VÍDEO: Moradores questionam qualidade da água na Vila Paulista

Moradores da Vila Paulista procuraram a reportagem do Jornal Cidade para reclamar da qualidade da água após uma manutenção feita pelo Departamento Autônomo de Água e Esgoto (DAAE) no bairro.

O caso aconteceu na noite de segunda-feira (10) quando ao abrirem as torneiras o líquido saiu com uma coloração escura e com um forte odor: “Toda vez que acontece uma intervenção na rua, logo depois constatamos o problema. Essas impurezas vão par a caixa d’água, estragam filtros que eram para durar seis meses e diante disso duram apenas dois. Pagamos caro pelo serviço e gostaríamos de um respaldo”, disse um morador que preferiu não se identificar.

Em nota o DAAE informou que houve uma manutenção na rede, realizada no final da tarde de segunda-feira (10), na Rua P-8, com a Avenida P-19. Para realizar o serviço, a equipe de manutenção do Daae precisou interromper temporariamente o abastecimento de água na região.

Em toda manutenção há a despressurização da rede e isso faz com que as incrustações que estão na parede da tubulação se soltem. Ao finalizar o reparo e retomar o abastecimento, a pressão da água acaba deslocando estas incrustações na rede.

Porém, a equipe do Daae sempre realiza descargas na rede, mas mesmo assim, pode haver casos pontuais de cor escura na água. A autarquia recebeu em sua Central de Atendimento, apenas uma reclamação de água escura e que atendeu de imediato, fazendo descarga no cavalete do reclamante.

Por isso, o Daae pede que, nestes casos ou em outras situações relacionadas a ligações de água, os munícipes liguem e notifiquem a situação, informando a data, hora e o endereço completo da ocorrência na Central de Atendimento do Daae, pela linha 0800-505-5200, que funciona 24 horas todos os dias e atende chamadas de telefones fixos e celulares.

Há outra situação que pode ocorrer por conta de reparos na rede. Como há um aumento temporário na pressão em alguns pontos da rede para restabelecer o abastecimento, pode ocasionar da água ficar com aspecto “esbranquiçado”. Neste caso, a água está com microbolhas oriundas da pressão. Tanto que ao colocar essa água em um recipiente, em segundos ela fica com seu aspecto normal e pode ser consumida normalmente.

‘Peguei a doença fazendo o que amo’, escreveu médico de 32 anos antes de morrer de Covid-19

KATNA BARAN E FERNANDA CANOFRE – CURITIBA, PR E BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS)

“Peguei essa doença fazendo o que amo, cuidando dos meus pacientes com amor e dedicação. Faria tudo outra vez”.

A mensagem foi publicada pelo médico Lucas Pires Augusto, 32, às 18h51 do dia 27 de julho, pouco antes de ser encaminhado à UTI para tratar a infecção pelo novo coronavírus, em Maringá, norte do Paraná.

Lucas não tinha comorbidades, segundo a família, e morreu 12 dias depois, no último sábado (8), véspera do Dia dos Pais. Ele deixou a mulher, Camila, e dois filhos: Benjamin, 2, e Isabella, que recém havia completado dois meses de vida. Ele estava internado dede o dia 20 de julho, primeiro dia em sentiu sintomas da doença.

Durante sua residência em neurologia na USP de Ribeirão Preto, Lucas fez parte da equipe responsável pela cirurgia de separação das gêmeas siamesas, Maria Ysabelle e Maria Ysadora, que nasceram unidas pelas cabeças, em 2018.

Ele foi o segundo da equipe a morrer pela Covid-19. O primeiro foi o médico norte-americano James Goodrich, em março.

“Ele era uma pessoa fácil de trabalhar, de fácil trato. Como profissional, era excelente, era o melhor da geração dele, muito estudioso, muito habilidoso”, diz Hélio Machado, professor e médico que coordenou a cirurgia das gêmeas.

“Tenho ouvido muitas pessoas o chamando de herói. Ele é um herói, mas queríamos menos heróis caídos no Brasil”, disse à reportagem a irmã do médico, Gabriela Pires Augusto Pinto.”Isso aconteceria se as pessoas tivessem levando mais à sério a doença. A vida dele foi incrível, muito intensa, parecida que ele sabia que não teria muitos anos”, completou.

Lucas trabalhava na área de neurologia no Instituto de Saúde Bom Jesus, em Ivaiporã, cidade vizinha à Maringá. A irmã conta que o médico desconfiava ter sido contaminado com o novo coronavírus após ter contato com doentes. Ele ajudou a tratar pacientes que apresentavam sequelas neurológicas da contaminação.

“Ele era muito cuidadoso [com as medidas preventivas], tão cuidadoso que estava sempre falando da importância delas com todo mundo da família, desmentindo fake news, explicando por A mais B porque algumas coisas que falavam sobre a pandemia não eram verdades”, diz Gabriela.

Criado em Cataguases (MG), Lucas se formou em medicina pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) em 2013. Prestou serviço militar voluntário entre 2014 e 2015, como oficial temporário, trabalhando como médico na Força Aérea Brasileira.

Colega dele na residência, o médico Pedro Chaves, 28, diz que os dois se tornaram amigos nos cinco anos de convivência em Ribeirão. Lucas a concluiu em fevereiro deste ano. Pedro diz que o amigo era sério, educado, discreto e segurava bem a rotina puxada de cirurgias que enfrentavam.

Membro de uma Igreja batista reformada, ele também era um homem de muita fé. Na publicação que viralizou nas redes, ele citou um trecho da Bíblia, de Romanos, capítulo 8, versículo 28 e escreveu: “Sei que meu Deus é soberano sobre todas as coisas”.

“Ele passou por uma morte lenta, dolorosa, isolada, mas não negou a fé em Deus, da última vez que conseguimos falar, ele pediu que cantássemos um salmo”, conta a irmã Gabriela.

No início do ano, Lucas recebeu a notícia de que fora aprovado para uma bolsa de estudos na Flórida, nos Estados Unidos, e ia realizar seu sonho de trabalhar no país. Os planos foram adiados justamente pelos impactos da pandemia.

“Lucas estava vivendo os preparativos de um grande sonho, resultado de anos de dedicação aos estudos e grande satisfação pessoal com sua família, principalmente com a chegada de sua filhinha”, diz o amigo Pedro.

Com o sonho adiado, Lucas resolveu aceitar uma proposta de emprego na área de neurologia em Ivaiporã. A escolha também se deu pela proximidade de Maringá, onde moram familiares da esposa do médico que poderiam auxiliar nos cuidados com a filha mais nova do casal.

Em uma nota publicada nas redes sociais, assinada por chefes de neurologia do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, o hospital lamentou a morte precoce do médico. “Infelizmente, o Dr. Lucas nos deixou precocemente, mais uma vítima da doença Covid-19 adquirida no nobre exercício da profissão”, diz o texto.

O Conselho de Medicina do Paraná (CRM-PR) também se manifestou por meio de nota, exaltando uma mensagem que uma colega de faculdade de Lucas, a médica Valéria Scavasine, deixou para os filhos dele.

“O pai de vocês foi para outra dimensão hoje, ficar mais pertinho de Deus. Ele deixa o plano terreno como um herói. Nunca se esqueçam disso: por amor à profissão, ele perdeu a própria vida cuidando de outras vidas”, escreveu a profissional.

A turma de medicina da qual Pires fez parte se reuniu para juntar fundos para o tratamento do colega.

“Hoje, nesse dia 8 de agosto de 2020, vocês ganham 88 padrinhos e madrinhas. Nossa turma da faculdade sempre foi polêmica, briguenta, mas, nesse momento de dor, uniu-se por uma causa”, contou a médica aos filhos do colega.

Lucas foi o oitavo médico a morrer no Paraná devido a Covid-19. Três deles estavam na linha de frente de enfrentamento da doença. “Ele deixou uma mensagem bonita, mas num cenário extremamente triste”, lamentou o secretário do CRM-PR, Luiz Ernesto Pujol.

Mudança na Lei Orgânica avança na Câmara de Rio Claro

A Câmara Municipal aprovou na noite dessa segunda-feira (10) projeto de emenda à Lei Orgânica, de autoria do vereador Rafael Andreeta (PTB), que visa conceder “autonomia” ao município durante períodos de epidemia/pandemia.

Segundo o teor, a mudança concede licença e autorização para abertura de estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de serviços e similares, inclusive definição de horários de funcionamento, sendo de competência exclusiva do município estas definições quando houver necessidade de escolha e adoção de medidas sanitárias.

Na avaliação do secretário de Negócios Jurídicos da Prefeitura de Rio Claro, no entanto, essa alteração não garante que, de fato, o município terá a esperada ‘autonomia’ para que ocorra maior flexibilização, conforme esperam os vereadores.

“O Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestou no sentido de que União e Estados têm competência concorrente, ou seja, eles podem editar medidas e políticas públicas para enfrentamento da pandemia seja para flexibilizar ou restringir. Os municípios, no entanto, têm competência suplementar. Isto é, apenas para restringir ainda mais. Entendo, com todo respeito, que uma mudança na Lei Orgânica não traria efeitos no sentido de dar autonomia ao município por conta desse entendimento”, argumenta à reportagem.

A mudança na Lei Orgânica de Rio Claro, agora, precisa de uma segunda votação e aprovação do Poder Legislativo. O novo turno da discussão deve ocorrer na próxima sessão ordinária, na segunda-feira (17).

Inconstitucional

Recentemente, o Ministério Público de Limeira alertou o Poder Legislativo daquele município sobre a inconstitucionalidade de um projeto para esta mesma finalidade que estava em tramitação. Anteriormente, em Piracicaba, promotores chegaram a mover uma ação direta de inconstitucionalidade contra uma proposta aprovada pela Câmara Municipal vizinha.

Dilema

Proposta será votada em segundo turno, mas Poder Executivo já adiantou que autonomia é para restringir, e não flexibilizar

Justiça autoriza saída de Michel Temer do Brasil

Agência Brasil

A Justiça Federal autorizou a saída do país do ex-presidente da República Michel Temer. Ele foi nomeado pela Presidência da República para integrar uma missão humanitária ao Líbano, onde uma explosão, ocorrida na semana passada, deixou dezenas de mortos e feridos. O período da viagem será de 12 a 15 deste mês.

A informação foi confirmada por Eduardo Carnelós, advogado do ex-presidente. Filho de libaneses, Temer é réu em dois processos relacionados à Operação Descontaminação, por isso precisa de autorização judicial cada vez que tiver que sair do país.

A autorização foi concedida pelo juizo da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

Professores passam a contar com apoio emocional durante pandemia

Agência Brasil

A professora Mariana Gonçalves, que dá aulas de idiomas em uma escola particular de São Paulo (SP), conta que viveu meses turbulentos até se adaptar às aulas remotas, depois do início da quarentena em todo o país. Segundo ela, foi uma mudança brusca, praticamente da noite para o dia.  

“Os alunos da série até tinham e-booke-mail, mas toda a metologia e os materiais sempre foram muito pensados para a aula presencial. Por causa disso, minha demanda de trabalho aumentou muito até a gente entrar no ritmo de organização da aula, com formato, quantidade. A gente testou muita coisa”, relata. Mariana chegou a trabalhar em jornadas que começavam às 7h e terminavam perto das 22h, montando todo o cronograma do dia seguinte.

“A impressão que eu tinha até a pandemia era de trabalhar oito horar por dia, agora tenho a impressão que trabalho as 24 horas”, desabafa Lia Rodrigues Lessa, professora bilíngue de educação infantil em uma escola privada de Mossoró (RN). A sobrecarga de trabalho é apenas a face mais visível dos problemas e desafios que os professores do ensino básico no Brasil vêm enfrentando nesse período de crise, mas há outros que nem sempre são aparentes, entre eles o abalo psicológico. 

“A maioria dos professores não tinha uma experiência anterior de ensino remoto. Com isso, ficaram muito inseguros, porque além do desafio técnico, tinha a pressão. Junto com o aluno, estavam também os pais e responsáveis acompanhando”, avalia a pedagoga Virgínia Garcia, diretora de produto da International School, uma empresa que atua com programas bilíngues em mais de 340 escolas por todo o país.

“O bom professor tem essa questão de querer que o aluno aprenda, e isso não estava funcionando no começo, às vezes os alunos não apareciam na aula virtual, existem alunos excelentes em sala de aula, mas que na aula a distância não rendem tanto. Tudo isso deixa a gente muito angustiada”, afirma Mariana Gonçalves.  

Uma pesquisa do Instituto Península, realizada com 7.734 mil professores e professoras de todo o Brasil, entre os dias 13 de abril e 14 de maio deste ano, mostrou que 83% ainda se sentem pouco ou nada preparados para o ensino remoto, e 50% indicaram que estão preocupados com a saúde mental. E não são apenas os desafios pedagógicos que abalam a categoria. Os efeitos colaterais da pandemia também mexem com a parte psicológica. “Muitos pais tiveram o orçamento fragilizado, houve muitos cancelamentos de matrícula, daí a gente vai dormir e acorda com essa incerteza sobre até quando a escola vai conseguir segurar o nosso emprego”, diz Lia Lessa.

De olho no agravamento desse cenário, a International School passou a oferecer apoio emocional especializado para cerca de 1,6 mil professores e coordenadores das escolas parceiras do seu programa bilíngue, por meio da plataforma Zenklub. O benefício é mensal e dá direito a duas consultas online gratuitas, durante três meses, que começaram no dia 6 de agosto. 

“Criamos essa parceria com o Zenklub para que os professores possam ter esse apoio emocional, seja por meio de sessões com psicólogos, seja por meio de meditação ou yoga. Eles vão escolher o meio pelo qual querem ter esse apoio. A ansiedade causa impacto na motivação, e sem motivação o processo de ensino e aprendizagem não se sustenta. Tem que ser uma motivação sustentada”, afirma Virgínia Garcia.

“Muitos professores não podem contar com esse suporte emocional e agora terão essa oportunidade. Isso é importante”, afirma a professora Lia Lessa, de Mossoró (RN), que diz já ter lidado com depressão e saber a importância do apoio terapêutico.

Na pesquisa do Instituto Península com docentes, cerca de 55% deles declararam que gostariam de suporte emocional e psicológico neste momento. Por causa disso, o instituto, organização social que atua com educação, também fechou parceria com 24 estados para oferecer apoio emocional aos professores da rede pública durante o ensino remoto na pandemia. A parceria é feita por meio do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e promete disponibilizar, com a plataforma Vivescer , cursos certificados e gratuitos que ajudam professores e professoras a desenvolverem técnicas de equilíbrio da mente, do corpo e das emoções. Além disso, há uma comunidade de suporte na qual os docentes podem trocar experiências e materiais.

Retorno incerto

Por enquanto, o “novo normal” na educação é o ensino remoto. O Mapa de Retorno das Atividades Educacionais presenciais no Brasil, elaborado diariamente pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), mostra que, até essa segunda-feira (10), havia no país apenas dois estados (Maranhão e Amazonas) com a reabertura das escolas autorizada. Mesmo assim, no caso do Maranhão, apenas a rede particular voltou. No caso da rede pública, cujo retorno presencial seria a partir do dia 10 de agosto, o governador Flávio Dino decidiu suspender a volta das aulas presenciais, após uma pesquisa com estudantes e responsáveis revelar que 58% das famílias e quase 43% dos alunos não consideram viável o retorno às aulas na data estipulada.

A maioria dos estados, 17 no total, segue sem data de retorno prevista, e mais oito unidades da Federação apresentaram proposta de data de reabertura parcial das escolas. “Para ser seguro, teria que ter vacina, esse seria o melhor cenário, mas não vai acontecer agora. Mesmo com protocolos, há contato, a gente tem medo desse contato em um possível retorno, e fazer a infecção progredir”, afirma Mariana Gonçalves. Com tanto tempo em outro modelo de ensino, algumas mudanças vieram para ficar. É o que diz Virgínia Garcia, da International School.   

“Essa crise trouxe também uma oportunidade, que é a da educação 4.0 finalmente sair do papel e funcionar. Não acredito que vamos voltar ao modelo antigo de forma confortável. Eu acredito que o próximo passo na educação é desenvolver esse modelo híbrido para atender a diferentes formas de aprendizagem”, comenta.

“A questão das famílias descobrirem novas formas de comunicação com a escola foi importante. No futuro, espero que a gente faça as reuniões de pais e filhos remotas, com maior participação”, afirma Lia Lessa. 

Anvisa autoriza mudança de protocolo e vacina de Oxford terá segunda dose para voluntários

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) –

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou uma mudança no protocolo de pesquisa da vacina de Oxford contra a Covid-19 nesta segunda-feira (10). Os voluntários que participam do estudo irão tomar uma segunda dose da vacina.
Além dessa mudança, a agência autorizou a ampliação da faixa etária para a realização dos testes. Com isso, voluntários com idade de 18 a 69 anos poderão participar da pesquisa.
A faixa etária inicialmente aprovada era dos 18 a 55 anos. A dose de reforço, segundo a Anvisa, será dada aos voluntários que já haviam sido vacinados e também aos que ainda vão entrar para o estudo.
A inclusão da segunda dose na pesquisa foi motivada pela publicação de alguns resultados que mostraram que a dose de reforço aumenta a chance de imunização. O intervalo para a segunda dose dos participantes deve ser de quatro semanas.
Para os voluntários que já passaram pelo estudo, a segundo dose deve ser aplicada no prazo de quatro a seis semanas. Neste caso, a variação do prazo se deve à necessidade de entrar em contato com os voluntários e mobilizá-los novamente para a aplicação da dose de reforço.
A Anvisa autorizou a mudança da pesquisa com base nos dados de segurança apresentados até o momento. A expectativa é que a segunda dose acrescente informação aos estudos e sobre a forma pela qual essa vacina poderá ser usada no futuro.
Caso se comprove a eficácia da vacina, o governo federal já tem garantidas 100 milhões de doses para o Brasil.
A Fiocruz e a AstraZeneca assinaram no dia 31 de julho o documento que dará base para o acordo entre os laboratórios para a transferência de tecnologia e produção das doses da vacina contra a Covid-19.
O governo federal assumiu parte dos riscos tecnológicos do desenvolvimento da vacina. Em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra.
A previsão para início da produção da vacina no Brasil é a partir de dezembro deste ano. Ela será distribuída pelo PNI (Programa Nacional de Imunização), que atende o SUS (Sistema Único de Saúde).
O governo assinou na quinta-feira (6) uma medida provisória, com valor de quase R$ 2 bilhões, para custear a vacina no Brasil.

Mundo ultrapassa 20 milhões de casos oficiais de Covid-19

(FOLHAPRESS) –

Mais de 20 milhões de casos do novo coronavírus foram registrados oficialmente no mundo, mais da metade deles nas Américas, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins (EUA) com dados até esta segunda-feira (10).
Um total de 20.001.019 de pessoas tiveram a doença, das quais 733.897 morreram.
Mais de quatro em cada 10 casos estão localizados em Estados Unidos e Brasil, países mais afetados pela pandemia, com 5.085.821 e 3.057.470 casos, respectivamente (163.370 e 101.752 mortos).
O Brasil tem pelo menos 15% dos casos confirmados da doença. O número pode ser maior, já que há subnotificação.
Atrás de EUA e Brasil, Índia e Rússia têm mais casos da Covid-19, com 2.215.074 e 890.799 infectados respectivamente. Mas o terceiro e quarto lugar no ranking de mortes é ocupado pelo México e o Reino Unido, com 52.298 e 46.611 óbitos.
De acordo com dados da universidade dos EUA, o ritmo da pandemia parece estabilizar-se no mundo, em patamares altos. Desde meados de julho, um milhão de novos casos são detectados a cada quatro dias, aproximadamente.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que o coronavírus era uma pandemia no dia 11 de março, quando havia 118 mil casos e 4.291 mortes em todo mundo. A marca de 10 milhões de contaminações foi superada em 28 de junho. O número de casos registrados duplicou desde então, em apenas um mês e meio.
A América Latina e o Caribe, regiões do mundo mais afetadas em número total de casos (5,6 milhões de casos) e de óbitos (221 mil), continuam registrando um avanço rápido da pandemia, com 576.583 novas infecções declaradas nos últimos sete dias.
A Índia é o país do mundo com mais novos casos registrados na última semana (402 mil), à frente dos Estados Unidos (376 mil), que no domingo superou a marca de 5 milhões de contágios oficialmente contabilizados, e do Brasil (301 mil).
O número global de infecções reflete uma parte do verdadeiro tamanho da pandemia, já que muitos países recorrem a testes de detecção somente para rastrear surtos ou não possuem recursos suficientes para a realização de grandes campanhas de detecção de casos.

Homem morre após ser atropelado no São Miguel

Um homem de 42 anos de idade morreu após ser atropelado na noite desta segunda-feira (10) na Avenida Ulysses Guimarães, o chamado Anel Viário, na região do bairro São Miguel.

De acordo com familiares, Antônio Carlos Cardoso estava em frente a sua própria residência quando foi vítima de um atropelamento. A Polícia Militar atende a ocorrência neste momento e ainda não sabe quem foi o autor do acidente.

Segundo informações de testemunhas, o motorista de um caminhão que passou pelo trecho pode estar envolvido. Os condutores de outros dois veículos que trafegavam pelo local e pararam para prestar socorro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Resgate do Corpo de Bombeiros foram acionados e o óbito foi constatado. Antônio trabalhou em uma borracharia mas estava desempregado. Ele era natural de Ubiratã, no Paraná, mas cresceu em Rio Claro. Deixa quatro irmãos e a mãe.

VÍDEO: Sucuri é flagrada em alambrado de represa de Cordeirópolis

O vídeo chama a atenção. Uma sucuri foi flagrada se equilibrando em um alambrado na represa, em Cordeirópolis. As imagens foram feitas por Sonia Aparecida Caleffi Poli e cedidas ao Jornal Cidade. De acordo com informações da leitora, o Pelotão Ambiental esteve no local e auxiliou o réptil a descer e a voltar para a represa.

Não é a primeira vez que uma cobra é flagrada fora da represa por moradores da região, recentemente um outro registro foi feito e também publicado pelo JC, confira clicando aqui!

Jornal Cidade RC
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