Homem morre após levar facada próxima ao coração em Araras

Ramon Rossi

Em Araras, um homem de 34 anos morreu esfaqueado na noite de ontem, quarta-feira (23), próximo ao Bosque do Ararinha, no Jardim Morumbi. Até o fechamento desta reportagem, na manhã desta quinta-feira (24), ninguém havia sido preso.

De acordo com a Polícia Civil, a vítima do homicídio foi identificada pelos parentes como Tiago Pedro Meneguim.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado por volta das 21h55, mas quando chegou ao local encontrou homem morto com uma facada próxima ao coração.

Ainda segundo a polícia, o autor do crime fugiu e ainda não foi identificado. O caso vai ser investigado pelo 2º Distrito Policial.

‘Meu segundo lar’, fala motorista de caminhão

A motorista de caminhão Aline Beatriz Pires Gonçalves é de Mogi Mirim, mas constantemente marca presença em Rio Claro, Santa Gertrudes e Cordeirópolis, entregando embalagens de papel e papelão para indústrias cerâmicas.

Aos 30 anos, Aline Beatriz conta que o caminhão é sua segunda casa e que sempre sonhou em trabalhar com o que faz atualmente. “Estou há seis anos nessa profissão. Mas minha paixão pelos caminhões é antiga. Eu trabalhava no departamento de vendas de um pedágio em Jaguariúna e todos os dias via aqueles caminhões lindos passarem por lá. Quando fiz 21 anos, dei início ao processo da minha carteira categoria D e consegui. Segui mais um tempo trabalhando onde estava, foi quando resolvi procurar uma oportunidade no meio em que sempre sonhei”, conta.

A motorista, que é mãe de duas meninas, uma de cinco anos e outra de seis meses, conta que fez vários cursos e em 2015 conseguiu uma colocação em uma empresa que transportava papel, papelão e plástico.

“Comecei com um caminhão pequeno e depois fui subindo. Depois de um tempo dei entrada no processo da habilitação E, pois sempre sonhei em dirigir carretas. O desafio foi grande, pois para subir de categoria e conseguir emprego no ramo é necessário experiência e aprendizado, mas consegui e logo estava empregada, trabalhando transportando madeira picada. E sim, nessa época, os desafios eram maiores ainda, pois eram estradas de terra, com cerca de 30, 40 quilômetros, trabalhava à noite, de madrugada e a carga era pesada, muitas vezes o caminhão atolava, mas o aprendizado foi muito grande também e sou grata por isso”, relata.

Buscando ainda conseguir viajar por outros estados e conhecer ainda mais as estradas, Aline Beatriz seguiu seu sonho e conseguiu um emprego na atual empresa em que está hoje, onde transporta embalagens de papel e constantemente está na região. “Eu amo o que faço, é um desafio, principalmente por estar fora de casa, dá saudade, mas o caminhão é meu segundo lar”, finaliza.

Desafios

Motorista comenta que encontra diversos desafios, como por exemplo a questão de banheiros, alimentação e também de segurança, até mesmo nos lugares pagos.

Russomanno lidera disputa para prefeito de SP com 29%, e Covas tem 20%, aponta Datafolha

IGOR GIELOW – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Recém-chegado à corrida para a Prefeitura de São Paulo, o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) lidera a primeira pesquisa do Datafolha para a eleição com 29% das intenções de voto.

Atrás dele vem o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), com 20%, quase o mesmo índice daqueles que dizem que vão votar em branco ou nulo (17%).

Em terceiro lugar empatam Guilherme Boulos (PSOL, 9%) e o ex-governador paulista Márcio França (PSB, 8%). Não sabem responder 4%.

O Datafolha ouviu presencialmente 1.092 eleitores nos dias 21 e 22 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Ungido como candidato do presidente Jair Bolsonaro no pleito, Russomanno repete o desempenho que teve a essa altura da campanha nas duas eleições passadas.

Em 2012 e 2016, ele tinha 31% no início da campanha, segundo o Datafolha. Em ambos os casos, não chegou nem mesmo ao segundo turno.

Nove candidatos estão embolados na rabeira da disputa. Com 2% estão Jilmar Tatto (PT), Andrea Matarazzo (PSD), Arthur do Val (Patriota) e Vera Lúcia (PSTU).

Com 1% vêm Joice Hasselmann (PSL), Levy Fidelix (PRTB), Marina Helou (Rede), Orlando Silva (PC do B) e Filipe Sabará (Novo) –esse último teve a campanha a prefeito suspensa temporariamente pelo partido. Antônio Carlos Silva (PCO) não pontuou.

Em comum entre eles, a baixa densidade eleitoral neste momento. São nomes díspares, que incluem figuras experientes como Matarazzo e Orlando Silva e desconhecidas como Vera Lúcia e Marina.

Esses dados refletem a pesquisa estimulada, na qual a lista de candidatos é apresentada.

Na espontânea, o prefeito Covas tem 8%, em empate técnico com Russomanno (5%) e Boulos (5%). Russomanno tem seu melhor desempenho entre as donas de casa (41%), os mais pobres (36%) e os evangélicos (37%) -o seu partido é um braço da Igreja Universal do Reino de Deus.

O deputado era uma incerteza durante todo o ano, apesar de manter seu “recall” em pesquisas de intenção de voto. Ele trabalhou para ser vice de Covas, um acerto que quase vingou, já que o Republicanos integrava tanto a prefeitura quanto o governo estadual tucanos.

Mas, nas últimas semanas, com a articulação em torno de Covas tomando ares de um ensaio para uma frente liderada por PSDB, MDB e DEM contra Bolsonaro em 2022, o presidente passou a incentivar sua candidatura.

No fim de semana, os dois fizeram tabelinha em redes sociais, mostrando uma afinidade que poderá ser expressa na forma de um apoio direto, algo que Bolsonaro tinha dito que não faria, para evitar sua exposição em caso de derrota.

Russomanno pontua pior entre os mais ricos (14% dos que ganham acima de 10 salários mínimos) e entre moradores da zona oeste da cidade (14%), uma área historicamente associada aos movimentos que se dizem progressistas.

Já o prefeito tem seu melhor desempenho entre pessoas com mais de 60 anos (28%), o que sugere uma memória afetiva de seu avô, Mário Covas (1930-2001), que foi prefeito da capital e governador do estado.

Também é mais bem avaliado (29%) na região central da cidade. Seu pior desempenho ocorre entre pessoas de 25 a 34 anos, com 13% das intenções de voto.

O prefeito assumiu o cargo um ano e três meses após a posse como vice-prefeito de João Doria (PSDB), que deixou o cargo para vencer a eleição a governador.

Ele enfrentava resistência mesmo dentro do PSDB até o diagnóstico de um câncer no trato digestivo, que está em tratamento e que os médicos não consideram um impedimento para a campanha. Sua popularidade aumentou e os rumores de um plano B foram suplantados.

O cenário comprova a difícil situação do PT, que sempre foi competitivo na cidade desde 1989, quando ganhou pela primeira vez com Luiza Erundina (hoje vice de Boulos).

Tatto não era o candidato preferido da cúpula partidária, que queria ver na disputa o ex-prefeito Fernando Haddad.

Figuras ligadas ao petismo têm demonstrado apoio ao candidato do PSOL. Com efeito, 6% dos simpatizantes do partido dizem que vão votar em Tatto, enquanto 16% querem Boulos prefeito e 32% deles, Russomanno.

O petista não consegue nem sequer pontuar entre os mais ricos, confirmando uma tendência verificada desde 2016, quando Haddad perdeu no primeiro turno. E tem 1% entre aqueles com ensino superior, usualmente mais próximos da esquerda.

Boulos ocupa os dois nichos, com 18% entre os que ganham mais de 10 salários mínimos e 20% entre quem é mais instruído.

Márcio França, que derrotou Doria na capital quando tentou reeleger-se governador, tem uma distribuição de votos bastante homogênea. Apesar de estar nominalmente num a sigla de centro-esquerda, ele tem lançado acenos ao eleitorado que rejeita Doria e apoia Bolsonaro.

França já definiu como linha de campanha centrar fogo no governador tucano, que deixou a prefeitura nas mãos de Covas.

Os outros candidatos que buscavam apelar ao eleitorado conservador, por sua vez, estão no grande bloco do pé da tabela.

Entre eles, a deputada Joice, que foi a mulher mais votada para a Câmara na esteira da onda bolsonarista em 2018. Ela rompeu com o presidente no ano passado, e quase perdeu a legenda quando o Planalto tentou atrair o seu PSL, ex-partido de Bolsonaro, para a candidatura Russomanno.

A pesquisa foi encomendada pela Folha de S.Paulo e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o número 06594/2020.

Eleições: PTB Rio Claro registra 29 candidatos a vereador(a)

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou nesta quinta-feira (24) o sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais para a eleição 2020. O Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) de Rio Claro registrou 29 candidaturas à Câmara de Vereadores. O Jornal Cidade seguirá acompanhando para divulgar todos os postulantes conforme liberação no sistema. Confira a seguir a lista atualizada por ordem alfabética com nome na urna e nome completo dos candidatos.

ADAMS RIOSAdams Carlos Rios
ADVOGADO DR MALAFAIAOnésimo Malafaia
ANGELICA BASSOAngelica Aparecida Alves Carrasco Basso
BETO ARGENTOJosé Roberto Argento
CHICO PARAÍBAFrancisco Manoel De Sousa
DANIEL CARNIER DA EDUCAÇÃODaniel Carnier Filho
DANTE SANTORODante Aparecido Santoro
DR EGBERTOEgberto Gustavo Do Carmo
EDISON CARTEIROEdison Luiz De Souza
ELENI MONDINIEleni Domaneschi Mondini
FELIPE COWBOY MOTORISTADaniel Pereira Felipe
FOGUINHONorberto Francisco Sciarra Junior
GUILHERME PANCHERGuilherme Pancher
LÉO DO SUCOLeonildo Pacheco
LEONOR DA ROTISSERIELeonor Franco Batista De Assis
LUCÃO DO BONSUCESSOLucas Barbosa Da Silva
LUÍS MACHADOLuís Carlos Da Silva Machado
LUIZ CARLOS BARBIERI KOJAKLuiz Carlos Barbieri
MARCINHAMarcia Cristina Bisson
MARIA PAOLIMaria Aparecida Paoli
MICHELE FUZAROMichele Aparecida Gaib Fuzaro
NATÁLIA TRAVESTISergio Alves Martins
PASTOR JULIO LAGUNA DO SOPÃOJulio César Laguna
POLACOJosimar Agostinho Souza
PROFESSOR MAUROJoão Mauro Morandin Junior
RAFAEL ANDREETARafael Henrique Andreeta
SONIA JUSTINOSônia Aparecida Justino Da Silva
THAIS ZANELLOThais Helena Zanello Pereira
TONY ROSSIPaulo Antonio De Andrade

Em 18 anos, Amazônia perdeu área maior que estado de São Paulo, aponta IBGE

DIEGO GARCIA – RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

A Amazônia perdeu uma área equivalente a 270 mil km² entre os anos 2000 e 2018. No período, a maior floresta tropical do planeta viu desaparecer 8% de sua cobertura, substituída, principalmente, por áreas de pastagem.

Para efeito de comparação, o tamanho da perda territorial da Amazônia representa, em termos absolutos, o sumiço de um espaço maior do que todo o estado de São Paulo, que possui área em torno de 248 mil km².

Os números fazem parte das Contas de Ecossistemas: Uso da Terra nos Biomas Brasileiros (2000-2018), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados na manhã desta quinta-feira (24).

O estudo mostrou que a redução na vegetação florestal amazônica foi a maior entre as coberturas naturais dos biomas brasileiros no período analisado.

As áreas de pastagem tiveram um aumento de 71%, passando de 248,8 mil km², em 2000, para 426,4 mil km², em 2018, o que evidenciou uma fragmentação da paisagem da região, segundo o IBGE.

Dados do Inpe já haviam mostrado que, atualmente, a Amazônia continua registrando aumento de queimadas. Em julho, o bioma apresentou crescimento de 28% no número de focos de calor em relação ao mesmo período de 2019, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), maior registro desde 2017 e, antes disso, desde 2006.

De acordo com o IBGE, as perdas na Amazônia não foram as únicas entre os biomas terrestres brasileiros entre 2000 e 2018. No total, uma cobertura natural de quase 500 mil km² desapareceu do território nacional.

O Cerrado foi o segundo mais prejudicado, com perda de 152,7 mil km². A maior explicação é a expansão contínua e acelerada da agricultura, com crescimento de 102,6 mil km².

No ano passado, dados divulgados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), apontaram crescimento de 15% de desmate em unidades de observação. De acordo com a ONG WWF-Brasil, mais da metade do Cerrado já foi convertido para ambiente urbano ou para atividades agropecuárias.

Já a maior perda percentual de área territorial entre os biomas brasileiros de 2000 a 2018 foi no Pampa, que teve um recuo de 16,8% de sua área natural. De acordo com o IBGE, o terreno foi convertido em usos antrópicos, ou seja, pela ação do homem.

Um dos principais motivos para a redução territorial do Pampa pode ser pelo aumento no plantio de soja, pois quando se suprime a vegetação para introduzir uma monocultura do produto, se troca um sistema que evolui ecologicamente para o equilíbrio por uma única vegetação, segundo mostrou reportagem da Folha.

No ano passado, dados coletados por satélite em estudo do Inpe já haviam mostrado que, em 2016, 43,7% da vegetação nativa estava suprimida, ou seja, desmatada.

Já o Pantanal, que atualmente vem sofrendo com queimadas, foi o que menos sofreu de 2000 a 2018, segundo o IBGE, com diminuição de 1,6% de seu território.

Na última terça-feira (22), a Folha mostrou que focos de incêndio iniciados em nove fazendas locais destruíram 141.773 hectares de vegetação, uma área pouco menor do que o município de São Paulo.

O levantamento é da ONG Repórter Brasil, após cruzamento de dados do ICV (Instituto Centro de Vida) com os dados do CAR (Cadastro Ambiental Rural). Desde o início do ano até domingo (20), a área queimada no Pantanal alcançou 3.179.000 hectares, o equivalente a 21,2% do bioma.

Mesmo com a diminuição territorial dos biomas brasileiros desde o ano 2000, o IBGE ressaltou que, apesar de todos os biomas terem saldo negativo, a perda vem diminuindo de magnitude ao longo dos anos.

A desaceleração mais considerável ocorreu na Mata Atlântica, que sofre a ocupação mais antiga e intensa na natureza brasileira, de acordo com o IBGE. Entre 2016 e 2018, a perda foi de 577 km². Porém, o local conserva atualmente apenas 16,6% de suas áreas naturais, o menor percentual entre os biomas.

Na Caatinga, a redução foi de 17,1 mil km² desde o ano 2000, sendo 1,6 mil km² de 2016 a 2018. De acordo com o IBGE, o registro é um decréscimo na supressão de áreas naturais. O bioma possui atualmente 36,2% de seu território sob influência antrópica.

Estado de São Paulo abre parcelamento de IPVA atrasado

GOVERNO DO ESTADO DE SP

A partir desta quarta-feira (23), o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) atrasado de 2019 e anos anteriores poderão ser parcelados em até 10 vezes, no boleto. A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP), responsável pela cobrança dos tributos estaduais inscritos em dívida ativa, vai abrir a possibilidade para a população parcelar as dívidas dos IPVAs pendentes, do ano passado e dos anteriores.

Além disso, a Instituição traz mais uma novidade. Os acordos não cumpridos em outros parcelamentos poderão ser refeitos.

Para a procuradora do Estado e chefe da Dívida Ativa, Elaine Motta, desde dezembro de 2018, a PGE/SP permite parcelamento do imposto mencionado que está pendente. Vale lembrar que 50% dos valores arrecadados vão para o município em que a placa do veículo está cadastrada.

“É uma política pública de arrecadação não só para o Estado, mas também para o município, sobretudo visando que o contribuinte possa sair de casa tranquilo após regularizar seu veículo. O parcelamento do IPVA é barato, pois seus acréscimos são calculados com SELIC. Além disso, o parcelamento permite a regularização do veículo viabilizando seu licenciamento e possibilitando tirar o débito do protesto, após o recolhimento das custas no Cartório”, afirma a procuradora.

Este ano, a estimativa é realizar 600 mil acordos entre os débitos de 2018 e 2019 e os IPVAs anteriores que já haviam sido parcelados. Pretende-se receber o valor de R$ 400 milhões de IPVA. Em 2019, foram realizados 103.787 parcelamentos, num total de R$ 162 milhões.

As soluções tecnológicas são fundamentais no fornecimento de subsídios, organização de dados e direcionamento dos rumos demandados pelas políticas públicas, como esta. “A boa gestão de dados se tornou valioso ativo para auxiliar gestores a melhorar a vida das pessoas”, disse o Diretor-Presidente da Prodesp, André Arruda, em artigo publicado esta semana no Portal do Governo de SP.

Parcelamento do IPVA

Qualquer cidadão pode realizar este parcelamento, mesmo que não seja o titular do veículo. Após consultar os débitos no site da PGE/SP com o número do documento do veículo, o contribuinte poderá liquidar ou parcelar os débitos no portal de Dívida Ativa.

No site, deve clicar em “Consultar débitos”. O sistema retornará com as dívidas referentes ao veículo que poderão ser parceladas. Ao escolher a opção “Parcelamento”, o sistema enviará o contribuinte para outra página onde ele poderá escolher as condições de pagamento.

Ao finalizar o procedimento, o contribuinte poderá emitir o termo de adesão ao acordo e as guias de recolhimento. Os boletos são emitidos pelo site e o pagamento pelo código de barras poderá ser feito nas agências bancárias ou lotéricas. Em caso de dúvidas, o site da Dívida Ativa possui uma área com os manuais de parcelamento e de IPVA, além de um canal de atendimento à população.

Loterias da Caixa lançam novo modelo de aposta, o Super 7

AGÊNCIA BRASIL

Para quem não dispensa uma fezinha, um novo tipo de aposta das Loterias da Caixa já está disponível. Batizada de Super 7, nessa modalidade o jogo será feito em colunas. O primeiro sorteio será na próxima sexta-feira (2) e o prêmio estimado é de R$ 1 milhão. As apostas já podem ser feitas nas casas lotéricas de todo o país, no portal Loterias Caixa e no app Loterias Caixa, disponível para usuários iOS.

Como apostar

Cada volante tem sete colunas com dez números de zero a nove em cada uma. O apostador deverá escolher no mínimo um número por coluna. Se preferir, pode fazer apostas múltiplas e escolher mais números por coluna, marcando até dois números por coluna, com oito a 14 números marcados, ou três números por coluna, com 15 a 21 números marcados. Ganha prêmios quem acertar de três a sete colunas, independentemente da ordem. Uma aposta simples, de um número por coluna custa R$ 2,50.

Bolão

Para aumentar as chances de ganhar, os apostadores também podem se organizar em grupos e participar de um bolão Caixa Para o Super Sete, ao preço mínimo de R$ 10, e cada cota deve ser de, pelo menos, R$ 5, sendo possível realizar um bolão de, no mínimo, duas e no máximo 100 cotas.

Sorteios

Os sorteios do Super Sete serão realizados às 15h, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras. Assim, os ganhadores poderão resgatar as apostas premiadas no mesmo dia em caso de acerto. As vendas de cada concurso se encerram no dia do sorteio às 14h e, logo após cinco minutos, às 14h05, começa a captação do concurso seguinte.

População carcerária do estado de SP é a menor em sete anos

ROGÉRIO PAGNAN – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

O sistema prisional de São Paulo teve uma redução de quase 18 mil presos desde maio do ano passado e atingiu, neste mês de setembro, sua menor população em sete anos. São hoje 216 mil pessoas nas 176 unidades do estado, ante 234 mil encarceradas em maio de 2019, segundo dados da gestão João Doria (PSDB) obtidos pela reportagem.

Só essa população de 18 mil presos seria suficiente para encher 21 penitenciárias com capacidade para 847 vagas, a unidade padrão, e é superior à massa carcerária de 16 unidades da federação, como de Mato Grosso do Sul, que tinha 17.423 presos em dezembro de 2019, segundo números do governo federal.

A queda, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, pode ser atribuída a uma série de fatores, entre eles os efeitos da pandemia do novo coronavírus. Decisões judiciais levaram à soltura de presos em situação de risco; além disso, as atividades criminais tiveram forte queda nos meses de isolamento social.

Sobre este último fator, o número de pessoas presas pela polícia paulista despencou 25,2% de janeiro a julho deste ano. Foram 95 mil homens e mulheres presos nesses meses, ou cerca de 32 mil prisões a menos que as 127 mil efetuadas no mesmo período de 2019.

Os efeitos da pandemia são visíveis quando se observa que as maiores quedas se deram em abril e maio, quando a quarentena era mais intensa. Em maio, por exemplo, a retração de pessoas presas chegou a 38,5%. Em 2019, no mesmo mês, a polícia prendeu 19.305 pessoas, ante 11.878 neste ano.

Conforme o jornal Folha de S.Paulo mostrou em abril, os crimes patrimoniais caíram até 65% nos primeiros 15 dias da quarentena decretada pela gestão João Doria (PSDB) em março. Os furtos em geral tiveram redução de 27.429 para 9.622 casos.

A redução, porém, não pode ser creditada somente à pandemia, já que a pasta vinha notando redução gradativa dos registros de crimes desde o segundo semestre de 2019.

Para o secretário da Administração Penitenciária, Nivaldo Restivo, a pandemia tem, de fato, parcela nessa redução, mas, para ele, um fator ainda mais importante é o trabalho do Poder Judiciário.

“O decisivo, no meu entendimento, é analise das execuções por parte do Judiciário. É algo que já estava sendo observado antes da pandemia, desde o ano passado. A tecnologia acabou, ao meu ver, agilizando a análise de processos”, disse.

Para ele, contribuiu para a redução na população carcerária a resolução do CNJ que determinou a soltura de presos do grupo de risco. Segundo dados da Administração Penitenciária, até esta semana 5.535 pessoas conseguiram deixar o sistema prisional por determinação da Justiça.

Para a advogada Priscila Pamela dos Santos, presidente da comissão de Política Criminal e Penitenciária da OAB São Paulo, o número de presos do grupo de risco da Covid-19 que poderiam ter sido colocados em liberdade ou regime semiaberto chega a quase 30 mil.

“O Tribunal de Justiça de São Paulo tem indeferido a maior parte dos pedidos de soltura ou de conversão em prisão domiciliar, mesmo para as pessoas comprovadamente do grupo de risco”, disse.

Para ela, a redução do número de presos está ligada à pandemia. “O que ocorre é que ao mesmo tempo que saem, nós vamos colocando muitas pessoas dentro do sistema. Então, a conta não fecha. Saiu um, a gente coloca três. Como houve essa queda [da atividade criminal], especialmente nos crimes patrimoniais, roubo e furtos, que levam as pessoas à situação de prisão, consequentemente a balança conseguiu, de alguma forma, pender para o lado de queda.”

Para o sociólogo Luís Flávio Sapori, estudioso do sistema prisional brasileiro, a redução da massa prisional em São Paulo se deve muito à diretriz do CNJ, que, para ele, vem se demonstrando a acertada.

“Foi uma medida que acabou diminuindo a tensão nos presídios, porque diminuiu os riscos de contaminação, e não houve, ao contrário do que poderia imaginar, uma explosão da criminalidade e da violência em função disso. E nós não tivemos uma explosão de infecção e mortes no sistema prisional até o momento”, disse ele, que também aponta a proibição de visitas como fator para que tenham ocorrido poucas mortes nas prisões.

Para o estudioso, a quantidade de pessoas nas ruas reduziu o número de crimes, até porque, segundo ele, os infratores tiveram menos oportunidades. “Essa redução é momentânea, conjuntural. A tendência no segundo semestre é retornar os padrões pré-pandemia, até porque flexibilização está acentuada em São Paulo e no país como todo.”

Para o secretário-executivo da Polícia Militar de São Paulo, coronel da reserva Álvaro Camilo, a queda no número de prisões está ligada ao distanciamento social das pessoas por causa da pandemia.

Ele diz ainda que estudos em desenvolvimento pela pasta não apontam para uma explosão da criminalidade quando houver um retorno total das atividades econômicas, “porque não haverá um marco, a pandemia não irá acabar de um dia para o outro”.

VÍDEO: Após ação da prefeitura, morador de rua fica sem seus pertences

Ronildo Reis da Costa, 56 anos, morador em situação de rua, teve seus pertences levados na quarta-feira (24), após uma ação da Prefeitura Municipal por intermédio da Secretaria de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário. A sua ‘moradia’ que ficava na Avenida Marginal entre as avenidas 33 e 35, Cidade Jardim, próximo a linha férrea, foi levada por uma equipe do Cata-Bagulho.

“Moro há 2 anos nesse local e nunca tive nenhum problema com nenhum morador da região. E na quarta-feira de manhã simplesmente vieram até aqui quando eu não estava e levaram a minha barraca, cobertor, travesseiro entre outros”, comenta Ronildo que relatou que iria até a Prefeitura para reaver os seus pertences.

Morado da região, Matheus Fischer, contou que ele e os demais vizinhos sempre o ajudam com comida, água, coberta e que até recentemente uma pessoa havia doado para Ronildo uma lona impermeável nova que também foi levada nessa operação. “Tem uma pessoa que mora passando a linha férrea que todos os dias deixa ele tomar banho. Deixaram ele apenas com a roupa do corpo” fala Fischer, dizendo que de quarta-feira para quinta-feira o senhor Ronildo dormiu no relento, apenas com uma coberta e um travesseiro que um outro morador doou.

As pessoas que quiserem ajudar o senhor Ronildo com roupas, alimentos, entre outras coisas, podem entrar em contato com Matheus Fischer pelo telefone (19)983425529.

Nota

A Secretaria de Segurança, Defesa Civil, Mobilidade Urbana e Sistema Viário encaminhou nota na quarta-feira (24) informando que a operação foi voltada a dar assistência a moradores em situação de rua foi realizada em Rio Claro na tarde de quarta-feira (23).

Profissionais que atuam na Guarda Civil Municipal e Instituto Viver e Conviver percorreram vários locais do município com o intuito de orientar e direcionar essas pessoas a locais específicos para os cuidados com a saúde e asseio pessoal. Uma equipe do Cata-Bagulho acompanhou os trabalhos para levar os pertences daqueles que aceitaram o acolhimento.

Rio Claro tem atualmente 69 moradores em situação de rua.

Ronildo dormiu ao relento de ontem (23) para hoje (24)

RC é alvo da Polícia Federal em operação de comércio ilegal de diamantes

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira (24) dois mandados de busca e apreensão em dois endereços distintos na cidade de Rio Claro, que está na lista da rota da exploração e comércio ilegais de diamantes extraídos ilegalmente da Terra Indígena Roosevelt, em Rondônia.

A informação foi confirmada à reportagem do Jornal Cidade pelo delegado Mateus Arcas, da Polícia Federal de Porto Velho (RO): “A “Operação Crassa” ainda está em andamento porém o que já sabemos é que em Rio Claro foram apreendidos documentos, celulares e algumas pedras preciosas. Existem no município pessoas ligadas a esse esquema e tudo o que foi apreendido será de fundamental importância para acabarmos com essa organização criminosa”, afirmou a autoridade.

Outros 51 mandados são cumpridos por um efetivo de 150 policiais nos estados de Rondônia, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Roraima e o Distrito Federal.

A investigação teve início em 2018, com a prisão em flagrante de três indivíduos em posse de diversas pedras de diamante, que haviam se deslocado de São Paulo a Rondônia para adquiri-las. Na ocasião, admitiram que os diamantes eram da Reserva Roosevelt.

Durante as investigações, houve êxito na identificação do esquema criminoso, que conta com a participação de garimpeiros, lideranças indígenas, financiadores do garimpo, avaliadores, comerciantes e intermediadores, que estabelecem a conexão entre os fornecedores e o mercado consumidor nacional e internacional.

Dentre os crimes investigados estão organização criminosa, usurpação de bens da União e lavagem de dinheiro.

O termo Crassa remete ao estado bruto dos diamantes, tendo sido identificado no início das investigações a referência Bruto ao lado dos contatos relacionados a garimpeiros e intermediários do comércio ilegal do mineral na agenda dos indivíduos presos em flagrante.

R$ 4 milhões: testemunhas novamente não comparecem à Comissão Processante

As duas testemunhas de acusação chamadas para as oitivas desta quinta-feira (24) da Comissão Processante da Câmara Municipal de Rio Claro que investiga a compra de R$ 4 milhões em EPIs pela prefeitura não compareceram para dar seus depoimentos.

Para esta manhã, eram aguardadas as presenças de Maurício Silva Souza (proprietário da empresa que vendeu os equipamentos) e de Wilson da Silva Cleto, suposto verdadeiro dono da empresa. No caso de Souza, a comissão não recebeu documento de justificativa da ausência, e houve até questionamento por parte de integrantes sobre a forma de intimação para a presença na oitiva. Já Cleto enviou uma justificativa de que está isolamento devido à Covid-19. É a segunda vez em que são convocados e não comparecem.

No período da tarde, às 14h30, uma nova oitiva contará com a participação do procurador do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo, José Mendes Neto. Acompanhe a transmissão ao vivo no Facebook do Jornal Cidade.

Sinovac quer distribuir vacina na América do Sul junto com Butantan

AGÊNCIA BRASIL

A chinesa Sinovac Biotech espera fornecer sua vacina experimental contra a covid-19 para mais países sul-americanos ao terceirizar alguns processos de fabricação para o Instituto Butantan, ligado ao governo do estado de São Paulo, disse o presidente executivo da companhia, Yin Weidong, nesta quinta-feira (24).

Fabricantes globais de vacina, como a Sinovac e a AstraZeneca, fizeram parcerias para a realização de testes clínicos em estágio avançado de seus produtos no Brasil, que tem o terceiro maior número de infectados do mundo.

A Sinovac planeja fornecer produtos semifinalizados ao Butantan, que fará a formulação e o envase para o fornecimento da vacina a outros países sul-americanos, disse Yin Weidong, em entrevista coletiva.

A China incluiu a candidata a vacina da Sinovac, a CoronaVac, em seu programa de uso emergencial lançado em julho, mas os testes em estágio avançado no exterior ainda não foram concluídos, o que levantou dúvidas em relação à segurança entre especialistas.

Nessa quarta-feira (23), o governador de São Paulo, João Doria, disse que dos 50 mil voluntários que participaram de testes com a CoronaVac na China, 94,7% não apresentaram qualquer reação adversa e que, no Brasil, até o momento, nenhum voluntário que participa do estudo teve qualquer efeito colateral. Ele espera que a imunização comece em São Paulo em dezembro.

Yin disse que a Sinovac está disposta a colaborar e compartilhar dados com outros países sobre o uso emergencial da vacina, se eles precisarem de programas desse tipo. Acrescentou que a empresa mantém conversas com o Chile e com outros países para a realização de estudos clínicos de Fase 3, mesma etapa que está sendo feita no Brasil e que é a última antes do pedido de registro nos órgãos reguladores.

“Diferentes países têm suas próprias opções sobre autorização para uso emergencial”, disse Yin, acrescentando não saber se eles seguirão o exemplo da China.

Jornal Cidade RC
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