Covid-19: número de mortes sobe mais no Brasil que na Europa

VINICIUS TORRES FREIRE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O crescimento do número de mortes por Covid-19 no Brasil desacelerava em um padrão parecido ao de grandes países europeus até faz cerca de 15 dias. Desde então, o ritmo de aumento do morticínio passou a diminuir bem menos do que na Europa.

O número oficial de mortes crescia a 6,5% ao dia na sexta-feira (8), no Brasil. Em dia equivalente da epidemia na Itália, crescia a 3,1%. Faz duas semanas, os ritmos dos dois países eram similares. O ritmo está em 2,5% na França. No Reino Unido, 3%. Nos EUA, 8,2%. No estado de São Paulo, 4,6% (vide tabela ao lado).

Não se trata da variação do número absoluto de mortes por dia, que foi de 751 na sexta-feira, por exemplo. Trata-se do aumento porcentual do número de óbitos de certo dia em relação às mortes acumuladas até a véspera.
Caso o ritmo brasileiro tivesse acompanhado o da Itália, como parecia acontecer faz 15 dias, o número total de mortes teria sido aqui cerca de 2.500 inferior ao de fato registrado até sexta-feira, de 9.897 “”­é apenas um exercício aritmético.

“O resultado do Brasil é bastante preocupante, mais do que aquele observado em São Paulo. Todo o avanço obtido com a rápida adoção das políticas de distanciamento pode ser perdido caso o relaxamento das medidas se dê de forma descontrolada. Se isso acontecer, a esperada redução no número de óbitos, observada em muitos países até agora, pode acontecer mais tardiamente ou com menor intensidade no Brasil”, diz Pedro Hallal, epidemiologista e reitor da Universidade Federal de Pelotas.
Para o epidemiologista Paulo Lotufo, não há sinal de inflexão para baixo na curva de mortes do Brasil, ao contrário (descontados os casos paulistas), mas em São Paulo parece ter ocorrido essa virada, faz nove dias. Nesta conta, considerou a variação do número de casos por dia.

No entanto, a precariedade e a variância dos dados recomendem cautela, diz Lotufo, cético em relação às estatísticas da doença. Por ora, dados confiáveis seriam apenas o de total de mortes (por qualquer causa). A falta de exame detalhado dos casos fatais e o fato de o coronavírus provocar mortes de modo surpreendentemente variado dificulta a classificação das causas de óbito, diz.

Lotufo dirige o Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da USP e é professor de medicina na mesma universidade. Comentou os dados preparados pela reportagem da Folha também com base em informações de um software que analisa curvas e suas tendências.

O ritmo do aumento do número de mortes pode ter deixado de cair mais rápido no Brasil porque passou a haver mais testes dos que morreram pela doença, porque houve descontrole da epidemia ou uma combinação dos dois fatores.

Não é possível saber, por ora. Um modo de especular sobre o motivo seria verificar o aumento geral do número de óbitos e aqueles por SRAG, por exemplo. Mas o registro de um óbito qualquer pode levar até duas semanas para chegar às tabulações de cartórios e governos.

Embora acreditem que o número de mortes seja a medida por ora menos imprecisa, outros epidemiologistas consultados preferem esperar os dados das pesquisas amostrais de infecção antes de avançar análises em público.
Três deles acreditam que, pelos dados dos últimos 15 dias, parece ter havido descontrole da doença, embora não em São Paulo, no Sul e no Centro-Oeste, e o efeito de um início mais explosivo da epidemia em estados de Norte e Nordeste. Faz um mês, 55% das mortes de Covid-19 ocorriam em território paulista. Agora, são 35%.

O ritmo do aumento do número de mortes por milhão de habitantes também passou a cair menos no Brasil do que em grandes países europeus, no Canadá, no Irã ou na China, o que nem sempre foi o caso do 30º até o 40º dia equivalente da epidemia (vide tabela ao lado).
Depois do 40º dia, na comparação de 12 países de tamanho relevante e duração equivalente da epidemia, o Brasil ficou em situação pior, afora o caso dos EUA.

Quanto ao número de mortes por milhão de habitantes em si, o Brasil, com 36, ainda tem taxa inferior à de França (309), Itália (312), Espanha (480), Canadá (99) e EUA (108), embora Lotufo, da USP, afirme que tais comparações são muito problemáticas em caso de países continentais (como Brasil, China, EUA e Rússia) “”seria adequando fazer comparações de regiões desses países. Em São Paulo, o número de mortes por milhão está em 66, ainda inferior ao de países europeus de tamanho comparável (mas superior ao da Argentina).

Segundo Hallal, esse resultado brasileiro se deve ao fato de o país ter adotado de modo precoce o distanciamento social. Para o pesquisador, a situação agora se tornou mais preocupante porque “a maioria dos países começou a adotar o relaxamento das medidas quando a curva epidêmica já estava em estágio descendente, enquanto o Brasil o faz antes mesmo de os números começarem a cair”.

O número de mortes por Covid-19 é um indicador menos incerto do avanço da epidemia do que o de casos. Mas é defasado: as mortes de hoje indicam o andamento da epidemia faz pelo menos 15 dias, quando as pessoas que morreram devem ter sido contaminadas. A contagem de mortes é ainda controversa. Alguns países contam óbitos por causa de Covid-19 mesmo sem testes, por exemplo.

Há ainda subnotificação, embora se desconheça sua dimensão, no Brasil e em cada país comparado. Também não se sabe se o ritmo de subnotificações é variável (se for mais ou menos constante, não altera a medida do ritmo de crescimento).

Enfim, mesmo que o ritmo de aumento do número de mortes volte a cair mais (em porcentagem), essa queda mais tardia vai fazer com que o número absoluto de mortes seja muito mais alto. Paralelamente, o número de casos graves deve ser também mais alto, superando a capacidade de atendimento nas UTIs, o que já acontece em certas capitais. O Brasil pode ter falhado no achatamento da curva.

O número de mortes por dia foi aqui calculado como uma média de sete dias (os óbitos do dia mais aqueles dos seis dias anteriores: uma média móvel), de modo a atenuar variações causadas pela grande queda da notificação em finais de semana, por exemplo. Este tratamento dos dados, assim como o uso do número de mortes por milhão de habitantes, é também sugerido pelo “Our World in Data”, ligado à Universidade de Oxford.

A contagem de dias de epidemia foi feita a partir da quinta morte em cada país, que assim podem ser comparados em estágios (dias) equivalentes.

Daae faz reparo emergencial em rede de abastecimento no Jardim Esmeralda

O Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro está fazendo reparo emergencial em uma das redes de abastecimento que se rompeu neste domingo (10 de maio de 2020), na Estrada dos Costas, no Jardim Esmeralda, em frente ao condomínio Reserva das Palmeiras.

A autarquia pede que os munícipes redobrem a atenção e os cuidados e evitem transitar nas proximidades, procurando rotas alternativas para diminuir riscos de eventuais acidentes.

Também foi necessário interromper temporariamente o abastecimento de água, o que pode ocasionar baixa pressão ou interrupção momentânea no fornecimento de água nos bairros Jd. Esmeralda, Jd. Brasília, Jd. das Palmeiras, Jd. Guanabara, Terra Nova e bairros e condomínios próximos.

A previsão para conclusão dos trabalhos é para até o final da tarde deste domingo (10). Após a conclusão do serviço de reparo, o fornecimento de água será retomado aos poucos nos bairros afetados.

Nesse período, o Daae pede para que os consumidores façam uso responsável da água e reforça a importância de terem caixa d’água em seus imóveis, já que durante os serviços de manutenção os imóveis que possuem caixa d’água não sofrem com eventual falta d’água, o que reduz transtornos em casos de interrupção no fornecimento. As caixas d’água possuem volume suficiente para 24 horas de consumo racional, além de a instalação ser obrigatória, conforme o Código Sanitário Estadual.

Na retomada do abastecimento serão realizadas descargas na rede. Pode haver casos pontuais de cor escura na água, que devem ser relatados à Central de Atendimento do Daae pelo telefone 0800-505-5200 que funciona 24 horas e também atende chamadas via celular.

O Daae informa ainda que ao restabelecer o abastecimento, há um aumento temporário na pressão em alguns pontos da rede, o que pode deixar a água com um aspecto “esbranquiçado”. Neste caso, a água está apenas cheia de ar, podendo ser consumida normalmente.

Procon-SP já recebeu mais de 14 mil demandas de consumidores durante pandemia

A Secretaria Extraordinária de Defesa do Consumidor (Procon-SP) já recebeu mais de 14 mil demandas de cidadãos que tiveram problemas em decorrência dos desdobramentos da COVID-19. De março a maio, foram registradas 6 mil reclamações e 8 mil pedidos de orientação, dúvidas e denúncias.

Das 6 mil reclamações de consumo, 52% são contra agências de viagens (3.127 casos), 26% contra companhias aéreas (1.538), 11% por problemas com farmácias/lojas e mercados (670) e 7% com instituições financeiras (434); os demais consumidores queixaram-se de problemas com ingressos e eventos (2%) e de programas de fidelidade e cruzeiros (1% cada).

Fiscalizações no estado

Além da atuação para intermediar os casos de problemas individuais dos consumidores, o Procon-SP tem atuado para combater a prática de fornecedores que agem em desacordo com o que determina o Código de Defesa do Consumidor.

Equipes de fiscalização visitaram 2.841 farmácias, supermercados, hipermercados, entre outros estabelecimentos no Estado de São Paulo e destes, 89% (2.522) foram notificadas a apresentarem notas fiscais de venda ao consumidor final e de compra junto aos seus fornecedores de álcool em gel e máscaras, no período de janeiro a março, para verificação de eventual aumento abusivo e sem justa causa.

O aumento injustificado de preços está em desacordo com o Código de Defesa do Consumidor e os fornecedores que estiverem incorrendo nesta prática serão multados.

A população do Estado de São Paulo pode relatar o problema por meio das redes sociais do Procon-SP (@proconsp). A colaboração do consumidor apontando os estabelecimentos que estão se aproveitando deste momento para obter lucros é importante para ajudar neste trabalho.

Somente via redes sociais, já foram registradas mais de 2.500 denúncias de locais que praticam preços abusivos de álcool em gel e outros itens.

Como denunciar e reclamar

O Procon-SP disponibiliza canais de atendimentos à distância para receber denúncias, intermediar conflitos e orientar os consumidores: via internet (www.procon.sp.gov.br), aplicativo (disponível para android e iOS) ou via redes sociais, marcando @proconsp, indicando o endereço ou site do estabelecimento.

Novo canal de comunicação

Procon-SP também lançou uma nova página online dedicada ao novo coronavírus. O site tem informações em tempo real sobre todas as ações que envolvem o mercado consumerista neste momento de pandemia. É possível fazer denúncias contra presos abusivos ou desabastecimento, além de obter orientações sobre direitos do consumidor.

Isolamento social em São Paulo é de 46%, aponta Sistema de Monitoramento Inteligente

O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do Governo de São Paulo mostra que o percentual de isolamento social no Estado foi de 46% nesta sexta-feira (8). A central de inteligência analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social.

Com isso, é possível apontar em quais regiões a adesão à quarentena é maior e em quais as campanhas de conscientização precisam ser intensificadas, inclusive com apoio das prefeituras. A recomendação para as pessoas ficarem em casa é uma importante estratégia para conter o contágio por COVID-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

“A taxa de isolamento tem que estar aproximadamente entre 55% e 60%. Se não conseguirmos isso nós teremos problemas para o atendimento dos pacientes”, reforçou o Secretário da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, em coletiva de imprensa concedida na sexta-feira (9).

No momento, há acesso a dados referentes a 104 cidades maiores de 70 mil habitantes, que podem ser consultados e estão também disponibilizados em gráficos no site www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/isolamento. O sistema é atualizado diariamente para incluir informações de municípios.

O SIMI-SP é viabilizado por meio de acordo com as operadoras de telefonia Vivo, Claro, Oi e TIM para que o Governo de São Paulo possa consultar informações agregadas sobre deslocamento no Estado. As informações são aglutinadas e anonimizadas sem desrespeitar a privacidade de cada usuário. Os dados de georreferenciamento servem para aprimorar as medidas de isolamento social para enfrentamento ao coronavírus.

“São vários os estudos que mostram como a quarentena evita a difusão da doença”, afirmou o Governador João Doria, também em coletiva de imprensa concedida na sexta-feira (9).

Unicamp estimula produção local de insumos para o principal teste de COVID-19

Considerado o padrão-ouro no diagnóstico da COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, o teste de RT-PCR (transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase, na sigla em inglês) ainda tem sido pouco realizado no Brasil. A principal razão é a falta dos reagentes necessários para executá-lo – todos importados e escassos no mercado.

Para diminuir a dependência externa desses insumos e contribuir para aumentar a disponibilidade desse tipo de exame no País, pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão produzindo matérias-primas e estabelecendo protocolos para utilizar reagentes produzidos por startups de biotecnologia situadas em São Paulo nos testes de diagnóstico da enfermidade por RT-PCR feitos na instituição.

“A ideia é conseguir usar insumos e reagentes produzidos no País em todas as etapas do teste de RT-PCR”, salienta à Agência Fapesp André Schwambach Vieira, professor do Instituto de Biologia da Unicamp e integrante da força-tarefa formada por pesquisadores da instituição para combater o novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Exame

O teste do tipo RT-PCR, também chamado de teste molecular, permite identificar o material genético do vírus em secreções da mucosa nasal e da garganta e tem sido usado massivamente em países considerados exemplos no controle da COVID-19, como a Alemanha e a Coreia do Sul.

Isso porque o exame possibilita identificar o vírus logo no início da infecção, a partir do terceiro até o sétimo dia do início dos sintomas, e isolar mais rapidamente os pacientes de modo a diminuir o contágio. Já testes sorológicos, que verificam a resposta imunológica ao coronavírus, são capazes de constatar a doença em uma fase mais tardia – a partir do décimo dia do início dos sintomas, quando já foram produzidos os anticorpos.

Para fazer a coleta da secreção do nariz ou da garganta é usado um cotonete estéril comprido (swab). Mas até esse insumo básico está em falta no mercado em função da corrida de vários países para realizar testes diagnósticos, destaca Vieira.

Em contato com os pesquisadores, a Braskem – empresa produtora de resinas plásticas – se dispôs a estudar uma forma de também produzir no país o insumo, composto por uma haste flexível de plástico e fibra sintética, como o náilon ou raiom, na ponta.

“Já fizemos algumas reuniões com representantes da empresa, que se incumbiram de analisar a viabilidade de produzir swabs no Brasil”, enfatiza Vieira.

As amostras de secreção coletadas são enviadas aos laboratórios de análises mergulhadas em solução salina (soro fisiológico). Lá, elas são submetidas a um processo de extração e purificação do material genético do vírus – o RNA – de modo a eliminar o invólucro formado por proteínas (capsídeo) que protege o microrganismo, além de outras proteínas e enzimas presentes nas amostras.

“A purificação do RNA viral é uma etapa crítica, pois permite que o teste tenha a maior sensibilidade possível e garante a reprodutibilidade dos resultados”, explica o docente.

Mercado

Hoje, para realizar milhares de testes de PCR para diagnóstico da COVID-19, é necessário empregar partículas nanomagnéticas chamadas nanobits. Esses kits de extração de RNA, contudo, também são importados e estão em falta no mercado.

Um grupo de pesquisadores do Instituto de Química da Unicamp, coordenado pela professora Ljubica Tasic, conseguiu sintetizar partículas micromagnéticas para extração e purificação de RNA viral.

As micropartículas são compostas de magnetita revestida com silicato. Em contato com as partículas, o RNA se liga a elas por uma interação eletrostática e é absorvido pelo silicato. Ao lavar as partículas, o material genético do vírus é extraído para fazer a PCR.

“Testamos as partículas tanto com RNA viral como bacteriano e os resultados foram muito positivos. Se tudo correr bem, poderemos usá-las, agora, para fazer diversos testes simultaneamente”, afirma Ljubica Tasic.

A quantidade de partículas magnéticas produzidas inicialmente pelos pesquisadores é suficiente para 10 mil extrações de RNA do novo coronavírus. A ideia é aumentar progressivamente a produção. “Agora temos um produto substituto ao importado para fazer extração e purificação de RNA”, ressalta a docente.

Substituição de importação

Outros insumos importados que os pesquisadores da Unicamp também já conseguiram substituir nos testes de RT-PCR são enzimas, primers e sondas usadas nas etapas seguintes às da extração e purificação.

Por meio de uma parceria com as startups Ecra Biotec e Exxtend, foram validados os reagentes produzidos pelas duas empresas de acordo com o protocolo para realização de diagnóstico de COVID-19 por teste de RT-PCR elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), explica André Schwambach Vieira.

As duas empresas foram apoiadas pelo Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

“Já usávamos os reagentes produzidos por essas empresas em projetos de pesquisa anteriores. Agora, com a pandemia de COVID-19, decidimos compará-los com os importados para verificar se apresentam a mesma qualidade e eficiência. Os resultados foram muito positivos”, conta Vieira.

Apoio

As enzimas desenvolvidas pela Ecra Biotec, com apoio do Pipe-Fapesp, chamadas transcriptase reversa, são usadas para converter o genoma do vírus SARS-CoV-2 de RNA para DNA.

“Fizemos uma série de testes comparativos com as enzimas comercializadas hoje e constatamos que apresentam resultados superiores”, diz Fábio Trigo Raya, sócio-fundador da empresa.

Já a Exxtend produz sequências curtas de DNA, chamadas primers e sondas, que auxiliam na amplificação e na detecção do material genético do vírus em uma amostra.

Se o vírus estiver presente na amostra, seu material genético será replicado milhões de vezes e a luz emitida por moléculas fluorescentes ligadas às sequências de DNA será registrada pelo sensor do equipamento de análise como um sinal da infecção. Dependendo da intensidade dessa luz, é possível até estimar a quantidade de vírus presente no paciente.

“Temos planos de aumentar nosso portfólio e produzir uma série de outros insumos necessários para apoiar o desenvolvimento de testes diagnósticos no País”, salienta Paulo Roberto Pesquero, diretor da companhia.

Fundo Social distribui mais de mil cestas básicas durante pandemia de coronavírus

Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) o Fundo Social de Solidariedade de Rio Claro vem fazendo trabalho emergencial para atender as famílias afetadas financeiramente pela crise. Além do atendimento de rotina, o Fundo Social tem feito doações extras para tentar amenizar o sofrimento de quem enfrenta dificuldades. Até o momento já foram distribuídas mais de mil cestas básicas que chegam até as famílias através dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), com base em critérios técnicos e sociais.

A demanda de atendimento do Fundo Social aumentou porque muitas famílias que antes não precisavam de ajuda passaram a necessitar de auxílio por conta da pandemia. “Tivemos que fazer um trabalho emergencial para arrecadar alimentos e outros donativos para atender essas famílias que hoje estão em dificuldade”, explica Paula Silveira Costa, presidente do Fundo Social, que agradece a população rio-clarense pela solidariedade. “Sem o apoio da comunidade esse trabalho não seria possível”, frisa.

A logística de atendimento é definida pela Secretaria do Desenvolvimento Social através de cada Cras. Os alimentos arrecadados pelo Fundo Social são encaminhados à secretaria que faz a distribuição às famílias. “Essa distribuição é feita a partir de atendimento realizado por equipe técnica que analisa os critérios econômicos e sociais”, explica Érica Belomi, secretária do Desenvolvimento Social.

Na quinta-feira (7) máscaras e cestas básicas foram entregues no Cras Terra Nova para serem distribuídas a quem precisa. A unidade recebeu 80 máscaras de um total de 400 que serão ofertadas pelo Fundo Social. Os demais Cras vão receber os equipamentos de proteção nos próximos dias. “Nosso objetivo é colaborar para que todas as pessoas possam se proteger do coronavírus utilizando a máscara que passou a ser de uso obrigatório na cidade”, comenta o prefeito João Teixeira Junior, observando que o uso de máscaras e o isolamento social são as armas mais eficazes contra o coronavírus.

As máscaras foram confeccionadas por costureiras voluntárias em projeto de iniciativa da União de Amigos (Udam) e do grupo Mais Vida, com apoio da prefeitura através da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social.

Além das mil cestas distribuídas em caráter emergencial, o Fundo Social também já doou outras duas mil cestas básicas para cerca de 400 famílias carentes que são atendidas mensalmente pelo órgão, totalizando mais de 3.000 cestas doadas. Quem quiser pode colaborar com esse trabalho social fazendo doações de qualquer tipo. Contato pelo telefone (19) 3526-7171.

Dia das Mães para rio-clarense chega de forma diferente após luta contra o câncer de mama

Este domingo (10), Dia das Mães, amanheceu com sabor de gratidão para a rio-clarense Sheila Wetten Marafon, 43 anos. Em 2019 ela passou a data muito apreensiva, já que tinha acabado de receber um diagnóstico de câncer de mama: “Tudo mudou no dia 5 de fevereiro. Após o banho, passando creme, senti o nódulo. Aquilo me surpreendeu, pois apenas sete meses atrás tinha feito uma mamografia e estava tudo bem. Procurei ajuda e logo veio a notícia. Fiz questão de ir sozinha ao médico para recebê-la, a partir desse dia eu não derramei mais nenhuma lágrima e encarei o câncer. Costumo dizer que ele foi o meu professor”, relembra Sheila.

Foram seis sessões de quimioterapia, cirurgia e 30 sessões de radioterapia: “Você não pode bancar o herói com o câncer. Você precisa aceitar porque se não aceita aí ele te vence!
Eu tive o câncer mas ele nunca me teve”, diz a entrevistada que em todo esse processo teve que abrir mão de muitas coisas, mas recebeu apoios que foram fundamentais: “Sempre fui muito ativa. Me afastar do trabalho como coordenadora pedagógica da Wizard me doeu muito. Então optei por ser o mais transparente possível. Fui às redes sociais contar pelo que eu estava passando. Eu achei que se eu falasse as pessoas não iam ficar tanto perguntando. Porque uma das coisas que mais incomodam uma pessoa que está em um tratamento de câncer é se as pessoas vêm com histórias negativas, com coisas para contar. Então já resolvi mostrar que eu estava encarando positivamente para receber força porque isso ajuda e foi isso que eu recebi: um carinho enorme”.

Mãe da pequena Luisa, hoje com seis anos, Sheila também não deixa de citar como a maternidade a ajudou em todo o processo: “Aí eu choro! A Luisa foi um grande alicerce pra mim. Quando recebi a notícia é claro que muitos questionamentos e medos vieram na minha cabeça e um dos principais era: será que vou ver a minha filha crescer? No Dia das Mães do ano passado eu olhava à minha volta e me perguntava: será que é o último? Mas ao mesmo tempo que isso vinha na minha mente eu já tratava logo de mudar a chave e me nutrir de carinho, abraços e bons pensamentos, e é esse o recado que eu deixo para as mulheres, mães que já passaram ou estão passando pelo tratamento: ‘Não temos como controlar o que acontece conosco, mas podemos escolher a forma como reagir’”.

Sheila passa este domingo (10) sem células malignas no corpo. Se sente como vencedora de uma batalha e segunda ela uma das mães mais felizes e gratas pela vida e pela oportunidade de ouvir da filha Luisa: “Feliz Dia das Mães!”.

Exames de coronavírus começam a ser feitos no Adolfo Lutz de Rio Claro

Os exames para diagnóstico da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, começaram a ser realizados nesta semana pelo laboratório regional do Instituto Adolfo Lutz de Rio Claro. Os resultados são emitidos em período de 24 a 48 horas.

“Essa é uma redução de tempo muito importante para quem aguarda diagnóstico, inclusive para nortear o tratamento do paciente”, observa o prefeito João Teixeira Junior, que esteve na sexta-feira (8) no laboratório Adolfo Lutz. “Com a união de esforços, o município ganha força no combate ao coronavírus”, ressalta Juninho agradecendo ao Instituto Adolfo Lutz e à Unesp Rio Claro, que viabilizaram a realização dos exames na cidade.

“Com isso, todos os exames de Rio Claro e também de cidades da região passam a ser realizados no Adolfo Lutz daqui, agilizando os resultados”, destaca Maurício Monteiro, secretário municipal de Saúde.

Os kits para exames estão sendo disponibilizados pelo Ministério da Saúde, com a distribuição no estado de São Paulo coordenada pelo Instituto Butantan. A capacidade é de 90 exames por dia. “Hoje esse número é suficiente para atender a demanda atual e emitir resultados dentro do prazo previsto”, observa Andressa Alves de Almeida Cruz, diretora do Instituto Adolfo Lutz de Rio Claro. O laboratório regional tem a validação do Instituto Adolfo Lutz central, sem que seja necessária contraprova dos exames realizados.

A realização dos exames na cidade foi possibilitada pela cessão de duas máquinas emprestadas pela Unesp de Rio Claro. “Identificamos que essa seria uma forma rápida e eficaz de ajudar, emprestando nossos equipamentos para quem tem credenciamento para realizar os exames e colocando nossos profissionais à disposição para dar apoio técnico para diagnósticos”, ressalta Henrique Ferreira, vice-diretor do Instituto de Biociências da Unesp Rio Claro.

O laboratório atende Rio Claro e 25 cidades da região, incluindo Piracicaba, Limeira e Araras, o que representa população de cerca de 1,5 milhão de habitantes. Atendendo resolução estadual, os exames para coronavírus são feitos em pacientes graves e profissionais de saúde sintomáticos, além de investigação de óbitos.

Little Richard, uma das lendas do rock, morre aos 87 anos

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Little Richard, um dos maiores astros da história do rock, morreu aos 87 anos. A informação foi confirmada hoje pelo filho do músico, Danny Penniman, à revista Rolling Stone. A causa da morte não foi revelada.

O músico foi responsável por incontáveis hits ao longo da carreira, começando por “Tutti Frutti”, em 1956, e passando por “Long Tall Sally”, “Rip It Up” , “Lucille” e “Good Golly Miss Molly”.
Ele também inspirou outras lendas da música mundial, como os Beatles, que fizeram uma versão para “Long Tall Sally”, e Elton John.
Nascido em 5 de dezembro de 1932, em Macon, na Geórgia, Richard Wayne Penniman cresceu em torno dos tios religiosos. Ele chegou a cantar na igreja, mas seu pai não apoiava a vida do filho como músico e o acusou de ser gay. Aos 13 anos, o hoje lenda do rock saiu de casa e foi morar com outra parte da família.
O apelido de Little Richard surgiu aos 15 anos de idade. Na época, muitos nomes do R&B e Blues usavam o “Little”, como Little Esther e Little Milton. Ele também estava cansado de ouvir as pessoas pronunciarem seu nome original de forma errada.

A carreira como músico começou a decolar após uma apresentação no Tick Tock Club, em Macon, e ganhar um show de talentos. Ele assinou o primeiro contrato com a gravadora RCA em 1951, mas o sucesso veio em 1955, quando ele assinou com a Specialty Records e lançou alguns de seus maiores hits. Ele também ficou conhecido pelo estilo extravagante, com olhos cheios de rímel e roupas de cores vivas.
GUITARRISTA LAMENTA MORTE
Em sua conta no Instagram, o guitarrista Kelvin Holly, que tocou com Richard por um longo período, lamentou a morte do músico.
“Descanse em paz, Richard. Essa realmente doeu. Meus pensamentos e orações estão com todos os meus companheiros de banda e fãs por todo o mundo. Richard era realmente o rei!”, postou.

Lives em prol da Santa Casa de RC acontecem na tarde deste sábado (9)

Depois das lives mundiais, agora é a vez de Rio Claro se mobilizar. Artistas tem procurado a Santa Casa de Rio Claro oferecendo ajuda através da realização de shows com possibilidade de arrecadação de fundos para a criação de mais 10 novos leitos de UTI para tratamento de vítimas da Covid-19.  

Uma prática que vem em bora hora, considerando a necessidade do hospital em levantar fundos para ampliar a ala criada, exclusivamente, para o tratamento dos pacientes. “Já temos nesse espaço 10 leitos de UTI. Para que possamos atravessar esse período com mais tranquilidade, a meta é estruturar mais 10 leitos”, explica o Francisco Sterzo, Diretor da Santa Casa de Rio Claro.

Está marcado para esse sábado, 9 de maio, às 17h30 com o grupo organizado pelo pastor e músico Flávio Souza a live intitulada “Friends in house”. A banda planeja uma live de  1h30 de show através do canal do youtube FLAVIOSOUZARC. Em parceria com uma empresa de pagamento on-line, será disponibilizado um QR Code para que os internautas possam entrar no sistema e fazer a doação. “Ficamos felizes com essa iniciativa e esperamos que todos possam assistir e ajudar”, comenta Sterzo. No início do show, a banda irá explicar o funcionamento das doações e dará orientação sobre o uso do QR Code.

Além da live, toda a população pode ajudar a Santa Casa de Rio Claro através da doação da Nota Fiscal Paulista ou através de depósito diretamente na conta do hospital. Mais informações podem ser obtidas  no site doe.santacasaderioclaro.com.br. Além disso, empresas e pessoas físicas podem doar materiais e equipamentos. “Toda a ajuda é bem-vinda e pode ajudar a salvar muitas vidas”, finaliza Francisco.

A Santa Casa de Rio Claro é um hospital privado, filantrópico e sem fins lucrativos que atende a uma população de mais de 270 mil pessoas compreendendo os municípios de Rio Claro, Santa Gertrudes, Itirapina, Ipeúna, Analândia e Corumbataí.

Brasil é exceção no mundo com Enem durante pandemia

PAULO SALDAÑA
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A insistência do governo Jair Bolsonaro em manter as datas do Enem, apesar da pandemia do novo coronavírus e do fechamento de escolas, vai na contramão do ocorre no resto do mundo.

A maioria dos países adiou exames de acesso à universidade, como é o caso do Enem. Só 5 países de 19 com provas similares, mantiveram o cronograma, segundo levantamento do Instituto Unibanco.

A preocupação com a manutenção do Enem envolve o risco de agravamento das desigualdades educacionais. Todas as redes estaduais de ensino, que concentram mais de 80% dos alunos de ensino médio no país, interromperam aulas. Como estudantes mais pobres enfrentam maiores dificuldades para estudar com as escolas fechadas, terão menores chances no Enem.

O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior no país. A aplicação em papel está prevista para os dias 1º e 8 de novembro, e as digitais, para 22 e 29 de novembro. Com datas mantidas, as inscrições abrem na segunda-feira (11) e vão até 22 de maio.

De 19 países com exames de acesso à universidade similares ao Enem, dez já adiaram ou cancelaram suas provas: China, EUA, Espanha, Irlanda, Malásia, Polônia, Rússia, Singapura, Gana e Colômbia (para partes das escolas, na região norte). A prova foi substituída por outra forma de avaliação na França e Reino Unido e a situação segue indefinida na Finlândia e na Itália.

Apesar de cada país ter calendário escolar e panorama da doença diversos, a perda de aulas por causa do fechamento de escolas –e o prejuízo dos alunos– está no centro das preocupações da maioria.
Os EUA, por exemplo, mudaram o cronograma do SAT (teste de aptidão escolar) e algumas universidades retiraram a exigência do exame. Na China, o Gaokao –maior exame de admissão do mundo– foi adiado por um mês e será realizado em julho.

É a primeira vez desde 1977 que essa prova é adiada nacionalmente. Já a decisão para uma nova data do exame russo só será tomada após o fim do recesso escolar de maio. Alemanha, Japão e a Colômbia (para parte das escolas, do sul do país) mantiveram as provas. Também houve manutenção no Chile e no Egito, mas os exames nesses países terão adaptações para exigir apenas conteúdos de anos anteriores ou já abordados antes do fechamento das escolas.

Por aqui, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, contraria sugestões de secretários de Educação pelo adiamento e politiza o tema.
O superintendente do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, afirma que a perda de aulas tem maior impacto para estudantes mais pobres, mas impacta também os outros.

“A programação da vida escolar tem como ápice esse momento, que agora está desestruturado em termos objetivos [de aprendizado] e subjetivos [emocional]. E a capacidade de compensar esse choque é muito menor na população mais vulnerável”, diz.
Henriques ressalta que manter o Enem não é uma decisão isolada do MEC, mas mantém coerência com “certa síndrome do negacionismo que assola o governo”. O presidente Jair Bolsonaro tem minimizado os efeitos da pandemia, a quantidade de mortes, e defende o relaxamento da quarentena e volta das aulas.

Segundo Henriques, o MEC abriu mão da capacidade e obrigação de articulação com universidades e redes de educação básica para que houvesse, por exemplo, um novo arranjo de calendário de provas ou outras formas de ingresso no ensino superior. “Por incompetência da gestão da crise, só estudantes estão pagando”, afirma.

Weintraub tem se esforçado, em postagens pelas redes sociais, em dar cores ideológicas para a pressão pelo adiamento do Enem. “Políticos de esquerda querem ‘adiar’ o Enem, que será lá em novembro. Adiar para março? Abril? Na prática, perde-se o ano”, escreveu ele em 4 de maio em sua conta no Twitter.

Em reunião com senadores na última terça-feira (5), o ministro disse não ver motivos para alterar a data da prova e afirmou que o exame não foi feito para corrigir injustiças.

O Consed (órgão que representa os secretários estaduais de Educação) têm insistido com a revisão do cronograma do exame. O CNE (Conselho Nacional de Educação) sugeriu em parecer que a definição de cronogramas de avaliações considere o período de interrupção de aulas.

A Justiça paulista chegou a determinar adiamento, mas a decisão foi revertida. O TCU (Tribunal de Contas da União) também analisa o tema.
Há na Câmara projeto de decreto legislativo para suspender o edital do Enem. “A pandemia já aprofunda o fosso da desigualdade educacional e o MEC vive uma alienação profunda e se nega a aceitar essa realidade”, diz o deputado Israel Batista (PV-DF), secretário-geral da Frente Parlamentar Mista de Educação.

O deputado e outros co-autores buscam assinaturas para dar urgência ao projeto, mas a aproximação de Bolsonaro com partidos do centrão tem sido um obstáculo. “Essa não é uma questão partidária”, diz.
Procurado, o MEC não respondeu aos questionamentos da reportagem.

O levantamento do Instituto Unibanco ainda mostra que, de 27 países analisados, 14 alteraram as datas, cancelaram ou substituíram exames regulares ou provas de conclusão de ensino fundamental ou médio.

Preço da gasolina permanece em queda nos postos, diz ANP

NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O preço da gasolina nos postos brasileiros caiu, em média, 2,7% esta semana, para R$ 3,823 por litro, segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). No acumulado do ano, a redução já chega a 16%.
A queda reflete a sequencia de cortes nos preços de refinaria promovidos pela Petrobras após o início da pandemia. Esta semana, porém, a estatal decidiu aumentar em 12% os preços, acompanhando recuperação do mercado internacional e a alta do dólar.

Foi o primeiro reajuste positivo desde o início da pandemia, que derrubou as cotações internacionais do petróleo. Com onze cortes antes do reajuste desta quinta, o preço do produto nas refinarias ainda acumula queda de 50% no ano.

De acordo com a ANP, o preço do diesel caiu 3,93% na semana, para R$ 3,077 por litro, em média, no país. Nas refinarias, o produto acumula queda de 38% no ano. Não houve alteração no valor de venda pela estatal esta semana.

A queda dos preços dos combustíveis levou o IPCA, o índice oficial de inflação do país, a fechar abril com deflação de 0,31%, a maior desde 1998.
A ANP ainda não detectou, porém, queda no preço do botijão de gás, que foi vendido em média a R$ 69,65 esta semana, mesmo que a Petrobras já tenha cortado o preço do gás de cozinha nas refinarias em 21% este ano. Os dados não mostram redução nem no preço das distribuidoras nem na margem de lucro dos revendedores.

O consumo de gás de cozinha subiu 12% após o início das medidas de isolamento, que levaram os brasileiros a realizar mais refeições em casa. Com o aumento das vendas, houve dificuldades de entrega em diversos estados e a Petrobras decidiu intensificar as importações do produto.

Já as vendas de outros combustíveis caíram, o que vem gerando dificuldades na gestão do parque de refino da Petrobras, já que o gás de cozinha é produzido nas mesmas unidades que produzem gasolina. Isto é, para aumentar a oferta do primeiro, precisa produzir mais a segunda.
Para evitar problemas de armazenagem, a Petrobras vinha realizando leilões de venda do produto com desconto e chegou a consultar clientes sobre a disponibilidade de tanques para guardar parte de seus estoques.

Jornal Cidade RC
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