Ação conjunta da Polícia Rodoviária e 10º BAEP localiza drogas na SP-330 em Pirassununga

Na manhã deste domingo (11) uma operação conjunta do 4º BPRV da Polícia Militar Rodoviária com a equipe do 10º BAEP realizaram diversas abordagens em ônibus pela Rodovia Anhanguera (SP-330), na altura do km 208, pista norte.

A ação que tem como objetivo coibir o transporte clandestino, infrações de trânsito e tráfico drogas, abordou um ônibus que seguia de São Paulo para o Maranhão. Em verificação com o cão de faro THOR, foram localizados em duas malas diversos tijolos de maconha.

Através das informações contidas nas bagagens, foi localizado o passageiro responsável pelas malas, de 23 anos, que alegou ter pego a droga no bairro Casa Verde em São Paulo e estaria levando para Teresina-PI.

Diante dos fatos as drogas e o passageiro foram levados ao Plantão Policial de Pirassununga, onde foram contabilizados 68 tablets de maconha, com o peso total de 65.589 kg de droga.

O indivíduo permaneceu preso e a droga apreendida.

Ninguém acerta as seis dezenas e Mega-Sena vai a R$ 6,5 milhões

AGÊNCIA BRASIL

Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas no sábado (10) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo. Os números sorteados no Concurso 2.307 foram 16, 33, 38, 46, 53, 55.

A quina teve 45 acertadores e cada um vai receber o prêmio de R$ 41.739,35. Os 2.828  ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 948,815. A estimativa de prêmio do próximo concurso, na quarta-feira (14), é de R$ 6,5 milhões. 

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50. A probabilidade de ganhar o prêmio milionário, com a aposta simples, é de 1 em 50.063.860, de acordo com a Caixa.

Polícia Ambiental ‘estoura’ rinha de galo em Brotas e aplica multa de R$369 mil

A Polícia Ambiental ‘estourou’ no sábado (10) uma rinha de galo que ocorria em um bairro no município de Brotas, após receberem denúncia via COPOM.

Os policiais se deslocaram até o endereço passado na denúncia e ao chegarem observaram através de um terreno baldio ao lado da residência objeto de denúncia o flagrante da prática de rinha de galos (Preparação e Combate entre as Aves).

Diante dos fatos a equipe adentrou no local e no ato do flagrante abordaram dois homens ao redor do rebolo (espécie de ringue para o galos), onde ocorria o combate entre dois galos da raça Índio, sendo de imediato cessado a prática do crime.

Foi realizado busca pessoal nos homens e nada de irregular foi encontrado em posse deles, porém foram notificados sobre o crime de ‘Rinha de Galo’ e elaborado para cada um o Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 123 mil reais, totalizando um valor total de R$ 369 mil reais com base no Artigo 29 da Resolução SMA 48/14, tipificação do crime e providências penais previsto no Artigo 32 da Lei Federal 9605/98.

Ainda no local foi observado a falta de água e alimento para as referidas aves, algumas das aves apresentavam falta de penas nas regiões das coxas, asas e peito, provavelmente decorrente de combates. Todas elas encontravam-se com as esporas serradas, sendo observado também alguns tipos de medicamentos no local.

As partes envolvidas foram orientadas quanto a Legislação Ambiental Vigente, bem como foram notificados quanto ao Atendimento Ambiental e cientificado por e-mail.

As aves foram apreendidas e depositas. Os demais instrumentos utilizados para a prática do crime foram todos apreendidos e encaminhados ao 3° Pelotão de Polícia Militar Ambiental de Rio Claro-SP.

Líder, Russomanno puxa debate sobre auxílio e renda básica na disputa de SP

ARTUR RODRIGUES E JOELMIR TAVARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Com diferentes enfoques e fontes de recursos, as campanhas dos principais candidatos à Prefeitura de São Paulo incluíram em suas plataformas eleitorais a criação de programas de renda básica ou de concessão de auxílio em dinheiro para os mais pobres.

Embora postulantes como Guilherme Boulos (PSOL), Jilmar Tatto (PT) e Márcio França (PSB) já viessem falando do assunto, inclusive com o tópico registrado nos planos de governo, o tema só entrou na pauta de vez com uma promessa de Celso Russomanno (Republicanos), líder nas pesquisas.

O deputado federal e apresentador de TV –que tem 27% das intenções de voto, segundo o Datafolha– estabeleceu como principal vitrine até agora a criação do auxílio emergencial paulistano, uma complementação ao valor pago pelo governo federal durante a pandemia do coronavírus.

Russomanno tem alardeado o apoio de Jair Bolsonaro (sem partido) à sua candidatura e afirma que o presidente o ajudará a renegociar a dívida da cidade com a União e, com isso, abrir espaço no Orçamento municipal para fazer o pagamento às famílias.

Além do fato de que a receita para o programa dependeria de Bolsonaro, Russomanno tem dado explicações vagas sobre como o benefício funcionaria. A proposta não aparece no plano de governo dele e entrou para o discurso do candidato por sugestão do marqueteiro da campanha, Elsinho Mouco.

Rivais já criticaram a bandeira por considerá-la frágil e sem lastro orçamentário. Boulos, por exemplo, subiu o tom contra a iniciativa –lançando mão de termos como fraude e hipocrisia–, mas outros têm evitado desconstruir o chamariz do líder nas pesquisas.

No entorno de Covas, a decisão por ora é segurar ataques à iniciativa, sob a justificativa de que eles dariam mais visibilidade à proposta, de grande apelo entre a população carente.

Para o núcleo de Tatto, a promessa de Russomanno –que já foi chamada pelo petista de eleitoreira e fraudulenta– acabou desvirtuando o debate sobre as políticas de transferência de renda, que ganharam protagonismo no mundo todo em virtude da crise econômica relacionada à pandemia.

Além disso, o PT reivindica a primazia na discussão, lembrando a militância de décadas do ex-senador Eduardo Suplicy (candidato a reeleição para vereador) em torno da causa.

Russomanno diz que dará um valor extra aos beneficiários na capital paulista do Renda Cidadã, o programa que a gestão Bolsonaro pretende implementar para substituir o Bolsa Família.

O candidato prevê pagar um acréscimo de 15% a 20% do valor repassado pelo governo federal e diz que atenderá 2,6 milhões de paulistanos, mesmo número de pessoas que hoje recebem o auxílio emergencial.

O discurso dele é o de que conseguirá repactuar a dívida da cidade por ter amizade com Bolsonaro e bom trânsito com os ministérios e os parlamentares. A revisão de débitos com a União teria que ser autorizada pelo Ministério da Economia e pelo Congresso.

Negociações do tipo geralmente não são feitas para atender exclusivamente a um município ou estado. Outros entes da Federação que estiverem em condições semelhantes à de São Paulo poderiam recorrer ao governo para pedir o mesmo benefício, provocando um efeito cascata.

Os demais postulantes dizem que sairão do próprio Orçamento municipal os recursos para seus programas de renda mínima (conceito usado para ações mais específicas, como é o Bolsa Família) ou renda básica (que está um passo adiante, com a garantia de um benefício para todos).

Com Russomanno, são sete os candidatos com propostas que preveem renda ou auxílio. Elas variam no formato, sendo algumas focadas, permanentes ou temporárias e outras, universais.

Apesar das promessas, a situação financeira que o próximo prefeito encontrará é desfavorável. A cidade possuirá menos reservas, contará com um Orçamento previsto menor (R$ 67,5 bilhões, ante R$ 68,9 bilhões em 2020) e não terá uma série de socorros que recebeu do governo federal neste ano.

Atualmente, já existe um programa municipal que beneficia famílias com renda per capita mensal inferior ou igual a R$ 175. Ele, no entanto, tem tamanho reduzido: apenas 12.814 famílias são contempladas, com valores que vão de R$ 140 a R$ 200.

O plano de governo de Covas prevê a ampliação desse programa, além da concessão de bolsas para a primeira infância e de iniciativas para capacitação e recolocação profissional.

No documento, não há especificação do tamanho da expansão –como o alcance do benefício é limitado, sua viabilização é mais fácil do ponto de vista financeiro, demandando apenas ajustes no Orçamento.

A gestão do PSDB aposta em um trunfo concreto, que é a distribuição de cartões com recursos para a alimentação das crianças da rede escolar municipal. A prefeitura aumentou o número de contemplados desde que as unidades foram fechadas com a pandemia.

Boulos tem afirmado que o seu Renda Solidária, atenderá 1 milhão de famílias inscritas no CadÚnico (Cadastro Único), com um valor mensal de R$ 200 a R$ 400 por família. “É um projeto exequível, e não invenção de marqueteiro”, diz, em indireta para Mouco.

O candidato do PSOL sustenta que a cidade fechará o ano com R$ 17 bilhões de superávit financeiro, valor suficiente para bancar o programa, que tem custo estimado de R$ 3,5 bilhões por ano.

Tatto também tem enfatizado em entrevistas e redes sociais sua promessa de dar um complemento de até R$ 100 por membro de cada família beneficiária do Bolsa Família na capital. Pelas contas da campanha, cada família teria garantida, em média, uma renda de R$ 300 por mês.

“A proposta do Russomanno não inova”, diz Leandro Ferreira, coordenador do tema no PT. “Ele recupera uma agenda que ganhou força com a pandemia, mas que historicamente teve avanços na cidade em governos petistas.”

A equipe de Tatto prevê o realocamento de recursos municipais para financiar a iniciativa, com impacto de R$ 611 milhões por ano no Orçamento, considerado factível. A etapa seguinte é discutir um projeto mais ousado, para instituir a renda básica.

No caso de França, a proposta inicial se dá em outra chave: ele quer abrir o que chama de frentes de trabalho para pagar R$ 600 por mês para pessoas de situação social vulnerável em troca de prestação de serviços para a cidade.

A campanha diz que “em um segundo momento, com o reequilíbrio financeiro”, haverá condições de implementar a renda básica mencionada no programa de governo. França fala em atender famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, mas o valor não foi definido.

Arthur do Val (Patriota), Filipe Sabará (Novo), Joice Hasselmann (PSL) e Andrea Matarazzo (PSD) dão maior destaque em seus planos para projetos de capacitação e geração de empregos.

Casos de animais envenenados acendem alerta para cuidados

O envenenamento de animais é uma prática criminosa que gera revolta e tristeza, porém é mais frequente do que imaginamos. Em Rio Claro, algumas situações recentes chamaram a atenção da população.

Em agosto, um leitor do JC enviou denúncias de envenenamento de dois gatos na região do Jardim São Paulo. Nessa semana, o mesmo leitor entrou em contato com a redação novamente e relatou a morte de um terceiro gato, totalizando três ocorrências no período de dois meses.

Também nessa semana, publicação nas redes sociais relata o envenenamento de um cachorro que precisou ser socorrido em um hospital veterinário. Outras publicações relatando situações parecidas são frequentes.

Em entrevista ao Jornal Cidade, a médica veterinária Thais Bregadioli D’ávila falou sobre o envenenamento de animais e deu orientações para a população.

Segundo a veterinária, é necessário ter cuidados e, em caso de perceber o envenenamento, tomar algumas providências rápidas: “O primeiro passo é perceber os sintomas, os mais comuns são salivação excessiva, tremores, apatia, alterações na pupila e dificuldade para andar. Nestes casos é necessário procurar a ajuda de um veterinário e, se possível, levar vestígios do veneno para que o atendimento seja mais fácil e rápido. Esses vestígios podem ser pedaços de alimento, plantas, substâncias encontradas na boa do animal, etc. Uma sugestão para ação imediata quando se percebe o envenenamento é lavar a boca do animal, sem deixar ele ingerir a água, e mantê-lo em jejum. Carvão ativado diluído em água também ajuda”.

Alguns cuidados também podem ser tomados para evitar que o envenenamento ocorra. “É bom não deixar o animal gerar incômodo aos vizinhos, evitar que ele fique na rua, colocar tela nas grades para dificultar ações contra o animal e tentar adestrar o bicho para comer só aquilo que o próprio dono oferecer e para não pegar comida do chão ou da mão de estranhos”, sugere a veterinária.

Causas

Além do envenenamento intencional, os animais podem ser contaminados comendo plantas, ratos envenenados, etc.

Fux suspende decisão de Marco Aurélio e determina retorno à prisão de chefe do PCC

RICARDO DELLA COLETTA – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, suspendeu uma decisão do ministro da Corte Marco Aurélio Mello e determinou o retorno à prisão de André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, um importante chefe do PCC.

Macedo, 43, deixou a penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, na manhã deste sábado (10) após decisão de Marco Aurélio, que havia considerado que ele estava preso desde o final de 2019 sem uma sentença condenatória definitiva, excedendo o limite de tempo previsto na legislação brasileira.

Ao suspender a determinação de seu colega no STF, Fux destacou que a soltura do chefe do PCC compromete a ordem pública e que se trata de uma pessoa “de comprovada altíssima periculosidade”.

“Com efeito, compromete a ordem e a segurança públicas a soltura de paciente 1) de comprovada altíssima periculosidade, 2) com dupla condenação em segundo grau por tráfico transnacional de drogas, 3) investigado por participação de alto nível hierárquico em organização criminosa (Primeiro Comando da Capital – PCC), e 4) com histórico de foragido por mais de 5 anos”, escreveu Fux.

“Consideradas essas premissas fáticas e jurídicas, os efeitos da decisão liminar proferida no HC 191.836, se mantida, tem o condão de violar gravemente a ordem pública, na medida em que o paciente é
apontado líder de organização criminosa de tráfico transnacional de drogas”, concluiu.

Arthur do Val revê estratégia e busca classe média antipetista

CAROLINA LINHARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Com o segundo maior Índice de Popularidade Digital entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, segundo a ferramenta da consultoria Quaest, o deputado estadual Arthur do Val (Patriota) variou de 2% para 3% na intenção de votos medida pelo Datafolha entre 24 de setembro e 8 de outubro.

Com apenas 16 segundos no horário eleitoral, o fundo eleitoral dispensado e debates cancelados, o candidato do MBL (Movimento Brasil Livre) apostou na volta às origens, o seu canal no Youtube Mamãe Falei, para atrair converter seguidores em eleitores.

Competindo com Guilherme Boulos (PSOL), líder em popularidade nas redes, a campanha de Arthur pretende formar um exército de ativistas espalhados em grupos de WhatsApp para atrair o eleitor antipetista de classe média em São Paulo –que costumava votar no PSDB e, em 2018, elegeu Jair Bolsonaro.

Estrategistas de Arthur veem o “bolsonarista fanático” vinculado às candidaturas de Celso Russomanno (Republicanos), que tem o apoio formal do presidente, e Levy Fidelix (PRTB), mas quer disputar o eleitorado de direita com o prefeito Bruno Covas (PSDB), Andrea Matarazzo (PSD), Joice Hasselmann (PSL) e Filipe Sabará (Novo).

Para se diferenciar, Arthur, que apoiou Bolsonaro em 2018, mas rompeu com o presidente, rejeita a nacionalização e se concentra em discutir propostas e viralizar temas como plano diretor e cracolândia.

“A gente não está falando de Bolsonaro. Não é pauta para essa eleição. A gente está falando da cidade. Se o sujeito gosta do Bolsonaro ou não gosta, o que importa pra gente é que ele goste das propostas do Arthur”, afirma Renato Battista, presidente municipal do Patriota e membro do MBL.

Na semana passada, Arthur pediu a inclusão do apelido youtuber Mamãe Falei em seu nome de urna –o candidato tem 2,68 milhões de seguidores no canal.

Foi como Arthur Mamãe Falei que ele se tornou o segundo deputado estadual mais votado em 2018 –teve 470 mil votos, atrás de Janaina Paschoal (PSL), com mais de 2 milhões.

Membros da campanha esperam que o novo nome o faça disparar na próxima pesquisa. Sondagens internas indicaram que o eleitor não estava associando Arthur do Val, desconhecido de 75% dos entrevistados pelo Datafolha, a Mamãe Falei.

A não utilização do apelido era parte de uma estratégia, agora enterrada, de separar o candidato a prefeito, alguém que deve ter um perfil conciliador e governar para todos, do deputado estadual que arruma briga no plenário, chamando sindicalista de “vagabundo” e trocando empurrões com colegas do PT.

Embora ataques a adversários sejam dosados na campanha, Arthur não abandonou a polêmica como força motriz de sua audiência. Foi ele que colocou a cracolândia no centro do debate eleitoral ao se referir ao padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo da Rua, como “cafetão da miséria”.

Aliados de Arthur rejeitam a ideia de houve uma mudança na comunicação. “A postura combativa e incisiva é dele e isso jamais mudaria. O que ele disse que faria diferente na eleição é não só criticar, mas apontar soluções, e isso ele tem feito”, diz Battista.

No debate da Band, em 1º de outubro, Arthur voltou a lançar mão de frases de efeito. “O negócio é o seguinte: já estou de saco cheio de ver São Paulo apanhando desse jeito. Enquanto a gente debate aqui, tem gente no centro de São Paulo fazendo cocô no chão.”

A campanha identificou, após o debate, crescimento do interesse no candidato. O cancelamento dos debates pelas demais emissoras fechou a oportunidade que Arthur teria para tornar-se mais conhecido.

Com a hashtag “o povo quer debate”, Arthur protestou contra os cancelamentos e chamou os demais candidatos para um debate independente.

A postura combativa traz resultado entre o eleitorado jovem, mas não funciona entre os mais velhos. Arthur tem 10% entre quem tem de 16 a 24 anos, sendo que 33% o conhecem. Entre quem tem acima de 60 anos, sua votação é zero e o nível de conhecimento é de 18%.

Enquanto pede que seus eleitores convençam os pais a votar em Mamãe Falei, Arthur ouve, em comentários nas redes sociais, dicas para ser mais polido em sua comunicação.

Na semana passada, enfrentou críticas por ter dito que Pirituba, um bairro de São Paulo, era uma cidade da região metropolitana. O candidato disse ter confundido as palavras “Pirituba” e “Santana de Parnaíba”, um município.

Em suas publicações, Arthur também é cobrado por bolsonaristas por tê-los chamado de “gado”.

Na campanha, Arthur tem evitado criticar Bolsonaro e o governador João Doria (PSDB), afirmando que é preciso ter boa relação com ambos no caso de se tornar prefeito de São Paulo.

Mas hoje, com Bolsonaro em baixa –64% dos paulistanos o rejeitam, mostra o Datafolha–, criticar o presidente já não rende significativas perdas de seguidores como acontecia no ano passado.

Já as críticas a Doria têm escapado eventualmente. Arthur é contra o projeto de reforma do tucano que tramita na Assembleia e se juntou a bolsonaristas e petistas na oposição.

Na estratégia de mirar o antipetista de classe média, a campanha de Arthur tem acenos aos lavajatistas, com a escolha de Adelaide de Oliveira, do Vem Pra Rua, como vice.

Tem também atrativos para os liberais, com a escolha de Hélio Beltrão, diretor do Instituto Mises, como guru do plano de governo –que tem propostas como o programa jovem capitalista, de educação financeira.

O Patriota, partido que faz parte da base de Bolsonaro em Brasília, entregou seu diretório municipal ao MBL, que abriu mão do fundo partidário, a verba pública utilizada pelas legendas para campanha.

Arthur apelou à vaquinha online (angariou R$ 326 mil, segundo o site de arrecadação) e aos apoiadores que viralizam vídeos e propostas resumidas pelo WhatsApp. São 20 mil espalhados em grupos conforme a região da cidade.

Nos grupos, houve até eleições para escolher representantes “pra ajudar na intermediação entre os grupos e os atos pró-Arthur”, segundo um dos eleitos. “Pessoal, compartilhem esses posts ao máximo nos seus contatos de whats, insta, face”¦ As propostas tão todas mastigadinhas aí”, orienta.

Com 1%, Joice quer resgatar eleitores de 2018 com propostas bolsonaristas

CAROLINA LINHARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

“Muitos têm pedido perdão. Dizem: agora eu vejo que você está certa. O eleitor está acordando. Mesmo o eleitor que ainda está cego por uma paixão e por uma idolatria vai entender o que é melhor para São Paulo”, diz Joice Hasselmann (PSL).

É esse tipo de mensagem que faz a deputada federal e candidata à prefeitura acreditar que pode sair do isolamento em que se encontra.

Com o segundo maior fundo eleitoral e o quarto maior tempo de TV (1min4s), o que falta a Joice são eleitores. A candidata do PSL pontuou 1% nas duas pesquisas Datafolha, de 24 de setembro e 8 de outubro.

Isso não foi um problema em 2018, quando a jornalista teve a segunda maior votação para a Câmara dos Deputados –com 1.078.666 votos, só ficou atrás de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que obteve 1,8 milhão.

O que mudou de lá para cá foi o rompimento de Joice com os dois padrinhos da última eleição, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador João Doria (PSDB), à época unidos por ela mesma sob o slogan “BolsoDoria”.

Com a pecha de traidora na direita e rechaçada pela esquerda, Joice vê espaço para crescer entre aqueles que não a conhecem (51% dos paulistanos, segundo o Datafolha) e traça estratégias para recuperar seu eleitor de 2018.

A tarefa não será fácil. Alvo de bolsonaristas, sua rejeição, medida pelo Datafolha, é, ao lado da do prefeito Bruno Covas (PSDB), a maior entre os candidatos: 31%.

Sua campanha quer mostrar que a deputada segue vinculada à agenda liberal na economia e conservadora nos costumes. Para os aliados de Joice, não importa a fidelidade às figuras de Bolsonaro e Doria, mas sua coerência em defender as ideias do eleitor paulistano que, em 2016 ao eleger o tucano e em 2018 ao eleger o presidente, quis um rompimento com a política tradicional e uma virada à direita.

“O eleitor de bem, gostando ou não de mim, não vai ter muita opção. Muita gente que torce o nariz pra mim, quando chegar na urna, vai apertar 17”, diz a deputada.

A candidata afirma que os eleitores irão entender que ela manteve a coerência. “Eu não saí da minha pauta, quem saiu foram eles. Tanto Bolsonaro quanto Doria.”

“Eu não rompi com Bolsonaro. Numa briga, por conta de um filho bandido, outro malandro e outro louco, ele rompeu comigo. E Doria foi eleito como alguém liberal e ajudou Bruno a quebrar a economia em São Paulo”, completa.

Minimizadas por Joice, as pesquisas não trazem só más notícias. A chave para escapar da contradição de, segundo seus aliados, representar a agenda do eleitor paulistano, mas não ter o seu voto, está na rejeição a Doria e Bolsonaro.

De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada em 24 de setembro, Bolsonaro é rejeitado por 46% dos paulistanos, enquanto Doria tem desaprovação de 39%.

Em 2016, Doria foi eleito prefeito no primeiro turno, com 53,3%. Sua votação para governador, em 2018, caiu na cidade para 41,9%. Já Bolsonaro teve, no segundo turno de 2018, o voto de 60% dos paulistanos.

Na avaliação dos aliados de Joice, a rejeição a ambos se dá pela frustração com promessas não cumpridas.

Seguindo essa lógica, a de putada resgata em sua campanha aspectos relacionados a Bolsonaro, como defesa de armas, da religião e da família e falas contra o comunismo e o petismo –ela vê chances de vitória de Guilherme Boulos (PSOL) e diz ser a única que pode impedir isso.

No debate da Band, em 1º de outubro, a candidata disse ter brigado com os filhos de Bolsonaro –não com o pai. Estrategistas da campanha negam ter havido ali um aceno.

A campanha da candidata, porém, é repleta de elementos caros ao bolsonarismo. Só na semana passada, Joice postou fotos em reunião com militares do Corpo de Bombeiros e praticando tiro esportivo, “uma de suas paixões”.

À Folha a candidata diz que não houve estratégia eleitoral e que recorreu às armas para aliviar seu estresse. Seus companheiros na ocasião, contudo, eram o seu vice, Ivan Sayeg (PSL), e um candidato a vereador, Sargento Gledson.

Compromissos religiosos também estão na sua agenda. Joice escalou um pastor para ser coordenador evangélico da campanha.

Outro ponto que busca cativar o eleitor verde e amarelo da avenida Paulista é a defesa da Lava Jato, alvo de desmonte pelo presidente e que atingiu tucanos como Geraldo Alckmin e José Serra. Nesse campo, Joice tem um trunfo: o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, de quem diz ser amiga.

O ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra e sua atuação para a aprovação da reforma da Previdência são suas pontes com o liberalismo econômico.

Se o presidente tinha pão com leite condensado, Joice deixa o eleitor participar de sua intimidade ao falar de sua dieta, ensinar receitas em sua cozinha e exibir seus gatos.

“Meninas, minha fórmula do emagrecimento e juventude. Não largo meu caldo nunca mais”, posta ao fazer propaganda de seu novo canal no Instagram, o Bem Estar com Joice. Depois de sofrer ataques por causa de seu peso, vindos inclusive de Eduardo Bolsonaro, Joice quer usar a nova silhueta como uma história de superação.

Ela diz que a exposição da intimidade não é estratégia eleitoral, mas uma forma de dividir sua experiência com o machismo com outras mulheres que passam por isso.

“Fui muito humilhada por esses bandidos que cercam a tropa do Palácio do Planalto e os filhos do presidente porque eu engordei. Eu engordei porque eu estava ajudando eles. Eu era o cinto de castidade do governo, foi só eu sair que o centrão estuprou o governo. Essa pressão eu aguentava sozinha e me fez engordar 20 quilos.”

O conflito com bolsonaristas é tão evidente que parte dos xingamentos foi adotado pelo marketing da campanha, que usa imagens de Peppa Pig e Miss Piggy no horário eleitoral.

Para adversários de Joice, ela ainda conserva ligações com seu outro ex-padrinho, Doria. Seu marqueteiro, Daniel Braga, por exemplo, atuou para o tucano em 2016 e 2018. A candidata chegou a ser cotada como vice de Covas e o visitou no hospital, em ação patrocinada pelo governador.

Sua campanha, porém, tem feito o esforço de associá-la às bandeiras da direita ao mesmo tempo em que a desvencilha de Doria, cujo candidato é Covas, e de Bolsonaro, cujo candidato é Celso Russomanno (Republicanos).

“Ela é a única com DNA de direita raiz”, afirma Braga. O título é reivindicado também por Filipe Sabará (Novo) e por Arthur do Val (Patriota), que coincidem com Joice no liberalismo e no lavajatismo.

Para o marqueteiro, Joice tem o perfil do “João trabalhador”, mote que elegeu Doria em 2016. “Ela tem energia, determinação, é dinâmica, incansável e quer mudança.”

Inauguração de loja da Havan gera aglomeração em Belém

TIMÓTEO LOPES – BELÉM, DF (FOLHAPRESS)

Uma multidão se formou no sábado (10) na porta da loja da Havan para a abertura da primeira unidade da rede varejista em Belém. A inauguração ocorreu na véspera do Círio de Nazaré, principal festa religiosa na cidade, que neste ano teve cancelada a promissão da imagem pelas ruas para evitar aglomeração por causa da pandemia do coronavírus.

O espaço, de cerca de 7 mil m², aberto ao público no sábado (10), foi inaugurado pelo próprio dono da rede, o empresário Luciano Hang. Ele dançou carimbó, típica do Pará, com centenas de funcionários, a maioria sem o uso de máscaras.

“Como o diria o paraense, que festa ‘pai d’égua’. Escolhemos essa cidade para fazer a inauguração da loja 150 da Havan porque temos mais de mil paraenses trabalhando na nossa rede. Nós vimos o amor que vocês têm pelo estado de vocês, mas tem que ir para longe arrumar um emprego. Estou muito feliz de estar aqui em Belém proporcionando essa alegria pra vocês.

O melhor programa social é a geração de empregos”, disse o empresário, que anunciou mais de 3.000 novos postos de trabalho até o final do ano.
Na abertura, as imagens que viralizaram na internet mostraram lotação na rampa de acesso.

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) confirmou, ontem (9), mais 447 casos de Covid-19 e 9 mortes. Até agora, são 237.925 casos da doença e 6.645 óbitos no estado.

A Prefeitura de Belém declarou que a inauguração da loja foi um “evento privado” e que a responsabilidade de “contenção e distanciamento das pessoas” cabe à empresa.

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, informou que o responsável pelo estabelecimento comercial será intimado a prestar esclarecimentos e autuado por crime contra a saúde pública.

A assessoria de imprensa da Havan não comentou o caso.

São Paulo quebra tabu e vence o Palmeiras no Allianz Parque

LUCIANO TRINDADE – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

No décimo Choque-Rei disputado no Allianz Parque, o São Paulo conseguiu neste sábado (10) a primeira vitória sobre o Palmeiras na arena do rival. Reinaldo e Vitor Bueno marcaram e o time visitante ganhou por 2 a 0, em jogo pela 15ª rodada Campeonato Brasileiro.

Além de dar fim ao tabu, a equipe são-paulina subiu para a terceira posição do Nacional, agora com 26 pontos, um a menos do que Flamengo (2º) e Atlético-MG (1º) – o time mineiro, contudo, ainda joga neste domingo, contra o lanterna Goiás.

A vitória alivia, ainda, a pressão sobre o técnico Fernando Diniz, que esteve com o seu cargo ameaçado desde a eliminação precoce do time na fase de grupos da Libertadores.

O palmeiras, por sua vez, estacionou nos 22 pontos, está na quinta posição e pode ver sua distância para a liderança aumentar para oito pontos.

Até este sábado, os palmeirenses acumulavam oito vitórias contra os são-paulinos e um empate jogando em casa. O primeiro revés vem justamente num momento em que o técnico Vanderlei Luxemburgo tem sido bastante criticado pelo desempenho de seus jogadores.

Este foi um jogo em que as defesas se sobressaíram em relação aos ataques. Os dois times insistiram durante boa parte do duelo em jogos pelo meio, congestionado pela concentração de jogadores, o que impedia que jogadas ofensivas claras fossem criadas.

A construção de chances reais de gols é justamente o maior problema enfrentado pelos rivais nos últimos jogos e um dos motivos pelos quais os dois treinadores chegaram ao clássico cobrados pelas torcidas.

Durante toda a primeira etapa, cada equipe teve apenas um lance que poderia ter tirada o zero do placar. O São Paulo em uma cabeçada Igor Gomes, que passou por cima do gol de Jailson. Já o Palmeiras teve em um chute de Patrick de Paula defendido por Volpi sua melhor oportunidade.

A produção ofensiva pouco refletia a importância do duelo, que poderia alçar o vencedor da partida até a vice-liderança do Nacional.

Faltava, inclusive, lances individuais que pudessem surpreender os defensores. E foi justamente isso que Daniel Alves conseguiu aos 7 minutos da etapa final, quando descolou um belo passe, no meio da zaga, que encontrou Igor Vinícius na grande área. Ele sairia na cara do goleiro Jaílson, mas foi derrubado por Esteves e o árbitro deu pênalti.

Na cobrança, Reinaldo cobrou e colocou o São Paulo à frente no placar, aos 10 minutos.

A exemplo do que ocorreu na última rodada, quando foi derrotado pelo Botafogo, por 2 a 1, e perdeu sua série invicta após passar 20 jogos sem perder, o Palmeiras novamente precisou tomar um jogo para reagir.

Depois que os visitantes abriram o placar, os donos casa passaram a ficar mais com a bola, tentando uma pressão em busca do empate, enquanto os são-paulinos passaram a explorar os contra-ataques.

Para dificultar um pouco mais a situação palmeirense, o zagueiro Luan sentiu uma lesão muscular aos 26 minutos, mas o técnico Vanderlei Luxemburgo, à essa altura, já havia feito cinco mudanças e o defensor teve de permanecer em campo, arrastando-se em campo. Ele passou a ficar como um homem isolado no ataque, e Ramires passou a ficar no centro da zaga.

Já nos acréscimos, o time de Fernando Diniz conseguiu definir o placar, justamente em contra-ataque, finalizado por Vitor Bueno, aos 47 minutos.

Após o clássico, o Palmeiras vai, agora, encarar o Coritiba, na quarta-feira (14), novamente em casa. No mesmo dia, o São Paulo fará sua estreia na Copa do Brasil, contra o Fortaleza, em jogo pelas oitavas de final, no estádio Castelão.

PALMEIRAS
Jailson; Marcos Rocha, Felipe Melo, Luan e Esteves (Danilo); Patrick de Paula, Zé Rafael (Ramires), Raphael Veiga (Gabriel Veron) e Lucas Lima; Wesley (Gustavo Scarpa) e Willian (Luiz Adriano). Técnico: Vanderlei Luxemburgo

SÃO PAULO
Tiago Volpi; Igor Vinícius, Diego Costa, Bruno Alves e Reinaldo; Luan, Tchê Tchê (Léo), Igor Gomes (Toró) e Daniel Alves; Brenner (Pablo) e Luciano (Vitor Bueno). Técnico: Fernando Diniz

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data: 10 de outubro de 2020 (sábado)
Horário: 19h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (RS)
Assistentes: Jorge Eduardo Bernardi e José Eduardo Calza (ambos do RS)
VAR: José Cláudio Rocha Filho (SP)
Assistentes do VAR: Edina Alves Batista (Fifa/SP) e Fabrício Porfírio de Moura (SP)
Cartões amarelos: Esteves (PAL); Igor Vinícius (SAO)
GOLS: Reinaldo, aos dez minutos do segundo tempo (0-1); Vitor Bueno, aos 47 minutos do segundo tempo (0-2)

No litoral de SP, Bolsonaro anda de moto e diz que ‘muita gente boa passou pelo governo do PT’

KLAUS RICHMOND – GUARUJÁ, SP (FOLHAPRESS)

No litoral paulista para passar o feriado de Nossa Senhora Aparecida, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez neste sábado (10) um passeio de moto pelas ruas de Guarujá e voltou a se aglomerar com apoiadores.

Acompanhado de grande comitiva, Bolsonaro deixou o Forte dos Andradas no início da manhã. No trajeto de moto, ele parou por cerca de dez minutos no Canto do Tortuga, na Enseada, uma das praias mais populares da cidade, e desceu do veículo para conversar com apoiadores.

O presidente permaneceu durante todo o período sem máscara. No contato com apoiadores, criticou as medidas de isolamento social determinas por prefeitos e governadores para conter a disseminação do novo coronavírus. “Eu não mandei ninguém ficar em casa”, afirmou Bolsonaro.

O Brasil chegou neste sábado à marca de 150 mil mortos pela Covid-19.
No retorno ao forte, ele participou de uma live em suas redes socais ao lado de uma apoiadora.

Bolsonaro voltou a defender a indicação do juiz federal Kassio Nunes para a vaga de Celso de Mello no STF (Supremo Tribunal Federal). A nomeação ainda precisa ser aprovada pelo Senado.

“De onde ele está saindo [TRF-1] virá uma lista tríplice e quem vai indicar sou eu. Tem muita gente boa que passou pelo governo do PT. A gente não vai pegar e falar para esse pessoal: ‘olha, você trabalhou e está fora’. Tem gente que tem cabeça de militante, daí sempre vejo sempre a questão da pró-atividade deles”, argumentou.

O nome de Kassio para o Supremo foi criticado por bolsonaristas pelo fato de, em 2011, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ter sido a responsável por indicá-lo ao TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) em lista sêxtupla elaborada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

Kassio não estava entre os cotados para a indicação. Nomes como os de Jorge Oliveira, amigo de Bolsonaro e ministro-chefe da Secretaria Geral, além do de André Mendonça, atual ministro da Justiça, circulavam como favoritos.

O presidente também comentou processos julgados por Kassio que têm sido alvo de críticas de seus aliados. Em um deles, o então juiz federal liberou uma licitação do STF que previa a compra de itens considerados de luxo como lagosta e vinhos premiados.

“A lagosta é a lisura da licitação, não é a lagosta em si, esse foi o julgamento dele”, disse Bolsonaro, destacando que não levou em conta apenas o currículo de Kassio para indicá-lo ao STF.

Bolsonaro também foi questionado sobre o ex-ministro Sergio Moro, com quem acumulou uma série de atritos até a turbulenta saída do ex-juiz do governo, em abril. O presidente indicou que haveria pressão para Moro ocupar o cargo em que Kassio Nunes está cotado.

“Se o Sergio Moro não tivesse pedido demissão, hoje o pessoal estaria pressionando pra ele ir para o Supremo. Não sei se subiu para a cabeça, ele que tem que responder. Eu sei que desde quando ele saiu a PF triplicou as apreensões de drogas, de ilícitos, essas instituições se soltaram.”

Esta é a quinta visita de Bolsonaro ao forte e a sexta ao litoral sul paulista enquanto presidente – a última ocorreu em 7 de agosto, em visita às obras na ponte dos Barreiros, em São Vicente.

De acordo com o Palácio do Planalto, Bolsonaro não tem previsão de compromissos oficiais no período. Ele está acompanhado da filha mais nova, Laura, e deve retornar a Brasília nesta segunda-feira (12).

Jornal Cidade RC
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