Janeiro capaz de pôr palavras naquelas melodias. Nascia um dos encontros mais importantes da música brasileira.
A leva inicial de composições se deu por carta. Um exemplo: “Agnus Sei”, lançada em 1972 num disco compacto do jornal “O Pasquim”, tendo “Águas de Março”, então inédita, interpretada por Tom Jobim no lado A.
Com Bosco já no Rio, mostraram algumas músicas para Elis Regina. Ela escolheu “Bala com Bala” para o disco que estava realizando e reservou outras para o trabalho seguinte. Passou a receber em primeira mão as novidades da dupla. Gravou 20 delas, além de duas de Blanc com outros parceiros -o irmão de fé Maurício Tapajós e a amiga Sueli Costa.
A assinatura Bosco e Blanc consta de canções marcantes como “O Mestre-sala dos Mares”, “Dois pra Lá, Dois pra Cá”, “De Frente pro Crime”, “Kid Cavaquinho”, “Incompatibilidade de Gênios”, “O Ronco da Cuíca”, “Transversal do Tempo”, “Corsário”, “Bijuterias”, “Nação” (esta também com outro grande amigo, Paulo Emílio) e, é claro, “O Bêbado e a Equilibrista”.
No Natal de 1977, inspirado na morte de Charlie Chaplin naquele dia, Bosco fez uma melodia citando “Smile”, composição do cineasta. Blanc achou que valeria associar a figura de Carlitos a outros deslocados na história, como os exilados pela ditadura militar. O movimento pela anistia ganhou um hino.
Elis gravou em 1978, Bosco em 1979. O verso inicial, “Caía a tarde feito um viaduto”, evocava o desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio, em 20 de novembro de 1971.
Os dois amigos inseparáveis começaram a se separar em 1982. Foi gradual e, de acordo com eles, sem brigas. As melodias de um e as letras do outro passaram a não se encaixar. Porém, talvez por influência de terceiros, mágoas surgiram. O reencontro (imprevisto) aconteceu apenas em 2002, numa gravação de “O Bêbado e a Equilibrista” por Blanc para o songbook de Bosco. Desde então voltaram a se falar por telefone diariamente, além de compor às vezes, sem a urgência dos anos de juventude.
O letrista engatou outras parcerias. Duas foram as mais produtivas: com Guinga, violonista e compositor originalíssimo, explorador de vários gêneros, melodista de “Catavento e Girassol”; e com Moacyr Luz, artista mais identificado com o samba, mas com quem Blanc criou a romântica “Coração do Agreste”, tema da novela da TV Globo “Tieta”, na voz de Fafá de Belém, e um dos maiores sucessos de sua carreira.
Com Cristovão Bastos, entre outras, fez “Resposta ao Tempo”, gravação de Nana Caymmi e abertura da minissérie “Hilda Furacão”.
Intérpretes realizaram CDs apenas com letras suas. Foram os casos recentes da portuguesa Maria João e da carioca Mariana Baltar. Ele passou a receber encomendas de artistas mais jovens. Ficava entusiasmado, mas sabia que dificilmente se converteriam em frutos financeiros. No panorama atual, direitos autorais rendem muito pouco, e Blanc dependia deles.
Embora tivesse boa voz -como provou no CD “Vida Noturna” (2005) e, antes, no álbum que dividiu com Maurício Tapajós, em 1984, e em faixas do comemorativo “50 Anos” (1996) -, não fazia shows.
Desenvolveu uma fobia social que se converteu em reclusão quase permanente. Contribuiu para isso um grave acidente de carro acontecido em 1991 e que lhe dificultou para sempre o movimento da perna esquerda. Também tinha diabetes. Havia mais de dez anos que, salvo dias de exceção, não fumava nem bebia. Passava a maior parte do tempo em seu escritório cultivando a obsessão por livros. Lia sem parar, de tudo: mitologia grega, Segunda Guerra Mundial, psicanálise, muitos romances policiais etc. Nunca saiu do Brasil, mas viajava com os livros.
Adorava falar pelo telefone com os amigos. Comentava o noticiário -com humor e indignação- e compartilhava informações sobre a família. No primeiro casamento teve duas filhas, Mariana e Isabel. Mas, tristeza maior de sua vida, perdeu gêmeas que se foram no dia do parto prematuro, em 1974. Dizia que ali perdeu o ânimo para exercer a medicina profissionalmente. Ele se formara em 1971, com especialização em psiquiatria.
Quando se casou com a professora Mari Lucia, ela já tinha duas filhas, Tatiana e Patrícia. Viraram suas também. Das quatro vieram cinco netos e um bisneto.
Nos dias anteriores à internação, falava sempre da Covid-19, com medo de que alguém amado fosse atingido. Não demonstrava preocupação consigo mesmo. Foi pego de surpresa. Numa quinta-feira estava bem, na sexta foi levado de ambulância para o hospital.
Deixa, além da família, uma legião de amigos e admiradores.

O que podemos esperar do mercado imobiliário ainda este ano?

Segundo informações do segmento imobiliário, o mercado começou 2020 com o pé direito: a expectativa dos especialistas reforçava uma alta de 3%, destacando o setor como um dos motores da economia para este ano. Além disso, segundo o IBGE, o PIB (Produto Interno Bruto) da Construção Civil aumentou 0,3% em 2019, a primeira alta desde 2014.

Esses dados geraram muito otimismo para construtoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essa confiança deu lugar à cautela. Toda a economia agora se encontra à mercê desse novo cenário que se desenha com a pandemia do coronavírus no mundo.

O que podemos esperar do setor de imóveis?

Para responder sobre isso e outras questões do segmento, entrevistamos Emílio Capretz Neto, 35 , engenheiro civil e presidente da CAPREM Construtora ( 14° maior construtora do Brasil (2019). Ele também é atleta amador de Triathlon e já competiu em locais como São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Buenos Aires. Para ele “Viver é como andar de bicicleta. É preciso estar em constante movimento para manter o equilíbrio. ” (Albert Einstein)

CONSTRUIR – Tendência do mercado imobiliário para os próximos anos: imóveis mais valorizados ou depende? Se depender, quais as variáveis?

Emílio Capretz – O mercado imobiliário brasileiro é, historicamente, bastante sólido. Considerando o médio e longo prazo, imóveis tendem a valorizar acima da inflação e, atualmente, acima da taxa básica de juros – SELIC. Recentemente, elaboramos um estudo de comparação entre investimentos em imóveis e os demais disponíveis no mercado (Poupança, Bolsa de Valores, Tesouro Nacional e CDB) e o resultado é implacável. Nossos produtos tiveram uma rentabilidade média na ordem de 9,50% a.a. enquanto os demais variam entre 4,30% (CDB) e -20,00% (IBovespa). Considerando um período de 12 meses e apenas a evolução do valor do imóvel, sem levar em conta as receitas com alugueis que o imóvel pode produzir, na ordem de 0,5 a 1,00% a.m. (dependendo das características).

Construir  – Otimismo x incertezas políticas e econômicas, como equilibrar a visão em longo prazo?

Emilio Capretz – Antes da pandemia, o atual governo por meio de sua equipe econômica vinha fazendo as “lições de casa” da melhor maneira possível (baixa da taxa básica de juros, controle das variações cambiais e inflação), e já estávamos sentindo os efeitos positivos, como a queda do desemprego e o crescimento de vários setores de nossa economia. É claro, que a pandemia resultará em uma recessão global neste ano, porém, o país tem tudo para retomar o crescimento de forma rápida quando tudo se normalizar. Além disso, as famílias entendem cada vez mais que as oportunidades e possibilidades de investirem em imóveis próprios são cada vez mais tangíveis. Não há nada pior que passar por períodos de tensão, como este atual, com a preocupação de ver que o recurso se torna ainda mais restrito quando se tem uma despesa fixa como a do temido aluguel.

Construir – Aumentar lançamentos e reduzir unidades em estoque é possível?

Emilio Capretz – É possível. O déficit habitacional brasileiro ainda é muito grande, e, somados a alguns fatores que colaboram para que mais unidades sejam vendidas e mais clientes realizem o sonho da casa própria. Primeiramente, as incorporadoras estão trabalhando nas melhores condições de compra para os clientes viabilizando condições bem diferenciadas. Os bancos estão com linhas de crédito bem arrojadas aos perfis dos clientes, trazendo segurança e mais tranquilidade na hora da compra. Se pensarmos nos motivos pelo quais os clientes compram seus imóveis, veremos que a demanda só aumenta, seja no upgrade ou downgrade. Por exemplo, o número de casamentos e divórcios, estudantes que vão estudar na cidade, casas que ficam grandes demais para os moradores e optam pela redução. Estes cenários fazem com que novos lançamentos sejam viabilizados e com que as unidades sejam liquidadas.

Construir – O novo governo tem sinalizado de diversas formas que a recuperação do cenário macroeconômico do Brasil é a diminuição da taxa de juros e o controle da inflação, como a Caprem se alinha a essa visão?

Emilio Capretz – Os cortes na Taxa Selic são feitos para aumentar o consumo. Normalmente, quando os juros caem, o valor do crédito também segue a mesma trajetória. Assim, as pessoas costumam buscar empréstimos, o que aumenta a circulação de dinheiro. As parcelas ficam mais baixas e conseguimos atender a um maior número de clientes. Àqueles em que as parcelas não cabiam no bolso, já começam a pensar na possibilidade de compra. Linhas de crédito de financiamento, como o IPCA surgem, fazendo com que um novo nicho possa comprar. A CAPREM Construtora atua nos segmentos econômico, médio e alto padrão. Conseguimos atender as necessidades de moradia de todos os tipos de clientes e atuamos no mercado com preço justo, equalizado à região que atuamos. Os clientes ficam muito satisfeito com esse posicionamento.

Construir – Quais os empreendimentos que estão no momento sendo comercializados, quais as características, investimento e público alvo?

Emilio Capretz – Nós temos vários tipos de empreendimentos a venda neste momento, como o  Residencial Cambuci que está em fase avançada de obra, o que é muito importante para quem quer se mudar em breve. Ele tem um lindo apartamento decorado aberto à visitação. Quem preferir, pode solicitar pelo WhatsApp da construtora os óculos de realidade virtual para ter esta experiência online. E também nos empreendimentos Sollare, Villaggio Corte e Innovare criamos condições únicas, para que a compra dos apartamentos não precise ser adiada.  O cliente pode comprar agora e começar a pagar em 60 dias. A parcela do financiamento ficará fixa por 60 dias e a entrada pode ser parcelada em 36x direto com a construtora. Temos o seguro desemprego, que nada mais é que, se algum imprevisto acontecer, devolvemos seu dinheiro integralmente no período determinado. Vale a pena conhecer as condições comerciais com nossos consultores. Sua compra pode ser 100% online. Do primeiro contato com nossos consultores até a assinatura do contrato. É muito fácil! Estamos online e ao seu lado, sempre conectada com você! Basta acessar o site da CAPREM construtora.

Esta matéria é parte integrante do caderno especial Construir edição Maio/20 acesse o conteúdo completo clicando aqui.

Fumaça chama atenção na região do Aeroclube

Uma fumaça escura chamou a atenção de moradores na região do Aeroclube de Rio Claro na tarde deste domingo (03). Mas segundo o que foi apurado pela reportagem do JC, a fumaça tratava-se de uma queimada feita em um canavial na cidade de Santa Gertrudes, de acordo com informações da Defesa Civil de Rio Claro e era possível ser vista do município vizinho.

Grupo assalta banco, cerca delegacia e atira em base policial em Ourinhos

FOLHAPRESS

Um assalto de grandes proporções foi registrado na madrugada de sábado (2) em Ourinhos (SP), cidade na divisa com o Paraná a 371 km da capital. Vídeos publicados em redes sociais indicam que muitos tiros foram disparados. Um dos vídeos mostra que o grupo usou um refém como escudo humano em cima de um dos carros.

Imagem da ação dos indivíduos circulam pelas redes sociais


A Polícia Militar informou que todo o efetivo local e agentes de cidades vizinhas foram acionados. Uma pessoa ficou com ferimentos leves, mas que não foram causados por armas de fogo. Pelo menos um banco da cidade foi saqueado, mas até o momento não há informações sobre valores.

Imagens da ação dos indivíduos circulam pelas redes sociais


Uma delegacia da Polícia Militar foi cercada por quatro carros durante a ação, que aconteceu entre 1h e 3h. A base da PM na região central foi alvejada, além de estabelecimentos bancários e comerciais. Informações preliminares são de que o grupo contava com uma frota de dez veículos e portavam armas de grosso calibre.

Imagens da ação dos indivíduos circulam pelas redes sociais


A página de um veículo de comunicação em uma rede social transmitiu ao vivo um vídeo em que se escutavam rajadas de metralhadora. Mais tarde a mesma página mostrou lojas e a base policial atingidas por tiros.

Neto faz serenata para avó, da calçada, por quarentena do coronavírus

Como muitos netos, Luiz Andrade estava sentindo falta de visitar a avó e poder abraçá-la. Porém, em respeito às medidas de distanciamento social para o combate ao novo coronavírus, o jeito que ele encontrou para essa interação foi fazer uma serenata, na calçada da casa dela. Luiz conta que o costume de tocar violão com a avó vem de antes da quarentena e que, inclusive, ela própria também gosta de cantar, mesmo já estando com a voz mais cansada.

O rapaz brinca que a avó canta melhor que ele e conta que a dona Carmen da Silva adora o cantor Nelson Gonçalves. Para Luiz, ela está se sentindo meio sozinha na quarentena, principalmente porque fazia pouco tempo que seu avô tinha falecido – antes da pandemia do coronavírus. Mas os dois ficaram bastante felizes com a serenata: “eu tenho certeza que deu uma animada nela”, diz o neto.

Luiz é integrante do Grupo Querosene, que toca samba em festas de formatura, aniversários e bares de São Paulo. Augusto Melcher, membro que está desde a formação em meados de 2016, explica que o grupo nasceu de uma reunião de estudantes de diferentes faculdades que tinham a mesma vontade de proporcionar a experiência de uma roda de samba. Luiz entrou em 2018, depois de conhecê-los numa festa universitária e de se destacar tocando cavaco em um bar perto da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). “Então eu toco violão, eu canto, eu brinco e é isso aí”, ele conta. “Amo muito e estou com muita saudade de fazer show e de ver todo mundo”, confessa.

‘Há lealdades maiores do que as pessoais’, afirma Moro

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro utilizou as redes sociais para afirmar que ‘há lealdades maiores do que as pessoais’ após ter sido chamado de ‘Judas’ pelo presidente Jair Bolsonaro e apoiadores do governo. Na noite de sábado, 2, o ex-juiz da Lava Jato concluiu depoimento de mais de oito horas no inquérito que apura suas acusações de interferência política na corporação.

Horas antes do depoimento de Moro, o presidente utilizou suas contas nas redes sociais chamou o ex-ministro de ‘Judas’ ao divulgar vídeo em que uma pessoa não identificada diz ter ouvido vozes de outras pessoas que falariam com Adélio no momento do crime – mesmo com dois inquéritos da Polícia Federal, um deles já concluído, apontarem que o esfaqueador agiu sozinho.

Durante a manhã de sábado, ao deixar o Palácio do Alvorada, o presidente não quis falar com a imprensa, mas disse a apoiadores que não será alvo de nenhum ‘golpe’ em seu governo.”Ninguém vai fazer nada ao arrepio da Constituição. Ninguém vai querer dar o golpe para cima de mim, não”, disse.

Moro acusou Bolsonaro de trocar o comando da PF para obter informações e relatórios sigilosos de investigações ao anunciar demissão, na semana passada. O Planalto se preocupa com o andamento de inquéritos que apuram esquemas de divulgação de ‘fake news’ e financiamento de atos antidemocráticos realizados em abril, em Brasília.

O inquérito em que o ex-ministro prestou depoimento foi aberto a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, e corre sob relatoria do ministro Celso de Mello, decano da Corte. Tanto Moro quanto Bolsonaro são investigados. O ex-ministro é investigado por suposta denunciação caluniosa e crime contra a honra.

Abril se encerra com menor índice de isolamento social em Rio Claro

O município de Rio Claro encerrou o mês de abril com o menor índice de isolamento social desde que teve início o período de quarentena, no mês de março. A quinta-feira (30) registrou apenas 48% de percentual na cidade, o que eleva a atenção para o enfrentamento ao novo coronavírus. A administração, apesar de promover algumas ações para impedir aglomerações, vem encontrando dificuldade na resposta da população para o combate à doença.

Esse último índice registrado em Rio Claro se assemelha à média estadual. Também no último dia do mês de abril, a pontuação foi de 46%. A central de inteligência do Governo do Estado de São Paulo analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social. Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas.

Ainda no município, no mês de abril foram apenas cinco dias em que o índice ultrapassou a casa dos 60%: dia 10 (62%), dia 12 (61%), dia 19 (62%), dia 21 (61%) e dia 26 (61%). O secretário municipal de Saúde, Maurício Monteiro, ressalta que o crescimento do índice de isolamento social é fundamental para que Rio Claro consiga ser incluído entre os municípios paulistas que serão autorizados pelo governo estadual a adotar medidas de flexibilização da quarentena. “O índice de isolamento é um dos critérios de avaliação do governo paulista e, se fosse hoje, não conseguiríamos flexibilizar”, alerta.

Até esse sábado (2) pela manhã, Rio Claro registrava sete mortes por coronavírus. Casos positivos somavam 19, além de outros 15 via testes rápidos que devem passar por novo exame. Apenas quatro casos suspeitos aguardavam resultados dos exames.

Passageiro intermunicipal deverá usar máscara

A partir desta segunda (4) passa a ser obrigatório o uso de máscaras de proteção facial por passageiros do transporte intermunicipal em todo o estado de São Paulo. O decreto, assinado pelo governador João Doria, considera que o uso de máscara constitui medida adicional ao distanciamento social para conter a disseminação da Covid-19. Caberá às empresas de transporte coletivo intermunicipal, tanto nas linhas rodoviárias quanto nas suburbanas, proibir a entrada e a permanência de passageiros que não estiverem usando máscara de proteção facial no veículo.

A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) reitera a orientação para que a população permaneça em quarentena e não faça viagens desnecessárias. O Sistema Intermunicipal de Transporte de Passageiros do Estado é composto por 91 empresas. Desde março, elas vêm sendo orientadas pela Artesp a reforçarem os procedimentos de limpeza e higienização interna dos veículos.

As permissionárias também deverão capacitar seus funcionários para orientar os passageiros e comunicar o público sobre as medidas preventivas adotadas pelas empresas. Além disso, devem ser disponibilizados aos trabalhadores os meios para reforçar as medidas de higiene, como a álcool em gel. As empresas também deverão considerar a dispensa do trabalho dos funcionários, quando isso for possível.

Festival on-line de cinema francês traz 50 longas gratuitamente

O Festival on-line de cinema francês traz 50 longas-metragens gratuitamente produzidos pelo país europeu. Os filmes fizeram parte das últimas edições do Festival Varilux de Cinema Francês. Todos estão disponíveis com legendas em português. São comédias, dramas, filmes históricos, fantásticos e infantis, e estão disponíveis  até o dia 27 de agosto.

A iniciativa solidária, patrocinada pela Embaixada da França no Brasil e Essilor/Varilux, é realizada pela Bonfilm para amenizar os dias de quarentena. Para assistir, basta acessar http://festivalvariluxemcasa.com.br/ e selecionar um filme. O usuário será encaminhado para uma plataforma de streaming. Será preciso fazer um cadastro na primeira vez e login nas próximas.

História e cultura da França

Para os que se interessam pela história e cultura da França, a curadoria recomenda ‘A Revolução em Paris’. O filme, selecionado para o Festival de Veneza em 2018, é sobre os homens e mulheres responsáveis pelo nascimento da República e pela deposição do rei. Ainda no gênero histórico, ‘O Imperador de Paris’ transporta o telespectador  para a era napoleônica, no rastro de Vidocq, um criminoso nada convencional, interpretado por um sombrio Vincent Cassel.

Os amantes da pintura poderão descobrir ‘Gauguin, Viagem ao Taiti’, vivido de forma magistral pelo mesmo Vincent Cassel. Para os que amam o teatro, ‘Cyrano mon Amour’ revela os bastidores da criação de uma das obras mais famosas do repertório mundial, Cyrano de Bergerac. A gastronomia francesa pode ser admirada com o fascinante documentário sobre um dos chefes franceses mais famosos, ‘A Busca do Chef Ducasse’.

Comédias para diversão em família

Comédias românticas como ‘Amor a Segunda Vista’ e ‘De Carona para o Amor’, ambas consagradas como sucessos nas salas do Festival Varilux de Cinema Francês são uma ótima opção. Mas também ‘A Excêntrica Família de Gaspard’, comédia sobre a família; ‘Luta de classe’ (com o par Leila Bekhti/Edouard Baer numa França socialmente fraturada); ‘O Mistério de Henri Pick’, um enredo policial sobre um falso escritor, com Fabrice Luchini; ou ainda ‘Finalmente livres’, filme de ação cheio de reviravoltas emocionantes, com Adèle Haenel e Pio Marmaï (que conquistou o Prêmio SACD da Quinzena de Realizadores em Cannes em 2018) são outras escolhas para rir ao lado da família.

Filmes para os adolescentes

Há também opções para o público adolescente: ‘O Novato’, mostra sobre o quanto é difícil se integrar numa escola quando se é diferente; ‘Primeiro Ano’, a respeito do sufoco que é a preparação para a prova de admissão numa escola de medicina, com Vincent Lacoste em uma de suas melhores interpretações; ‘Meu Bebê’, para todos e todas que mal veem a hora de deixar a casa dos pais, ou ainda o comovente ‘A Viagem de Fanny’, que acompanha as aventuras de uma adolescente de 12 anos durante a Segunda Guerra Mundial numa França ocupada pelos nazistas.

Filmes para as crianças

Para as crianças (e os adultos que apreciam o cinema de animação), estão disponíveis seis filmes dublados que combinam poesia, humor e ação: ‘A Raposa Má’ (Prêmio César do Melhor Filme de Animação em 2013); ‘Abril e o Mundo Extraordinário’; ‘Asterix e o domínio dos Deuses’; ‘Asterix e o Segredo da Poção Mágica’; ‘O Menino da Floresta’; e ‘Um Gato em Paris’.

Destaque para as mulheres

O Festival dá destaque também para as mulheres com quatro histórias tão peculiares como comoventes, vividas por quatro atrizes: ‘O Poder de Diane’ (com Clotilde Hesme); ‘Lulu nua e Crua’, (com Karin Viard); ‘Filhas do Sol’, sobre as combatentes curdas, com Golshifteh Farani; e ‘Quem você acha que sou’, com Juliette Binoche.

Grandes nomes do cinema francês

Durante o festival, será possível reencontrar Juliette Binoche também em ‘Tal Mãe, tal Filha’ e ‘A Vida de Uma Mulher’; assim como outros grandes atores e atrizes, verdadeiros mitos do cinema francês: Catherine Deneuve, protagonista de ‘A última Loucura de Claire Darling’ e ‘O Reencontro’; Isabelle Huppert, em ‘Branca como a Neve’ e atuando lado a lado com o jovem ator Finnegan Oldfield em ‘Marvin’; Gérard Depardieu, em ‘Tour de France’; Omar Sy, em ‘Jornada da Vida’ e ‘O Doutor da Felicidade’. E Jean Dujardin, mais jovial e divertido do que nunca em ‘O Retorno do Heroi’; Marion Cotillard em ‘Um Instante de Amor’ e no hilariante ‘Rock&Roll’; Vincent Cassel (‘Gauguin’ e ‘O Imperador de Paris’), Virginie Efira (‘Na Cama com Victoria’) ou ainda Vincent Lindon, no papel de um ateu abalado e fragilizado no desconcertante ‘A Aparição’.

Para refletir os temas atuais da sociedade

Os assuntos abordados pelos dramas desta seleção são particularmente comoventes: o abuso sexual no já mencionado ‘Graças a Deus’, mas também no bastante original ‘Inocência Roubada’; a intolerância com ‘Marvin’; a radicalização islâmica ‘Os Cowboys’; a difícil situação dos agricultores na França ‘Normandia Nua’. Além de dramas que têm uma história de amor como pano de fundo, como ‘Através do Fogo’ (com Pierre Niney), ‘Um Amor Impossível’ (Virginie Efira) ou ainda ‘O Filho Uruguaio’ (com Isabelle Carré).

Filmes de suspense

O Festival apresenta três exemplos do gênero: ‘Carnívoras’, um thriller de alta tensão sobre a relação destrutiva entre duas irmãs, estrelado pelas atrizes Leila Bekhti et Zita Hanrot; ‘A Noite Devorou o Mundo’; e ‘O Último Suspiro’, com Romain Duris.

Prateleira solidária chega à V. Paulista

Em entrevista à rádio Excelsior/ Jovem Pan News, o voluntário João Paoli explica como funciona o projeto Prateleira Solidária, montado na Vila Paulista, que oferece alimentos, roupas e brinquedos para famílias carentes.

Jornal Cidade RC
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